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O GOVERNO SE INFORMA E DECIDE - Bom-dia, disse ele. Passou bem a noite? - Sim, dormi bastante, só que custei um bocado para conciliar o sono. - Por quê? Talvez a cama não estivesse boa (falou sorrindo). - Não, pelo contrário, é uma maravilha. - Então o que houve? (bem que ele sabia o que estava havendo comigo). - Bem, o senhor se ponha em meu lugar. Se estivesse na Terra, longe da pátria, da família, do seu mundo enfim. Minha família talvez já esteja a par do meu desaparecimento e à minha procura, em vão. - Sim, compreendo. Hoje se Deus quiser resolveremos a sua situação e o mais breve possível o levaremos de volta à Terra. Eu suspirei fundo, dizendo: - Queira Deus! - Vamos entrar que está quase na hora da primeira refeição, porque depois, eu e você iremos à... (nome da casa do governador que eu não entendi). Mais tarde ele me explicou como se chamava o palácio onde se reunia o “Filho do Sol” com o conselho. Entramos e nos sentamos, porque não estava pronta a refeição. Perguntei: - Que horas são? Ele olhou o relógio e respondeu: - Um décimo da primeira hora do dia. Eu achava graça cada vez que ele me dizia as horas. Também! Uma hora era quando aqui na Terra seriam 10 horas, uma e meia seria meio-dia aqui, 3 horas seria escuro. Isto levando a altura do sol por base. Neste instante, entrou na sala a esposa de Acorc trazendo o que seria parte da refeição e a colocou sobre a mesa. Deu uns passos em