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Recarregar como reabastecer...

A mobilidade elétrica é, já hoje, incontornável. Mas não basta o crescimento acelerado na oferta de novos modelos, ou a expansão visível da infraestrutura de carregamento, nem sequer a aceitação cada vez mais generalizada por parte de consumidores rendidos às vantagens dos carros elétricos, para considerar que tudo é “um mar de rosas” para quem utiliza este novo tipo de automóvel.

Para os utilizadores, reais ou potenciais, de veículos elétricos, um dos grandes obstáculos práticos tem justamente a ver com a operação de recarga: não apenas porque a rede de carregamento cresce a ritmo diferente do parque automóvel eletri cado (recarregável), mas também, e sobretudo, porque aos olhos dos utilizadores falta transparência a essa operação. Não adianta persistir apenas nos elogios ao modelo nacional de mobilidade elétrica, louvando a facilidade que representa poder carregar em qualquer ponto da rede pública com um único cartão, fornecido pelo comercializador de energia com quem já se contrata a “luz” doméstica; e não adianta porque não há só elogios a fazer… O modelo, não vale a pena negar, não é perfeito, pelo menos aos olhos de muitos dos utilizadores, já que nas situações em que o carregamento do carro elétrico ocorre nos postos públicos continua, regra geral, a falhar um fator absolutamente essencial: a informação sobre o preço!

Sim, já se sabe que depende antes de mais do tipo de posto, da velocidade a que se consegue carregar, do tempo que a operação demora, que há o custo da energia a pagar ao comercializador mais o custo do posto cobrado pelo respetivo operador… Tudo isso é conhecido da maioria dos utilizadores informados, ainda mais daqueles que recorrem a aplicações especí cas e não apenas à informação (se for visível e compreensível…) a xada no posto, mas a realidade é que a pergunta que mais se ouve enquanto se assiste a alguém a recarregar o carro pela primeira vez é mesmo essa: “mas a nal quanto é que vai custar?!”…

“Atualmente, a par com o preço de compra ainda elevado das diversas opções de veículos elétricos disponíveis, o grande desa o que se nos coloca é a simpli cação dos tarifários em vigor na Rede Pública de Carregamento e a di culdade que existe, quando um utilizador de veículo elétrico chega a um posto de carregamento, de saber qual o custo total do seu carregamento”, resume a UVE - Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos no documento que dá a conhecer a sua proposta (em destaque nesta edição) que visa simpli car o tarifário da rede pública de carregamento, e desse modo permitir que o utilizador compreenda facilmente o custo total que vai ter ao usar essa infraestrutura.

Merecedora de aplauso, esta iniciativa da UVE (entidade de utilidade pública que na sua missão de promoção da mobilidade elétrica dá desta forma, uma vez mais, voz aos utilizadores de veículos elétricos) vem con rmar a necessidade de continuar a trabalhar para ultrapassar alguns obstáculos que ainda existem, tornando assim mais simples e prático utilizar no dia-a-dia um veículo elétrico. Um trabalho que está ainda longe de terminar: na realidade, como bem de niu uma eurodeputada em declaração recente (também ela em destaque nesta edição) a propósito da proposta do Parlamento Europeu que visa tornar os postos públicos de recarga elétrica facilmente acessíveis a todos os utilizadores, só o estará quando recarregar um veículo elétrico for tão fácil como reabastecer um veículo a gasolina…

REDE MOBI.E: 1/3 DOS POSTOS SÃO RÁPIDOS OU ULTRARRÁPIDOS

No final de novembro o número de postos integrantes da rede pública de carregamento de veículos elétricos chegava aos 2985, correspondendo a mais de 5340 pontos de recarga; e contabilizando também os postos privados que, por opção, se encontram ligados à infraestrutura Mobi.E, o total ascendia aos 3550 postos (mais de 7000 tomadas). Dividindo a rede por potência, no final do último mês mais de 1000 postos de carregamento eram rápidos ou ultrarrápidos, o que representa cerca de 1/3 do total. Em novembro foram novamente ultrapassados os recordes de utilização da rede Mobi.E, quer em número de carregamentos quer no consumo de energia, com um novo máximo de 238.022 transações registadas, o que representa uma subida de 55,7% face ao mesmo mês do ano passado.

Encomendas abertas para o novo Jeep Avenger

Depois de uma fase de pré-reserva que foi um grande sucesso, com mais de 10.000 reservas em apenas um mês, estão agora abertas as encomendas para o Avenger, o primeiro SUV totalmente elétrico da Jeep: nos concessionários da marca e no site nacional www.jeep.pt já é possível encomendar a exclusiva versão 1st Edition do Avenger, modelo elétrico com autonomia anunciada até 390 km (ou 550 km em condução urbana) que passa a estar disponível ao preço recomendado de 39.500 euros, ou em pagamentos mensais de 365 euros para contrato de renting Leasys a 36 meses (para 30.000 km, com entrada inicial de 10.000€). As primeiras entregas estão agendadas para o segundo trimestre de 2023.

A Sociedade Comercial C. Santos, um dos maiores concessionários Mercedes em Portugal, investiu 6 milhões de euros nas suas novas instalações situadas na Maia, no distrito do Porto. Além do espaço construído de raiz para as vendas, foi dado especial foco à adaptação do negócio à nova realidade da mobilidade eletrificada, seja através da tecnologia plug-in ou da 100% elétrica, com o incremento dos pontos de carregamento, disponibilizando mais de 20 carregadores AC de 22 kW e também um carregador rápido DC de 180 kW; por outro lado, a pressão dos gastos de eletricidade foi compensada através do investimento num sistema fotovoltaico constituído por 685 módulos que cobre a maior parte do telhado das novas instalações, com capacidade de produção de 322 mil kWh para consumo instantâneo e cerca de 75 mil kWh que serão ainda injetados na rede pública. No período

de verão os painéis solares serão suficientes para assegurar todas as necessidades energéticas da empresa, o que significa que toda a energia será a 100% de origem renovável. Estas novas instalações da C. Santos contam também com uma grande superfície vidrada que potencia o aproveitamento da luz natural, tendo cada detalhe sido desenvolvido com o objetivo de promover a eficiência energética.

C. Santos: novas instalações no Porto promovem eficiência energética

VOLKSWAGEN JÁ PRODUZIU 500.000 ELÉTRICOS ID.

A Volkswagen já colocou no mercado meio milhão de automóveis da sua gama 100% elétrica ID. A meta foi atingida um ano antes do que estava previsto pelo fabricante alemão, confirmando assim a aceleração dos planos de eletrificação que vão levar a que até 2026 sejam lançados 10 novos modelos elétricos; que em 2030 a gama 100% elétrica represente já pelo menos 70% do total de vendas na Europa; e que até ao final de 2033 a Volkswagen deixe de produzir carros a combustão para o mercado europeu. Além dos 500.000 veículos 100% elétricos ID. já em circulação em todo o mundo, outras 135.000 encomendas estão atualmente em fase de produção.

Hyundai confirma IONIQ 7 para 2024

Depois do IONIQ 5 lançado em 2021 e do novo IONIQ 6 já revelado e prestes a chegar ao mercado, a Hyundai vai continuar a fazer crescer a sua submarca dedicada exclusivamente aos veículos elétricos, com a qual aposta em trazer tecnologias inovadoras e designs atrativos ao cada vez mais competitivo segmento dos VEs. Estando já confirmado o modelo que se segue nesta nova gama 100% elétrica, com a Hyundai a revelar agora que em resposta a uma procura de mercado em rápido crescimento e por forma a continuar a cimentar a sua posição de liderança no segmento dos veículos elétricos irá capitalizar o seu know-how de modo a criar um novo modelo IONIQ com chegada ao mercado já com data anunciada: trata-se do IONIQ 7, que será um SUV totalmente elétrico e cujo lançamento acontecerá em 2024.

Os preços do Citroën ë-C4 X

39.747 euros: este é o preço a partir do qual a Citroën comercializa o ë-C4 X, nova variante de carroçaria 3 volumes do C4, disponível no nosso mercado apenas com motorização 100% elétrica. Combinando aquilo que a Citroën define como “a elegância de um fastback com o requinte de uma berlina de 4 portas e a atitude de um SUV”, o ë-C4 X oferece a mesma motorização de 100 kW (136 cv) e bateria de 50 kWh do ë-C4, com as suas linhas aerodinâmicas a permitirem estender até aos 360 km a autonomia máxima entre recargas no ci-

clo combinado WLTP. O novo ë-C4 X já pode ser encomendado, estando disponível numa gama composta por 4 níveis de equipamento (Feel, Feel Pack, Shine e Shine Pack), 6 cores exteriores, 6 ambientes interiores e 4 Packs Color, enquanto a sua chegada aos concessionários nacionais está agendada para janeiro próximo. Gama e preços recomendados para Portugal:

ë-C4 X Feel desde 39.747€ ë-C4 X Feel Pack desde 40.107€ ë-C4 X Shine desde 42.447€ ë-C4 X Shine Pack desde 43.747€

Autonomia elétrica até 65 km em ciclo WLTP. Consumo combinado WLTP: 1,2 a 1,5 l/100 km. Emissões de CO₂ WLTP: 29 a 35 g/km. As condições concretas de utilização e outros fatores poderão fazer variar os valores apresentados. Para mais informações consulte www.peugeot.pt.

“De janeiro a novembro de 2022, 40,1% dos veículos ligeiros de passageiros matriculados novos eram movidos a outros tipos de energia, nomeadamente elétricos e híbridos. Em particular, verifica-se que 11,1% nos veículos ligeiros de passageiros novos eram elétricos” ACAP - Associação Automóvel de Portugal

Lancia: 3 novos modelos elétricos até 2028

Com a apresentação de um novo logótipo e de uma nova linguagem de design, a Lancia assinala agora o seu “Renascimento”, dando início a uma nova era na qual a centenária marca italiana promete surpreender os seus fãs, apostando em voltar a ser uma marca automóvel desejável, respeitada e fiável no mercado “premium” europeu. Nova era que será marcada pela entrada da Lancia na mobilidade elétrica: já tinha sido anunciado pela Stellantis que o processo de eletrificação levará a Lancia a comercializar apenas veículos 100% elétricos em 2028, e foi agora confirmado um plano de lançamentos que prevê uma gama composta por 3 novos modelos elétricos – a lançar de 2 em 2 anos, já a partir de 2024 –, começando pelo novo Ypsilon, que será seguido por um novo modelo topo-de-gama e pelo novo Delta.

Carregamento de veículos elétricos: Continente quer duplicar rede “Plug&Charge”

O serviço de carregamento elétrico “Plug&Charge” das lojas Continente registou um crescimento de clientes de 70% ao longo de 2022 e um aumento de utilizações de 105%, ultrapassando os 11 mil utilizadores. “Este incremento resulta da abertura de novos pontos em várias lojas, do aumento do número de viaturas eletrificadas no parque nacional, mas, acima de tudo, da nossa proposta de valor: solução 100% digital e simples de utilizar, com lugares premium – perto da entrada da loja e protegidos do sol e da chuva, com preços muito competitivos e uma mecânica com as compras em loja que permite ao cliente ir e vir à loja sem qualquer custo”, explica Carlos Sampaio, responsável pela área Energia da Sonae. O serviço está presente em 16 dos 18 distritos de Portugal Continental, em 40 lojas, prevendo o Continente atingir até final deste ano as 50 localizações e mais de 150 lugares de carregamento, permitindo criar uma rede com uma distância máxima entre hubs inferior a 100 km. E para 2023 o objetivo é duplicar a rede, abrindo mais 50 localizações e mais 150 lugares, estando presente em todos os distritos. O “Plug&Charge” é um serviço simples e inovador, bastando aos clientes fazer download das apps Continente Plug&Charge e Cartão Continente; em apenas 1 hora é possível carregar até 200 km de autonomia, com preços (iguais em todas as lojas) a partir de 0,01€/minuto.

BREVES

l A Fiat já propõe pelo menos uma versão eletrificada em cada um dos modelos da sua gama.

l A Mobi.E indica que existem atualmente, em média, 46 tomadas por cada 100 quilómetros de estrada e 62 tomadas por cada 100 mil habitantes na rede pública de carregamento elétrico.

l A Hyundai anunciou para breve a chegada ao mercado do IONIQ 5 N, primeiro modelo de produção elétrica na sua gama N de veículos de alta performance.

l A Stellantis estabeleceu com a empresa especializada Qinomic uma parceria estratégica para converter em elétricos veículos comerciais ligeiros com motores de combustão interna.

l A Audi vai lançar em 2023 um serviço próprio de carregamento que permitirá aos utilizadores de carros elétricos da marca acederem em condições especiais a quase 400.000 pontos de recarga espalhados por 27 países da Europa.

l Novo modelo 100% elétrico da Mercedes-Benz, o monovolume compacto EQT vai estar em breve disponível para encomenda.

l A Peugeot prepara-se para revelar o INCEPTION Concept, protótipo que assinala o início de uma nova era e antecipa a próxima geração de modelos elétricos da marca francesa.

l Em entrevista ao semanário Expresso, o diretor de mobilidade da Cepsa confirmou que até 2030 o grupo espanhol quer instalar nas suas estações de serviço em Portugal mais de 1000 postos de carregamento, incluindo postos ultrarrápidos de pelo menos 150 kW.

OPEL ASTRA ELECTRIC

DESTACANDO-SE DA MÉDIA

A Opel amplia a sua gama 100% elétrica a partir da próxima primavera, com a chegada ao mercado europeu do Astra Electric, um veículo familiar cuja utilização se prevê seja bem prática, com uma autonomia interessante e sem perda de espaço interior em relação às versões com motor de combustão.

Oterceiro automóvel elétrico de passageiros da Opel está quase a chegar, e tem estreia marcada para a primavera. O Opel Astra junta-se ao Corsa e ao Mokka ao oferecer um modelo 100% elétrico, mas em vez de adotar a designação simpli cada Astra-e a marca alemã preferiu assegurar que não vai haver qualquer ambiguidade: o seu novo carro chama-se Astra Electric e vai ser lançado simultaneamente nas duas carroçarias do familiar da Opel, berlina de cinco portas e Sports Tourer, esta tornando-se na primeira carrinha elétrica de um construtor automóvel alemão.

O sistema em si não é novo, e é uma versão de um conjunto de baterias e propulsor que já são conhecidos de outros modelos do grupo Stellantis. Neste caso, começa com uma bateria de 54 kWh de capacidade, com um consumo homologado de 14,9 kWh por cada 100 km/h, o que deverá assegurar uma autonomia máxima de 416 quilómetros. A bateria é compatível com carregamentos de corrente contínua até 100 kW num carregador público, demorando apenas 30 minutos para atingir 80 por cento de carga, mas a Opel também oferece a possibilidade de carregar a bateria em casa numa wallbox trifásica de 11 kW.

Em termos de performances, oferece energia a um motor elétrico de 115 kW (equivalente a 156 cv), que ca aquém dos valores alcançados pelas versões híbridas, mas que é uma força mais fácil de gerir pelo condutor, através da escolha de um dos três modos de utilização, Eco, Nor-

mal e Sport. A Opel não tem medo de exageros do condutor na utilização da energia, pelo que o Astra Electric pode atingir os 170 km/h de velocidade máxima.

De acordo com a marca, a montagem da bateria não rouba espaço ao habitáculo, pelo que o condutor e os passageiros devem contar com o mesmo nível de conforto que nas versões com motor a gasolina e a diesel. A bagageira deverá ser ligeiramente inferior, com uma capacidade de carga semelhante à das versões híbridas, mas ainda assim a carrinha ostenta um valor quase referencial de 516 litros. O conforto também vem dos bancos ergonómicos Active Sport, um novo conceito que a Opel estreou com a atual geração do Astra, e que continuam a fazer parte importante dos seus ingredientes para o sucesso. O sistema de infoentretenimento e de informação da condução é composto por dois painéis de 10 polegadas visualmente integrados numa superfície contínua do painel de instrumentos ao tablier, com a possibilidade de incluir comandos vocais e um “head up display”.

O equipamento de segurança inclui sistemas de assistência como aviso de colisão frontal com travagem de emergência, assistência ativa na faixa de rodagem, detetor de sono e alerta de tráfego cruzado na traseira. Como já é habitual nos modelos da Opel, o sistema de iluminação adaptativa Intelli-Lux com 168 elementos LED, criado pela marca, completa o ramalhete.

BOSCH E MERCEDES-BENZ ESTREIAM ESTACIONAMENTO AUTÓNOMO SEM CONDUTOR

Os parceiros Bosch e Mercedes-Benz anunciam um marco importante no caminho para a condução autónoma com a aprovação pela Autoridade Federal de Transporte Motorizado da Alemanha de um sistema de estacionamento totalmente automatizado, sem condutor, que estará em breve disponível na garagem P6 do Aeroporto de Estugarda. Esta é assim a primeira função de estacionamento recorrendo a tecnologia de condução autónoma de Nível 4 (no qual o veículo pode lidar autonomamente com todas as situações de trânsito em certas condições, não necessitando da intervenção do condutor) a ser oficialmente aprovada para uso comercial. Graças à tecnologia empregue e à utilização pelos condutores de uma plataforma de mobilidade digital específica para reservas, entrada

e saída sem contato e pagamento sem dinheiro, o sistema de estacionamento automatizado recolhe e devolve o veículo de forma totalmente independente, com o veículo e a infraestrutura a assumirem a condução e as manobras, dispensando os condutores de perderem tempo a procurar

um lugar e a realizar manobras em espaços apertados. Esta função estará disponível em breve para algumas variantes dos Mercedes Classe S e EQS equipadas com INTELLIGENT PARK PILOT, numa fase inicial no estacionamento P6 do Aeroporto de Estugarda, na Alemanha.

Grupo Renault e Airbus vão desenvolver próxima geração de baterias

O Grupo Renault assinou com a Airbus um acordo visando a pesquisa e o desenvolvimento conjunto de soluções tecnológicas destinadas a acelerar as agendas de eletrificação das duas empresas através da melhoria das respetivas gamas de produtos. No âmbito deste acordo, as equipas de engenharia dos dois parceiros irão agora juntar forças para consolidar tecnologias relacionadas nomeadamente com o armazenamento de energia, fator que é ainda um dos principais obstáculos ao desenvolvimento de veículos com maior autonomia: Airbus e Grupo Renault anunciaram já que o acordo de cooperação prevê nomeadamente ultrapassar as dificul-

dades tecnológicas relacionadas com a otimização da gestão de energia e com a melhoria no peso das baterias, e a procura pelo melhor caminho na transição das atuais químicas de células (baseadas em tecnologia avançada ião-lítio) para as futuras soluções de estado sólido que daqui até 2030 poderão duplicar a densidade energética das baterias; a parceria prevê ainda estudar o ciclo de vida integral das baterias do futuro, desde a produção até à reciclagem, de modo a preparar a sua industrialização ao mesmo tempo que avaliam a pegada carbónica ao longo de toda a sua vida útil.

