Março/Abril 2022
Luiz Carlos Queiroga Cavalcanti
Pedro Robério
Renato Cunha
meçou a ser feita e com essa melhoria de preços de produtividade, já come− ça a dar resultado”, destacou. “Com esse quadro, se mantendo a previsão de regularidade climática, es− se programa de plantio sustentável com níveis remuneradores atuais eu diria que a próxima safra tem todos os ingredientes e todos os fundamentos para ser um pouco maior do que essa que estamos concluindo”, finaliza Nogueira. Renato Cunha, presidente do
SINDAÇÚCAR Pernambuco e da NovaBio, falou sobre a queda de ren− dimentos do ciclo atual. “O fato é que essa safra na nossa região principal− mente na região Nordeste a gente tem que ter coragem de falar, no sentido dos rendimentos que não foram bas− tante positivos. O nível de ATR caiu bastante. De fato, a gente moe mais peso de cana, mas não tem açúcar nessa cana é o que todo mundo recla− ma. Em Pernambuco, por exemplo, já atingimos 12 milhões de toneladas,
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mas o nível de produto final é um ní− vel menor”, lembrando que a safra atual foi muito voltada para o etanol. Com relação ao Mix da próxima safra, Cunha disse que ainda é possível se ter uma definição. “Se a gente ti− vesse uma bola de cristal e pudesse antecipar essa decisão seria o ideal, mas é um ano de transição né com essa questão da guerra, o aumento dos custos, a questão do complexo de energia influenciando todas as matri− zes, não só na área energética como
também nas commodities”. Mas apesar disso, ele também acredita num crescimento. “Entendo que a gente tem condições de crescer de 3% a 5%. É muito cedo para fazer uma previsão porque a gente ainda está com a safra em curso e a outra só vai começar em julho/agosto e tem todo o inverno ainda a ocorrer. Mas eu diria que há uma perspectiva de crescimento, principalmente se as chuvas no inverno forem regulares”, finaliza Cunha.