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NA MESA ENTRE IRMร OS Receitas Culinรกrias para uso em eventos missionรกrios
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Índice Apresentação ............................................................................. 04 1. Coreia do Norte – kimchi ......................................................... 06 2. Afeganistão – Qabili Palau ...................................................... 08 3. Somália – Bariis ....................................................................... 10 4. Líbia – Mamul .......................................................................... 12 5. Paquistão – Chana Massala ..................................................... 14 6. Eritreia – Injera ....................................................................... 16 7. Sudão – Gorraasa .................................................................... 18 8. Iêmen – Saltah ........................................................................ 20 9. Irã – Chelo Kebab .................................................................... 22 10. Índia – Samosa ...................................................................... 24 11. Síria – Charutinho Sírio .......................................................... 26 12. Nigéria – Asaro ...................................................................... 29 13. Arábia Saudita – Kabsa .......................................................... 31 14. Maldivas – Mas Riha ............................................................. 33 15. Iraque – Masgouf .................................................................. 35 BÔNUS: Indonésia – Sopa Laksa ............................................................... 38 Moçambique – Mucuane ............................................................ 40 China – Bananas Carameladas .................................................... 42
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Apresentação Prezado comensal, seja bem-vindo a nosso exótico e saboroso banquete! Talvez você saiba que em algumas igrejas é comum (e se na sua não é, faça ser!) a realização de feirinhas missionárias, com barraquinhas de comida cuja renda é revertida para missões. Outras igrejas realizam festivais de sorvete ou pizza, e almoços ou jantares missionários, apresentando por vezes comidas típicas de diversos países. O objetivo, além de conscientizar a igreja e visitantes para as questões missionárias, é levantar recursos para a realização e o sustento da obra de missões. Pensando nisso, e no objetivo de facilitar a atividade desses irmãos e irmãs que se esforçam para fazer o melhor para Deus, foi que resolvemos criar este livrinho. Aqui buscamos coligir 15 receitas típicas de diversos países “especiais”. Dizemos especiais pois tomamos por base os respectivamente 15 países onde é maior a perseguição aos cristãos, conforme apurado anualmente pela Missão Portas Abertas (que lista os 50 países onde é maior a perseguição). Utilizamos como referência a Lista de 2020 (veja AQUI). Além dos 15 países onde é maior a perseguição aos cristãos, inserimos como bônus receitas de países onde também é grande a luta de nossos irmãos, bem como a necessidade de mais missionários: Indonésia (49º país onde é maior a perseguição), Moçambique (66º) e China (23º). Assim, além dos esforços gerais de promoção missionária, você poderá utilizar tais receitas em momentos de conscientização da igreja sobre a causa da igreja perseguida1, causa cada vez mais abraçada pela igreja brasileira. Outra utilidade deste material é familiarizar missionários e candidatos sobre um pouco das realidades culinárias de diversos países. Recomendamos ainda que você não fique restrito ao aqui exposto: Na internet há muitas outras receitas desses e de outros países, e é possível variar bastante em seus eventos. Assim, nosso objetivo com este trabalho é acrescentar um humilde, mas oportuno recurso aos mobilizadores missionários espalhados pelas igrejas do Brasil.
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Dentro desta mesma temática, confira ainda a publicação/e-book gratuito “Ministério Infantil: Brincadeiras Infantis de Países onde é grande a Perseguição Religiosa”, que compilamos há algum tempo. Acesse AQUI. 4
DICAS PARA LEVANTAR RECURSOS PARA MISSÕES COM A CULINÁRIA Delivery: programar e divulgar um dia ou semana especial, onde produtos culinários diversos serão vendidos por telefone ou internet, e entregues em casa. Além de mobilizar voluntários para cozinhar, será preciso também pessoas que façam as entregas, seja a pé, de bicicleta, moto etc. Almoços especiais (ou feirinha culinária): Diversos pratos temáticos (podem ser alguns dos que aqui publicamos) a serem oferecidos na Igreja ou na casa de algum dos irmãos. Novamente, é muito importante trabalhar na divulgação do evento para os irmãos e toda a comunidade. Festivais temáticos: Festivais onde a pessoa paga um valor de ingresso e pode-se comer à vontade. Podem ser feitos desde festivais do sorvete ou da pizza, por exemplo, até mais elaborados, como festival de comida sertaneja ou festival de comida oriental. Cursos de culinária: Uma pessoa habilidosa na cozinha pode ser voluntária na realização de cursos pagos de culinária. Seja culinária em geral, seja específica (de um povo, país, região ou continente, por exemplo). *
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E não deixe de conferir AQUI dezenas de livros e outros recursos GRATUITOS que publicamos para lhe auxiliar na mobilização missionária.
