GENTE
Novembro 2021
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Roberto Hollanda Filho deixa a Biosul Principal ação em sua gestão foi colocar MS entre os maiores produtores de cana do país
Em novembro, Roberto Hollan− da Filho deixa o cargo de presiden− te−executivo da Associação dos Pro− dutores de Bioenergia de Mato Gros− so do Sul (Biosul) entidade que con− duziu desde a sua criação em janeiro de 2009. O executivo partirá para novos desafios em Brasília como diretor− executivo no Fórum Nacional Su− croenergético, que vem a ser a repre− sentação nacional do setor. O Fórum Nacional Sucroenergé− tico – FNS congrega entidades repre− sentativas de produtores de etanol, açúcar e bioeletricidade em quinze estados brasileiros. A entidade tem co− mo presidente Mário Campos, do SIAMIG– Minas Gerais, e o vice− presidente é Renato Cunha, do Sin−
daçúcar, de Pernambuco. “O nome de Roberto Hollanda Filho fica na história e na boa memó− ria do setor sucroenergético em Ma− to Grosso do Sul. Estamos seguros que Roberto continuará desempenhando papel importante para o setor, dessa vez em nível nacional”, afirmou Amaury Pekelman, presidente do Conselho Deliberativo da entidade.
“Saio com o coração feliz e com uma ótima sensação de dever cumpri− do na Biosul. Ao longo desses anos fiz muitos amigos, vivenciei boas histó− rias, obtive junto a minha equipe re− sultados expressivos para o setor e de− senvolvi um encanto com o Mato Grosso do Sul que será eterno. Agora é hora de encarar os novos desafios que virão com muita motivação e
comprometimento”, comentou Ro− berto Hollanda Filho. A entidade segue com a mesma estrutura de governança, conduzida pelo Conselho Deliberativo, e man− tém também a equipe operacional. Em recente entrevista ao Jornal− Cana, o executivo informou que a sa− fra em Mato Grosso do Sul, desta vez, será diferente. “As unidades se adap− taram às condições climáticas do Es− tado e passou a ser uma característica MS não ter entressafra, pois sempre ti− nha uma usina moendo. Este ano, de− vido à perda com a seca e a geada, acreditamos que a safra acabará mais cedo e teremos entressafra”, explicou. Segundo Hollanda, das 18 usinas em operação no Estado, 7 haviam en− cerrado a temporada até o final de outubro.“Inicialmente a nossa estima− tiva era de 50 milhões de toneladas de cana processadas, mas depois da seca, a previsão é que a produção em MS atinja 45 milhões de toneladas”, disse, ressaltando que o acumulado da safra até a última semana de outubro era de 37 milhões de toneladas, ou seja, 3% abaixo da safra anterior, porém, o pro− cessamento caiu bastante em outubro em comparação com o mesmo perío− do do ciclo anterior.