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COMO SE CONSTRÓI UM DISCO VOADOR Logo que entramos neste setor, Acorc me conduziu até umas coisas que me pareceram piscinas, sem água; eram redondas do tipo de um prato, com saliência sobre o meio, no fundo, com uns 30 a 35 metros de diâmetro. - Mas o que é isto? Perguntei admirado. - São moldes das partes superiores das naves solares especiais. - E esta, que tem aí em cima? Era bem do tipo da que estava presa no piso. - Esta é a tampa do molde; veja estes furos que há nestas de cima, por eles é que é introduzido o aço derretido nos moldes. Passamos adiante, havia outra, mas quase do mesmo tipo das outras, só que o fundo era como uma copa de chapéu. Vi também muitos outros tipos de moldes, mas nem quero falar neles, porque, como já disse, precisaria de todo este relatório para explicar. Logo que entramos no setor das máquinas, tornos, plainas, prensas, etc., onde eram trabalhadas as peças depois de fundidas, é que vi bem o que saía daquelas piscinas. Uma chapa saída de lá, girava num torno – forçosamente assim deve ser chamado –, onde deveria ser o fundo do prato, havia uma abertura de mais ou menos dez metros. Um braço firme no centro, parecendo um guindaste, retocava, ou melhor, polia aquela chapa, pois saltavam fragmentos por onde passava aquilo. Mais adiante, vi outras do mesmo tipo e algumas pouco diferentes, certamente eram as partes de baixo e as outras de cima. A seguir, vários homens com enormes máquinas, lidavam com aquelas chapas, já trabalhadas. Deviam pesar várias toneladas, pois tinham mais de um palmo de grossura por 30 metros de diâmetro. Logo adiante havia outras já soldadas umas nas outras, ou lá como fosse, por aquela abertura, estavam introduzindo uma coisa parecida com um tanque, com 3 a 3,5 metros de altura por 10 metros de diâmetro. Por