Sammis Reachers
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Kimchi - Coréia do Norte
Quando falamos em Coreia, precisamos levar em consideração a separação entre os dois países – Coréia do Sul e Coréia do Norte – por motivos políticos e ideológicos. Mas, e na culinária, essa divisão também existe? De certa forma, sim! No Norte, muito mais pobre e que já atravessou graves crises de escassez de alimentos, a base das refeições é o arroz, enquanto o Sul tem culinária rica e variada. Nosso interesse aqui é a culinária norte coreana. o kinchi é considerado o prato nacional em ambos os países. Inclusive o prato, na versão sul coreana, foi eleito Patrimônio Imaterial da Humanidade em 2013, e a versão do Norte obteve a mesma honraria em 2015. Ingredientes: 2 acelgas 1 nabo branco grande cortado em fatias finas 1 maço de cebolinha verde ou nirá picada sal à gosto 2 colheres (sopa) de gengibre ralado pimenta vermelha em pó (gochu karu) à gosto Modo de preparo: Corte as folhas da acelga ao meio, passe sal dos dois lados das folhas e faça uma pilha com elas, deixe assim por quatro horas. Depois disso, lave bem a acelga, em água corrente, para tirar todo excesso de sal.
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Em um pote, disponha as folhas de acelga, as fatias de nabo, a pimenta e o gengibre ralado. Tampe o pote e deixe fora da geladeira de um dia para o outro. Pode ser servido como entrada ou acompanhamento de peixes e frutos do mar. Conserve em geladeira, dura bastante tempo.
Fontes: https://www.tudogostoso.com.br/receita/94153-kimchi-prato-tipico-coreano.html https://www.tudoreceitas.com/receita-de-kimchi-coreano-8476.html
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Qabili Palau – Afeganistão
A Culinária do Afeganistão é o resultado da fusão de diferentes culturas, principalmente da Ásia Central, Irã e Índia. O arroz é servido em muitas refeições, em preparações muito especiais, e também é a base de algumas sobremesas; também o trigo, a carne, principalmente de borrego, e os vegetais, incluindo muitas frutas e especiarias, estão na base da alimentação afegã. Qabili palau, Qaubili pilau, Kabuli palau, Kabuli palaw, Kabuli pulao (todos os nomes significam Palav de Cabul) ou, simplesmente, Palau é uma iguaria proveniente do Afeganistão. É considerada o prato nacional desse país e é muito popular no Sul da Ásia e seu centro-leste. É uma variante do Pilaf feita com carne de cordeiro e faz parte de um grupo de pratos com arroz chamados "palau". É servido como parte de um Dastarkhan (um banquete afegão). O Qabuli Palau, assim como outros pratos provenientes do Afeganistão, recebeu influência indiana. Ingredientes: 2 xícaras das de chá de arroz basmati 1/4 xícara das de chá de óleo 1 e 1/2 kg de cordeiro com osso ou 1 frango, cortado em pedaços pequenos 3 xícaras das de chá de água 2 cenouras grandes, cortadas em palito 1 xícara das de chá de passas (sultanas douradas são recomendadas) 1 colher das de chá de cominho em pó 1 colher das de chá de canela em pó
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1/4 colher das de chá de açafrão (opcional) em pó 1 colher das de chá de sal 1 cebola média cortada em cubos 1 colher das de chá de açúcar Modo de preparo: Em fogo médio, doure as cebolas no óleo, junte a carne e doure ligeiramente, mexendo sempre. Adicione a água, sal, canela e cominho. Tampe a panela e cozinhe em fogo baixo por cerca de uma hora ou até amaciar. Depois de cozida retire a carne e reserve o caldo. Refogue as cenouras e o açúcar no óleo até ficarem dourados, retire do óleo. Refogue as passas. Ferva o caldo reservado, em seguida, adicione o arroz. Abaixe o fogo, tampe e cozinhe o arroz até ficar macio. Em um refratário grande misture o arroz e a carne. Leve ao forno quente e asse durante 30 minutos. Para servir, coloque no prato com as passas e cenouras.
