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CONCLUSÕES De W. Buhler “Eppur se muove!” ... “E ela se move!”, teriam sido as palavras pronunciadas pelo célebre astrônomo italiano da Idade Média, Galileu Galilei. Se as palavras não eram autênticas, pelo menos expressavam a luta da ciência daquela época no sentido de fazer valer a colossal e revolucionária verdade que rebaixava a Terra, como ponto central do Universo, a uma posição de mero satélite solar. No presente, em semelhança à grande transformação filosófica do tempo de Galileu, estamos talvez nas vésperas de outro desmoronamento de ideias, porque com a flagrante penetração de civilização do Espaço, mais adiantadas do “Homo sapiens terris”, pairam no ar também não somente dúvidas sobre a nossa superioridade técnica, mas também sobre a nossa base filosófica, porquanto o Espaço, embora mais forte do que nós, não tentou conquistar-nos apesar de possuir todas as condições e nos ter observado desde a antiguidade, conforme o relato de historiadores antigos, como ficou definitivamente esclarecido agora. Em vista das atuais demonstrações da presença dessas civilizações em nossos espaços, deviam ser todas as nossas forças científicas e morais coordenadas para um estudo franco e aberto da questão com regular e imediata informação do público sobre o caso. Em vez disso, vê-se uma conspiração mundial em escala gigantesca para negar e deformar a matéria durante os últimos vinte anos. Sem dúvida, isso não podia ter sido concebido sem a omissão de elementos da nossa comunidade com suficiente discernimento intelectual e conhecimento. Aparentemente é a desilusão a respeito de tais elementos que se dirigiu e desabafo de um professor de Direito Romano de uma universidade católica em Santos (São Paulo), prof. João de Freitas Guimarães, que pessoalmente teve uma experiência com seres de outro planeta e que