JornalCana 335 (Fevereiro 2022)

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GESTÃO

Fevereiro 2021

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Sistema desenvolvido pela Caeté avalia produção, qualidade e segurança no trabalho Iniciativa tem por base importantes pilares do processo produtivo As definições e validações do no− vo sistema criado pela Usina Caeté, denominado Bonificação por Mérito (BPM), foram obtidas no final da safra 2020/21 e sua implantação ocorreu em dezembro de 2021. O BPM foi idealizado pela nova gestão agrícola, e de acordo com Car− los Alberto Silva, analista de sistemas sênior responsável pelo seu desenvol− vimento, “consiste em bonificar os colaboradores pela avaliação de suas respectivas equipes, cujo objetivo é incentivar o grupo a perceber a im− portância de trabalhar visando a efi− cácia coletiva, buscando cumprir as metas estabelecidas, atendendo às normas de qualidade das operações e de segurança individual e coletiva no trabalho (prevenção de acidentes)”. Os colaboradores contemplados com essa bonificação trabalham nos setores de preparo de solo, plantio, tra− tos culturais, irrigação, colheitas − mecanizada e manual, oficina, apoio agrícola (coordenadores no campo, técnicos agrícolas, entre outros) e Central de Inteligência Agrícola (CIA), responsáveis pelo monitora− mento em tempo real das operações agrícolas da Usina Caeté, Matriz e da Unidade Marituba. A CIA funciona 24 horas por dia, durante os sete dias da semana. Os dados para balizar as bonifica− ções, pagas mensalmente aos colabo− radores, são apurados pelo sistema de− senvolvido pela Caeté, que faz todo um acompanhamento das Metas de Produção na entrega de cana na usina por frente (Cortes Mecanizado e Ma− nual), nas áreas de preparo de solo e plantio, de tratos culturais e de Irriga− ção. Segundo Carlos Alberto Silva, o sistema possibilita ainda um rigoroso acompanhamento dos Indicadores de Qualidade Operacional em várias etapas do processo. “Indicadores de qualidade operacional da entrega de cana, do preparo de solo e plantio, dos tratos culturais, além dos indicadores da medição de eficiência operacional da irrigação e na disponibilidade de máquinas agrícolas (proporcionada pela manutenção)”. Carlos Alberto Silva destacou que foi estabelecida uma meta com um percentual mínimo de 70%, e abaixo

Carlos Alberto

desse percentual, perde−se a bonifica− ção. “Já no primeiro mês de avaliação temos conseguido percentuais bem relevantes, variando entre 75% a 93% na colheita, por exemplo. O superintendente Agroindus− trial da Usina Caeté, Mário Sérgio Matias, relatou que ao chegar na Usina Caeté foi instado pelo diretor Administrativo, Paulo Couto, no sentido de observar as regras e pro− cedimentos que geravam as premia− ções operacionais. O superintenden− te salientou que o conceito desse projeto já vem sendo implementado nas usinas do Sudeste. “A maioria das empresas utiliza ferramentas de premiação que cha− mamos de meritocracia. Um erro que observamos é a falta de critério, ava− liação prévia e de dados que pudessem ser compilados e reportados à equipe operacional para nortear a premiação. Quando começaram a fazer a imple− mentação dessas metodologias, logo foi percebido que a equipe operacio− nal começou a enxergar tudo de for− ma diferente e não apenas como um complemento salarial. Não se trata de um complemento de salário, propria− mente dito, mas, uma remuneração

variável atingida por mérito − se eu produzir, vou receber, se não produzir, não irei receber. Então trouxemos de lá, implementamos aqui e hoje é uma realidade na Caeté”. De acordo com o superinten− dente, ao longo desse primeiro ano, foi observado que há uma resistência natural na adequação dessa nova metodologia. “Saímos de um mode− lo e passamos para outro! É natural que a equipe operacional sinta essa transição até entender toda a filoso− fia, a métrica e o conceito imple− mentado. Uma vez entendendo a fi− losofia, é nítida a melhoria dos indi− cadores de rendimento operacional, como os de qualidade agrícola− a exemplo da diminuição de perda na colheita, diminuição de impureza mineral/vegetal e a redução do con− sumo de óleo diesel no maquinário. Tudo isso no escopo geral provoca uma economia e uma redução do custo operacional”. Com a implantação do novo sis− tema, o cenário produtivo da Usina Caeté sofrerá uma mudança mais ra− dical em sua filosofia de trabalho. Má− rio Sérgio Matias destaca que a im− plantação do sistema é uma via de mão

Mário Sérgio

dupla, gerando benefícios tanto para a empresa, quanto para os colaborado− res. “Se realmente a empresa atingir os seus indicadores, seja no aumento de produtividade ou na redução de cus− tos em cima de ferramentas, por exemplo, todos ganham! Está muito claro que é com essa nova mentalida− de e filosofia de trabalho que empre− sa colherá ótimos resultados!”, finali− zou o superintendente. Na última terça−feira, dia 18, o gerente administrativo da Usina San− to Antônio, Silvano Alves da Silva, juntamente com o supervisor de Ma− nutenção, Ivaldo Feitosa dos Santos e o coordenador de Motomecanização, João Luiz Tenório, realizaram uma vi− sita à Usina Caeté com o objetivo de conhecer detalhes sobre o projeto de Bonificação por mérito (BPM). Na ocasião, foram recepcionados pelo diretor Administrativo, Paulo Couto, pelo superintendente Agroin− dustrial, Mário Sérgio Matias, pela gerente de Gestão de Pessoas, Marta Sampaio, pelo engenheiro de Produ− ção, Pedro Viana e pelo Analista de Sistemas Sênior, Carlos Alberto da Silva, responsável por apresentar o no− vo sistema aos visitantes.


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