Volkswagen ID. Buzz já chegou aos concessionários

A Volkswagen Veículos Comerciais anuncia a chegada do muito aguardado ID. Buzz à sua rede nacional de concessionários: a versão ID.Buzz Pro está à venda a partir de 62.000€ (IVA incluído), oferecendo a par do design e da versatilidade de espaço inspirados no conceito do “pão-de-forma” original uma motorização 100% elétrica de 204 cv e uma bateria de 77 kWh que permite chegar aos 567 km de autonomia em cidade ou aos 412 km em ciclo combinado. A Volkswagen anuncia ainda que as primeiras unidades encomendadas da versão ID. Buzz First Edition vão ser entregues em janeiro.

ajudam

A Bridgestone tem vindo a desenvolver pneus sob medida para veículos elétricos, equipando-os nomeadamente com tecnologia de resistência ultrabaixa ao rolamento. Esse conhecimento foi aplicado no desenvolvimento de pneus personalizados para o BMW iX: os pneus Bridgestone Alenza de resistência ultrabaixa ao rolamento apresentam uma série de tecnologias de ponta que complementam perfeitamente o desempenho e o caráter deste SUV elétrico topo-de-gama da BMW, incluindo a tecnologia exclusiva ENLITEN que reduz a resistência ao rolamento e o peso dos pneus até 20%, ajudando a manter ao mínimo o peso do iX e proporcionando como resultado um aumento da autonomia do veículo.

BMW iX: pneus Bridgestone

a aumentar a autonomia

BMW inicia produção do iX5 Hydrogen

O Grupo BMW confirma ter já dado início à produção do anunciado iX5 Hydrogen: fabricado em número limitado de unidades, o novo modelo equipado com sistema de pilha de combustível a hidrogénio será usado como veículo de teste em várias regiões do mundo para demonstrar esta tecnologia de propulsão que combina as vantagens da mobilidade zero-emissões com uma grande autonomia e a possibilidade de recarregar em poucos minutos. Uma tecnologia na qual a BMW aposta como alternativa complementar à motorização 100% elétrica a bateria. A frota de demonstração composta por unidades iX5 Hydrogen estará ao serviço a partir da primavera 2023.

CARRO DO ANO 2023: OS 7 FINALISTAS

Já são conhecidos os 7 modelos finalistas ao título de Carro do Ano 2023 na Europa. Apesar de isso já não ser nenhuma surpresa, dessa lista merece destaque o facto de serem todos eles automóveis com motorizações eletrificadas: 4 são modelos 100% elétricos (Jeep Avenger, Nissan Ariya, Toyota bZ4X, Volkswagen ID. Buzz); 2 são modelos disponíveis no mercado em variantes tanto híbridas como 100% elétricas (o novo Kia Niro oferece em simultâneo grupos propulsores HEV, PHEV e BEV, enquanto o Peugeot 408 irá juntar em 2023 aos atuais motores térmicos e híbridos plug-in também uma motorização totalmente elétrica); e 1 é um modelo híbrido (Renault Austral). Votado por um painel de especialistas constituído por 58 jurados de 22 países europeus, o vencedor da edição 2023 deste prestigiado troféu será anunciado a 13 de janeiro próximo em cerimónia a ter lugar no Salão Automóvel de Bruxelas, sucedendo ao Kia EV6 que foi eleito Carro do Ano 2022.

Cupra revela SUV híbrido plug-in Terramar

A marca Cupra revelou o seu próximo modelo Terramar a 200 colaboradores da fábrica da Audi Hungria que estarão envolvidos na produção deste SUV sobre o qual se conhecem agora mais alguns pormenores: com lançamento agendado para 2024, o Terramar será um SUV eletrificado, vai medir 4,5 metros de comprimento combinando dimensões arrojadas e elementos de design característicos do ADN da marca, com um capô longo e um espírito desportivo e emocional à imagem da gama Cupra; o Terramar estará disponível tanto em versões a combustão como com motorização híbrida plug-in capaz de oferecer cerca de 100 quilómetros de alcance em modo totalmente elétrico. O Terramar PHEV faz parte da estratégia de eletrificação já anunciada pela Cupra para os anos imediatos, a qual prevê ainda o lançamento de dois novos modelos 100% elétricos: o Tavascan, SUV-coupé que vai chegar também em 2024; e o UrbanRebel, pequeno veículo urbano a lançar em 2025.

Grupo Renault: cortiça portuguesa nos veículos 100% elétricos Mobilize

A cortiça da Corticeira Amorim é utilizada no interior dos novos carros 100% elétricos Mobilize, a marca de mobilidade urbana do Grupo Renault: integrada nos bancos dos Mobilize Duo e Mobilize Solo e também no painel interior traseiro deste último, a cortiça foi selecionada por ser uma matéria-prima natural e sustentável. Fornecida pela Amorim Cork Composites (unidade de negócio da Corticeira Amorim que desenvolve produtos, soluções e aplicações para algumas das atividades mais so sticadas do mundo, entre elas a indústria automóvel), a cortiça confere aos modelos Duo e Solo da Mobilize conforto, bem-estar e leveza, além de contribuir para os elevados índices de sustentabilidade destes dois automóveis que são desenvolvidos com 50% de matérias-primas recicladas e 95% recicláveis, obedecendo aos princípios do ecodesign.

Outra novidade Volkswagen é a renovação do primeiro modelo da sua família elétrica ID.: a segunda geração do ID.3 será revelada na próxima primavera, sabendo-se já que entre as novidades estreadas estarão um interior renovado, novas funcionalidades idealizadas para facilitar a experiência de carregamento, um conjunto de sistemas de assistência à condução de última geração, uma nova versão do software incluindo possibilidade de atualização remota “over-the-air”, bem como uma atenção ainda maior à sustentabilidade incluindo a utilização de materiais de origem não animal. A Volkswagen também já con rmou que a produção da nova geração do ID.3 será alargada a uma terceira fábrica, com a unidade de Wolfsburg a juntar-se assim às atuais linhas de produção em Zwickau e Dresden, de modo a dar melhor resposta à elevada procura por este seu modelo compacto 100% elétrico.

Volkswagen vai renovar o ID.3

AUDI Q8 E-TRON

BEM-VINDO À FAMÍLIA

A Audi renova o e-tron e muda-lhe o nome, assumindo o nome do Q8 e ao mesmo tempo um lugar de pleno direito na gama “normal” da marca alemã.

Oarro que iniciou a revolução elétrica na Audi deixa de ser um modelo à parte e junta-se agora ao restante da gama. Renovado para 2023, com lançamento previsto durante a primavera (a abertura das encomendas terá lugar ainda este ano), o e-tron passa a chamar-se Q8 e-tron (juntando-se assim ao Q4 e-tron), ganhando também baterias com maior capacidade, ampliando a autonomia para todas as versões.

No e-tron, as capacidades da bateria eram de 71 e 95 kWh, agora substituídas por sistemas de 95 e 114 kWh (89 e 106 utilizáveis, respetivamente). A mais pequena pode ser recarregada em 4h45 em casa, usando um sistema trifásico de 22 kW, sendo compatível com carregamentos até 150 kW, e a segunda pode ser carregada em 6 horas em casa, sendo compatível com carregadores públicos até 170 kW. As autonomias sobem, com o Q8 55 e-tron Sportback a poder percorrer um máximo de 600 quilómetros com uma única carga de bateria.

VERSÃO

Mantendo as duas carroçarias (SUV e Sportback),cam também as três versões, 50, 55 e a rebatizada SQ8, com potências de 250, 300 e 370 kW (340, 408 e 503 cv), respetivamente). No entanto, o motor elétrico montado no eixo traseiro é agora mais e ciente, permitindo melhor recuperação a partir de velocidades inferiores. As dimensões são semelhantes às do e-tron, mas a resistência aerodinâmica foi reduzida em ambas as carroçarias, com novos de etores de ar e uma grelha do radiador móvel, que se fecha para assegurar um uxo de ar mais e ciente.

Ao transformar-se no Q8 e-tron, o SUV elétrico da Audi também ganha mais equipamento, incluindo um sistema de estacionamento remoto, controlado de fora do carro a partir do aplicativo de smartphone myAudi. Os faróis LED matrix têm novas funções, e alguns plásticos no equipamento de segurança no habitáculo passam a ser de origem sustentável, permitindo à Audi certi car o Q8 e-tron como neutro em termos de emissões de CO2. 

POTÊNCIA BATERIA

AUTONOMIA

Q8 50 e-tron 250 kW / 340 cv 89 kWh 491 km

Q8 Sportback 50 e-tron 250 kW / 340 cv 89 kWh 505 km

Q8 55 e-tron 300 kW / 408 cv 106 kWh 582 km

Q8 Sportback 55 e-tron 300 kW / 408 cv 106 kWh 600 km

SQ8 e-tron 370 kW / 503 cv 106 kWh 494 km

SQ8 Sportback e-tron 370 kW / 503 cv 106 kWh 513 km

2,5 minutos

A start-up suíça Morand anuncia o lançamento do sistema eTechnology, uma inédita solução de armazenamento de energia baseada na combinação das características dos ultracondensadores e das células químicas tradicionais de modo a permitir recarregar – por exemplo – uma bateria com 7,2 kWh de capacidade de um pequeno veículo elétrico citadino em apenas 2,5 minutos.

150.000

A Ford ultrapassou já a marca das 150.000 unidades produzidas do seu crossover elétrico Mustang Mach-E.

1/5

No último mês de novembro a quota de modelos 100% eletri cados já representou 20% – ou seja, 1 em cada 5 carros vendidos – do total das vendas mundiais da marca Volvo.

450 kW

A Porsche con rmou os primeiros detalhes técnicos da futura geração elétrica do SUV Macan, modelo que deverá ser lançado em 2024 e que irá recorrer à plataforma de nova geração PPE (Premium Platform Electric) do Grupo Volkswagen de modo a oferecer tecnologia de 800 volts para carregar a velocidades até 270 kW DC um sistema de baterias de capacidade próxima dos 100 kWh, enquanto a potência máxima chegará aos 450 kW (cerca de 612 cv).

5 estrelas

O Hyundai IONIQ 5 recebeu a pontuação máxima de 5 estrelas na mais recente avaliação do Green NCAP, programa independente de testes que analisa o nível de emissões poluentes, a e ciência energética e o impacto ambiental dos modelos automóveis disponíveis no mercado.

250€

A LeasePlan e a Samsung lançaram em parceria a campanha Renting a Dobrar: ao contratar o renting de um carro e de um smartphone usufrui da oferta de 2 mensalidades no renting do smartphone e 250€ em cartão de combustível/energia; a oferta é válida para novos contratos de renting com a LeasePlan e entre os carros disponíveis estão os modelos elétricos Tesla Model 3 Long Range Dual Motor e Model Y Long Range AWD.

2024-2028

Marca desportiva do Grupo Renault, a francesa Alpine acaba de revelar um calendário de lançamentos que inclui 5 novos modelos 100% elétricos com chegada ao mercado prevista entre 2024 e 2028: o primeiro será a anunciada versão Alpine do futuro R5 (2024), seguindo-se o também já anunciado crossover GT para o segmento C (que chega em 2025) e depois o sucessor elétrico do emblemático coupé desportivo A110 (entre 2025 e 2026), a que se irão somar dois novos crossovers GT de maiores dimensões destinados aos segmentos D e E (respetivamente em 2027 e em 2028).

NOVA FORD E-TOURNEO CUSTOM

A Ford acaba de revelar a novíssima E-Tourneo Custom, um dos 4 novos modelos Ford Pro 100% elétricos que serão lançados na Europa até 2024. Liderando a próxima geração de veículos Tourneo multiatividades e destinada tanto a clientes particulares como a empresas, a Ford E-Tourneo Custom combina uma nova plataforma concebida para proporcionar máxima versatilidade e conforto para até 8 ocupantes com uma unidade propulsora elétrica de 160 kW alimentada por bateria de alta eficiência cuja capacidade utilizável de 74 kWh pode proporcionar uma autonomia projetada até 370 km, além de carregamento rápido a 125 kW DC. Este novo modelo da oferta elétrica Ford disponibiliza ainda um conjunto completo de carac-

terísticas “premium”, incluindo bancos traseiros ultraflexíveis montados em calhas, portas laterais de comando elétrico mãos-livres, sistema áudio B&O, chaves digitais, teto panorâmico em vidro, bem como um

inovador volante basculante, a que acrescenta capacidade máxima de reboque de 2000 kg e uma generosa carga útil. Na nova gama Tourneo Custom os clientes podem também escolher uma versão híbrida plug-in.

Volvo apela a uma transição elétrica mais rápida

A Volvo Cars anunciou durante a COP27 – Conferência para as Alterações Climáticas das Nações Unidas, que se realizou recentemente no Egito, que será um dos membros fundadores da Accelerating to Zero Coalition, coligação formada por um grupo abrangente de intervenientes empenhados em aumentar o ritmo da transição para a mobilidade com emissões zero e que tem como base a Declaração de Glasgow sobre Veículos com Emissões Zero redigida no ano passado na COP26: na altura, os signatários comprometeram-se a trabalhar no sentido de tornar as suas vendas mundiais livres de emissões de gases de escape até 2040, e o mais tardar até 2035 nos principais mercados (Europa, China, Japão e EUA). Esta coligação pretende criar uma plataforma internacional de colaboração para ajudar a criar as condições adequadas para impulsionar os veículos com emissões zero, por exemplo através da eletrificação das frotas das empresas e do desenvolvimento de uma infraestrutura de carregamento abrangente. A Volvo tem a ambição de se tornar numa empresa exclusivamente elétrica em 2030 e pretende influenciar o ritmo de transformação da indústria automóvel com vista à sua eletrificação total. O fabricante sueco revelou recentemente o SUV elétrico EX90, tendo prometido apresentar um novo modelo elétrico por ano.

TOYOTA

bZ4X

FAZER BEM FEITO

Se alguma vez se perguntou porque a Toyota ainda não tinha um carro elétrico, pode parar de fazer essa pergunta. A marca japonesa já tem disponível o bZ4X, o seu primeiro automóvel deste tipo, oferecendo conforto, estilo e a promessa de muitos quilómetros numa única carga de bateria.

Oespírito da inovação motivou a Toyota a criar o primeiro automóvel híbrido e o primeiro carro movido a hidrogénio de produção em massa. No entanto, demorou um pouco para a marca japonesa adicionar um veículo 100% elétrico à sua gama. Mas valeu a pena esperar e a Toyota já colocou à venda o seu primeiro automóvel do género: o bZ4X tira bom proveito do conceito para dar corpo a um automóvel atrativo, que também promete uma dose generosa de conforto.

O bZ4X tira bom partido da sua primeira plataforma elétrica, dando origem a um veículo crossover compacto, com menos de 4,7 metros (semelhante ao RAV4), mas com uma distância entre eixos de 2,85 metros (semelhante à do Camry). Isto permitiu à Toyota criar um habitáculo com algumas soluções criativas para arrumação de objetos e na ergonomia para o condutor, como é o caso

do ecrã no tablier e da forma como se prolonga para a consola central. Os bancos traseiros prometem ser referenciais entre os familiares, com um metro de espaço para os joelhos dos passageiros, e a bagageira também tem dimensões apropriadas para uma família, com uma capacidade de 452 litros, incluindo ainda um espaço adicional por baixo do piso para a bagagem. Apesar disso, a Toyota conseguiu instalar uma suspensão traseira de triângulos duplos, prometendo um comportamento a apontar para o desportivo.

Ainda não é agora que a Toyota estreia as prometidas baterias sólidas, mas a bateria de lítio tem uma capacidade mais que aceitável de 71,4 kWh. Isto permite-lhe atingir uma autonomia máxima superior a 500 quilómetros em utilização normal, ou de mais de 650 quilómetros em uso citadino. A bateria é compatível com carregamento até

NOME DE FAMÍLIA

Talvez a Toyota devesse reconsiderar um nome “normal” para o seu primeiro carro elétrico. A designação bZ4X, com uma mistura de letras maiúsculas e minúsculas e um número, parece complicada, mas tem uma razão de ser, como é evidenciado pelo protótipo bZ Compact SUV Concept, que vemos aqui em imagens. A primeira parte do nome, o bZ, significa “beyond zero”, e demonstra o objetivo da Toyota de ir além das emissões zero nos seus automóveis, pretendendo atingir a neutralidade carbónica desde a produção até ao fim de vida do carro. Assim, o

nome bZ será utilizado por todos os futuros elétricos da marca, com o número a significar a sua posição no mercado e a última letra o tipo de carro, neste caso um crossover. Este protótipo poderá dar origem a um novo modelo, com outro número e letra final. Assim, a Toyota vai ficar com uma gama completa de veículos eletrificados, que vão desde o híbrido convencional em quase todos os seus modelos, híbridos plug-in como o atual RAV4, hidrogénio como o MIRAI e, agora, a família elétrica bZ.

150 kW num carregador público, atingindo 80 por cento de carga em 30 minutos.

Disponível no lançamento apenas com tração dianteira, o bZ4X tem um motor de 150 kW, ou 204 cv, suficiente para levar as quase duas toneladas do carro elétrico japonês até aos 100 km/h em menos de sete segundos. No último trimestre de 2023 irá chegar uma variante com tração às quatro rodas e 160 kW, ou 218 cv, que deverá ter uma autonomia ligeiramente inferior.

O bZ4X chega a Portugal com três níveis de equipamento, Exclusive, Premium e Lounge, com o primeira a oferecer já alguns luxos que normalmente só se encontram de série em automóveis de topo, incluindo faróis máximos automáticos, “cruise control” adaptativo, câmara traseira de estacionamento ou sensor de chuva; o nível Premium acrescenta um ecrã tátil de grandes dimensões, sensores de

estacionamento e carregador sem fios, enquanto no topo está o Lounge, com tejadilho panorâmico, câmara de 360 graus, pintura em dois tons e banco do condutor com memória. Os preços começam nos 53.800 euros para o nível de entrada, mas para frotas e empresas, com o abatimento do IVA, é possível adquiri-lo por pouco mais de 43 mil euros. Mesmo o topo de gama, que normalmente custa 62.040 euros, fica neste caso por pouco mais de 50 mil euros. l

VERSÕES E PREÇOS

bZ4X Exclusive desde 53.800€ bZ4X Premium desde 57.000€ bZ4X Lounge

desde 62.040€

eMotion Plan LEASEPLAN LANÇA SOLUÇÃO

PARA FACILITAR CARREGAMENTO

Com o lançamento do serviço “eMotion Plan”, a LeasePlan disponibiliza pela primeira vez no mercado das frotas empresariais uma solução de renting para veículos elétricos tipo chave-na-mão, com uma oferta de soluções de carregamento muito completa.

