/curso/ Alojamento, Falta de Camas na U.Minho Escrito por João Vilaça
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Ano após ano, os alunos da Universidade do Minho têm assistido ao agravamento das condições de alojamento a que estão sujeitos, quer em termos de falta de camas disponíveis para todos os estudantes deslocados, cerca de 13 a 14 mil, que representam quase 75% da comunidade académica, quer em relação ao aumento sistemático dos preços dos quartos disponíveis para arrendar. Este é já um problema recorrente na academia minhota que todos os anos leva os alunos a reivindicarem por melhores condições junto da reitoria da universidade, das câmaras municipais de Braga e de Guimarães e junto do Governo. Em 2019, no início do período de matrículas, a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) lançou o movimento “Uma Pedra Por Mim”, apelando a medidas para “aumentar a oferta pública de alojamento” e “promover a cooperação entre os municípios e instituições de utilidade pública locais”, alertando que, “desde 1998, não foram criadas camas na rede pública dos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho (SASUM), as chamadas residências universitárias, que oferecem 1300 camas, totalmente ocupadas”. Neste contexto, os estudantes minhotos defenderam a atualização do complemento de alojamento para o estudante bolseiro, fixado nos 174 euros, a criação de um fundo para a construção de residências universitárias públicas e, ainda, que “seja promovido o diálogo no sentido da cooperação entre os municípios e instituições de utilidade pública locais com o Governo para a disponibilização de camas”.
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