Reduzir as emissões produzidas pelos transportes passa por uma mudança da nossa forma de entender a mobilidade, bem como por uma alteração para mercados mais locais e por modos de habitar o planeta mais ligados ao território. Para isso, é fundamental uma planificação urbanística que favoreça a acessibilidade e a mobilidade sustentável, minimizar as necessidades de transporte, e fomentar o transporte ativo (caminhar e andar de bicicleta), o transporte maciço (caminhosde-ferro) e o transporte coletivo (autocarros), sem esquecer a inovação na eficiência da condução. A transição para sistemas de transporte de baixo teor de carbono também oferece a oportunidade de melhorar os resultados de inclusão, alcançar maiores níveis de equidade social e gerar benefícios em termos de saúde. A OMS calcula que 3 milhões de mortes prematuras no mundo têm origem na poluição atmosférica e, segundo a OCDE, caso não se empreendam medidas urgentes esse valor poderá aumentar para 9 milhões por ano (OCDE, 2016). O tráfego rodoviário é uma das principais fontes de poluição atmosférica, que afeta principalmente a população urbana devido à sua proximidade das fontes de produção de emissões e à composição destas (monóxido de carbono, óxidos de azoto, compostos orgânicos voláteis não metálicos e material particulado).
INOVAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA IBERO-AMÉRICA 2021
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