Atransição energética, dos veículos a combustível para os elétricos, já é uma realidade, não só para particulares como também no caso das empresas, atraídas pela necessidade de reduzir a emissão de gases poluentes resultantes da sua atividade, pelos benefícios scais reservados aos automóveis zero-emissões e também pela evolução muito favorável do fator Custo Total de Propriedade (que engloba todas as despesas associadas à utilização de um automóvel) dos modelos elétricos comparativamente aos modelos equivalentes a gasolina/gasóleo. Essa transição é não só uma tendência atual, como é mesmo irreversível e irá acelerar, à medida que crescem também –sobretudo na Europa – as restrições aos veículos movidos a combustíveis fósseis, a par do crescimento exponencial da oferta de alternativas elétricas que as marcas automóveis têm vindo cada vez mais a apresentar em todos os segmentos. Contudo, não há como negar que existem ainda alguns obstáculos práticos capazes de condicionar a tomada de decisão de uma empresa (tal como acontece com os particulares) na sua opção de transitar com tranquilidade para a mobilidade elétrica; um deles é o carregamento.

Para contornar esse obstáculo, e assim facilitar a tomada de decisão das empresas na transição elétrica das suas frotas, a LeasePlan Portugal – que acaba de ser distinguida, pelo terceiro ano consecutivo e pela oitava vez desde a criação do prémio, como “Gestora de Frota 2022” no âmbito dos Prémios Fleet Magazine) lança agora um produto pioneiro no mercado: chama-se eMotion Plan e é apresentado como uma solução de mobilidade elétrica totalmente integrada, desenvolvida em parceria com a EDP e que engloba num único contrato de renting o veículo elétrico, com todos os serviços incluídos e ainda o cartão de carregamento para toda a rede pública.

EMOTION PLAN: 1 SOLUÇÃO, 4 FORMATOS

A grande novidade do eMotion Plan é, destaca a LeasePlan, permitir integrar numa única solução todo o tipo de carregamentos que o cliente pode fazer – em casa, no escritório ou na via pública –, mas com pagamentos diferenciados: com esta solução, os consumos privados são separados dos carregamentos empresariais, reduzindo a complexidade dos pagamentos.

O eMotion Plan está disponível em 4 formatos:

l Biz

Solução de carregamento para instalação no local de trabalho, com equipamentos que podem ter 1 ou 2 tomadas, permitindo a identificação do condutor e a gestão dos seus consumos individuais, para melhor gestão da empresa.

l Biz Plus

Solução em que o carregador é ligado à rede pública de mobilidade elétrica (Mobi.e) permitindo aos colaboradores de uma empresa fazerem os carregamentos em casa, utilizando o cartão CEME. Esta solução garante que a energia consumida é faturada diretamente às empresas e retirada da fatura de casa do colaborador.

l Home

Solução para um particular que habita numa moradia ou detém uma box privada de estacionamento, onde apenas será necessário ligar o cabo ao equipamento e carregar o veículo. Pela sua simplicidade agrega um conjunto de vantagens, entre elas poder aproveitar horários mais económicos, como o bi-horário, para carregar o veículo a um custo mais baixo. Os clientes terão também acesso ao tarifário Mobilidade Elétrica EDP, com vantagens associadas.

l Home Plus

Esta solução pressupõe autenticação através da app e o acerto de contas automático entre o condomínio e o condómino, ficando ambos a saber o que foi consumido e quanto custou cada carregamento.

SOLUÇÃO INTEGRADA DE RENTING

Seja para a empresa ou para os seus colaboradores, o eMotion Plan é, promove a LeasePlan, “mais do que ter um carro elétrico”, já que esta é de facto uma solução integrada de renting, disponibilizando num único serviço: l veículo elétrico l cartão de carregamento l carregador l consultoria

E a LeasePlan acrescenta que quem contratar este novo serviço terá ainda possibilidade de adquirir um plafond de

dias para um veículo a combustão, para necessidades pontuais como férias ou grandes deslocações; assim como de beneficiar da sua solução FleetScan, que conjuga um serviço de telemática com uma plataforma tecnológica para dar acesso em tempo real ao conjunto da frota: monitorização, gestão de rotas, métricas, identificação do condutor, condução defensiva e ecológica, análise do potencial de eletrificação…

“A LeasePlan tem liderado a transição para a mobilidade elétrica com o lançamento de soluções cada vez mais inovadoras que têm vindo a dar respostas às principais preocupações e ansiedades naturais de quem faz esta mudança. Com o lançamento do eMotion Plan, estamos a disponibilizar a solução mais avançada e inovadora do mercado, desenvolvida com um parceiro que é uma referência no setor da energia, a EDP”, refere António Oliveira Martins, diretor-geral da LeasePlan Portugal, destacando que esta nova solução ajuda a proporcionar aos clientes “os recursos e ferramentas certas que lhes permitem ter um veículo elétrico sem qualquer preocupação”. A solução eMotion Plan já vinha a ser testada ao longo do último ano, com a instalação de mais de uma centena de carregadores da EDP Comercial em casa de colaboradores de empresas clientes da LeasePlan, sendo agora objetivo declarado a instalação no próximo ano de cerca de 500 novos carregadores privados por todo o país.

Apresentação

Líder nacional no mercado de car-as-a-service e soluções de mobilidade, a LeasePlan disponibiliza além desta novidade eMotion Plan o seu serviço de consultoria para orientar e aconselhar os clientes em todas as fases do processo, reforçando assim o apoio às empresas na transição elétrica das suas frotas. l

da solução “eMotion Plan”.

LEXUS RX

ESPÍRITO RENOVADO

A nova geração do Lexus RX está pronta para chegar ao mercado nacional, com três motores híbridos, um dos quais plug-in, mas se quiser ser um dos primeiros é melhor apressar-se, pois o número de unidades disponíveis é muito baixo, e os seus argumentos muito tentadores.

Um dos modelos mais antigos da Lexus, o RX entra agora na sua quinta geração. Para o SUV japonês, estas décadas de existência representam uma evolução constante, tanto em termos de design como tecnológicos. Para Portugal, é importante por ter sido um dos primeiros automóveis a ter uma versão híbrida. Nesta nova encarnação, o RX surge com três variantes desta tecnologia, todas com identidades diferenciadas na gama, e com um visual cada vez mais apelativo, uido, indicando tanto a preocupação com a e ciência energética como com o prazer de condução.

O RX 350h é uma continuação do modelo da geração anterior, com um motor 2.5 a gasolina de base, tração às quatro rodas e um consumo médio em redor dos 6,5 litros por cada 100 km. O conjunto motriz tem 245 cv como cartão de visita. Vai estar disponível com quatro versões diferentes, três das quais com preços abaixo dos 100 mil euros. A seu lado vai estar uma variante com motor híbrido plug-in, o RX 450h+, com o mesmo motor a gasolina de base, mas oferecendo maior acesso à potência do motor elétrico, para um total combinado de 306 cv, e uma autonomia elétrica de 65 km. No entanto, devido à nossa scalidade, a variante plug-in, que pode circular parcialmente com emissões zero, é mais barata que o motor de base, começando abaixo dos 85 mil euros na versão de entrada, e com todas as versões a ca-

Lexus RZ 450e

Requinte duradouro

E PREÇOS

rem abaixo dos 100 mil, antes de extras. No topo está o potente RX 500h Sport, híbrido convencional com um motor turbo de base e potência total de 371 cv.

As dimensões do novo RX são semelhantes, com o mesmo comprimento, ligeiramente mais largo e baixo. No entanto, o crescimento de 60 mm na distância entre eixos garante um habitáculo mais amplo para os ocupantes. A Lexus tem apenas 24 unidades disponíveis para entrega em 2023, por isso apresse-se a garantir o seu, especialmente o mais atrativo RX 450h+…

O primeiro Lexus concebido de raiz como modelo 100% elétrico já está pronto para chegar ao mercado nacional, mas é melhor apressar-se, pois as encomendas já estão abertas, e o importador nacional só tem 30 unidades disponíveis para o primeiro ano. Isto apesar de, até à data de fecho desta edição, ainda não existir um preço para Portugal para o Lexus RZ 450e. Garantida, para já, está a garantia de dez anos para a bateria, que deverá manter 90% de usabilidade. Usando a mesma base tecnológica do Toyota bZ4X, não se trata de uma simples troca de logótipos, com a Lexus a aproveitar as potencialidades da plataforma e-TNGA para criar um veículo espaçoso e confortável, com destaque para o volante que a Lexus chama One Motion Grip, mais compacto que um volante tradicional, e que estará disponível a partir de 2024. A bateria de 71,4 kWh dá ao Lexus RZ uma autonomia superior a 400 km, com o sistema e-Axle a garantir tração às quatro rodas, e com os motores dianteiro e traseiro a oferecerem 230 kW (313 cv) de potência combinada.

ABARTH 500e

ESCORPIÃO COM MAIS ENERGIA

Um dos modelos mais esperados dos últimos tempos era um Abarth elétrico. E como a Fiat já tinha eletrificado o 500, transformar o carismático citadino italiano num veículo de alta performance sem emissões era a maneira mais fácil da marca desportiva unir passado e futuro.

Quando foi criada, a Abarth tornou-se famosa pelas suas transformações dos pequenos Fiat 500, 600 e 850 em veículos desportivos, potentes, rápidos e ágeis. Nos últimos anos, tem feito o mesmo com as mais recentes gerações do 500, mas quando a Fiat eletri cou o seu pequeno automóvel italiano faltava a variante Abarth. Agora, esta vem aí, nalmente, dando origem a um pequeno relâmpago que é capaz de ziguezaguear pelas apertadas ruas das grandes cidades com o condutor a sentir a adrenalina no máximo.

A Abarth baseia a sua interpretação do 500 nas variantes mais luxuosas, pelo que o Abarth 500e usa a bateria de maiores dimensões, com 42 kWh de capacidade. Isto permite-lhe extrair mais energia durante mais tempo para acelerar com maior frequência e mais intensidade. Assim, a potência máxima sobe dos 87 kW (equivalente a 118 cv) para os 114 kW (ou 155 cv), o que lhe permite atingir os 100 km/h em apenas 7 segundos. A Abarth faz questão de apontar para vários elementos de performance onde o 500e bate o tradicional 695, no que diz respeito às recuperações de 40 para 60 km/h ou dos 60 para os 100 km/h, onde o modelo elétrico, mesmo com o peso da bateria, é entre um segundo e um segundo e meio mais rápido que o motor turbo a gasolina. Foi também importante salvaguardar que, tal como o ruidoso turbo, o 500e tem um som que o identi ca como um Abarth tanto para quem vê o carro passar como para quem está ao volante.

A preocupação da marca italiana em fazer com que o carro seja reconhecido como um desportivo, apesar de ser elétrico (com a natural preocupação com o meio ambiente), também se faz notar com a forma como se pode utilizar a energia. O Abarth 500e tem três modos de utilização, sendo que o Scorpion Track dá ao condutor o máximo de controlo sobre a condução; o Scorpion Street já permite utilizar a recuperação de energia de travagem de um modo natural, não sendo necessário recorrer ao pedal do travão, e o modo Turismo limita a potência máxima, consequentemente ampliando a autonomia (que a marca não anuncia, mas que deverá andar em redor dos 300 km). A bateria é compatível com carregamento até 85 kW, pelo que só necessita de 5 minutos para atingir 40 km de autonomia, ou seja, com 5 minutos por dia num carregador público de alta densidade isso deverá ser su ciente para as necessidades diárias, desde que não saia da cidade.

No lançamento, o Abarth 500e estará disponível na série especial Scorpionissima, uma série limitada a 1949 unidades, que pode ser encomendada na carroçaria normal ou “descapotável” (teto de lona), com tons de verde ou azul exclusivos, jantes de 18 polegadas com desenho único, acabamentos em aço no interior, bancos desportivos e tablier revestidos a couro Alcantara e ecrã tátil de 10,25 polegadas, com equipamento de som JBL: esta série especial já pode ser reservada no site da Abarth.

PLANO DE ELETRIFICAÇÃO 2022-2030

Mazda acelera transição energética

A Mazda atualizou os planos de eletri cação da sua gama, que mantêm a aposta numa abordagem tecnológica multi-soluções mas que também anunciam para 2028-2030 a chegada em força de novos modelos elétricos a bateria.

“Propomos uma abordagem de múltiplas soluções que permita oferecer diferentes tipos de propulsão, em função das políticas de cada país ou região”: esta frase do Presidente e CEO da Mazda Motor Corporation, Akira Marumoto, de ne aquela que tem sido a estratégia deste fabricante automóvel japonês, que se destaca da maioria das outras marcas por defender a validade de uma abordagem multi-soluções para a eletri cação da sua gama e não pela aposta, desde logo, na motorização a bateria como solução única. Ainda que mantendo essa abordagem, a Mazda acaba de revelar uma atualização da sua estratégia a médio prazo que resulta antes de mais na aceleração dos planos de eletri cação de modo a que até 2030 todos os modelos do fabricante de Hiroshima estejam já eletri cados.

PLANO DE ELETRIFICAÇÃO EM 3 FASES

De modo a tentar responder positivamente às drásticas mudanças registadas nos últimos anos no ambiente em que os construtores automóveis operam, em particular na Europa, nomeadamente ao nível da legislação, da situação geopolítica e do rápido avanço tecnológico, ao mesmo tempo que rea rma o seu compromisso em atingir a neutralidade carbónica em todas as suas operações até 2050, a Mazda atualiza agora a sua política de gestão e acompanha-a com a apresentação de um plano de eletri cação em três fases a implementar até 2030:

– Fase 1 (2022-2024), centrada no reforço do desenvolvimento tecnológico

– Fase 2 (2025-2027), uma fase de transição para a era da eletri cação

– Fase 3 (2028-2030), com o lançamento em larga escala de modelos BEV

ACELERAÇÃO DA ELETRIFICAÇÃO SOB UMA ABORDAGEM MULTI-SOLUÇÕES

A partir de hoje e até 2024 (fase 1 da nova estratégia), a empresa japonesa irá focar-se na redução da sua pegada ambiental e no lançamento de produtos apelativos que cumpram as regulamentações dos respectivos mercados,

apostando forte no desenvolvimento tecnológico, no reforço das cadeias de fornecimento e na redução de custos. Durante este período, a Mazda continuará a acelerar a eletri cação do seu catálogo através da sua conhecida abordagem multi-soluções. Entre as novidades na gama Mazda estarão a chegada (já no próximo ano) da variante R-EV (com extensor de autonomia) do modelo 100% elétrico MX-30, bem como do SUV PHEV com 3 las de bancos CX-80.

TRANSIÇÃO PARA A ELETRIFICAÇÃO

Um recentemente anunciado investimento de 10,6 mil milhões de dólares a dedicar à mobilidade elétrica rearma a estratégia de transição energética da Mazda. De 2025 a 2027 (fase 2), à medida que as regulamentações se vão tornar mais rigorosas, em especial na Europa, a Mazda continuará a dar os necessários passos na transição para a eletri cação da sua gama. O processo irá abranger – diz o fabricante automóvel japonês – não só a melhoria das múltiplas tecnologias de eletri cação e de fabrico da Mazda, incluindo a introdução no mercado de um novo sistema híbrido, como também o lançamento global de novos veículos elétricos a bateria (BEV).

EM 2030 OS MODELOS BEV SERÃO 25% A 40% DAS VENDAS

Este calendário de eletri cação faseada da gama Mazda conhecerá um novo capítulo a partir do ano 2028 (já na fase 3), altura em que iremos assistir à chegada de uma série de novos veículos elétricos a bateria, num plano de lançamentos em tão larga escala que leva mesmo a marca japonesa a estimar que no nal desta fase, em 2030, os modelos BEV possam representar já entre 25% e 40% das suas vendas totais.

Além dos produtos nais, nessa altura a Mazda também levará em conta a procura do mercado, as políticas governamentais e o caminho que terá então tomado o desenvolvimento tecnológico para decidir sobre a possibilidade de investir na produção de baterias. E se isso é ainda uma possibilidade, certeza é já o estabelecimento de novos acordos para aquisição de baterias bem como de parcerias estratégicas para o desenvolvimento e produção de motores elétricos e tecnologias associadas que permitirão à Mazda cumprir o plano que irá levar à aceleração da eletri cação da sua gama.

NISSAN ARIYA

O FUTURO DO CONFORTO

O segundo automóvel elétrico da Nissan é uma revolução completa em relação ao primeiro. Depois do LEAF, o Nissan Ariya traz a proteção ambiental a um novo patamar, permitindo a uma família passear livremente sem qualquer preocupação com a poluição e sem qualquer perda de conforto. E muita gente parece concordar, porque o importador nacional já não tem carros disponíveis…

Foi com algumas expectativas que nos sentámos ao volante do Nissan Ariya. A marca japonesa foi revelando detalhes sobre o seu novo carro elétrico a pouco e pouco, mas sempre apresentando-o como revolucionário em relação à sua experiência anterior na área, com o LEAF. No primeiro contacto exterior, ao vivo, o Ariya continua a ter um visual futurista, e só isso já poderá servir como chamariz para um carro familiar que também pretende ser inovador.

No que diz respeito a tecnologia, no entanto, não há muito a avançar. A versão de entrada do Ariya está equipada com uma bateria de 63 kWh, que permite ao condutor planear uma viagem com uma autonomia em redor dos 400 quilómetros. Na verdade, é possível atingir um pouco mais que isso, pois, com algo cuidado, é possível atingir consumos energéticos inferiores a 15 kWh, desde que se selecione o modo de utilização Eco em vez do normal, e se faça grande parte da vida diária em trânsito citadino. Em modo Normal, mesmo em cidade, o consumo já se aproxima mais dos 16,3 kWh anunciados para cada 100 quilómetros percorridos. O

“e-pedal” pode ajudar a recuperar energia, mas raramente se nota uma travagem mais forte do que se usar simplesmente o pedal do travão. A bateria é compatível com carregamento de corrente contínua até 130 kW (com a Nissan a garantir 267 km de autonomia em meia hora), mas em casa pode-se usar um carregador de 7,4 kW, que deverá demorar cerca de 10 horas a atingir carga total. Em termos de performance, o motor associado à bateria mais pequena, de 160 kW de potência, é su cientemente capaz para uso diário, sem grandes pretensões para acelerações rápidas. O SUV elétrico da marca japonesa pesa pouco menos de duas toneladas, acabando por cortar o efeito de força instantânea do motor elétrico, demorando um pouco a atingir velocidades mais elevadas. Mesmo com o peso e por ser um carro de tração dianteira, cámos surpreendidos com a capacidade de manter uma trajetória em curva, em conjunto com uma suspensão e ciente a manter o carro estável a virar. No entanto, mesmo com a con guração multibraços, a suspensão traseira deixa passar algumas irregularidades da estrada para o habitáculo, prejudicando um pouco o

A versão de entrada do Ariya está equipada com bateria de 63 kWh, que permite uma autonomia em redor dos 400 km.

conforto para os ocupantes do banco traseiro, mas não em demasia. Em compensação, o Ariya é bom a filtrar ruídos exteriores, especialmente o rolamento dos pneus, providenciando uma viagem silenciosa.

