critas em pedaço de papel. Um dos ODSs prevê a equidade de gênero, e infelizmente, a cada passo que avançamos nesse sentido, uma força nos puxa de volta. Os casos de violência contra a mulher nos assombram, e são ainda mais graves quando se somam ao racismo e a homofobia, por exemplo. Avós
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vê idade e se agrava quando os preconceitos
No mês de julho, uma data que se popularizou nos últimos anos, é o Dia dos Avós, comemorado no dia 26, fundamentada na tradição católica do Dia de Sant’Ana e São Joaquim, apontados como avós de Jesus. Importante ter uma data que nos lembre dessas figuras tão importantes na nossa trajetória, e que devem ser referenciadas todos os dias. E há que não tenha experiência positivas com seus avós, é fato. Como ouvi uma vez: “os canalhas também envelhecem”. Não é o envelhecer que nos melhora e nos torna mais sábios, longe disso. Aliás, outra data importante foi celebrada em junho. Dia 15 é o Dia Mundial da Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, também um tema que deveria estar no nosso dia a dia, pelos casos que se repetem, especialmente no âmbito familiar. Pensando nestas datas e no que já abordamos até aqui sobre a violência contra a mulher, fica claro que a violência não está apenas na agressão física, ela também é psicológica, sexual e financeira. Avós, e também avôs, por exemplo, são vítimas frequentes de golpes, como os que envolvem empréstimos consignados, como também de filhos e netos que se apropriam do benefício recebido, seja na forma de aposentadoria ou pensão, ou até mesmo o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Precisamos unir forças contra a violência e denunciar, apoiar as mulheres, de diferentes faixas etárias, com o objetivo comum de construirmos uma sociedade que seja para todos.
magazine 60+ #37 - Agosto/2022 - pág.76