- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -, I
1. Política, ética e religião: interrogações em forma de guia
·- - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - l o que será a política? Como se define e quem a protagoniza? Pode pensar-se a política sem a ét ica ? Ou, pelo contrá rio, tem de se pensar a política com a ét ica ? E a religião? Que relação pode ter com a política? uma relação impossível? Ou pode esperar- se de ambas um con t ributo recíproco? Pode, mesmo, pensar-se a política sem o contributo do Cristianismo para a forma como esta se enten de no contexto ociden tal? É
Há lugar para a esperança e para o amor na pol ítica? Ou será esta apenas a gestão de interesses e poderes, não havendo nela espaço para o amor, para a esperança, para os valores éticos-m orais? Eis algumas de mu itas interroga ções que a formu lação do tema desta unidade pode suscitar. Para se chegar a vislumbrar respostas para elas, é necessár io, contudo, def inir os conc eitos e âmbitos em discussão, em particular, comp reender do que falamos ao dizer "polít ica". Essa será a preocupação da primei ra part e desta unidade letiva. Vale a pena, co ntudo, começar por verif icar que t ais int erroga ções não são de hoje. Têm marca intemp oral. A história da arte, nas suas várias manifesta ções - literat ura, pint ura, escultura , cinema , músic a, etc. - tem sido pród iga em tematizar a prob lemát ica aqui em estud o. Alguns dos mais belos trechos da lite ratura mundia l repercut em grandes história s em que competem a política, a moral e a religião . Esta é a história de Ant ígona, a prot agonista de uma das mais célebre s t ragédias de Sófoc les.
Educaçào t.torar e Religiosa Cató lica
6