MUDANÇA CLIMÁTICA Apesar dos compromissos em matéria de mudança climática e de redução das emissões que os países assumiram através das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC), a atual tendência na Ibero-América levar-nos-á a um aumento das temperaturas de 4,7 graus, muito longe do objetivo do Acordo de Paris de não ultrapassar 1,5 graus relativamente aos níveis pré-industriais. Se, em consequência do aumento das temperaturas, mantivermos essa tendência de emissões, há países da região que podem chegar a assistir a uma diminuição do seu PIB em mais de 28 pontos no ano de 2050, tal como será o caso do Brasil, Paraguai e de toda a América Central (CEPAL, 2020). Cenário das emissões na Ibero-América (2014 a 2030)
5,0
A. Trajetória das emissões, 2014-2030 (em gigatoneladas de CO2 equivalente)
4,7
4,5 4,1 3,9
4,0
3,6 3,5
3,2
3,0 2,3
2,5
2,0 2000
2005
Históricas
2010
Cenário de inércia
Contribuições determinadas a nível nacional (CDN) condicionais
2015
2020
2025
2030
Contribuições determinadas a nível nacional (CDN) incondicionais Compatíveis com o objetivo de 2 ºC Compatíveis com o objetivo de 1,5 ºC
Fonte: CEPAL 2020, A emergência da mudança climática na América Latina e no Caribe; Livros da CEPAL, N° 160. Gráfico V4
INOVAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA IBERO-AMÉRICA 2021
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