ELEGÂNCIA SIMPLES

As soluções de design da Nissan para o Ariya também deram origem a um habitáculo com um design inovador, mais simples, com mais superfícies contínuas. Além da integração visual do “head up display”, do painel de instrumentos e do ecrã tátil do sistema de infoentretenimento, algo que já começa a ficar muito familiar em todas as marcas, o destaque vai para a integração menos intrusiva de vários comandos no volante, enquanto os controlos da climatização ficam “escondidos” na parte inferior do tablier, a imitar madeira. Só esta forma inteligente de desenhar o tablier já contribui para amplificar a sensação de espaço. Também merece destaque a forma como os vários espaços para arrumação de pequenos objetos estão espalhados pelo habitáculo, incluindo a gaveta por baixo da climati-

zação e a consola central ajustável, onde estão incluídos os comandos do modo de utilização para o condutor.

Como já mencionámos, a secção dianteira tem uma grande sensação de espaço livre para o condutor e o passageiro, e o mesmo se passa para quem se sentar nos bancos traseiros, onde não falta espaço para os joelhos. Já os ombros poderão precisar de algum espaço adicional, se se sentarem apenas adultos atrás. Em compensação, estes têm direito a bancos aquecidos e às suas entradas USB para carregar o telemóvel. Só falta mesmo controlo para a climatização traseira, assim como o ajuste elétrico da consola central, não disponível no nível de entrada Advance, mas incluído de série no nível superior Evolve. A bagageira tem uma dimensão aceitável, de 466 litros, mas o simples facto de se poder arrumar tantos objetos pelo habitáculo já compensa a inexistência de um espaço adicional de bagagem à frente (por baixo do capot só há espaço para o motor elétrico).

A Nissan resolveu simplificar a gama nacional e oferece o nível de equipamento de entrada Advance com a

bateria de 63 kWh (a versão aqui ensaiada) e o nível mais elevado Evolve com a bateria de 87 kWh. A primeira já tem um conjunto interessante de equipamento, que está quase a apontar para o luxuoso, com tudo aquilo que se espera de um carro elétrico familiar, incluindo assistência ao estacionamento, assistência de manutenção de faixa, carregamento sem fios para o smartphone do condutor, software com atualização através da internet e serviços de conectividade para iPhone e Android. Com estas características, a Nissan consegue oferecer o Ariya com um preço a começar abaixo dos 50 mil euros… ou ofereceria, se ainda existissem unidades para entrega. Os (muitos) potenciais interessados no SUV 100% elétrico japonês vão ter que esperar qualquer coisa como mais um ano até surgirem novas unidades disponíveis para Portugal, consequência dos conhecidos problemas generalizados de acesso a peças como chips e semicondutores que têm prejudicado a produção automóvel a nível mundial. l

Manuel Costa (texto)

FICHA TÉCNICA

Motor elétrico, tipo síncrono Bateria iões de lítio, 63 kWh Potência 160 kW / 218 cv Binário 300 Nm Tração dianteira, caixa de relação única Suspensão tipo McPherson à frente, multibraços atrás Comprimento 4595 mm Largura 1850 mm Altura 1660 mm Distância entre eixos 2775 mm Bagageira 468 litros Peso 1980 kg Consumo 14,8 kWh/100 km (testado) Autonomia 403 km (anunciada) (até 520 km com bateria 87 kWh) Acel. 0-100 km/h 7,5 segundos Velocidade máx. 160 km/h Emissões CO2 –Carregamento 9h50 – 7,4 kW AC 3h30 – 22 kW AC 0h35 – 130 kW DC (10-80%)

PREÇO

desde 49.500€ (indicativo)

Paulo

Emissões: Comissão Europeia propõe normas mais rigorosas EURO 7

Já era esperada, e agora foi mesmo concretizada: a Comissão Europeia apresentou recentemente uma proposta de regulamento cuja aprovação implicará normas de emissões mais rigorosas para todos os automóveis em circulação nas estradas da União Europeia.

Este novo conjunto de regras, denominado Euro 7 e com início de validade programado para 1 julho 2025, deverá substituir o Euro 6/VI atualmente em vigor, tendo como principais objetivos reduzir as emissões poluentes com origem nos veículos automóveis e melhorar a qualidade do ar. Os novos standards Euro 7 preveem nomeadamente a obrigatoriedade de redução em -35% (comparando com a norma atual) das emissões de óxidos de azoto (NOx), em -13% das partículas nas emitidas pelos escapes e também em -27% das partículas com origem nos travões, além de prever limites para microplásticos emitidos pelos pneus; por outro lado, de modo a garantir que os veículos que circulam na Europa se mantêm não

poluentes ao longo de todo o seu ciclo de vida, esta iniciativa da Comissão prevê ainda que as regras tenham em conta as novas tecnologias que equipam os veículos e assegurem a medição em tempo real das emissões com o recurso a sensores digitais, além do reforço das condições em que as mesmas são testadas; outra novidade é a criação de uma norma Euro 7 especi camente dirigida aos carros elétricos, ao regular a durabilidade das baterias de modo a aumentar a con ança dos consumidores bem como a reduzir a necessidade das matérias-primas utilizadas para a sua produção. Depois da apresentação da proposta, segue-se agora e até 8 de janeiro 2023 um período de consulta pública, antes do debate legislativo em sede de Parlamento Europeu e de Conselho Europeu.

PORQUÊ NOVOS LIMITES PARA AS EMISSÕES?

Os limites para as emissões rodoviárias atualmente em vigor foram adotados em 2007 (no caso do veículos ligeiros), tendo como base a tecnologia então disponível. Desde então, os avanços tecnológicos foram significativos, fazendo com que o nível de emissões alcançado graças às tecnologias dos nossos dias seja agora muito inferior àquele que conhecíamos há 15 anos. E os legisladores entendem que esse progresso tecnológico deve sim ser refletido em limites para as emissões que tenham em conta tanto a tecnologia atualmente disponível como o conhecimento adquirido sobre o controlo da poluição e sobre todos os relevantes agentes poluentes.

Por outro lado, esta nova proposta da Comissão Europeia tem em conta o facto comprovado do transporte rodoviário continuar a ser a principal fonte de poluição do ar nas cidades. E os novos standards agrupados na proposta de legislação comunitária Euro 7 permitirá garantir – destaca a Comissão – “veículos mais limpos nas nossas estradas e melhor qualidade de ar, protegendo assim a saúde dos cidadãos e do ambiente”. Acresce a isso que os padrões Euro 7 que definem novos limites para as emissões asseguram que os automóveis são também mais “limpos” em condições de condução muito mais próximas da realidade, condições que refletem melhor

o que acontece de facto nos meios urbanos (onde os problemas associados à poluição atmosférica são maiores), e por períodos de tempo muito superiores aos que estão previstos nas normais atuais, sem esquecer que a legislação proposta passa a ser muito mais abrangente já que considera também limites para emissões provenientes tanto dos escapes como dos sistemas de travagem bem como dos pneus.

Ainda assim, fará mesmo sentido obrigar a indústria a um esforço adicional ao ter de cumprir com estas novas regras, numa altura em que a transição energética rumo à eletrificação total representa provavelmente a maior revolução que o automóvel já conheceu em mais de um século, obrigando os fabricantes a avultados investimentos para uma acelerada eletrificação das suas gamas?… Ainda mais numa altura em que acaba de ser decidido que a partir de 2035 apenas poderão vender na Europa carros novos que sejam totalmente elétricos?… Essas interrogações deram já origem a reações por parte dos construtores automóveis, com a associação que representa os fabricantes europeus (ACEA) a levantar sérias preocupações acerca da proposta Euro 7 agora avançada pela Comissão Europeia, considerando que a mesma poderá até fazer abrandar a transição para as zero-emissões e alertando para o reduzido benefício ambiental que dela irá resultar, bem como para um inevitável aumento do custo dos veículos, ao forçarem os industriais a desviarem recursos financeiros que seriam destinados ao desenvolvimento de automóveis elétricos para serem novamente investidos em tecnologia aplicada a veículos com motores de combustão. A ACEA acrescenta a esses avisos as dificuldades do fator tempo, argumentando ser irrealista a aplicação prática das novas normas em julho 2025, como quer a Comissão Europeia. Comissão que contraria esses argumentos afirmando que os standards Euro 7 agora propostos como futura medida legislativa são um complemento necessário ao calendário de redução das emissões CO2 já definido e aprovado (o qual deverá levar à proibição de venda de carros novos que não sejam elétricos já no ano 2035), e avançando como principal justificação um facto que ninguém poderá negar: o de que um controlo das emissões mais apertado como aquele agora proposto no conjunto de standards que fica conhecido como Euro 7 é de grande relevância mesmo tendo 2035 como meta para passar a haver apenas carros zero-emissões, já que depois dessa data e até 2050 (ano para se chegar ao objetivo da neutralidade carbónica) continuarão a circular nas estradas europeias milhões de automóveis (os já existentes mais os que serão vendidos até 2035) emitindo para a atmosfera que respiramos gases, partículas e outros agentes poluentes… l

“As empresas de aluguer de veículos sem condutor têm vindo a substituir a frota de veículos ligeiros de passageiros e ligeiros de mercadorias a combustão por veículos elétricos ou híbridos, com o abandono da aquisição (sempre que tal é possível) de veículos a combustão”

ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos

“Carregar um veículo elétrico na rede Mobi.E terá, em média, um custo de 70% do valor total de um veículo a gasolina. Caso o veículo elétrico seja carregado em casa, o custo não ultrapassa, em média, os 30% do valor da gasolina”

Mobi.E

“A Volkswagen vai dispor do mais amplo portfolio de veículos elétricos na indústria automóvel: desde o carro elétrico de entrada de gama com um preço-alvo abaixo dos 25.000€ até ao novo modelo emblemático Aero B vamos ter a oferta certa em cada segmento”

Imelda Labbé Membro do Conselho de Administração para Vendas, Marketing e Após-venda Volkswagen

“Três requisitos têm de ser cumpridos para a mobilidade elétrica ser bem sucedida: autonomia elevada, possibilidade de recarregar rapidamente as baterias, e acesso fácil a uma rede densa de pontos de carregamento”

Audi

Anna Deparnay-Grunenberg Eurodeputada – Parlamento Europeu (falando sobre a proposta do Parlamento Europeu que visa facilitar o carregamento de veículos elétricos através de terminais de pagamento para cartões de crédito/débito obrigatórios em todos os postos)

“A forma como nos deslocamos está claramente a mudar e, por isso, há que incluir nos nossos produtos de assistência novas formas de mobilidade que permitam uma tranquilidade e segurança aos condutores, que têm hoje uma preocupação com as infraestruturas existentes, bem como com a questão da autonomia e da longevidade das baterias”

Mário Solano Head of Automotive Business – Allianz Partners Portugal

“Temos agora de trabalhar para garantir o acesso às matérias-primas necessárias à mobilidade elétrica, para tornar os carros elétricos produtos de grande consumo acessíveis, para mitigar as consequências negativas em termos de emprego e para possibilitar que os cidadãos europeus carreguem facilmente os seus veículos elétricos”

Sigrid de Vries Diretora-geral – Associação Europeia de Construtores Automóveis

“Os motores de combustão são tecnologia do passado e temos de os abandonar se quisermos enfrentar a maior ameaça da humanidade – as alterações climáticas”

Jim Rowan CEO – Volvo Cars

“A nossa visão é muito clara: recarregar (um veículo elétrico) deve ser tão fácil como reabastecer (um veículo a gasolina)”

TOYOTA PRIUS

UMA NOVA MATURIDADE

A próxima geração do Toyota Prius chega na primavera com grandes melhoramentos que o colocam numa classe acima, quase a roçar o desportivo.

Desde o início que o Toyota Prius causou celeuma, com os seus apoiantes a elogiarem a evolução tecnológica motivada pela preocupação ambiental, e os seus detratores a criticarem o visual pouco convencional e falta de apelo emocional. Agora, ambos têm motivo para car espantados, já que vem aí a quinta geração do famoso híbrido japonês, onde a preocupação ambiental promete passar para segundo plano, atrás do prazer de condução.

Depois de ter introduzido uma variante híbrida plug-in no atual modelo, o próximo Toyota Prius chega ao mercado no próximo ano em exclusivo com o mesmo tipo de motorização. Mas vai ser um sistema plug-in muito mais e ciente, pois o Prius vai agora ter um conjunto motriz muito mais potente, saltando dos 122 cv atuais para os 223 cv, incluindo um motor elétrico de 120 kW que é

alimentado por uma bateria de 13,6 kWh, de dimensões compactas mas que deve ampliar a autonomia em modo elétrico em 50 por cento em relação ao Prius atual.

O novo Prius também promete ter um comportamento dinâmico mais interessante, graças ao aumento de 50 mm da distância entre eixos, com o carro japonês a car 46 mm mais comprido e 22 mm mais largo, usando ainda jantes de 19 polegadas. O interior mais espaçoso inclui um novo painel de instrumentos, que melhora a atenção do condutor ao que se passa na estrada.

A quinta geração do Toyota Prius vai chegar à Europa durante a primavera 2023. Especula-se que, no futuro, também terá uma versão híbrida com célula de combustível movida a hidrogénio no lugar do motor de combustão. 

RENAULT MÉGANE E-TECH ELÉTRICO

AFINAR A PONTARIA…

Anunciado pela marca como o primeiro de uma nova geração de automóveis elétricos, o Mégane E-Tech Electric prometia desde o seu lançamento ser também muito mais do que apenas um veículo a bateria cujo nome pretende transportar o sucesso de um modelo com história na gama Renault para a nova era dominada pelos carros 100% elétricos. E como pudemos con rmar na prática, essa promessa foi cumprida…

“É

um grande carro. Será um dos modelos elétricos mais competitivos no mercado”… Foi assim que Luca de Meo, CEO do Grupo Renault, antecipou há alguns meses a chegada ao mercado do Mégane E-Tech 100% elétrico, con rmando com essa de nição a importância de que este novo modelo se reveste para a próxima geração Renault de automóveis conectados e 100% elétricos. E a nova coqueluche na gama elétrica do construtor automóvel francês representa mesmo uma nova geração: não só do ponto de vista tecnológico, por se tratar do primeiro modelo comercializado pela Renault concebido sobre a plataforma CMF-EV que será a arquitetura de referência para os futuros automóveis elétricos da marca e da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, na qual o sistema de baterias passa a fazer parte da estrutura de segurança do chassis, ocupando assim menos espaço, além de estrear um vasto conjunto de inovações tecnológicas (a Renault diz ter registado mais de 300 patentes associadas a este modelo!); como representa uma nova geração na família Renault

também por assinalar o início da transformação já anunciada por este fabricante que levará a que a sua estratégia de negócio passe a ser orientada não para o volume e sim para o valor, reposicionando a sua gama de produtos de modo a que que mais virada para os segmentos superiores. Um reposicionamento que este Mégane elétrico parece de facto inaugurar, já que a qualidade globalmente oferecida coloca-o desde logo a um nível mais próximo de um automóvel “premium” do que aquilo que se espera de um modelo de marca apostada em vender muitos carros a preço mais económico.

Se o design é claramente bem conseguido, ao ponto de o podermos considerar um dos modelos mais bonitos e de linhas mais originais na oferta 100% elétrica já disponível, essa qualidade surpreende logo ao tomarmos contacto com o interior, que apresenta uma muito interessante solução em termos de habitabilidade e ergonomia para condutor e passageiros, mesmo nos bancos traseiros onde o espaço é su ciente para acomodar com grande conforto dois adultos de estatura mediana (já para o ter-

ceiro – o do meio – não tanto, mas esse é um senão quase universal), com a posição dos assentos a compensar até as limitações em altura normais num carro de linhas “coupé” e tejadilho mais inclinado atrás. Mas não só: a qualidade dos materiais (incluindo materiais reciclados, aos quais a Renault recorreu em abundância) e do ambiente a bordo é claramente de nível superior, acompanhada por uma dotação tecnológica ainda mais “premium” que tudo o resto, num cenário mais digital do que aquele a que a maioria dos condutores está habituada (uma característica aliás comum aos novos veículos elétricos).

A NOVIDADE “OPEN-R LINK”

O condutor pode aceder aos dados de consumo de energia, navegação e entretenimento através do sistema OpenR Link, baseado no mesmo usado nos smartphones Android, aqui com uma utilização mais intuitiva: em estreia no Mégane elétrico, esta nova evolução do sistema de infoentretenimento da Renault vai além do simples conceito de ecrã tátil para passar a dominar visualmente

o habitáculo, tornando-se importante para a experiência de viagem tanto do condutor como do passageiro, que podem ter acesso constante à informação através de um conjunto de dois ecrãs que constituem mesmo a peça central da identidade do interior deste modelo; de facto, mais do que uma simples fonte de informação sobre os dados de viagem (velocidade, autonomia, consumo energético, modo de condução selecionado…), este painel de instrumentos inteiramente eletrónico com uma amplitude de 12,3 polegadas influencia também o ambiente interno, com uma paleta de cores adaptada ao tipo de condução; enquanto ao seu lado, no tablier, encontramos um ecrã tátil de 12 polegadas, colocado verticalmente de modo a parecer um tablet, que dá acesso fácil e prático aos menus e comandos. Destaque ainda para a presença de nada menos do que 26 sistemas de assistência destinados a tornar a experiência de condução mais segura e confortável ao facilitar várias das manobras ao volante, incluindo condução autónoma de segundo nível representada pelo “cruise control” adaptativo, além de sistema de assistência de trava-

gem com reconhecimento da presença de peões, ciclistas ou obstáculos, bem como assistência ao estacionamento com câmara de 360 graus e parqueamento automático total. Por outro lado, com uma plataforma que permite oferecer uma distância entre eixos alargada aos 2,7 metros e colocar as rodas nos extremos, além de integrar o conjunto de baterias superfinas cuja altura não ultrapassa os 110 milímetros (as mais finas do mercado, sendo 40% mais pequenas e 20% mais densas do que as do modelo elétrico ZOE da mesma marca), o Mégane E-Tech Electric destaca-se também pelo seu nível superior de conforto, com os passageiros a poderem beneficiar de uma condução estável graças ao rebaixado centro de gravidade (influenciado pelo posicionamento das baterias na estrutura) e à suspensão traseira multibraços.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA COMPROVADA

O consumo energético revela-se comedido, bem longe dos 20 kWh/100 km de média, quando em condução tranquila, e sem causar grande preocupação se aumentarmos o ritmo, certamente graças à ajuda dada pelo excelente sistema de recuperação de energia cuja intensidade o condutor pode regular e pelas soluções técnicas escolhidas para a plataforma CMF-EV sobre a qual está montado este Mégane 100% elétrico, combinadas com a sua silhueta de perfil esguio e aerodinâmico e com a série de sistemas de otimização da gestão de energia com que vem equipado para maximizar a eficiência. É essa eficiência que ajuda a que se consiga fazer, em condições ideais de tipo de percurso e de condução, mais de 450 quilómetros com um carga de bateria no caso da versão do Mégane E-Tech

elétrico em ensaio, a EV60, que identifica o modelo equipado com bateria de 60 kWh de capacidade.