Fontes: https://dona-sinha-internacional.blogspot.com/2014/12/palau-qabili.html e Wikipédia
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Bariis – Somália
A cozinha somali varia de região para região e é uma fusão de diferentes tradições culinárias somalis. É o produto da tradição de intercâmbios comerciais daquele povo. Algumas iguarias notáveis da Somália incluem Sabaayad / Kimis, Laxooh / Canjeero, xalwo, sambuusa, bariis iskukaris e Muqmad / Odkac (carne seca). Bariis Iskukaris, também chamado Isku-dheh karis, ou simplesmente referido como Bariis é um prato de arroz tradicional da culinária Somali. Na feitura, é muito parecido com o arroz pilau da África Oriental, no entanto, ao invés de usar caldo vegetal ou água para cozinhar o arroz, este prato geralmente usa caldo de carne para adicionar mais sabor. A seguinte receita é uma adaptação dos bariis vegetarianos encontrados na cozinha somali. Enquanto muitas receitas incorporam um molho de carne para cozinhar o arroz, esta usou tomates (que é um ingrediente típico para este prato na cozinha somali). Ingredientes: 2 xícaras de arroz basmati 2 tomates (picados) 1 cebola (picada) 1 pau de canela 5 dentes inteiros 4 vagens de cardamomo inteiras 1 colher de chá de sementes de cominho
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3 dentes de alho 4 colheres de sopa de manteiga (ou ghee) ½ quilo de cordeiro (cortado em pequenos cubos) 2 1/2 xícaras de água sal a gosto Modo de fazer: Lave o arroz e mergulhe-o em água até estar pronto para uso. Frite o cordeiro por alguns minutos até dourar. Retire da panela até mais tarde. Frite a cebola até que ela caramelize no pote, cerca de 2 minutos. Moa as especiarias secas e adicione com o alho. Cozinhe por um minuto, permitindo que o calor do óleo libere o aroma das especiarias. Adicione o tomate picado e cozinhe até que ele se torne um molho. Adicione o cordeiro de volta à panela. Escorra o arroz e adicione a água medida. Levar o arroz para ferver, em seguida, cubra a panela com papel alumínio. Certifique-se de que a panela esteja bem vedada. Cozinhe por cerca de 15 minutos ou até que todo o líquido tenha sido absorvido. Fontes: https://pt.qwe.wiki/wiki/Bariis_iskukaris https://pt.mastodoc.com/bariis-iskukaris-spiced-somali-rice-51607
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Mamul – Líbia
A cozinha líbia é uma mistura de árabe e Mediterrâneo, com uma forte influência italiana. O legado da Itália, da época em que a Líbia era uma colônia italiana, pode ser visto na popularidade das massas nos seus cardápios, particularmente macarrão. O Mamul (também grafado maamoul ou mahmoul) é um doce confeitado típico de muitos países árabes, como Líbia e Líbano. É feito geralmente em épocas especiais, como as festas no fim do mês de ramadã. Fazer Mamul, é um dos momentos de união familiar já que se produz em grandes quantidades, às vezes com a participação de todos os parentes. O barulho ao bater o molde na mesa atrai muito as crianças que se divertem como se tivessem brincando de massinha. Ingredientes: MASSA 2 colheres(sopa) de fermento biológico 1 quilo de manteiga da melhor qualidade 2 quilos de farinha de trigo mais ou menos 2 copos de água de rosas RECHEIO Açúcar cristal ou açúcar de confeiteiro para decorar 500 gramas de nozes ou castanhas de caju 500 gramas de doce de figo seco ou ameixas (em outra variação da receita, pode ser substituído por 500 gramas de tâmaras) 200 gramas de açúcar
