setor público e privado, cidadania e sociedade civil, para agir sobre a saúde de forma integral, sendo conscientes de que, tal como já vimos anteriormente, é necessário inovar para abordar alternativas económicas. Esta pandemia representou talvez o sinal mais amargo e mais inequívoco de que não há tempo a perder. Este é o último apelo para, não só alcançar a neutralidade em termos de emissões e extração de recursos daqui a 30 anos, mas também para recuperar nesse prazo as três últimas décadas, em que temos vindo a acumular um deficit ecológico que nos coloca à beira da incerteza. As boas notícias são subjacentes à capacidade inigualável do ser humano para a inovação e a transformação, e à capacidade demonstrada pela natureza para a regeneração, embora os seus tempos sejam muito dilatados.