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afetuosos,mas possuem uma maneira diferenciada de demonstrar. Como forma de denotar seu afetoaos seus humanos, um gato pode dar leves cabeçadas, ronronar após carinho, esfregar-se nas pernas, piscar lentamente os olhos e até mostrar a barriga–posição que indica vulnerabilidade. A linguagem corporal dos gatos é sofisticada: podemos entender o humor por meio da posição das orelhas e bigodes, bem como da cauda e pelos. É fundamental observar os sinais que são dados para que a interação não ultrapasse os limites do animal e não gere acidentes. Outra característica que difere as duas espécies é a alimentação: gatos são carnívoros estritos, o que significa que alimentos específicos para essa espécie são fundamentais. São conhecidos pelo hábito alimentar de“petiscadores”, ou seja,gostam de fazer pequenas refeições ao longo do dia. Além disso, gatos ingerem menos água que os cães devido ao comportamento de seu ancestral do deserto, que não possuía disponibilidade de água através de rios ou outrasfontes, sendo sua necessidade suprida através da caça. Assim, os gatos domésticos também não têm ocostume de ingerir água em sua forma pura, porém como geralmente se alimentam apenas de ração seca, é necessário estimulá-los para que suas necessidades sejam atendidas. Os felinos gostam de água sempre fresca, depreferência corrente. Logo, investimentos em fontes de água são válidos pois podem aumentar a ingestão, além de incluir na dieta ração úmida como sachês. Ainda, são animais muito higiênicos e preferem que a área de “banheiro” esteja distante da área de alimentação,de preferência em outro cômodo. Os gatos também preferem que os potes de água sejam amplos para não encostar os bigodes e que fiquem distantes dos potes de alimento. Mas e em relação aos banhos, os gatos podem tomar? Diferente dos cães, os gatos possuem hábitos de higienização. Desta maneira, banhos são estressantes para esses animais e se fazem desnecessários, salvo se tiverem objetivo terapêutico. Os gatos também precisam de atividades físicas, mas o ideal é que eles permaneçam dentro de casa, sem sair para dar ”voltinhas” sem supervisão. Saindo na rua estão expostos a doenças, maus-tratos de outros humanos, risco de acidentes e brigas, portanto telas de proteção são fundamentais para impedir que tenham acesso a tais riscos. O ideal é fornecer dentro do próprio ambientecaseiro atrações para o gato realizar suas atividades físicas. Para estimular atividades, pode-se investir em verticalização de ambientes com uso de suportes que permitam que o gato escale superfícies, arranhadores e brinquedos que estimulem o comportamento caçador do animal. Por fim, é necessário estar atento ao seu amigo! Os gatos não mostram dor com facilidade e mascaram doenças, portanto, é preciso observar qualquer sinal diferente que seu felino demonstrar: urinar ou defecar fora dolocal habitual, mudança no padrão de atividades,diminuir quantidade de ingestão de comida ou água e outros comportamentos que você considere estranhos para o seu companheiro. Texto escrito por NatayanedoValeTorquatocomacolaboraçãodeGabrielaCristinadeO.Santos, Evelise Oliveira Telles, membros do Projeto Santuário. Para sugestões ou dúvidas, entre em contato pelo e-mail: papoanimal60mais@gmail.com. Nos siga nas redes sociais:Instagram:@projetosantuariouspeFacebook: ProjetoSantuário-FMVZUSP. Ficaremos muito felizes em ter vocês conosco
magazine 60+ #33 - Março/2022 - pág.26