seção institucional DESTAQUES DO PRÊMIO ALMIRANTE ÁLVARO ALBERTO PARA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Apoio e colaboração em uma trajetória de cinco décadas de contribuição mútua O Samuel Goldenberg Vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto de 2017, é bolsista de Produtividade em Pesquisa 1A do CNPq, onde atualmente é membro do Comitê Assessor de Genética. É coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para Diagnóstico em Saúde Pública. É pesquisador emérito da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tendo coordenado sua implantação no sul do Brasil. Tem experiência e formação na área de biologia molecular, com ênfase em parasitologia molecular, atuando principalmente na diferenciação de Trypanosoma cruzi, regulação da expressão gênica em parasitos, genômica funcional e desenvolvimento de insumos para diagnóstico. Recebeu a comenda da Ordem do Mérito Médico em 2010 e, no ano seguinte, a Medalha Samuel Pessoa, da Sociedade Brasileira de Protozoologia (SBPz). Em 2006, foi agraciado com a Ordem Nacional do Mérito Científico na classe Comendador e recebeu a Grã-Cruz em 2018. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências
CNPq faz parte da minha vida, continuamente, desde 1971, quando recebi a minha primeira bolsa de iniciação científica, na Universidade de Brasília (UnB). Nos últimos 51 anos tenho sido bolsista do CNPq, em diferentes categorias: iniciação científica, aperfeiçoamento, mestrado, doutorado no exterior, pós-doutorado no exterior e produtividade em pesquisa. O CNPq foi, assim, fundamental na minha trajetória e formação profissional. Quando voltei ao país após o doutoramento, em 1982, só pude estabelecer a semente do meu laboratório graças a auxílios à pesquisa do CNPq. Neste sentido, é importante destacar dois programas virtuosos instituídos pelo Conselho nos anos 80: o Programa Integrado de Doenças Endêmicas (PIDE) e o Programa Integrado de Genética (PIG). Com minha pesquisa centrada no estudo da regulação da expressão gênica do Trypanosoma cruzi, pude me beneficiar destes dois programas do CNPq, que além dos recursos para fomento à pesquisa (custeio e capital), proviam bolsas para viabilizar o desenvolvimento delas. Não tenho a menor dúvida ao afirmar que o destaque internacional do Brasil nas áreas de doenças endêmicas e de genética foram possíveis graças a estes dois programas inovadores do CNPq. Minha interação com o CNPq não se limitou à de beneficiário de auxílios à pesquisa. Tive a oportunidade e o privilégio de participar como membro do Comitê Assessor (CA) de Genética,