5
Luís Barroca Monteiro
Editor e CEO Finy Ventures
A perspetiva da aceitação, ou a aceitação da perspetiva? The acceptance perspective, or the acceptance of the perspective? Foi até à última da hora (peço desculpa à equipa de edição) que retive a escrita deste editorial. Porquê? Porque queria mesmo partilhar consigo aquilo que me vai na alma quando me deparo com os vários desafios e conquistas no Mundo em que vivemos, “neste Mundo” em que vivemos. Queria mesmo conseguir nestas breves palavras partilhar consigo a forma como encaro a vida, fruto naturalmente da minha vivência, da minha experiência pessoal, profissional, científica e emocional. Quem priva comigo sabe que de mim vai esperar aceitação. Aceitação sobre a decisão dos nossos atos, aceitação sobre o resultado desses mesmos atos. Sabe que vai sentir e experienciar em mim uma aceitação sobre as diferenças inerentes a cada um de nós, sobre as decisões tomadas pelos outros, certas ou erradas, à luz do meu discernimento, que não tem que ser o correto. É apenas o meu. Acredito piamente que quando estamos neste estágio, estamos mais disponíveis e recetivos para perceber o próximo e para aprender com as suas virtudes, mas também com os seus erros, ou mesmo com as suas decisões, que não têm necessariamente que ser “em linha” com as nossas.Aceito as minhas virtudes, aceito as minhas falhas, tal como aceito as do meu semelhante. Aceito os resultados, como aceito as consequências dos atos.
It was until the last minute (I apologize to the editing team) that I retained the writing of this editorial. Why? Because I really wanted to share with you what goes on in my soul when I face the various challenges and achievements in the World in which we live, “in this World” in which we live. I really wanted to be able, in these brief words, to share with you the way I face life, naturally the result of my experience, my personal, professional, scientific, and emotional experience. Whoever deprives with me, knows that from me will expect acceptance. Acceptance of the decision of our acts, acceptance on the result of those same acts. You know that you will feel and experience in me an acceptance of the differences inherent in each of us, about the decisions made by others, right or wrong, in the light of my discernment, which does not have to be the right one. It’s just mine. I truly believe that when we are in this stage, we are more available and receptive to perceive others and to learn from their virtues, but also their mistakes, or even with their decisions, which do not necessarily have to be “in line” with ours.