Isso porque existem duas opções diferenciadas pelo tamanho da bateria: esta EV60, associada a uma motorização de 160 kW (equivalente a quase 220 cv) de potência máxima; e a EV40, com sistema de bateria de 40 kWh, associada a um motor menos potente (96 kW, ou seja 130 cv), autonomia mais limitada (a marca anuncia até 300 km sem recarregar), mas também menos 8 mil euros no preço final. As prestações dinâmicas são, naturalmente, outra diferença importante, com o Mégane elétrico equipado com a motorização mais potente a conseguir acelerar dos 0 aos 100 km/h em 7,4 segundos (contra os 10 segundos do EV40 de 130 cv). Potência essa cuja entrega é feita de forma muito progressiva, em mais um exemplo da gestão otimizada da energia de modo a maximizar a eficiência (que, como bem se sabe, é regra de ouro num carro elétrico), a par de um comportamento dinâmico que é também ele reflexo das qualidades do chassis, revelando-se este modelo 100% elétrico da Renault potente e eficaz q.b., sem a impetuosidade de outros rivais com o mesmo tipo de motorização mas sem deixar de ser rápido a acelerar e fácil de inserir em curva a frente onde reside a unidade motriz, bem como a negociar traçados mais sinuosos mas sem perder a sensação de equilíbrio e grande conforto na condução. Este último é ajudado por um amortecimento que consegue filtrar muito bem as irregularidades do piso e o ruído do rolamento, resultado para o qual contribuem a otimização da taragem das suspensões, a adoção do sistema multilink traseiro e o peso limitado… uma vez mais, qualidades que não seriam necessariamente esperadas de

um modelo que não ostenta no nome o emblema de marca “premium”… No nal dos vários percursos efetuados, tanto em troços de cidade como de estrada e autoestrada, e com a autonomia próxima dos 400 km iniciais quase a chegar ao m, foi tempo de testar a recarga do sistema que armazena a energia fornecida ao motor elétrico. Neste capítulo há que referir que, além da capacidade da bateria e da potência do motor, bem como do nível de equipamento, as duas variantes do Mégane E-Tech 100% elétrico distinguem-se ainda pela velocidade de carregamento, com a versão ensaiada (com bateria de 60 kWh) a poder também ser recarregada a potências até 130 kW num dispositivo público rápido, o que signi ca recuperar em pouco mais de meia hora energia su ciente para cerca de 300 km.

Tudo isso considerado, o Mégane E-Tech Electric con rmou-nos na prática a relevância com que tinha sido apresentado pelo fabricante, com o seu design impactante, a sua vasta dotação tecnológica, o seu nível de equipamento, a sua motorização elétrica e as suas performances dinâmicas e energéticas a demonstrarem que, se o que a Renault pretende é apontar a sua nova gama a um segmento superior em termos de qualidade e de valor, então este modelo signi ca que a marca francesa já começou a a nar a pontaria…

FICHA TÉCNICA

Motor elétrico, síncrono Bateria iões de lítio, 60 kWh Potência 160 kW / 218 cv Binário 300 Nm Tração dianteira, caixa de relação única Suspensão tipo McPherson à frente, multilink atrás Comprimento 4200 mm Largura 1768 mm Altura 1505 mm Distância entre eixos 2685 mm Bagageira 440-1332 litros Peso 1624 kg Consumo 16,1 kWh/100 km (anunciado) (combinado WLTP) Autonomia 450 a 470 km (anunciada) (combinada WLTP)

Acel. 0-100 km/h 7,4 segundos Velocidade máx. 160 km/h Tempos de 9h15 – 7,4 kW AC carregamento 3h15 – 22 kW AC 1h15 – 130 kW DC

PREÇO

desde 44.750€ (EV60 220cv) (versão EV40 130cv desde 36.750€)

ALFA

“CUORE” DUPLO

HYBRID Q4

Oregresso da Alfa Romeo às viaturas compactas está a ser feito, invulgarmente, com um SUV. Acabam assim os pequenos coupés e os “hot hatches” com nomes Sprint, Veloce, Quadrifoglio Verde, TI ou GTA que durante gerações animaram não só as estradas como também as pistas europeias. O que não quer dizer que o espírito desportivo vai desaparecer, pelo que o Alfa Romeo Tonale ganha novos argumentos para apelar à emoção com o seu primeiro híbrido, que vai usar a também tradicional designação Q4.

A importância do Tonale para a Alfa Romeo é óbvia, pois o SUV compacto vai ter a obrigação de ajudar a marca italiana a atingir o objetivo de se tornar uma marca neutra em termos de emissões de carbono. O sistema promete ser bastante e ciente, com a bateria plug-in a oferecer uma capacidade de 15,5 kWh, com potencial para percorrer até 80 quilómetros em exclusivo com o motor elétrico em tráfego urbano, e apontando para uma autonomia total de 600 quilómetros, com um consumo médio anunciado de 1,14 litros por cada 100 km e emissões de CO2 de 26 g/km. O carregamento da bateria é compatível com um carregador trifásico caseiro de 22 kW.

Mas, sendo um Alfa Romeo, será na sua performance que o Tonale vai ter que impressionar. O sistema tem como base o já conhecido motor 1.3 Turbo MultiAir, com 180 cv de origem, que trabalha em conjunto com um motor elétrico de 90 kW, alimentado pela bateria e acoplado ao eixo traseiro, para um total combinado de 280 cv, tornando-se o Alfa Romeo mais potente no seu segmento.

Desta forma, o Tonale também justi ca a designação Q4, que a marca italiana guarda para os seus modelos com tração às quatro rodas. O sistema deverá garantir acelerações mais rápidas, com a força do motor elétrico a atingir o seu potencial máximo mal haja uma solicitação do condutor no pedal do acelerador.

Dos três modos de condução, o Dynamic garante um melhor uso da energia do motor e do controlo de chassis para tornar o comportamento mais desportivo, enquanto o Normal prefere optar pelas quatro rodas motrizes para melhor segurança. O terceiro modo, Advance E ciency, privilegia o uso do motor elétrico, desligando completamente o motor a gasolina para recuperar energia em descidas até 50 km/h.

Entre o equipamento, destaca-se a bagageira com abertura mãos-livres, o ar condicionado de dupla zona e o sistema de som Harman Kardon com 14 colunas. Na segurança, estão incluídos elementos como câmara de 360 graus e detetor de ângulo morto. Na conectividade, o condutor pode contar com o sistema E-control, que permite ligar várias funcionalidades dentro do carro à distância, através do aplicativo de smartphone My Alfa Connect; este também permite programar uma viagem encontrando os pontos de carregamento mais próximos, fazendo pagamentos diretamente através dos serviços Free2Move. Uma série de lançamento, denominada Edizione Speciale, pode ser encomendada a preços desde 51.800 euros. 

NISSAN e-4ORCE

TRAÇÃO INTEGRAL ELETRIFICADA

Depois da estreia da inovadora solução de eletri cação e-POWER, a Nissan assinala agora a chegada ao mercado europeu de uma nova tecnologia destinada a melhorar o desempenho dos seus automóveis eletri cados: já disponível nos novos modelos Ariya e X-Trail, o sistema e-4ORCE recorre à tração integral associada a um duplo motor elétrico para oferecer maior segurança e conforto na condução.

Ao procurar formas mais e cientes e seguras de transportar pessoas, os construtores automóveis encontram na transição energética agora em curso um palco ideal para demonstrar novas soluções tecnológicas, com a eletri cação a permitir explorar novos passos no caminho da permanente evolução que caracteriza esta indústria. E as inovações que as marcas e seus parceiros propõem nesta nova era da eletri cação dos veículos que conduzimos não se limitam às motorizações elétricas, atingindo também outras áreas do automóvel. Um novo exemplo desta tendência é novamente dado pela Nissan, desta vez com a estreia europeia de outra das suas tecnologias exclusivas:

chama-se e-4ORCE e é um revolucionário sistema de controlo de tração integral, permitindo binário instantâneo nas 4 rodas e potência equilibrada e previsível em qualquer situação de condução.

JÁ DISPONÍVEL NOS NOVOS X-TRAIL E ARIYA

Projetado para ser utilizado especificamente nos automóveis eletrificados (como é o caso da nova geração do modelo híbrido X-Trail, acabada de chegar ao mercado) e totalmente elétricos (o primeiro exemplo é o SUV Ariya, novo modelo 100% elétrico que o inclui entre as várias inovações tecnológicas que oferece) da marca japonesa, o e-4ORCE é o mais avançado sistema de tração integral por dois motores elétricos da Nissan, baseando-se em três vetores – controlo de motores elétricos, controlo 4WD e controlo de chassis – e tendo como objetivo permitir uma condução potente e sua-

ve, controlo superior e maneabilidade, confiança em todas as condições de aderência e conforto para todos os passageiros. Tanto no caso do Ariya como do novo X-Trail, as rodas de tração são atuadas exclusivamente por motores elétricos alimentados por uma bateria: o Ariya equipado com e-4ORCE dispõe de uma motorização elétrica pura, enquanto a versão e-4ORCE do X-Trail recorre ao sistema híbrido pioneiro e-POWER, contando ambos com um duplo e-motor, dianteiro e traseiro, fazendo aumentar significativamente potência e binário; graças à nova tecnologia e-4ORCE, ambos os automóveis gozam – destaca a Nissan – de um comportamento confiável e ágil em todas as condições, permitindo uma experiência de condução potente mas suave, com uma resposta de passagem de binário para o trem traseiro muito mais rápida do que um sistema mecânico de tração integral.

E-4ORCE: O QUE É?

COMO FUNCIONA?

Em “e-4ORCE” o “e” representa o motor elétrico, o algarismo “4” identi ca a tração integral, enquanto “4ORCE” (que em inglês se pronuncia “force”) evoca a potência física e a energia do automóvel. Vejamos este exemplo prático… Ao curvar, um veículo tende normalmente a desviar-se para o exterior da curva durante a aceleração (subviragem), fazendo com que o condutor aplique mais direção ou diminua a velocidade; nesta situação, o sistema e-4ORCE distribui o binário para as rodas dianteiras e traseiras do veículo de modo a maximizar a aderência de cada pneu de acordo com as condições da superfície da estrada e a situação do automóvel, enquanto a travagem é controlada individualmente em cada uma das 4 rodas, possibilitando que o automóvel descreva facilmente a linha de curva pretendida pelo condutor com correção mínima de direção; graças a este controlo preciso do sistema de dois motores e das capacidades de vectorização de binário de travagem, o automóvel mantém o rumo certo quer a estrada esteja molhada, com óleo, escorregadia com folhas molhadas ou coberta de neve, com a distribuição equilibrada da potência pelo sistema de motor duplo a poder ser ajustada de modo instantâneo: em 1/10.000 de segundo! Mais: a tecnologia e-4ORCE

oferece conforto adicional a todos os passageiros ao minimizar o “mergulho” longitudinal do automóvel em desaceleração, apoiado por uma forte travagem regenerativa (a energia assim recuperada é potenciada pelo duplo motor), com o balanceamento a ser suprimido graças ao controlo do equilíbrio regenerativo entre os eixos dianteiro e traseiro. Nascida da longa experiência da Nissan em automóveis elétricos e em sistemas de tração integral avançados, a tecnologia e-4ORCE foi pois desenvolvida para proporcionar um controlo do chassis equilibrado, deteção da melhor trajetória e precisão de direção em todas as circunstâncias, mantendo assim a previsibilidade do comportamento do automóvel mesmo durante manobras súbitas, garantindo dessa forma uma melhor experiência de condução bem como maior conforto e segurança a todos os ocupantes.

GERADOR MOTOR BATERIA INVERSOR MOTOR ELÉTRICO

SUZUKI S-CROSS STRONG HYBRID

PATAMAR SUPERIOR

A Suzuki está prestes a lançar mais um modelo híbrido no mercado, introduzindo a mesma tecnologia Strong Hybrid do Vitara no S-Cross. Nestas condições, o crossover japonês torna-se uma melhor proposta como um veículo familiar para uso urbano, mais ecológico e eficiente.

Pouco a pouco, a eletri cação da Suzuki vai subindo de patamar, e a marca japonesa prepara-se para lançar no mercado europeu uma versão híbrida convencional do seu crossover S-Cross. Depois do motor turbo semi-híbrido, 2023 marca a introdução do motor Strong Hybrid, num sistema idêntico ao que já é conhecido do Vitara, mas que promete ser ainda mais eciente num automóvel mais adaptado às necessidades das famílias urbanas.

Tal como no Vitara, o sistema Strong Hybrid tem como base o motor de 1,5 litros da Suzuki, com 102 cv de potência, e combina-o com um propulsor elétrico de 24 kW, o que garante uma potência total combinada de 115 cv. Pode não parecer muito, quando comparado com o semi-híbrido, mas o motor elétrico deverá assegurar mais força a baixa velocidade, com um consumo médio anunciado de 5,2 litros por cada 100 quilómetros percorridos, e emissões poluentes inferiores a 120 g/km. É possível escolher entre dois modos de condução, Eco e Standard.

Mais uma vez, o condutor também pode escolher entre o uso de tração dianteira ou tração às 4 rodas para o S-Cross Strong Hybrid. Da mesma maneira, o sistema híbrido é controlado pela caixa de velocidades AGS, uma transmissão manual de 5 velocidades com ativação eletrónica da embraiagem. Com tração às 4 rodas, o condutor pode selecionar entre quatro modos de utilização, desde o mais e ciente

ao mais divertido, conforme o tipo de piso e a necessidade de segurança na estrada.

O S-Cross é preparado para uso familiar, pelo que a Suzuki quis garantir que o sistema híbrido não interferia no conforto, e o habitáculo tem as mesmas dimensões que no turbo semi-híbrido, não sendo necessário sacri car qualquer espaço interior para os ocupantes. Infelizmente, é necessário acomodar a bateria de 140 volts, pelo que a bagageira cai dos 430 para os 293 litros, mas é possível obter mais espaço rebatendo os bancos traseiros, aumentando então para os 1111 litros.

A gama disponível e os preços serão anunciados mais próximos do lançamento, mas, comparando com o Vitara, o S-Cross Strong Hybrid deverá começar em redor dos 32 mil euros com tração dianteira e nos 34 mil euros com tração integral. Espera-se que os níveis melhor equipados estejam bem recheados de pequenos luxos, como é normal na Suzuki. Mesmo na versão de entrada, esperam-se itens de segurança como reconhecimento de sinais de trânsito e monitor de ângulo morto, ajudas à condução como “cruise control” adaptativo e câmara traseira de estacionamento, assim como conectividade para Apple e Android, bancos aquecidos e ar condicionado bi-zona. Nas versões de topo, vai ser possível contar com câmara a 360 graus, navegação com ecrã de 9 polegadas, tejadilho panorâmico e bancos revestidos a couro.

A TECNOLOGIA STRONG HYBRID

Sistema híbrido desenvolvido pela Suzuki, a tecnologia “Strong Hybrid” recorre a um motor a gasolina DUALJET de 1,5 litros com 102 cv de potência combinado com uma unidade MGU (Motor Generator Unit) com 24,6 kW (33,4 cv) de potência, uma transmissão AGS (Auto Gear Shift) e o sistema Power Back (bateria de iões de lítio de 140 V e inversor). A unidade MGU permite a condução em modo 100% elétrico durante trajetos curtos e assiste o motor térmico quando necessário, além de facilitar as mudanças e proporcionar maior suavidade na condução: quando se conduz a uma velocidade constante, o MGU utiliza a potência do motor para gerar eletricidade de forma e ciente, ampliando a autonomia e frequência elétrica para atingir maior e ciência de combustível e uma condução silenciosa; durante a desaceleração, recupera a energia cinética para recarregar a bateria e ajuda a manter o seu nível de potência. Trata-se pois de um verdadeiro sistema híbrido (e não apenas de uma solução de assistência elétrica, como os sistemas de hibridização suave do tipo “mild hybrid”), o que resulta em consumos (logo, também em emissões) mais reduzidos e mais potência a regimes mais baixos, graças ao motor elétrico.

SKODA VISION 7S

CRIANDO UMA LENDA PARA O FUTURO

A Skoda não quer ser simplesmente uma marca do Grupo Volkswagen. Desde as suas origens no século XIX como Laurin & Klement, no Reino da Boémia, território constituinte do Império Austro-Húngaro, sempre foi uma marca de luxo, e não quer deixar as suas origens desaparecer. Por isso, pretende lançar três novos modelos elétricos até 2026, com identidades completamente distintas da família ID da Volkswagen, e inspirados na sua história. Um desses veículos será um derivado do estudo Skoda Vision 7S, um veículo para grandes famílias, que como o seu nome indica será ocupado por 7 pessoas com todo o conforto. Será um carro pensado para que uma viagem não seja uma perda de tempo, e para isso vai ter tecnologia de recarga rápida, bem como um habitáculo idealizado para que até o condutor possa descansar e manter-se em contacto com o resto do mundo quando não estiver ao volante. Ao mesmo tempo, a marca aponta para o futuro, e o Vision 7S estreia o logótipo redesenhado que vai ser usado pela Skoda, em conjunto com a aceleração da sua estratégia de eletri cação.

VIAGENS LONGAS

O Skoda Vision 7S foi pensado para que uma família grande possa viajar toda junta, seja qual for o destino. Para isso, o carro foi dotado de uma bateria com capacidade de 89 kWh, que lhe permite percorrer mais de 600 quilómetros com uma única carga. É também compatível com carregamentos rápidos até 200 kW, reduzindo o tempo em que está parado em viagem.

ILUMINAÇÃO UNIVERSAL

Como parte da nova linguagem de design da Skoda, o Vision 7S estreia uma nova configuração dos faróis LED, tanto na dianteira como na traseira. Agora, estes assumem a forma de um T, que ajudam a identificar o carro à distância. No interior, a iluminação ambiente está integrada nos revestimentos para ampliar a sensação de segurança e espaço, oferecendo ainda novas oportunidades de comunicação.