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Modo de preparo: MASSA: Colocar a manteiga para ferver até deixar de “chiar” (quando sair toda a água). Dissolver o fermento na água e sal. Colocar o trigo em uma bacia e escaldar com a manteiga ao mesmo tempo, ir colocando agora com sal e fermento. Vá amassando bem até ficar uma massa bem úmida e leve. Deixar descansar 20 minutos. Enquanto isso, prepare o recheio. Picar os Ingredientes, juntar o açúcar e fazer o doce. Montar os mamuls: Colocamos a massa na “mãozinha” deixando um vácuo ao centro onde vamos pôr o recheio e fechar a massa, tendo o cuidado de não deixar aparecer nada do recheio. Em casas de artigos árabes, existem à venda formas especiais para a modelagem do mamul. Assar em forno quente, rapidamente, não deixar escurecer. Para decorar: Passar em açúcar cristal ou de confeiteiro enquanto quentes. Colocar em vidros ou latas só quando estiverem frios. Fontes: https://www.gastronomias.com.pt/receita_de_pratos_tipicos_mamul_libia_3197.html?lg=pt http://www.arabesq.com.br/Principal/Culin%C3%A1ria%C3%81rabe/Culinariaarabe/tabid/70/ ArticleID/2188/Default.aspx e Wikipédia
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Chana Massala - Paquistão
O que hoje conhecemos por Paquistão já foi Índia, antes da separação que levou à criação do estado paquistanês (1947) para abrigar os muçulmanos indianos. Assim, a culinária paquistanesa é em quase tudo similar à indiana. A maior diferença é que na Índia o consumo de carne, proibida pelo hinduísmo, é muito pequeno. A culinária do Paquistão pode ser caracterizada ainda por uma mistura de várias tradições culinárias regionais do subcontinente indiano, Ásia Central, bem como elementos de seu legado Mughal. As várias cozinhas são derivadas da diversidade étnica e cultural paquistanesa. A culinária das províncias orientais de Punjab e Sindh é caracterizada como "muito temperada" e "picante", o que é característico dos sabores do Oriente. A culinária das províncias do oeste e norte são caracterizadas como "suaves", o que é característico dos sabores das regiões vizinhas da Ásia Central e da Ásia Ocidental . A receita aqui proposta é feita utilizando panela de pressão. Ingredientes: 1 xícara de grão de bico (deixado de molho por pelo menos 12 horas) 2 tomates médios picados 1 colher de sopa de Gengibre fresco picado 1/2 colher de chá de Assafetida (opcional) 1 colher de chá de Semente de Mostarda 1 colher de chá de Semente de Coentro 1 colher de chá de Açafrão em pó
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1 colher de chá de Cominho em pó 1/2 Colher de chá de Curry em pó 2 xícaras de água 1 colher de sopa de óleo vegetal Sal e Pimenta do reino à gosto Modo de preparo: Em uma panela de pressão no fogo baixo, coloque o óleo vegetal e em seguida adicione a assafetida. Deixe fritar um pouco e soltar o aroma. Em seguida, adicione a semente de coentro, deixe fritar um pouco. Adicione a semente de mostarda. Refogue mais um pouco até o coentro começar a pipocar. Adicione o gengibre picado, refogue até ficar um pouco dourado. Adicione os tomates picados. Se forem orgânicos pode adicionar com pele. Se não forem, a melhor opção é que estejam sem pele. Deixe que amaciem um pouco. Adicione o açafrão e a 1/2 colher de curry em pó. Adicione o cominho em pó. Vá mexendo e deixando os tomates desmancharem. Adicione o sal e pimenta do reino à gosto. Por fim adicione o grão de pico, misture tudo muito bem. Adicione a água e cozinhe na panela de pressão de 15 a 20 minutos. O Chana Massala vai bem com pão e também com arroz e demais alimentos consumidos no almoço. Pode ser salpicado com coentro ou salsinha ao final. Fontes: https://www.portalvedico.com.br/single-post/2019/04/05/Receita-facil-de-ChanaMassala-grao-de-bico-a-moda-indiana-com-fotos e Wikipédia
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Injera - Eritréia
