Fleet Magazine 47 - Novembro 2020

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Reforço da mobilidade elétrica —— A empresa está a aumentar a presença de veículos elétricos na sua frota de distribuição e a dar mais visibilidade a esta opção ambiental através de uma nova decoração dos veículos. Paralelamente desenvolveu um novo sistema interno para garantir o pagamento atempado das portagens com cobrança automática

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eja no domínio da segurança rodoviária como no incremento da eficiência, os ctt querem estar na liderança do processo e servir de exemplo da responsabilidade que a gestão de frota tem no reforço da imagem corporativa da empresa. Depois da reportagem publicada na FLEET MAGAZINE de março, sucederam várias alte-

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rações no parque de viaturas da empresa, com a entrada ao serviço de mais veículos de distribuição 100% elétricos. Alguns dos quais já se encontravam, na altura da entrevista, em fase de avaliação quanto à sua operacionalidade. “Vamos expandir a frota elétrica da ctt Expresso. Tínhamos adquirido oito Renault Kangoo elétricas e vamos reforçar com mais cinco unidades, no âmbito do serviço green deliveries. Os clientes estão a valorizar o serviço e os ctt estão a posicionar-se cada vez mais neste segmento”, explica José Coelho, gestor de frota dos ctt. “Estamos ainda a rever a imagem e a redecorar a frota com a nova imagem eco para os veículos elétricos.” Depois do ensaio bem-sucedido com a Nissan e-NV200, este furgão passou a fazer parte da frota. Mas outros modelos estão à experiência. “Está a decorrer a avaliação da MercedesBenz Vito elétrica, que tem, como pontos mais positivos, a facilidade de utilização, a robustez de construção, a ausência de ruído, uma excelente utilização em cidade e boa capacidade de acele-

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ração. Pontos menos positivos é a sua autonomia real, que, pela nossa experiência, ronda os 100 a 110 km e, eventualmente, o preço”, refere o responsável da frota dos ctt.

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Pagamento de portagens O pagamento fora de prazo de portagens por passagens em pórticos de cobrança automática é outra preocupação do departamento de frota. “Embora grande parte dos mais de 1.500 ligeiros de mercadorias dos ctt circule maioritariamente em locais onde não necessitam de identificador de via verde, existem exceções. Por vezes é necessário circular em ex-scut e daqui decorrem situações de não pagamento da passagem de algum pórtico, o que traz custos administrativos agravados. Por exemplo, com viaturas alugadas a empresas de rent-a-car”, diz José Coelho. Para solucionar esta questão, “os ctt desenvolveram um sistema de controlo baseado no cruzamento diário do seu sistema de gestão de frota com as passagens em pagamento pela Payshop, empresa do universo ctt, que coloca à disposição dos clientes a possibilidade de pagamento de portagens ao balcão das lojas ou de forma eletrónica”, explica. “O projeto está a ter sucesso”, garante José Coelho, “já que permite saber antecipadamente situações de ‘falha de tratamento e pagamento’, prevenir situações futuras por alerta aos responsáveis operacionais e reduzir custos de agravamento por pagamento atempado das passagens. Trata-se de um sistema simples, mas eficaz e com redução custos diretos.”

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