Paradigma
C
omo explicamos na Parte I, nossas crenças mais fundamentais são construídas com as informações que nos foram transmitidas pelos pais ou educadores, durante os anos de formação da personalidade, particularmente no período da primeira infância. Por sua vez, os conteúdos a nós transmitidos não passam de interpretações da verdade aceitas pelas mesmas pessoas que nos educaram. São suas próprias crenças, boas ou não, que nos são incutidas numa fase da vida em que estamos totalmente vulneráveis à influência das autoridades. Isso está bem expresso no axioma da Programação Neurolinguística que diz: “O mapa não é o território”. Isto é, um mapa nada mais é do que a representação de um território. Da mesma forma, nossas crenças são apenas interpretações da realidade. Parte das crenças nasce, também, do aprendizado resultante das experiências que tivemos no decorrer da vida, além da influência que sofremos diariamente dos meios de comunicação, instituições de ensino, científicas e religiosas. As crenças agem como verdadeiros filtros e determinam a forma como captamos os estímulos sensoriais que nos chegam e, logo, como percebemos o mundo. Da mesma forma, norteiam nossos pensamentos e sentimentos, que são as bases de nossas ações e comportamentos. E