A principal comida tradicional da cozinha eritreia é o tsebhi (guisado), servido com injera (pão achatado feito de teff, trigo ou sorgo) e hilbet (pasta feita de legumes; principalmente lentilha e feijão faba). Um prato tradicional típico da Eritreia consiste em injera acompanhada por um guisado picante, que frequentemente inclui carne de vaca, cabra, cordeiro ou peixe. No geral, a culinária da Eritreia se assemelha fortemente à da vizinha Etiópia, embora a culinária da Eritreia tenda a apresentar mais frutos do mar do que a cozinha etíope devido à sua localização costeira. Os pratos eritreus também são frequentemente mais leves em textura do que as refeições etíopes, pois tendem a empregar menos manteiga e especiarias temperadas e mais tomates. Além disso, devido à sua história colonial, a culinária da Eritreia apresenta mais influências italianas do que a presente na culinária etíope, incluindo mais massas especiais e maior uso de curry em pó e cominho. Injera é considerado o prato nacional tanto da Eritréia quanto da Etiópia, e é muito popular também na Somália, onde é chamado de kanjiro. O Injera é geralmente feito de pequenas sementes teff ricas em ferro, que são moídas e transformadas em farinha. A produção de teff é limitada a certas elevações médias com chuvas adequadas e, como é uma cultura de baixo rendimento, é relativamente cara para a família média. Às vezes usase trigo, cevada, milho ou farinha de arroz para substituir parte ou todo o teor de teff. A farinha Teff não contém glúten. Injera é uma espécie de panqueca gigante. O alimento acompanha praticamente todas as refeições eritreenses e etíopes, sendo usado como
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base para forrar o prato. Sobre ele então são servidos os acompanhamentos, como molhos, carnes, grãos, verduras e legumes. A forma de comer é também especial: o prato pode ser individual ou servir várias pessoas, que vão tirando pedaços da injera e, com esse pedaço, agarram uma porção de comida para a levarem à boca. Ingredientes: 1 e ½ xícaras de farinha de Teff 1 colher de sopa de óleo de coco ¼ colher de sal rosa do Himalaia fino 2 xícaras de água filtrada ½ colher de chá de fermento em pó Modo de preparo: Coloque a farinha de teff com a água em um recipiente e mexa bem. Adicione o fermento delicadamente. Unte com um fio de óleo de coco uma frigideira e aqueça um pouco. Despeje meia xícara da massa do pão e espalhe bem, como se fosse uma panqueca. Após 2 minutos coloque uma tampa para reter toda a umidade. Vire para dourar um pouco os dois lados. Pronto! Bom apetite! Fontes: https://giroil.com.br/receitas-fit/injera-o-pao-etiope-%F0%9F%8D%9E/ e Wikipédia
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Gorraasa - Sudão
A culinária sudanesa é variada por região e muito afetada pelas influências transculturais do Sudão ao longo da história. Ela possui muitos pratos com carnes e miúdos, sendo muito apreciado o fígado cru de camelo. Gorraasa é um pão achatado, macio e pastoso, apreciado no Sudão, com gosto de uma tortilha bem espessa. A textura é um pouco mais esponjosa. No Sudão, eles colocam uma rodada de Gorraasa sob a carne cozida ou outras entradas, em seguida, arrancam pedaços do pão para pegar a comida em vez de usar utensílios. Ingredientes: 3 xícaras de farinha 1 colher de chá de fermento em pó água, conforme necessário (2 1 / 2-3 xícaras) de sal a gosto óleo de gergelim ou óleo vegetal não torrado, para cozinhar Modo de preparo: Primeiro, misture a farinha, o fermento, a água e o sal em uma tigela grande. Certifique-se de usar bastante sal para garantir um sabor decente. Você está procurando fazer uma massa espessa parecida com uma panqueca. Se você a tornar muito fina, as bolhas não se formarão corretamente. Quando estiver pronto para cozinhar, pincele uma frigideira antiaderente com óleo e espalhe a massa, espalhando-a em um círculo amplo com o
