localidade é um fenômeno da consciência e é um aspecto essencial do colapso da função de onda do sistema correlacionado. Esse experimento nos conduz a elaborar a tese de que existe uma interação profunda entre consciência e matéria. A revista especializada New Scientist publicou uma matéria que conclui que “os físicos agora acreditam que o entrelaçamento entre partículas exista por toda a parte, durante todo o tempo e, além disso, encontraram recentemente evidências chocantes de que afeta o mundo mais amplo e macroscópicos que habitamos.” Alguns físicos chegaram a especular que o entrelaçamento se estenderia a todas as coisas que formam o Universo, porque, pelo que sabemos toda a energia e toda a matéria emergiram de um único Big Bang primordial. Desse modo, tudo o que existe surgiu da expansão original em estado de entrelaçamento. Alguns especulam ainda mais além, que o próprio Vácuo Quântico pode estar repleto de partículas entrelaçadas. Essas propostas sugerem que, a despeito das aparências do nosso cotidiano, podemos estar vivendo dentro de uma realidade holística e profundamente interconectada. (Dean Radin, em Mentes Interligadas). O emaranhamento quântico é a base para tecnologias emergentes, tais como a computação quântica, criptografia quântica e tem sido usado para experiências como o teletransporte quântico. Tudo no Universo está interligado, desde os átomos, passando pelos seres vivos até as galáxias mais distantes. Isso porque, tudo emerge do mesmo campo, o Vácuo Quântico, e através dele permanece conectado. Todas as coisas se influenciam mutuamente porque estão eternamente emaranhadas na matriz da realidade. Dessa forma, podemos influenciar eventos, situações ou pessoas, da mesma forma que podemos ser afetados por eles.
O Efeito Zenão Quântico O efeito Zenão quântico ocorre quando a observação de um sistema impede que ele mude de estado, ao passo que, se ninguém estivesse observando, ele mudaria. Demonstrou-se em laboratório que o ato de se observar um átomo de um elemento radioativo, sem interrupção, faz com ele fique nesse estado indefinidamente, enquanto se mantiver a observação, sem que ocorra o decaimento nuclear normalmente esperado. Não há transição para outros estados. O observador congela a realidade e impede as transformações que poderiam ocorrer. É como se estivéssemos esquentando água em uma panela. Se deixarmos a panela tampada, sem observar a água, ela ferve depois de 237