Foto: arquivo
cesa na frente do Museu
mas em 7 de setembro de 1895 se tornou a sede do Museu do Estado, hoje Museu Paulista sob a administração da USP, desde 1963, e atualmente fechado para reforma. A expectativa é que seja reaberto em setembro de 2022 para a celebração do bicentenário da Independência do Brasil. Costumava levar amigos e parentes para visitar o Museu e também fui muitas vezes com o colégio. Lembro de admirar a maquete da cidade de São Paulo em 1841 e as ânforas com águas dos rios brasileiros. Ao entrar no salão nobre o grande impacto era estar em frente à tela “Independência ou Morte” de Pedro Américo. A história dos jardins do Museu do Ipiranga é curiosa porque quando o edifício-monumento foi inaugurado a área ao redor dele era descampada. De acordo com Paulo César Garcez Marins, Doutor em História Social pela USP e docente do Museu Paulista, quando o prédio foi projetado nas décadas de 1880 e 1890 não foi feito um tratamento paisagístico em torno dele, mas foi construído um palácio no meio das chácaras no caminho para Santos. O primeiro jardim foi pensado em 1907 para criar uma paisagem mais civilizada, de inspiração francesa, mas foi destruído durante as ampliações para o Centenário da Independência. O novo jardim com cascatas, inaugurado em 1923, também seguiu os moldes dos jardins franceses da época, porém foram usadas plantas de outras origens e mosaico português no revestimento dos pisos. Há projetos de restauração no próximo ano mantendo as características originais para comemorar o centenário do jardim. Neste 7 de setembro de 2020, o evento Museu do Ipiranga em Festa, realizado pela USP em parceria com o Sesc São Paulo desde 2017, em homenagem à Independência do Brasil, aconteceu exclusivamente no ambiente digital devido à pandemia de COVID-19. No último mes de setembro o parque da independência estava fechado, assim como os outros parques, para evitar aglomerações e assim sendo a festa do 7 foi em casa.
magazine 60+ #26 - Agosto/2021 - pág.40