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verso da concha. Deixe cozinhar em fogo médio até a parte superior secar completamente, cerca de 4-5 minutos. Você pode precisar brincar com o calor para fazer isso direito. A chave é não cozinhar demais o fundo enquanto o topo termina de cozinhar. Para mover as coisas mais rapidamente, você pode sempre cobrir a panela com um pedaço de papel alumínio ou uma tampa solta. Você pode servir com pastas e carnes diversas. Aqui apresentamos uma receita também sudanesa de um tipo de picadinho de carne, para acompanhar o Gorraasa:
Gorraasa be Dama Recipe Ingredientes: 6 cebolas 4 colheres de sopa de pasta de tomate 1/3 xícara de óleo 3 dentes de alho esmagado 250g de bife 3 xícaras de água 3 tomates 1/2 pimenta verde 1 colher de chá de sal 1 colher de chá de cardamomo 1 colher de chá de canela Modo de preparo: Pique as cebolas, coloque na panela e frite em óleo em fogo médio. Mantenha coberto, mexendo ocasionalmente. Adicione a água e tampe, deixando em fogo médio por 5-10 minutos, até que a água esteja quase evaporada. Misture levemente as cebolas e volte à panela e adicione os tomates picados. Pique o bife em pedaços pequenos e adicione à panela com pimenta picada, sal, cardamomo e canela. Cubra e deixe por 3 minutos. Adicione a pasta de tomate e mexa, adicionando água até ficar homogêneo e líquido. Cubra e deixe ferver por 10 minutos, adicionando mais água ocasionalmente. Junte o alho esmagado. Fontes: http://globaltableadventure.com/recipe/recipe-sudanese-flatbread-gorraasa/ http://marktanner.com/sudan-recipes/dama.htm http://www.encyclopediacooking.com/recipes_in_english/recipe-10663-1.html e Wikipédia
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Saltah - Iêmen
A Culinária do Iêmen é uma das cozinhas do Oriente Médio que se caracteriza pela diversidade de ingredientes e o uso de especiarias fortes. Saltah (em língua árabe: )سلتةé o prato nacional do Iêmen e é composto basicamente por um guisado de carne, o “maraq”, temperado com hulba e sahawiq, duas misturas de condimentos típicas deste país, a primeira baseada em feno-grego, a segunda em pimenta verde e coentro fresco. Vários vegetais, arroz, batatas e ovos podem ser adicionados e a preparação é servida tradicionalmente com pão folha, típico desde país. Outro prato bem conhecido é o Marak temani, uma deliciosa sopa picante iemenita que é provavelmente uma adaptação do saltah. Foi importado por judeus iemenitas quando estes foram para Israel e certamente continua sendo a receita iemenita mais conhecida no mundo. Ingredientes: 1 kg de cordeiro, cortado em pedaços 3 dentes de alho esmagados ½ cebola picada ½ pimenta verde picada ½ colher de chá de cominho moído ½ colher de chá de coentro moído ¼ colher de chá de açafrão 2 ovos batidos
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6 colheres de sopa de arroz cozido Algumas colheres de sopa de hulba (ver receita deste condimento mais abaixo) Sal Óleo vegetal Modo de preparo: Numa panela de pressão refogue o alho, a cebola e a pimenta em um pouco de óleo até que a cebola fique translúcida. Adicione cominho, coentro, cúrcuma e sal. Adicione o cordeiro à mistura de cebola. Doure a carne por 5 minutos. Adicione cerca de 5 xícaras (1,25 litros) de água à mistura e trave a panela de pressão. Aumente a pressão da panela e reduza o fogo para baixo / médio para manter a pressão estável. Cozinhe por cerca de 40 minutos. A carne