sad centro e casa “Cuidar de Perto para Bem Servir” A equipa é constituída por 14 Ajudantes Familiares Domiciliárias (AFD), uma Técnica Superior de Serviço Social que acumula a função de coordenação, uma voluntária e um administrativo a tempo parcial. O S.A.D. Centro, dá resposta a cerca de 69 utentes, distribuídos pelas freguesias da Venteira, Mina D´água (zona que abrange a antiga Mina) e Falagueira-Venda Nova. Salientamos que no decorrer do ano de 2020, entraram 15 utentes e saíram 18 utentes, 2 por integração em ERPI, 10 por falecimento e os 6 por desistência. Os casos mencionados como desistência ocorreram por motivos de melhoria do estado de saúde dos utentes ou por necessidade de maior acompanhamento por parte de familiares residentes fora do concelho da Amadora. Este S.A.D. representa o acordo mais antigo desta resposta social na S.C.M.A. e, por esse motivo, tem capacidade para dar apoio a 9 utentes durante os 7 dias da semana. Os restantes utentes têm disponíveis os vários serviços, mas apenas durante a semana (de segunda a sexta-feira) Nos casos de necessidade justificada, aos fins-de-semana, estes utentes são apoiados com respostas da comunidade de parceiros, como é o caso do projeto de entrega de refeições ao domicílio - “Amasénior” - da Câmara Municipal da Amadora. O CASA funciona como serviço de atendimento social de primeira linha a pessoas/famílias que necessitam de informações, encaminhamento ou esclarecimentos dentro desta área. Está disponível de 2ª a 6ª feira das 9hàs 13h e das 14hàs 17h. ATIVIDADES As principais atividades da valência traduzem-se na Gestão e acompanhamento da equipa SAD Centro; Gestão e acompanhamento social aos clientes de SAD; Visitas domiciliárias (iniciais e de acompanhamento); Atendimentos (Clientes/familiares e comunidade); Reuniões com parceiros; Trabalho administrativo; Informações/ atendimento e encaminhamento de casos sociais; Projetos e Parcerias; Acompanhamento/ Orientação a estagiários académicos. O ano 2020 caracterizou-se por ser um ano atípico devido à pandemia Covid-19 (SARS-COV-2), que motivou uma readaptação e redefinição social, familiar e profissional. Por este motivo e porque o serviço de apoio domiciliário, pelas suas características e natureza, é um serviço essencial, foi também alvo de readaptação e revisão nas dinâmicas e nos procedimentos de trabalho que lhe estão subjacentes. Neste sentido, fomos confrontados com novos desafios que nos levaram a repensar e reformular a nossa forma de atuação, mantendo a mesma qualidade e não descurando o nosso principal objetivo de proteção, segurança e bem-estar dos nossos utentes.
Assim sendo, o mesmo manteve grande parte das suas atividades adaptadas à nova conjuntura e às orientações do Instituto de Segurança Social (I.S.S) e da Direção Geral da Saúde (DGS) que se traduziu na elaboração de um plano de contingência. Ao longo do ano, vivenciamos momentos de muita incerteza face a uma nova realidade que não conseguíamos controlar. Foi decretado em diferentes fases Estado de Emergência, que obrigou a um maior afastamento das pessoas e famílias. Medidas como: recolhimento obrigatório, fecho de creches e escolas, teletrabalho, proibição de circulação entre concelhos, uso obrigatório de máscara, teve uma consequência direta em termos psicológicos, emocionais e relacionais. Apesar da necessidade de continuarmos a apoiar os nossos utentes e de ao mesmo tempo tentarmos resguardá-los ao máximo, de forma a não os colocar em perigo, nunca se tornou tão emergente a nossa intervenção, uma vez que estavam impossibilitados de qualquer acompanhamento familiar. Pelas mesmas razões, as equipas passaram por várias alterações emocionais. Sentimentos de medo, pânico, receio, responsabilidade e ansiedade, foram alguns dos mais marcantes em todo este processo. Por outro lado, a gestão da equipa também trouxe outros desafios, nomeadamente na gestão das escalas de serviço, uma vez que em alguns momentos o número de elementos reduziu substancialmente quer por motivos de assistência à família, quer por situações de doença ou isolamento profilático. Salienta-se que se manteve um acompanhamento mais sistemático quer com as equipas quer com os utentes/famílias de forma a diagnosticar situações de maior stress ou perturbação. DETALHE DAS ATIVIDADES Nas atividades relacionadas com a Gestão e acompanhamento da equipa S.A.D. Centro, sublinhamos a necessidade de acompanhar de uma forma muito próxima a equipa, e de perceber quais os constrangimentos e os pontos fortes com que se debatem diariamente, nomeadamente: fomentar a coesão de grupo; o espírito de equipa e a identificação com a instituição. Destaca-se ainda a elaboração e reorganização das escalas de serviço; Reuniões semanais; gestão, programação e acompanhamento de todas as atividades desenvolvidas; monitorização da entrega e gestão dos produtos de apoio distribuído mensalmente; motorização das refeições e sua distribuição (articulação com o serviço de cozinha na atualização semanal do número de refeições, bem como de todas as alterações e/ou ausências comunicadas pelos clientes à equipa de A.F.D.´s).
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA | SCMA