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A FÁBRICA DE AÇO SOLAR Subimos um pouco, depois fomos retos até o lugar indicado por ele. Quando subíamos, eu tive uma grande surpresa com o que vi. Perguntei: - O que é isto? Olhando para ele e para frente perguntei: - Um campo de pouso? - Não, é uma fábrica, das que lhe mencionei. - Fábrica! Mas debaixo daquele plano? - Não se vê que é a parte de cima da referida fábrica? - Mas toda esta extensão cobre uma só fábrica!? - É sim. Neste momento ele fez uma curva sobre um lado da dita fábrica. Daí pude ver como era, igual ao que ele dissera. Que tinha 10 quilômetros de comprimento por meio quilômetro de largura. A parte de cima, onde deveria ser o telhado, era uma chapa só, bem lisa como um campo de avaliação. Eu pensei o seguinte, e cheguei a rir alto sozinho, fazendo Acorc notar e me perguntar de que ria. Respondi: - De nada. E continuei com ar de riso. Se no Brasil fosse fazer uma chapa destas, acho que precisaria do orçamento de dois anos inteiros de toda a Nação. Pousamos na tal chapa (terraço). Ali havia milhares de naves iguais àquelas que viajávamos, pousadas de uma ponta a outra. Além das que já estavam lá começavam a chegar mais e quase nenhuma levantava. Então respondi: - Como é que só chegam e não sai quase nenhuma? - É que está quase na hora de começar o trabalho. - Mas quem são estes que chegam nestas naves? Operários? - Sim. A não ser alguns que moram muito perto, todos vêm com estas naves.