excludentes, e passa a processar todas as combinações possíveis de 0 e 1 simultaneamente. Quando os supercomputadores atuais se defrontam com fenômenos, como os da natureza, onde ocorre o maior número possível de detalhes, eles conseguem trabalhar apenas por aproximações onde parte importante se perde. Já os quânticos irão além, simulando as próprias leis da natureza. Uma informação quântica desaparecerá de um lugar e reaparecerá instantaneamente em outro, sem atravessar o espaço que as separa e ainda será livre de interferências. Este fenômeno – que Einstein chamava de “fantasmagórico” é conhecido como teleporte ou teletransporte, já comprovado por americanos e chineses em experiências recentes. Há uma correlação entre dois objetos separados por bilhões de quilômetros que os físicos chamam de emaranhamento - através de uma informação quântica que não carrega nem matéria nem energia e, por enquanto, é algo impalpável. Talvez caiba ao próprio computador quântico a tarefa de nos dizer se a Lei de Moore se esgotará brevemente ou em que intervalo de tempo ela continuará a ocorrer indefinidamente. Trabalha-se atualmente para resolver os problemas de custo elevado de produção e das interferências externas e solucionar aquele que poderá ser o maior óbice, ou seja, criar uma máquina com mais poder de processamento do que conseguimos lidar.
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magazine 60+ #34 - Abril/2022 - pág.15