CONDUZIR E RELAXAR

É possível escolher entre dois modos de utilização, Drive e Relax, no primeiro caso usando o volante compacto para melhor aceder à informação de condução no painel de instrumentos, enquanto no segundo o volante desaparece e o condutor aproveita o comando na consola central para encontrar conteúdo de entretenimento que vai ser projetado no “head up display” quando o carro está parado.

CONECTIVIDADE TOTAL

O sistema de infoentretenimento do Vision 7S permite integração total do smartphone do condutor e dos passageiros. À frente, o condutor pode ligar o seu aparelho magneticamente e aceder-lhe através da consola central. Já os passageiros da segunda e terceira filas podem colocar os seus telemóveis nas costas do banco da frente para aceder às redes sociais em segurança.

MAZDA BIO CONCEPT

COZINHANDO A SUSTENTABILIDADE

Em vez de alinhar em revoluções tecnológicas de potencial questionável e difícil amortização de recursos despendidos, a Mazda tem optado por encontrar soluções simples para se tornar mais ecológica a longo prazo. É o caso do projecto Bio Concept, que usa algas para produzir biocombustível de forma sustentável.

Os biocombustíveis, feitos com base em produtos de origem vegetal, não são uma novidade. O etanol e o metanol, dois tipos de álcool, já foram usados em vários países, em exclusivo ou misturados com combustíveis derivados de petróleo, e em Portugal a gasolina tem um teor de 5 ou 10 por cento de etanol. O biodiesel também foi uma panaceia temporária, usada principalmente por transportes públicos ou de mercadorias, muitas vezes feito à base de resíduos de óleo de fritar. Mas as autoridades sempre foram desdenhosas destes combustíveis menos poluentes, até porque existem algumas considerações de saúde pública a resolver.

Para substituir os combustíveis fósseis, a União Europeia tem apoiado a fundo a eletri cação (lembrando-se, ocasionalmente, do hidrogénio), uma solução visualmente mais limpa no que diz respeito ao produto nal. Mas o impacto social, como as di culdades no acesso em massa a pontos de carregamento, as origens por vezes menos éticas dos materiais raros necessários para as baterias, bem como o destino nal destas, são problemas a resolver. Isso sem falar no que fazer aos milhões de carros com motor de combustão que já existem, e aos quais será di cultado o acesso às grandes cidades num futuro não muito longínquo.

Por isso, a Mazda é uma das empresas que continua a apostar no desenvolvimento de soluções mais simples para reduzir o impacto ambiental do uso do automóvel, sem causar grandes prejuízos nem alterações profundas aos hábitos diários dos cidadãos. E embora não sejam tão, digamos, “sexy” como os carros elétricos, os biocombustíveis podem ser a forma mais eficiente para que todos os condutores possam contribuir para a redução da poluição atmosférica.

Esta tecnologia tem sido testada pela Mazda em competição automóvel, na divisão para carros experimentais do Super Taikyu, campeonato japonês para GT e carros de turismo. Um Mazda 2 SkyActiv-D foi preparado para funcionar com Susteo, um biodiesel feito à base de uma mistura de óleos e lípidos da micro-alga euglena. Esta alga, que dá nome à empresa japonesa que produz Susteo, é uma família de seres unicelulares com mais de 200 espécies que, apesar de não serem plantas, são capazes de alimentação por fotossíntese, ou seja, transformam dióxido de carbono em açúcares. Assim, não roubam espaço ao cultivo alimentar nem necessitam de alimentação ou proteções especiais, consumindo poucos recursos e contribuindo para a sua própria neutralidade carbónica antes ainda de serem transformadas em combustível.

O Mazda Bio Concept tem como objetivo que estes biocombustíveis sejam compatíveis com a tecnologia de

motores já existentes, incluindo os injetores de alta pressão dos motores diesel common-rail. Do ponto de vista empresarial, permitem à Mazda manter a neutralidade carbónica dos seus produtos durante a vida útil dos seus carros, como uma alternativa mais prática aos motores elétricos, incluindo nos países industrializados, onde os carros atuais poderiam manter-se em circulação após 2035 sem prejudicar os objetivos de descarbonização da União Europeia, eliminando a necessidade de adquirir veículos mais caros e mais difíceis de usar no dia-a-dia. Também podem utilizar a infraestrutura atual de postos de combustível, e chegar mais facilmente a zonas rurais, onde existem menos postos de carregamento.

A Mazda pretende continuar a testar o Bio Concept em associação com a Euglena para a temporada de 2023, mas vai substituir o Mazda 2 por um mais potente Mazda 3. Atualmente, a Euglena já produz 125 mil litros por dia de biodiesel e biofuel para aviões a jato. l

Esta tecnologia tem sido testada pela Mazda em competição automóvel. (...) Um Mazda 2 SkyActiv-D foi preparado para funcionar com Susteo, um biodiesel feito à base de uma mistura de óleos e lípidos da micro-alga euglena.

DA MOBILIDADE ELÉTRICA

AMPÈRE

(símbolo: A)

Unidade de medida da corrente elétrica.

AUTONOMIA

(em quilómetros, km)

Distância que um veículo automóvel pode percorrer sem necessidade de se reabastecer.

BATERIA (ELÉTRICA)

Dispositivo que converte a energia química armazenada em eletricidade.

BATERIA DE IÕES DE LÍTIO (Li-Ion)

Tipo de bateria recarregável agora muito utilizada também na indústria automóvel. Apresenta como grande vantagem a maior capacidade energética, além de ocuparem menos espaço. A investigação e o desenvolvimento atualmente em curso têm levado ao aparecimento de novas gerações de baterias deste tipo, caraterizadas por oferecerem ainda maior capacidade, logo maior autonomia.

CARGA (RECARGA)

Função de carregar ou recarregar a bateria de um veículo elétrico. Existem diferentes potências e modos de carga (normal, rápido, semirrápido…), para os quais são utilizados cabos e tomadas específicos.

CEME

Comercializador de energia para a mobilidade elétrica.

CONDUÇÃO AUTÓNOMA

Conceito que define um veículo automóvel cuja tecnologia permite dotá-lo de algum tipo de autonomia em relação ao condutor, em maior ou menor grau de complexidade, desde a capacidade de ativar automaticamente uma determinada funcionalidade até poder circular sem qualquer intervenção humana.

ELÉTRICO (VEÍCULO)

Veículo automóvel que utiliza propulsão elétrica.

EMISSÕES (POLUENTES)

Os motores a gasolina/diesel são uma importante fonte de poluição atmosférica, libertando parcelas de óxidos de azoto, monóxido de carbono, hidrocarbonetos queimados ou parcialmente queimados (provenientes da combustão incompleta) e outras partículas como chumbo, orgânicas e óxidos de enxofre. Nos últimos anos, as preocupações ambientais dos construtores têm levado a uma redução significativa deste tipo de emissões, cada vez mais na ordem do dia.

EV Sigla da designação inglesa ‘Electric Vehicle’ (veículo elétrico).

FUEL CELL

ou Pilha (célula) de combustível.

Um veículo automóvel “Fuel Cell” (em inglês: FCV, de “Fuel Cell Vehicle”) é um tipo de automóvel elétrico que utiliza uma pilha ou célula de combustível, e não uma bateria, para alimentar o motor elétrico. Esta tecnologia gera eletricidade para o motor tipicamente recorrendo ao oxigénio do ar e a hidrogénio comprimido.

HÍBRIDO

ou HEV (de “Hybrid Electric Vehicle”).

Designa um veículo automóvel que utiliza dois tipos distintos de propulsão, geralmente um motor de combustão interna associado a um motor elétrico.

kWh (quilowatt-hora)

Unidade de medida de energia usada no consumo elétrico.

MOBI.E (rede)

Entidade que gere a rede institucional de postos públicos de carregamento para veículos elétricos.

MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

Define um modelo de mobilidade que permite circular livremente com o mínimo de impacto ambiental.

OPC

Operador concessionário do posto de carregamento.

PCL Posto de carregamento lento.

PCR Posto de carregamento rápido.

PHEV

de “Plug-in Hybrid Electric Vehicle”. Designa um veículo híbrido elétrico cujas baterias ou outro dispositivo de armazenamento de energia são recarregadas através de uma tomada da rede elétrica.

PLUG-IN (ver PHEV)

SEMI-HÍBRIDO

(também chamado “híbrido leve”, ou “mild hybrid” do original inglês)

Tecnologia que recorre a um motor/ gerador elétrico (geralmente a 48V) que entra em funcionamento em situações como as de ‘stop/start’ e aceleração em subida de modo a assistir o motor de combustão interna que propulsiona o automóvel, maximizando assim a eficiência do sistema e reduzindo o consumo e as emissões.

VOLT (V)

Unidade de tensão elétrica.

ZERO EMISSÕES

Um veículo zero-emissões (em inglês: ZEV, de “Zero-Emissions Vehicle”) é um veículo que não emite qualquer tipo de gases poluentes.

guia de compras

Todos os modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal

Híbridos

FORD KUGA HEV

Motor 2.5 HEV

Potência combinada 190 cv Consumos 6,4 l/100 km PREÇOS HEV desde 48.831€

HONDA CIVIC e:HEV

Motor 2.0 i-MMD HEV Potência combinada 184 cv Consumos 5,0 l/100 km PREÇOS e:HEV Sport 42.500€ e:HEV Lifestyle 46.500€

HONDA CR-V HYBRID

Motor 2.0 i-MMD HEV Potência combinada 184 cv Consumos 6,7 l/100 km PREÇOS Hybrid desde 48.500€

HONDA HR-V HYBRID

Motor 1.5 i-MMD HEV Potência combinada 131 cv Consumos 5,4 l/100 km PREÇOS Hybrid desde 35.750€

HONDA JAZZ HYBRID

Motor 1.5 i-MMD HEV Potência combinada 109 cv Consumos 4,5 a 4,8 l/100 km PREÇOS Hybrid desde 28.250€ Crosstar Hybrid desde 32.350€

HYUNDAI KAUAI HEV

Motor 1.6 GDi HEV

Potência combinada 141 cv Consumos 5,0 l/100 km

PREÇOS HEV desde 31.010€

HYUNDAI SANTA FÉ HEV

Motor 1.6 T-GDi HEV

Potência combinada 230 cv Consumos 6,7 l/100 km

PREÇOS HEV desde 63.090€

HYUNDAI TUCSON HEV

Motor 1.6 T-GDi HEV Potência combinada 230 cv Consumos 5,5 l/100 km

PREÇOS HEV desde 40.200€

KIA NIRO HEV

Motor 1.6 GDi HEV

Potência combinada 141 cv Consumos 4,6 l/100 km PREÇOS 1.6 GDi HEV Tech desde 32.000€

KIA SORENTO HEV

Motor 1.6 T-GDi HEV Potência combinada 230 cv Consumos 6,7 l/100 km PREÇOS 1.6 T-GDi 7L Concept HEV desde 55.450€

KIA SPORTAGE HEV

Motor 1.6 T-GDi HEV Potência combinada 230 cv Consumos 5,7 l/100 km PREÇOS 1.6 T-GDi Tech + SRF desde 39.050€

LEXUS LC

Motor 3.5 VVT-i HEV Potência combinada 359 cv Consumos 6,6 l/100 km

PREÇOS

LC 500h desde 136.800€

LEXUS LS

Motor 3.5 VVT-i HEV Potência combinada 359 cv Consumos 7,1 l/100 km

PREÇOS

LS 500h AWD desde 149.220€

LEXUS NX

Motor 2.5 VVT-i HEV Potência combinada 244 cv Consumos 5,7 l/100 km

PREÇOS

NX 350h Executive desde 71.600€

NX 350h Executive Plus desde 74.050€

NX 350h Premium desde 80.075€

LEXUS UX

Motor 2.0 VVT-i HEV

Potência combinada 184 cv Consumos 5,5 l/100 km

PREÇOS

UX250h Executive desde 48.500€

UX250h Sport desde 49.900€

UX250h Premium desde 57.000€

MAZDA 2 HYBRID

Motor 1.5 Hybrid Potência combinada 116 cv Consumos 3,8 l/100 km

PREÇOS

UX250h F Sport desde 59.900€

UX250h Luxury desde 63.500€

RENAULT CAPTUR E-TECH

Motor 1.6 E-Tech Potência combinada 145 cv Consumos 4,8 l/100 km PREÇOS E-Tech 145 desde 29.680€

RENAULT CLIO E-TECH

Motor 1.6 E-Tech Potência combinada 140 cv Consumos 4,3 l/100 km PREÇOS E-Tech 140 desde 26.710€

Pure 25.237€ Agile 26.337€ Select 30.137€

NISSAN JUKE HYBRID

Motor 1.6 Hybrid Potência combinada 143 cv Consumos 5,0 a 5,2 l/100 km

PREÇOS

Juke Hybrid desde 32.705€

NISSAN QASHQAI e-POWER

Motor 1.5 turbo e-Power Potência combinada 190 cv Consumos 5,3 l/100 km

PREÇOS e-Power desde 42.800€

NISSAN X-TRAIL e-POWER

Motor 1.5 turbo e-Power Potência combinada 204 a 213 cv Consumos 5,8 a 6,5 l/100 km

PREÇOS e-Power 2WD desde 49.000€ e-Power e-4ORCE desde 51.250€

RENAULT ARKANA E-TECH

Motor 1.6 E-Tech Potência combinada 145 cv Consumos 4,9 l/100 km

PREÇOS E-Tech 145 desde 35.580€

RENAULT AUSTRAL E-TECH

Motor 1.6 e 2.0 E-Tech Potência combinada 160 a 200 cv Consumos 4,5 a 4,8 l/100 km

PREÇOS E-Tech 160 desde 40.100€ E-Tech 200 desde 40.800€

SUZUKI SWACE

Motor 1.8 Hybrid Potência combinada 122 cv Consumos 4,5 l/100 km

PREÇOS

GLE desde 30.887€ GLX desde 32.722€

SUZUKI VITARA STRONG HYBRID

Motor 1.5 Strong Hybrid Potência combinada 115 cv Consumos 5,3 a 5,8 l/100 km PREÇOS GLE desde 30.112€ GLE 4WD desde 32.010€ GLX desde 32.396€ GLX 4WD desde 34.294€

TOYOTA YARIS HYBRID

Motor 1.5 HDF Potência combinada 116 cv Consumos 3,8 a 4,4 l/100 km PREÇOS 1.5 Hybrid desde 23.410€

TOYOTA YARIS CROSS HYBRID

Motor 1.5 HEV Potência combinada 116 cv Consumos 4,5 a 4,7 l/100 km PREÇOS

1.5 HEV 4x2 desde 25.430€ 1.5 HEV 4x4 desde 29.480€

TOYOTA CAMRY

Motor 2.5 HDF Potência combinada 218 cv Consumos 5,3 a 5,6 l/100 km PREÇOS Exclusive desde 49.650€ Luxury desde 52.650€ Limousine desde 58.650€

Híbridos Plug-in

AUDI Q5

ALFA ROMEO TONALE

Motor 1.3 turbo

Potência combinada 275 cv Consumos 1,1 a 1,4 l/100 km Autonomia elétrica 69 km

PREÇOS

PHEV Q4 Edizione Speciale desde 51.799€ PHEV Q4 Veloce desde 56.299€

AUDI A3

Motor 1.4 TFSI

Potência combinada 204 a 245 cv Consumos 1,1 a 1,2 l/100 km

Autonomia elétrica 59 a 63 km

PREÇOS

AUDI A6

Motor 2.0 TFSI

Potência combinada 299 a 367 cv Consumos 1,1 a 1,4 l/100 km Autonomia elétrica 65 a 69 km

PREÇOS

50 TFSIe quattro desde 71.179€ 55 TFSIe quattro desde 79.123€ Avant 50 TFSIe quattro desde 73.505€

AUDI A7 SPORTBACK

Motor 2.0 TFSI

Potência combinada 299 a 367 cv Consumos 1,3 a 1,4 l/100 km Autonomia elétrica 66 a 67 km

AUDI A8

Motor 3.0 TFSI

Potência combinada 449 cv Consumos 1,9 a 2,1 l/100 km Autonomia elétrica 57 a 58 km

PREÇOS 60 TFSIe quattro desde 131.838€

AUDI Q3

Motor 1.4 TFSI

Potência combinada 245 cv Consumos 1,6 a 1,8 l/100 km Autonomia elétrica 48 a 49 km

Motor 2.0 TFSI

Potência combinada 299 a 367 cv Consumos 1,5 a 1,7 l/100 km Autonomia elétrica 61 a 62 km

PREÇOS

50 TFSIe quattro desde 67.024€ Sportback 50 TFSIe quattro desde 69.738€

BMW SÉRIE 2 ACTIVE TOURER

Motor 1.5 TwinPower Potência combinada 245 a 326 cv Consumos 0,6 a 0,8 l/100 km Autonomia elétrica 83 a 93 km PREÇOS 225e xDrive desde 44.300€ 230e xDrive desde 47.300€

BMW SÉRIE 3

Motor 2.0 TwinPower Potência combinada 204 a 292 cv Consumos 1,3 a 1,4 l/100 km Autonomia elétrica 52 a 62 km PREÇOS 320e desde 52.941€ 330e desde 55.691€ 320e Touring desde 54.441€ 330e Touring desde 57.491€

BMW SÉRIE 5

Motor 2.0 e 3.0 TwinPower Potência combinada 292 a 394 cv Consumos 1,3 a 2,2 l/100 km Autonomia elétrica 47 a 61 km

PREÇOS 530e desde 65.141€ 545e xDrive desde 85.226€ 530e Touring desde 69.141€

BMW SÉRIE 7

Motor 3.0 TwinPower Potência combinada 489 a 571 cv Consumos 1,0 a 1,1 l/100 km Autonomia elétrica 84 a 86 km PREÇOS 750e xDrive desde 129.000€ M760e xDrive desde 153.000€

BMW

X1

Motor 1.5 TwinPower Potência combinada 245 a 326 cv Consumos 0,7 a 1,0 l/100 km Autonomia elétrica 76 a 92 km PREÇOS xDrive25e desde 53.300€ xDrive30e desde 55.700€

BMW X2

Motor 1.5 TwinPower

Potência combinada 220 cv Consumos 1,7 l/100 km Autonomia elétrica 51 km

PREÇOS xDrive25e desde 52.410€

BMW X3

Motor 2.0 TwinPower

Potência combinada 292 cv Consumos 2,2 l/100 km Autonomia elétrica 46 km

PREÇOS xDrive30e desde 65.870€

BMW X5

Motor 3.0 TwinPower

Potência combinada 394 cv Consumos 1,2 l/100 km Autonomia elétrica 87 km PREÇOS xDrive45e desde 91.330€