deve estar macia e quebrar facilmente. Despeje o ensopado de carne em uma panela de pedra (haradha) ou em uma frigideira de ferro fundido. Adicione o arroz e cozinhe até ficar espumante. Na hora, adicione os ovos batidos, depois algumas colheres de hulba batida e sirva quente com pão achatado iemenita ou pão sírio. Receita do tempero hulba (também dito helba, halba, hilbeh ou hilbah) Coloque as sementes de feno-grego em uma tigela funda. Cubra com 4 xícaras (1 litro) de água. Deixe repousar durante a noite ou pelo menos 4 a 5 horas. As sementes de feno-grego absorvem muita água e incham consideravelmente. No dia seguinte, livre-se da água de molho, pois é amarga. Moa as sementes de feno-grego por 1 a 2 minutos em um processador de alimentos. Adicione os ingredientes restantes e bata até obter uma textura homogênea. Fontes: https://www.196flavors.com/yemen-saltah/ e Wikipédia
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Chelo Kebab - Irã
A cultura culinária do Irã historicamente interagiu com as culinárias das regiões vizinhas, incluindo a culinária caucasiana, turca, levantina, grega, centro-asiática e russa. Por meio dos vários sultanatos muçulmanos persianizados e da dinastia Mughal da Ásia Central, aspectos da culinária iraniana também foram adotados na culinária indiana e paquistanesa. Os pratos principais típicos do Irã são combinações de arroz com carne, vegetais e nozes. Ervas são usadas com frequência, junto com frutas como romãs, marmelos, ameixas, damascos e passas. Aromas característicos do Irã, como açafrão, lima seca e outras fontes de sabor azedo, canela, cúrcuma e salsa, são misturados e usados em vários pratos. No Irã, kebabs são servidos com arroz ou pão. Um prato de arroz branco (chelow) com kebab é chamado de kebab chelow (ou chelo kebab), que é considerado o prato nacional do Irã. Ingredientes: Arroz chelow: 200 gr. de arroz basmati 1 colher de manteiga Colorau Kebab: 500 gr. de carne de cordeiro picada 1 ovo cozido cortado 1 colher de cominho 1/4 colher de pimenta negra 2 colheres de manteiga 22
3 tomates 1 cebola às rodelas Sal Modo de fazer: CHELO: Cozinha-se o arroz no dobro de quantidade de água a ferver. Quando já estiver pronto, lava-se em água fria, sacudindo e escorrendo durante 5 minutos para que os grãos fiquem soltos. Derrete-se a manteiga num tacho baixo ou numa frigideira e junta-se o arroz formando um montinho. Polvilha-se com colorau. Põe-se em fogo brando até que o arroz fique completamente seco. KEBAB: Mistura-se o cordeiro, a cebola, o ovo, o sal e a pimenta até conseguir uma massa fina e cremosa. Forma-se uma espécie de bolos em tiras de 18 cm de comprimento, e 1 cm tanto de largura como de grossura. Cozinha-se na grelha durante 10 minutos por cada lado. Salteiam-se em manteiga os tomates partidos em metades, com sal, pimenta e cominhos. Põem-se na grelha durante cerca de 8 minutos. Colocam-se os bolos de cordeiro rodeando os montinhos de arroz servidos em cada prato, e acompanha-se com o tomate grelhado. Servir muito quente. Fontes: http://myguide.iol.pt/profiles/blogs/receita-t-pica-do-ir-o-chelo-kebab e Wikipédia
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Samosa - Índia
