Gerson de Sousa
possibilidade de deixar o jornalismo. No entanto, sabemos que por se tratar de história vivida, de experiência, de dialética do cotidiano, a resposta não pode ser desferida como se optasse por oito ou oitenta. Os caminhos serão definidos nesta produção de sentido em que o sujeito, no presente, irá problematizar a sua vida. A luta contra o tempo, a ressignificação das grandes derrotas e das pequenas vitórias serão o peso para que a narrativa de sua história de vida tome outros sentidos. E por sinal, estenda, para além da redação, em outro espaço, agora da faculdade, para que possa utilizar como campo nesta luta. Assim como o tempo na redação, o futuro se apresenta imprevisível para o presente. Mas é no movimento da memória de analisar o passado que Erivelton Rodrigues vai relevando os conflitos que se lançará para que o seu conceito de jornalismo se concretize como consonância da sua produção de sentido da realidade vivida.
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