BMW XM

Motor 4.4 V8 TwinPower

Potência combinada 653 cv Consumos 1,6 l/100 km Autonomia elétrica 83 km PREÇOS XM desde 195.400€

CITROËN C5 X HYBRID

Motor 1.6 PureTech

Potência combinada 225 cv Consumos 1,3 l/100 km Autonomia elétrica 55 km PREÇOS Feel Pack desde 43.760€ Shine desde 45.609€ Shine Pack desde 47.459€

CITROËN C5 AIRCROSS HYBRID

Motor 1.6 PureTech

Potência combinada 225 cv Consumos 1,4 l/100 km

Autonomia elétrica 55 km

PREÇOS Híbrido 225 desde 46.822€

CUPRA FORMENTOR e-HYBRID

Motor 1.4 TSI

Potência combinada 204 a 245 cv

Consumos 1,2 a 1,5 l/100 km

Autonomia elétrica 50 a 57 km

PREÇOS e-Hybrid desde 43.465€ VZ e-Hybrid desde 49.086€

CUPRA LEON e-HYBRID

Motor 1.4 TSI

Potência combinada 204 a 245 cv Consumos 1,1 a 1,4 l/100 km Autonomia elétrica 52 a 64 km

PREÇOS

Mid e-Hybrid desde 42.811€

Mid Sportstourer e-Hybrid desde 43.236€

DS 4 E-TENSE

Motor 1.6 PureTech

Potência combinada 225 cv Consumos 1,2 l/100 km Autonomia elétrica 62 km PREÇOS E-Tense 225 desde 41.355€

DS 7 E-TENSE

Motor 1.6 PureTech Potência combinada 225 a 360 cv Consumos 1,2 a 1,8 l/100 km Autonomia elétrica 57 a 65 km

PREÇOS

VZ e-Hybrid desde 43.307€

VZ Sportstourer e-Hybrid desde 44.576€

E-Tense 4x2 225 desde 56.130€ E-Tense 4x4 300 desde 62.430€ E-Tense 4x4 360 desde 69.730€

DS 9 E-TENSE

Motor 1.6 PureTech Potência combinada 250 a 360 cv Consumos 1,1 a 1,8 l/100 km Autonomia elétrica 47 a 62 km PREÇOS E-Tense 4x2 250 desde 68.300€ E-Tense 4x4 360 desde 81.450€

FORD EXPLORER

Motor 3.0 PHEV Potência combinada 457 cv Consumos 3,1 l/100 km Autonomia elétrica 42 km PREÇOS PHEV desde 102.078€

FORD KUGA PHEV

Motor 2.5 PHEV

Potência combinada 225 cv Consumos 1,3 l/100 km Autonomia elétrica 56 km

PREÇOS PHEV desde 47.874€

HYUNDAI SANTA FÉ PHEV

Motor 1.6 TGDi

Potência combinada 265 cv Consumos 1,6 l/100 km Autonomia elétrica 58 km PREÇOS PHEV desde 67.660€

HYUNDAI TUCSON PHEV

Motor 1.6 TGDi

Potência combinada 265 cv Consumos 1,4 l/100 km

Autonomia elétrica 62 km

PREÇOS PHEV desde 50.760€

JAGUAR E-PACE

Motor 1.5 turbo

Potência combinada 309 cv Consumos 1,4 a 1,5 l/100 km

Autonomia elétrica 62 km

PREÇOS

P300e desde 61.692€

JAGUAR F-PACE

Motor 2.0 turbo

Potência combinada 404 cv Consumos 2,2 a 2,3 l/100 km

Autonomia elétrica 53 km

PREÇOS P400e desde 84.895€

JEEP COMPASS 4xe

Motor 1.3 turbo

Potência combinada 190 a 240 cv Consumos 1,9 a 2,0 l/100 km Autonomia elétrica 52 km

PREÇOS 4xe desde 45.950€

JEEP RENEGADE 4xe

Motor 1.3 turbo

Potência combinada 190 a 240 cv Consumos 2,0 a 2,1 l/100 km Autonomia elétrica 43 a 44 km

PREÇOS 4xe desde 41.550€

JEEP WRANGLER 4xe

Motor 2.0 turbo

Potência combinada 380 cv Consumos 3,5 l/100 km

Autonomia elétrica 44 km

PREÇOS

4xe desde 81.700€

KIA CEED SW PHEV

Motor 1.6 GDi

Potência combinada 141 cv Consumos 1,3 l/100 km

Autonomia elétrica 57 km

PREÇOS

Ceed SW PHEV Drive desde 33.800€

Híbridos Plug-in | guia de compras

KIA XCEED PHEV

Motor 1.6 GDi

Potência combinada 141 cv Consumos 1,4 l/100 km Autonomia elétrica 50 km

PREÇOS PHEV Drive desde 33.800€ PHEV Tech desde 35.300€

KIA SORENTO PHEV

Motor 1.6 GDi

Potência combinada 265 cv Consumos 1,6 l/100 km Autonomia elétrica 70 km PREÇOS PHEV 7L Concept AWD desde 61.950€

KIA SPORTAGE PHEV

Motor 1.6 GDi

Potência combinada 265 cv Consumos 1,1 l/100 km Autonomia elétrica 60 km PREÇOS PHEV desde 42.550€

LAND ROVER DEFENDER

Motor 2.0 turbo Potência combinada 404 cv Consumos 2,6 l/100 km Autonomia elétrica 58 km PREÇOS 110 P400e desde 86.308€

LAND ROVER DISCOVERY SPORT

Motor 1.5 turbo Potência combinada 309 cv Consumos 1,5 a 1,6 l/100 km Autonomia elétrica 64 km PREÇOS P300e AWD desde 62.612€

LEXUS NX

Motor 2.5 VVT-i Potência combinada 309 cv Consumos 0,9 l/100 km Autonomia elétrica 76 km PREÇOS NX 450h+ desde 75.770€

MAZDA CX-60

Motor 2.5 e-SkyActiv Potência combinada 327 cv Consumos 1,5 l/100 km Autonomia elétrica 63 km PREÇOS CX-60 PHEV desde 57.090€

MERCEDES CLA

Motor 1.3 turbo

Potência combinada 218 cv

Consumos 1,0 l/100 km

Autonomia elétrica 73 km

PREÇOS

CLA 250 e desde 52.150€

MERCEDES CLASSE C

Motor 2.0 turbo

Potência combinada 313 cv

Consumos 0,7 a 1,1 l/100 km

Autonomia elétrica 92 a 109 km

PREÇOS

C 300 e desde 60.050€

C 400 e 4Matic desde 67.600€

MERCEDES CLASSE E

Motor 2.0 turbo e diesel

Potência combinada 320 a 306 cv

Consumos 1,2 a 1,7 l/100 km

Autonomia elétrica 52 a 57 km

PREÇOS

E 300 e desde 70.600€

E 300 e Station desde 73.750€

MERCEDES CLASSE S

Motor 3.0 turbo

Potência combinada 408 a 510 cv

Consumos 0,6 l/100 km

Autonomia elétrica 112 a 113 km

PREÇOS

S 450 e desde 140.500€

S 450 e Longo desde 143.500€

CLA 250 e Shooting Brake desde 53.750€

MERCEDES GLE

Motor 2.0 turbo e diesel

Potência combinada 320 a 333 cv

Consumos 0,8 a 1,0 l/100 km

Autonomia elétrica 0,8 a 1,0 l/100 km

PREÇOS

GLE 350 e 4Matic desde 88.700€

GLE 350 de 4Matic desde 90.650€

MERCEDES AMG GT

Motor 4.0 turbo

Potência combinada 843 cv

Consumos 7,9 l/100 km

Autonomia elétrica 13 km

GLE Coupé 350 e 4Matic desde 101.450€

GLE Coupé 350 de 4Matic desde 103.150€

C 300 e Station desde 61.650€

PREÇOS

GT 63 S E Performance desde 237.950€

MG EHS

Motor 1.5 T-GDI

Potência combinada 258 cv Consumos 1,9 l/100 km

Autonomia elétrica 52 km

E 300 de desde 72.650€

E 300 de Station desde 75.750€

PREÇOS

EHS PHEV desde 36.500€

MINI COUNTRYMAN S E

Motor 1.5 turbo

Potência combinada 220 cv Consumos 1,7 a 1,9 l/100 km Autonomia elétrica 59 km PREÇOS

MERCEDES GLA

Motor 1.3 turbo

Potência combinada 218 cv

Consumos 1,3 l/100 km

Autonomia elétrica 62 km

PREÇOS

GLA 250 e desde 55.150€

S 580 e desde 145.750€ S 580 e Longo desde 147.550€

Cooper S E desde 45.205€

MITSUBISHI ECLIPSE CROSS

Motor 2.4 MIVEC

Potência combinada 188 cv Consumos 2,0 l/100 km Autonomia elétrica 45 km

PREÇOS

2.4 PHEV eMotion desde 53.056€

MERCEDES GLC

Motor 2.0 turbo

Potência combinada 313 a 381 cv

Consumos 0,6 a 0,8 l/100 km

Autonomia elétrica 104 a 120 km

PREÇOS

GLC 300 e 4Matic desde 76.300€ GLC 400 e 4Matic desde 79.150€

MERCEDES GLC COUPÉ

Motor 2.0 turbo e diesel

Potência combinada 306 a 320 cv

Consumos 1,7 a 2,2 l/100 km

Autonomia elétrica 45 a 46 km

PREÇOS

GLC

OPEL ASTRA HYBRID

Motor 1.6 turbo PHEV

Potência combinada 180 cv Consumos 1,1 a 1,3 l/100 km

Autonomia elétrica 60 km

PREÇOS

Astra Hybrid desde 37.675€ Astra Hybrid SW desde 38.775€

OPEL GRANDLAND HYBRID

Motor 1.6 turbo PHEV

Potência combinada 225 a 300 cv

Consumos 1,4 l/100 km

Autonomia elétrica 65 km

PREÇOS

Grandland PHEV desde 47.220€

PEUGEOT 308 HYBRID

Motor 1.6 PureTech

Potência combinada 180 a 225 cv Consumos 1,1 a 1,2 l/100 km

Autonomia elétrica 59 a 60 km

PREÇOS 308 Hybrid desde 36.670€ 308 SW Hybrid desde 37.770€

PEUGEOT 408 HYBRID

Motor 1.6 PureTech

Potência combinada 180 a 225 cv Consumos 1,1 a 1,2 l/100 km

Autonomia elétrica 58 a 62 km

PREÇOS

Hybrid 180 desde 44.600€ Hybrid 225 desde 47.350€

PEUGEOT 3008 HYBRID

Motor 1.6 turbo PHEV

Potência combinada 225 a 300 cv Consumos 1,2 l/100 km

Autonomia elétrica 63 a 65 km

PEUGEOT 508 HYBRID

Motor 1.6 PureTech

Potência combinada 225 cv Consumos 1,3 l/100 km Autonomia elétrica 52 a 54 km

508 PEUGEOT PSE

Motor 1.6 PureTech

Potência combinada 360 cv Consumos 1,8 l/100 km Autonomia elétrica 52 km PREÇOS

PORSCHE CAYENNE E-HYBRID

Motor 3.0 e 4.0 turbo

Potência combinada 462 a 680 cv Consumos 3,9 a 4,9 l/100 km Autonomia elétrica 32 a 36 km

PREÇOS

E-Hybrid desde 115.701€

PORSCHE PANAMERA E-HYBRID

Motor 3.0 e 4.0 turbo

Potência combinada 462 a 700 cv Consumos 2,0 a 3,0 l/100 km

Autonomia elétrica 45 a 56 km

RANGE ROVER

Motor 3.0 turbo

Potência combinada 440 a 510 cv Consumos 0,8 a 0,9 l/100 km Autonomia elétrica 88 a 113 km PREÇOS P440e desde 146.143€ P440e LWB desde 158.748€ P510e desde 163.373€

RANGE ROVER EVOQUE

Motor 1.5 turbo

Potência combinada 309 cv Consumos 1,4 a 1,5 l/100 km Autonomia elétrica 66 km PREÇOS P300e desde 64.238€

RANGE ROVER SPORT

Motor 3.0 turbo Potência combinada 440 a 510 cv Consumos 0,8 a 0,9 l/100 km Autonomia elétrica 112 a 114 km PREÇOS P440e desde 107.260€ P510e desde 146.854€

RANGE ROVER VELAR

Motor 2.0 turbo Potência combinada 404 cv Consumos 2,2 a 2,5 l/100 km Autonomia elétrica 53 km PREÇOS P400e desde 83.153€

RENAULT CAPTUR E-TECH

Motor 1.6 E-Tech Potência combinada 160 cv Consumos 1,4 l/100 km Autonomia elétrica 50 km PREÇOS E-Tech 160 desde 36.530€

RENAULT MÉGANE E-TECH

Motor 1.6 E-Tech Potência combinada 160 cv Consumos 1,2 a 1,3 l/100 km Autonomia elétrica 50 a 51 km PREÇOS E-Tech plug-in hybrid 160 desde 36.430€ Sport Tourer E-Tech plug-in hybrid 160 desde 38.020€

SKODA OCTAVIA iV

Motor 1.4 TSI Potência combinada 204 a 245 cv Consumos 1,0 a 1,2 l/100 km Autonomia elétrica 60 km PREÇOS iV desde 39.976€ Break iV desde 40.996€

RS iV desde 47.209€ Break RS iV desde 47.864€

SKODA SUPERB iV

Motor 1.4 TSI

Potência combinada 218 cv

Consumos 1,0 a 1,1 l/100 km

Autonomia elétrica 55 km

PREÇOS

iV desde 45.752€ Break iV desde 47.443€

Oferta

SUZUKI ACROSS

Motor 2.5 VVT-i

Potência combinada 306 cv Consumos 1,0 l/100 km

Autonomia elétrica 75 km

PREÇOS

GLX desde 56.902€

TOYOTA RAV4

Motor 2.5 VVT-i

Potência combinada 306 cv Consumos 1,0 l/100 km Autonomia elétrica 75 km

PREÇOS

RAV4 PHEV desde 51.890€

VOLKSWAGEN ARTEON

Motor 1.4 TSI

Potência combinada 218 cv Consumos 1,1 a 1,2 l/100 km Autonomia elétrica 56 a 57 km

PREÇOS

Arteon desde 54.656€ Arteon Shooting Break desde 56.949€

VOLKSWAGEN GOLF eHYBRID

Motor 1.4 TSI

Potência combinada 245 cv Consumos 1,2 a 1,4 l/100 km Autonomia elétrica 60 km

PREÇOS

GTE desde 45.073€ GTE+ desde 46.861€

VOLKSWAGEN MULTIVAN HYBRID

Motor 1.4 TSI

Potência combinada 218 cv Consumos 1,8 a 2,1 l/100 km

Autonomia elétrica 43 km

PREÇOS

Multivan PHEV desde 46.419€

VOLKSWAGEN PASSAT VARIANT

Motor 1.4 TSI

Potência combinada 218 cv Consumos 1,2 l/100 km Autonomia elétrica 54 a 56 km

PREÇOS

Variant GTE desde 54.564€ Variante GTE+ desde 56.893€

VOLKSWAGEN TIGUAN

Motor 1.4 TSI

Potência combinada 245 cv Consumos 1,5 a 1,7 l/100 km Autonomia elétrica 49 km

PREÇOS

Tiguan PHEV desde 44.999€

VOLVO S60/V60

Motor 2.0 T

Potência combinada 350 a 455 cv Consumos 0,7 a 0,9 l/100 km Autonomia elétrica 84 a 90 km

PREÇOS

S60 Recharge desde 68.455€ V60 Recharge desde 59.169€

VOLVO S90/V90

Motor 2.0 T

Potência combinada 350 a 455 cv Consumos 0,7 a 0,8 l/100 km Autonomia elétrica 88 a 90 km

PREÇOS

S90 Recharge desde 76.696€ V90 Recharge desde 75.159€

VOLVO XC40

Motor 1.5 T

Potência combinada 211 a 262 cv Consumos 2,1 l/100 km

Autonomia elétrica 46 km

PREÇOS

T4 Recharge desde 49.976€

T5 Recharge desde 52.989€

VOLVO XC60

Motor 2.0 T

Potência combinada 350 a 455 cv

Consumos 1,0 a 1,2 l/100 km Autonomia elétrica 73 a 78 km

PREÇOS

T6 Recharge desde 70.613€ T8 Recharge desde 78.301€

VOLVO XC90

Motor 2.0 T

Potência combinada 455 cv Consumos 1,2 l/100 km

Autonomia elétrica 73 km

PREÇOS

T8 Recharge 93.307€

BMW

Potência 313 cv Bateria 64,7 kWh Autonomia 417 a 440 km PREÇOS xDrive 30 desde 61.000€

AUDI Q4 E-TRON

E-TRON

CITROËN AMI

CITROËN ë-BERLINGO

Potência 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 275 a 285 km PREÇOS ë-Berlingo desde 32.591€ ë-Berlingo Van desde 36.054€

CITROËN ë-C4 X

FIAT 500

Potência 95 a 118 cv Bateria 42 kWh Autonomia 320 km

PREÇOS 500e desde 29.215€ 500e 3+1 desde 35.215€ 500e Cabrio desde 32.215€

CITROËN ë-JUMPY

Potência 136 cv Bateria 50 e 75 kWh

Autonomia 230 a 330 km

PREÇOS ë-Jumpy desde 42.235€

CITROËN ë-SPACETOURER

Potência 136 cv

Bateria 50 kWh Autonomia 230 km

PREÇOS ë-Spacetourer desde 54.840€

CUPRA BORN

Potência 204 a 231 cv Bateria 58 e 77 kWh Autonomia 422 a 552 km

PREÇOS

Born 58 desde 42.438€ eBoost 58 desde 44.872€ eBoost 77 desde 47.597€

FORD

MACH-E

HONDA-E

HYUNDAI KAUAI EV

HYUNDAI IONIQ 5

DS 3 E-TENSE

JAGUAR I-PACE

FIAT E-SCUDO

JEEP AVENGER

Potência 156 cv

Bateria 54 kWh Autonomia 400 km

PREÇOS

Launch Edition desde 39.500€

KIA EV6

Potência 170 a 229 cv Bateria 58 e 77,4 kWh

Autonomia 394 a 528 km

PREÇOS EV6 Air desde 53.450€ EV6 GT-Line desde 61.050€

KIA e-NIRO

Potência 204 cv Bateria 64 kWh Autonomia 460 km

PREÇOS EV 64 kWh desde 41.700€

KIA e-SOUL

Potência 204 cv Bateria 64 kWh Autonomia 452 km

PREÇOS EV 64 kWh desde 43.150€

LEXUS UX 300e

Potência 204 cv Bateria 54,3 kWh Autonomia 315 km PREÇOS UX 300e desde 53.500€

MAXUS eDELIVER 3

Potência 122 cv Bateria 35 e 50 kWh Autonomia 150 a 240 km

MAZDA MX-30

Potência 145 cv Bateria 35,5 kWh Autonomia 200 km

PREÇOS

Prime-Line desde 39.235€ Exclusive-Line desde 40.185€ Advantage desde 40.235€ Makoto desde 41.735€

