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Andar Negro Finjo ser pedra quando passo. Lança-se um beijo, lança-se um abraço E eu, fraquejo sem olhar... Com vontade de abraçar, de beijar. Se ando perdido em busca de mim É porque nada foi sentido. E se estou hoje assim É por toda a lágrima que terá escorrido. Minha alma foi pintada de incertezas. Minha felicidade, só tive imaginada... É este o caminho repleto de tristezas Que nunca me ligou a nada. As minhas feridas abriram a sua porta E a minha beleza por elas se enlaçou… E hoje já não sei o que mais me importa, Onde estou, onde pertenço, onde vou...
João Pedro Fonseca. Aluno do 12ºC