orgulho60+
Agentes de mudança Maria Eugenia de Souza Meireles
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Na edição anterior apresentei o o propósito do Orgulho60+, que é o de ser um movimento para valorização da longevidade, com a intenção de mudar a visão sobre o envelhecimento através do auto-empoderamento e autovalorização dos próprios 60+. Para isto, sempre apresentamos pessoas que mostram como se reinventaram e mantém-se ativas após a maturidade, para que possam servir como inspiração. Não se trata de uma ideia de romantização ou glamourização da velhice. E sim de mostrar que envelhecer é uma fase da vida que tem desafios, como todas as outras também têm, mas que pode oferecer oportunidades de aprendizado e novas realizações. E acontece de maneira diversa, cada pessoa tem a sua forma de passar por ela. Alguns autores comparam o envelhecimento com a adolescência, inclusive chamando de envelhescência, pois em ambas aparecem situações a serem encaradas, como as mudanças no corpo, na relação consigo mesmo e com os outros, os questionamentos, as inseguranças quanto ao futuro, e por aí vai. Existem muitos estereótipos e preconceitos que precisam ser discutidos e revistos, pois não conferem com a realidade. Inclusive o pensamento de que todos os mais velhos são sábios, e que os jovens nada sabem sobre a vida, isto também é preconceito. Os mais velhos podem aprender muito com os jovens, e vice-versa. As trocas intergeracionais são enriquecedoras para ambos, seja nas relações familiares, de trabalho e de convivência. Devem portanto serem abandonadas as tentativas de se imprimir rótulos, como se as pessoas fossem todas iguais, ao envelhecerem ou quando jovens. Estamos todos em construção, seja qual for a nossa fase de vida.
magazine 60+ #26 - Agosto/2021 - pág.28