Da mesma forma, ele chega à conclusão de que nossa consciência se emaranha com outras e permanece mesmo após a morte física: “Normalmente, o efeito de ressonância mais direto e evidente ocorre entre o nosso cérebro e o holograma que nós mesmos criamos. Porém, nosso cérebro não está limitado isso, ele também pode ressoar no modo harmônico com os hologramas de outras pessoas, especialmente com aqueles que temos (ou tínhamos) um laço físico ou emocional. A informação que obtemos com a leitura do holograma de outra pessoa raramente é captada na forma de palavras ou acontecimentos explícitos; em geral vêm na forma de intuições, imagens ou sensações vagas, as significativas. A consciência não desaparece quando as funções do cérebro e do corpo terminam. Ela persiste, pode ser chamada de volta e, pelo menos durante algum tempo, nós podemos nos comunicar com ela. Pelo que parece, o holograma que codifica as experiências de toda uma vida mantém um nível de integração que lhe permite uma forma de existência autônoma mesmo quando ele não está mais associado ao cérebro e com o corpo. Ele é capaz de receber sinais (inputs) vindos do mundo manifesto e de responder a esses sinais.”22 Baseado neste novo conceito fica fácil entender que nosso cérebro/ mente pode ter acesso a uma larga faixa de informações, muito além daquelas transmitidas pelos nossos cinco órgãos dos sentidos. O Vácuo Quântico é o “mar” de in-formação que registra a experiência histórica da matéria. Como vimos na Parte IV, o Vácuo Quântico está longe de ser algo vazio; ele é um plenum cósmico ativo e fisicamente real. Ele transporta não apenas a luz, a gravitação e a energia em suas várias formas, mas também a in-formação.
A Gênese da Consciência A consciência do ser inicia como uma onda localizada numa das dimensões do Todo. Inicialmente, é um átomo primordial, que faz parte do Vácuo Quântico. Este átomo também é conhecido como Centelha Divina individualizada. 22 LASZLO, Ervin. A Ciência e o Campo Akáshico: Ed. Cultrix. 304