MERCEDES EQA

Potência 190 a 292 cv Bateria 66,5 e 71 kWh Autonomia 435 a 528 km

PREÇOS

MERCEDES EQB

Potência 190 a 292 cv

Bateria 66,5 kWh

Autonomia 420 a 469 km

PREÇOS

EQB 250 desde 59.150€

EQB 300 4Matic desde 62.700€ EQB 350 4Matic desde 65.500€

MERCEDES EQC

Potência 408 cv Bateria 80 kWh Autonomia 432 km

PREÇOS

EQC 400 4Matic desde 74.450€

MERCEDES EQE

Potência 292 a 625 cv Bateria 89 e 90,6 kWh Autonomia 526 a 626 km

PREÇOS

EQE 350 desde 74.650€ EQE 500 4Matic desde 86.800€

MERCEDES EQS

Potência 333 a 658 cv Bateria 107,8 kWh Autonomia 564 a 749 km

PREÇOS

EQS 450+ desde 123.150€ EQS 580 4Matic desde 159.050€

MERCEDES EQS SUV

Potência 360 a 544 cv Bateria 107,8 kWh Autonomia 592 a 628 km

PREÇOS

EQS SUV 450+ desde 129.350€ EQS SUV 450 4Matic desde 134.500€

MERCEDES EQV

Potência 116 a 204 cv Bateria 60 e 90 kWh Autonomia 226 a 358 km

PREÇOS

AMG EQE 43 4Matic desde 106.950€ AMG EQE 43 4Matic+ desde 113.100€

AMG EQS 53 4Matic+ desde 175.700€

EQS SUV 580 4Matic desde 165.650€

EQV 250 desde 77.313€ EQV 300 desde 81.077€ eVito Tourer desde 70.710€ eVito Furgão desde 53.256€

MG MARVEL R

Potência 180 a 288 cv Bateria 65 kWh Autonomia 370 a 402 km

PREÇOS

Standard desde 42.900€

MG 4

Potência 170 a 204 cv

Bateria 51 e 64 kWh

Autonomia 350 a 450 km

PREÇOS

Standard desde 30.590€ Comfort desde 34.590€

Luxury desde 36.590€

MG ZS EV

Potência 177 cv Bateria 51 kWh Autonomia 320 km

PREÇOS ZS EV desde 33.800€

MINI COOPER S E

Potência 184 cv Bateria 32,6 kWh Autonomia 226 a 233 km

PREÇOS Cooper S E desde 37.100€

NISSAN LEAF

Potência 150 a 217 cv Bateria 40 e 62 kWh Autonomia 270 a 385 km

PREÇOS

Acenta 40 kWh desde 32.900€ N-Connecta 40 kWh desde 34.500€ Tekna 40 kWh desde 37.350€

NISSAN TOWNSTAR EV

Potência 122 cv Bateria 45 kWh Autonomia 300 km

PREÇOS Townstar EV Furgão desde 32.500€

OPEL CORSA-E

Potência 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 356 km

PREÇOS Edition desde 31.145€ Business Edition desde 32.895€ Elegance desde 33.330€ GS Line desde 34.195€

OPEL MOKKA-E

Potência 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 335 km

PREÇOS Mokka-e desde 37.980€

OPEL COMBO-E

Potência 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 244 a 285 km PREÇOS Combo-e Life desde 37.250€ Combo-e Cargo desde 38.079€

OPEL ZAFIRA-E LIFE

Potência 136 cv Bateria 50 e 75 kWh Autonomia 220 a 330 km

PREÇOS Zafira-e Life desde 51.756€ Vivaro-e Cargo desde 42.412€

PEUGEOT e-208

Potência 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 362 km

PREÇOS e-208 Active desde 31.120€ e-208 Active Pack desde 31.470€ e-208 Allure desde 32.120€

PEUGEOT e-2008

Potência 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 337 km

e-208 Allure Pack desde 32.520€ e-208 GT desde 34.170€

PREÇOS e-208 Active Pack desde 36.270€ e-208 Allure desde 37.170€ e-208 GT desde 39.520€

PEUGEOT e-RIFTER

Potência 136 cv Bateria 50 kWh Autonomia 278 a 283 km

PREÇOS e-Rifter desde 36.632€ e-Partner desde 39.249€

PEUGEOT e-TRAVELLER

Potência 136 cv Bateria 50 e 75 kWh Autonomia 220 a 330 km

PREÇOS e-Traveller desde 57.640€ e-Expert Combi desde 54.990€ e-Expert Furgão desde 42.414€

POLESTAR 3

Potência 489 a 517 cv

Bateria 107 kWh Autonomia 560 a 610 km

PREÇOS Long Range Dual Motor desde 94.900€ Pack Performance desde 101.500€

PORSCHE TAYCAN

Potência 408 a 761 cv

Bateria 71 e 83,7 kWh

Autonomia 358 a 512 km

PREÇOS

Taycan desde 92.529€ Sport Turismo desde 93.513€ Cross Turismo desde 102.984€

RENAULT KANGOO VAN E-TECH

Potência 120 cv Bateria 45 kWh

Autonomia 287 a 293 km

PREÇOS E-Tech EV45 desde 41.021€

RENAULT MÉGANE E-TECH ELECTRIC

Potência 130 a 220 cv Bateria 40 e 60 kWh Autonomia 294 a 454 km

PREÇOS EV40 130 cv desde 36.750€ EV60 220 cv desde 44.750€

RENAULT TWINGO E-TECH

Potência 82 cv Bateria 21,3 kWh Autonomia 190 km

PREÇOS Techno desde 25.820€ Urban Night desde 26.720€

RENAULT TWIZY E-TECH

Potência 13 cv Bateria 7 kWh

Autonomia 90 km

PREÇOS

Life desde 13.005€ Intens desde 13.805€

RENAULT ZOE E-TECH

Potência

Elétricos | guia de compras

SKODA ENYAQ iV

Potência 179 a 265 cv Bateria 58 e 77 kWh Autonomia 397 a 544 km

PREÇOS

iV 60 desde 46.219€ iV 80 desde 52.565€ iV 80X 4x4 desde 55.000€

SKODA ENYAQ COUPÉ iV

Potência 179 a 265 cv Bateria 58 e 77 kWh

Autonomia 403 a 552 km

PREÇOS

Coupé iV 60 desde 49.489€ Coupé iV 80 desde 54.989€ Coupé iV 80X 4x4 desde 57.426€

SMART EQ

Potência 82 cv Bateria 17,6 kWh Autonomia 157 a 159 km PREÇOS fortwo desde 23.160€ fortwo cabrio desde 26.740€

TOYOTA bZ4X

Potência 204 cv Bateria 71,4 kWh Autonomia 450 a 511 km

PREÇOS

Exclusive desde 52.990€ Premium desde 56.190€ Lounge desde 62.240€

VOLKSWAGEN ID.5

Potência 174 a 299 cv

Bateria 77 kWh

Autonomia 512 a 534 km

PREÇOS

Pro 174 cv desde 51.533€ Pro Performance 204 cv desde 53.179€ GTX 299 cv desde 61.058€

VOLKSWAGEN ID.BUZZ

Potência 204 cv Bateria 77 kWh Autonomia 412 a 425 km

PREÇOS

ID.Buzz Pro desde 60.889€ ID.Buzz Cargo desde 53.871€

VOLVO XC40 RECHARGE

Potência 231 a 408 cv Bateria 67 e 75 kWh Autonomia 420 a 437 km

PREÇOS P8 Recharge desde 49.535€ P8 Recharge Twin desde 55.675€

VOLKSWAGEN ID.4

Potência 174 a 299 cv

Bateria 77 kWh Autonomia 499 a 528 km

PREÇOS Pro 174 cv desde 48.982€ Pro Performance 204 cv desde 50.627€ GTX 299 cv desde 58.857€

TOYOTA MIRAI

Célula de combustível a H2

“Este planeta foi-nos emprestado pelos nossos filhos”

Susanne Hägglund, Managing Director da Volvo, fala-nos da política de sustentabilidade da marca e do novíssimo EX90.

Fui surpreendida muito recentemente pelo meu lho Simon, de 9 anos, com um raciocínio desconcertante: “No futuro não vai ser preciso aprender línguas nem tirar passaportes, não vamos poder viajar como fazemos agora… o planeta está a car muito doente, não vai poder haver tantos aviões, nem estes carros todos, a andar de um lado para o outro”

Surpreendente, não? Na idade dele eu não pensava nisso… Fez-me pensar que na verdade não herdámos o planeta dos nossos pais, ele é um empréstimo dos nossos lhos.

Precisamos mesmo de mudar, para que as novas gerações acreditem no futuro, tenham um futuro.

Na Volvo sabemos há muitos anos que somos parte do problema climático e queremos ser parte da solução. Na verdade, desde os anos 70 que estamos a trabalhar nesse sentido, na altura ainda muito poucas marcas se preocupavam com o tema.

Para isso apostamos em ações concretas… e estamos a tomá-las.

Temos um plano ambiental bem de nido no qual a eletri cação automóvel representa um dos pontos fundamentais, mas não só, temos muitas outras metas. Queremos, por exemplo, que as nossas atividades produtivas, as nossas fábricas, sejam ambientalmente neutras já em 2025. É já amanhã, já pensou nisso?

Depois de 2030 só iremos vender automóveis 100% elétricos e em 2040 pretendemos atingir a neutralidade climática e a circularidade total.

É com este plano ambiental como pano de fundo que apresentámos este mês o novo Volvo EX90. Um automóvel muito especial para nós.

É o primeiro de uma nova geração de veículos 100% elétricos que representam o início de uma nova era para a nossa empresa, simbolizando não só o patamar onde estamos, mas também onde queremos estar no futuro. Este é um passo decisivo rumo ao futuro.

Acreditamos estar, com este automóvel, no caminho certo no que toca a segurança e sustentabilidade.

Continuaremos com o Volvo EX90 o nosso legado de segurança, com tecnologias inteligentes como o sistema “LiDAR” e o “DUS - Driver Understanding System” que nos irão ajudar a cumprir a nossa promessa, a nossa visão de um futuro próximo sem sinistralidade:

“que ninguém perca a vida ou que gravemente ferido a bordo de um novo Volvo”.

O Volvo mais seguro de sempre irá estrear também um sistema interior para identi car e alertar em caso de existência de vida a bordo (bebés, crianças ou animais de estimação), que ajudará a evitar danos ou mesmo perda de vida por hipotermia ou golpe de calor dentro do automóvel estacionado.

No capítulo da sustentabilidade, este elegante SUV familiar será capaz de percorrer 600 km em autonomia elétrica, com emissões zero – a maior autonomia de sempre na Volvo. Com o m da pele no interior dos nossos modelos 100% elétricos, o Volvo EX90 materializa ainda as nossas intenções em relação ao uso de materiais reciclados – com 15% de aço, 15% de plástico e 25% de alumínio, estes são os valores mais elevados de sempre num Volvo.

Tudo em prol dos nossos clientes, para que se sintam confortáveis, em segurança e de consciência tranquila.

Nada é constante exceto a mudança. Acredito que as pessoas não mudam com o tempo e sim por escolha… na Volvo já zemos a nossa. Já pensou na sua?

SUSANNE HÄGGLUND MANAGING DIRECTOR – VOLVO

Sánchez Presidente da UVE Associação Utilizadores Veículos Elétricos

Atualmente, a par com o preço de compra ainda elevado das diversas opções de veículos elétricos disponíveis, o grande desa o que se nos coloca é a simplicação dos tarifários em vigor na Rede Pública de Carregamento e a di culdade que existe, quando um utilizador de veículo elétrico chega a um posto de carregamento, de saber qual o custo total do seu carregamento.

A UVE - Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos sempre tem tido uma preocupação constante com esta situação, ao longo dos anos a batalha pela simpli cação sempre esteve no topo das nossas prioridades, no entanto, sugerir ou forçar alterações que provocariam mais danos do que vantagens não pode ser a atitude de uma associação que se pretende responsável e focada num caminho com o mínimo de retrocessos possível.

Chegou assim a hora do próximo passo, o momento de tornar público o trabalho do último ano para passarmos a uma ação de maior pressão sobre os atores do mercado com vista à adoção de medidas que simpli quem os tarifários. Estão agora reunidas todas as condições para que isso seja possível sem qualquer prejuízo para o utilizador.

A nossa rede pública de carregamento possui dois grandes atores que geram um preço nal para o utilizador: o CEME – Comercializador de Energia para a Mobilidade Elétrica e o OPC – Operador de Pontos de Carregamento. É a junção destes dois custos que gera o preço nal do carregamento. O CEME é responsável pela parcela da ener-

gia, o custo da eletricidade. Um CEME vende eletricidade, e a medida de contabilização da eletricidade é o kWh. A esmagadora maioria já atua desta forma no mercado, mas devemos rapidamente ter 100% da oferta CEME nesta unidade de venda.

O OPC é responsável pela disponibilização dos postos de carregamento, e devido à variabilidade na potência efetiva de carregamento é compreensível a possibilidade de cobrança por tempo, no entanto se queremos avançar na simpli cação de tarifários uma enorme vantagem com vista à simpli cação será termos as duas componentes do preço (CEME + OPC) na mesma unidade (energia).

Até chegarmos ao ponto onde estamos hoje diversas evoluções técnicas foram necessárias, muitos trabalhos silenciosos foram efetuados, sendo que a UVE participou em muitos desses avanços, em colaboração com a EGME – Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica, em Portugal a MOBI.E, e os diversos agentes de mercado.

Asseguradas as condições técnicas, a UVE reuniu depois com os principais CEME e OPC apresentando uma proposta clara e precisa de um modelo de tarifário que visa simpli car a utilização e criar uma fácil compreensão do custo total que um utilizador vai ter ao usar a Rede Pública de Carregamento.

A Mobilidade Elétrica é um grande e disruptivo avanço na forma como nos movemos com diversos tipos de veículos, por isso avançamos com um primeiro passo que visa esta simpli cação nos Postos de Carregamento Rápido (PCR) e nos Postos de Carregamento Ultrarrápido (PCUR). Não será a simples publicação deste trabalho que levará à implementação destas medidas, a sensibilização dos CEME e OPC é um processo contínuo. As ações tomadas pelos utilizadores devem mostrar e forçar o caminho.

Henrique

1. Diferenciação de custo por tipo de tomada e/ou potência de carregamento.

2. Cobrança em energia (kWh) com uma taxa suplementar por tempo (minutos) após determinado período de utilização.

O objetivo é que da parte do utilizador passe a existir uma perceção do custo final por kWh, paralelamente a uma noção de utilização eficiente do posto, finda a qual existe lugar ao pagamento de um adicional por uso incorreto ou indevido.

O adicional por tempo serve para compensar o OPC quando o tempo de utilização do posto ultrapassa um valor razoável, sendo expectável que o veículo já estará a carregar a uma potência baixa, fazendo diminuir o rendimento do OPC. Num tarifário apenas por tempo, como temos atualmente na quase totalidade dos postos rápidos, não existe esta preocupação pelo OPC, pois independentemente da potência de carga efetiva o seu rendimento será associado ao tempo de uso do posto. Por isso num modelo com custo por energia como propomos torna-se necessária a criação de mecanismos de compensação, que sejam percecionados como justos pelo utilizador e que compensem o OPC pelo uso abusivo do posto.

Naturalmente vários fatores vão influenciar a criação deste tarifário. Os custos por kWh e tempo ao fim do qual é cobrada a penalização serão influenciados não só pela potência do posto, mas também pela diferenciação do mesmo: por exemplo será totalmente diferente o custo da tomada AC – Corrente Alternada conforme seja possível carregar em simultâneo ou não em DC – Corrente Contínua neste posto.

Também o tempo a partir do qual se paga um adicional será variável, num posto DC de 350 kW até pode ser

compreensível um adicional a partir de 15/20 minutos, enquanto num DC de 30 kW esta penalização será mais compreensível após 60/80 minutos.

Tanto o custo CEME como o custo OPC, como já acontece em alguns casos, é imperativo que inclua todas as tarifas e impostos, e seja um valor final global. Este modelo de tarifário consideramos facilitar essa possibilidade, sem prejuízo de continuarmos a ter uma fatura com todas as tarifas e impostos discriminados, no caso de o utilizador querer aceder a essa decomposição de custos.

Em função dos desenvolvimentos técnicos garantidos pela EGME que serão disponibilizados a todos os OPC, no limite a partir do dia 1 de janeiro 2023, a aplicação do modelo de tarifário proposto, em nosso entender, não significa de forma alguma qualquer acréscimo de custo para o utilizador.

Tendo o utilizador um custo contratado com o seu CEME em kWh, que facilmente conhece pois ele não vai depender do local do carregamento ou tipo de posto, ao chegar ao carregador escolhido para efetuar o seu carregamento basta adicionar o custo por kWh afixado no local para facilmente obter o seu custo total por kWh.

AC = Corrente Alternada; DC = Corrente Contínua; kW = kilowatt; kWh = kilowatt hora; min. = minutos.

A escolha dos utilizadores será natural e decisiva, entre um posto com um custo “simplificado” em energia e outro que obrigue a cálculos mais complicados.

Na realidade, na nossa visão, basta que um OPC, de grande dimensão e dispersão nacional, adira a este formato de tarifário: a escolha dos utilizadores a partir desse momento ditará as regras. Contamos com todos os utilizadores nesse momento de decisão e demonstração da solução que melhor serve a sua experiência de utilização da Rede Pública de Carregamento.

Acrescentamos uma nota final de outras soluções de simplificação que podem ser implementadas pelos CEME:

1. Em vez da habitual tarifa para período de vazio / fora de vazio, passar a existir uma tarifa plana sobre a qual

se pode aplicar um desconto percentual ou de valor fixo a partir de determinada hora ou num determinado dia da semana;

2. Cobrança de uma tarifa plana (de valor fixo por energia ou mensalidade) que inclua todos os custos de carregamento (CEME e OPC).

A UVE continuará a sua missão de demonstração dos benefícios da implementação deste novo tipo de tarifário junto dos OPC e CEME.

Pela simplificação dos tarifários.

Pela maior facilidade e comodidade de utilização dos postos de carregamento.

Pela expansão da Mobilidade Elétrica em Portugal. l

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