seção quem faz o CNPq
Quem faz o CNPq hoje O
corpo de servidores do CNPq é formado por 355 pessoas, sendo 210 analistas e 145 assistentes em C&T. Entre os servidores efetivos há 79 doutores, 77 mestres e 40 servidores com o título de especialização, sendo que destes 24 mestres e 12 doutores obtiveram seus títulos por meio do programa de pós-graduação in company do CNPq, realizado mediante parcerias institucionais. Na perspectiva de entender e melhorar Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), a Coordenação-Geral de Recursos Humanos do CNPq realizou, em 1996, um inventário sobre a qualidade de vida, que resultou na criação do Programa de Qualidade de Vida (PQV), baseado no preceito da gestão organizacional humanizada. Em 2010, 2015 e 2019 realizaram-se três diagnósticos de QVT por meio da abordagem da Ergonomia da Atividade Aplicada à QVT. Os resultados de 2015 apontaram quatro temáticas a serem priorizadas para a melhoria dos indicadores críticos, destacados na pesquisa pelo Comitê Gestor dos Projetos de QVT: • • • •
a organização do trabalho e humanização de práticas de gestão; o reconhecimento e o crescimento profissional; a promoção da saúde; o uso da informática.
As pesquisas realizadas buscaram identificar as fontes de bem-estar e mal-estar no trabalho e, em relação a estas, a Coordenação-Geral de Recursos Humanos busca desenvolver ações para mitigá-las ou eliminá-las, em busca do aumento dos índices de QVT. Entre as questões-chave para o corpo de servidores aparece a sobrecarga de trabalho, a repetitividade e baixa complexidade das tarefas, a necessidade de melhoria da qualidade e suporte
dos sistemas de informática, além da melhoria da postura gerencial, com vistas à valorização e reconhecimento do trabalho. Há diversos marcos internos implementados para a promoção da QVT na instituição, cabendo destacar aqui a criação de um canal de comunicação direto com a informática (Tiatende), a consolidação de oficinas de QVT (ginástica laboral, alongamento e ginástica localizada), atendimento fisioterapêutico, serviço médico-odontológico, as ações de desenvolvimento gerencial e capacitação dos servidores, a melhoria da acessibilidade (estande do CNPq acessível na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2017, em Brasília, sinalização da Sede do CNPq em braile) e a institucionalização do Processo Seletivo Interno (PSI) para identificar e franquear acesso aos cargos em comissão e funções comissionadas disponíveis no órgão (chefia, coordenação, coordenação-geral). Desde dezembro de 2017 foram realizadas 30 seleções por meio do PSI. A criação do PSI foi um dos elementos fundamentais para a estabilização dos indicadores vinculados ao reconhecimento e oportunidades de crescimento de servidores, de acordo com a pesquisa de 2019. Os atuais desafios do CNPq, relacionados ao PQVT estão centrados na informática (atualização dos sistemas e softwares, integração com as áreas técnicas e recomposição do quadro de pessoal da carreira), diversificação e enriquecimento das atividades, flexibilização do horário de trabalho pela implantação do Programa de Gestão (que permitirá o teletrabalho), a promoção da cultura ética organizacional (por meio da educação continuada), além do reforço à acessibilidade, que já tem alguns marcos internos.