Magazine 60+ #37

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Analisando os dados no site do IBGE, observamos que a população trabalhadora conforme pesquisa é de 108,1 milhões na Força de Trabalho mais 8,1 milhões de pessoas na Força de Trabalho Potencial que corresponde a 100% da População com Força Potencial de Trabalho. Destes 116,2 milhões, contamos com 90,9 milhões Ocupados, ou seja 78,2% da População da Força de Trabalho Potencial. Resulta que o desemprego total é de 18,5% formado por 10,6 milhões de desocupados mais 6,6 milhões de subocupados e mais 4,3 milhões de desalentados, restando 3,3% equivalente a 3,8 milhões da Força de Trabalho Potencial na categoria de Não Desalentados por não desejarem trabalhar. O índice de desemprego divulgado é de apenas 9,8% correspondente ao grupo de desocupados. Esta análise superficial não considera a qualidade da correlação que se vale das respostas do questionário da pesquisa. A população que está fora da Força de Trabalho não significa necessariamente que desistiu de trabalhar, mas que desistiu de procurar emprego por não o encontrar. O mesmo acontece com a distribuição entre os Ocupados em quantidade suficiente e não suficiente de horas. Fosse considerado o trabalho formal, o nível de ocupação seria de apenas 47,2 milhões de pessoas equivalente a 40,6% formado por 35,6 milhões de trabalhadores formais na iniciativa privada e 11,6 milhões no Serviço Público. A distribuição de Ocupação pesquisada pelo IBGE no trimestre móvel citado e divulgada no mês de junho é a seguinte: 1. Trabalhadores na Iniciativa Privada a. Trabalhadores com Registro em Carteira 35,6 milhões 36,5% b. Trabalhadores sem Registro em Carteira 12,8 milhões 13,1% c. Trabalhadores por conta própria 25,7 milhões 26,4% d. Domésticas 5,8 milhões 5,9% e. Empregadores 4,2 milhões 4,4% f. Outros 1,8 milhões 1,8% Total 85,9 milhões 88,1% 2. Trabalhadores no Serviço Público Total Geral de Ocupados

11,6 milhões 97,5 milhões

11,9% 100,%

Da distribuição de grupos de trabalhadores apresentados pelo IBGE podemos entender que 13,1% dos Ocupados são trabalhadores diretamente informais ou bico; que 26,4% buscam uma alternativa de renda como trabalhador autônomo, trabalhador de aplicativos ou na forma de uma MEI em serviços de cabelereiro, manicure, comércio de alimentos ou revenda por internet, chegando a 40% o exército de subemprego. O resultado da busca de alternativas de trabalho e renda é a queda do rendimento médio real conforme fonte no site do IBGE.

magazine 60+ #37 - Agosto/2022 - pág.26


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