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VIAGEM DE RETORNO Assim que desembarcamos, vieram ao nosso encontro várias pessoas, entre elas Tuec; enquanto falavam com Acorc, eu dei uma rápida examinada no local, pois eu estava quase convicto de que não fora ali que eu havia visto Acorc pela primeira vez. Recordava-me vagamente de um plaino entre edifícios altos e estes que via agora, só os tinha de um lado e nas pontas. Por fim, achei a explicação para o enigma, é que quando de minha chegada ali, me sentia tão mal que era lógico agora não recordar de alguns detalhes, ainda mais que ao desembarcar fizemos em uma ponta e seguimos a pé até o local referido no início desta narrativa, sem que eu ao menos me virasse para trás. Antes de mais nada, vou dar uma ideia de como era o local de pouso. Creio que ali, em eras remotas, havia uma espécie de ostentação, pois a pista era feita metade em cima da última fileira de edifícios da parte baixa – estes com uns 50 andares – e a outra metade, no solo da parte alta, no mesmo nível dos pisos dos edifícios, estes também em sua maioria muito altos. Neste ponto da cidade baixa, tendo a dividi-las aquela faixa campo de pouso de uns 100 metros de largura, por 2 quilômetros de comprimento. Após Acorc ter palestrado um bom bocado com aqueles senhores, vi que havia chegado a hora de eu me despedir do solo acartiano. O grupo seguido por mim, dirigiu-se até uma nave solar existente ali perto. Acorc se despediu do tal Tuec e a seguir, enquanto se despedia dos demais, Tuec veio até mim e me pôs as mãos nos ombros e, sorrindo sacudiu-me, mas ficou só naquilo, pois já que Acorc não se encontrava presente para traduzir nossas palavras, era inútil dizer-nos o que quer que fosse. Então Acorc, contente e tranquilo, como se estivéssemos iniciando uma viagem com o fim de fazer uma pescaria, ali atrás do morro, veio até mim e me pôs a mão livre no meu ombro e me conduziu até a porta da nave, que foi aberta por um senhor que