A culinária do subcontinente indiano é caracterizada pelo extenso uso de vários tipos de temperos, ervas e outros vegetais, além de frutas locais. Cada família da cozinha indiana possui um extenso sortimento de pratos e técnicas culinárias. Como consequência, ela varia de região para região, refletindo a variedade demográfica e a diversidade étnica do subcontinente. A crença e a cultura hindu vêm mostrando grande influência na evolução da cozinha indiana. Por exemplo, o consumo de carnes é altamente restrito, embora seja possível encontrar pratos de cordeiro e frango; a vaca, tida por animal sagrado no hinduísmo, tem a venda de sua carne proibida por lei. Porém, a culinária indiana é interpretada como resultado das grandes interações regionais do subcontinente desde os mongóis, até a ocupação e saída dos britânicos fazendo dela uma mistura única de várias cozinhas internacionais. O samosa é um típico pastelzinho indiano, e que acabou se disseminando por outros países como a África do Sul, que já recebeu imigrantes indianos no passado. É muito comum ser encontrado à venda nas ruas, e também é servido nos restaurantes. Ingredientes: MASSA: 3 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 xícara (chá) de farinha integral 1 pitada de sal 24
¾ de xícara (chá) de margarina derretida RECHEIO: 1/2 colher (chá) de mostarda em grão 1 colher (sopa) de azeite 1 unidade pequena de gengibre ralado 1 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma) 2 colheres (chá) de cominho moído 1 pacotinho de ervilha e milho previamente cozido frio. 2 cenouras cozidas e cortada em cubinhos 1 couve flor japonesa cozida e destrinchada em pedacinhos 5 batatas cozidas, sem casca e cortadas em cubinhos Salsa picada Sal a gosto Modo de preparo: MASSA: Misture as farinhas, a margarina e o sal. Aos poucos adicione cerca de 1/2 xícara de água morna. Amasse até obter uma massa homogênea, reserve. Prepare o recheio. RECHEIO: Aqueça uma panela, adicione o azeite e coloque a mostarda. Quando começar a pipocar acrescente o gengibre, frite rapidamente e adicione o açafrão, a salsa e o cominho. Junte a batata, a ervilha e o milho, a cenoura e a couve flor e misture. Tampe a panela e cozinhe, em fogo baixo, por 3 minutos. Tempere com sal e adicione a salsa picada, deixe esfriar. Sobre uma superfície lisa polvilhada com farinha de trigo, abra a massa em círculos de uns 12 cm de diâmetro (medida da boca de um copo de 500 ml). Corte cada rodela ao meio e com cada pedaço forme um cone. Coloque um pouco de recheio preparado e feche bem. Para fechar bem os pastéis, umedeça as bordas de massa com água fria. Deixe sobre um pano umedecido. Asse em uma forma untada e enfarinhada em forno médio, até dourar dos dois lados. Fontes: https://www.tudogostoso.com.br/receita/154703-samosa-indiana.html https://blog.pureindianfoods.com/recipe/samosas/ e Wikipédia
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Charutinho Sírio - Síria
A culinária da Síria é grandemente influenciada pela culinária do Oriente Médio, especialmente pelas influências das ocupações no território pelos países próximos e reinos estabelecidos na Armênia, Egito, Grécia, Israel, Irã, Iraque, Jordânia, Palestina, Turcomenistão e Turquia em diferentes épocas. Devido a este fato, não há consenso sobre a data exata da criação de uma culinária tipicamente síria. Os ingredientes mais usados em pratos e alimentos regionais são o pão Pita, grãos diversos, azeite, damasco, folhas de parra, limão, mel, menta, pepino, pistache, tomate, entre outros ingredientes. A culinária síria ou mesmo sírio-libanesa é bem conhecida no Brasil, onde pratos como kibe, esfiha e falafel são populares. Aqui, aprenderemos a fazer o chamado charutinho sírio, também chamado de malfuf ou mafufo. Ingredientes: Arroz: 2 dentes de alho 1 cebola 2 xícaras (chá) de arroz 2 xícaras (chá) de água Sal a gosto Carne moída: 0,5kg de patinho moído 1 cebola media
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1 dente de alho 1 ramo de hortelã 1 ramo de salsinha 2 colheres de tempero árabe pronto 1 e 1/2 limão Sal a gosto Molho de tomate: Molho de tomate Tomate Cebola Alho Sal Tempero árabe Salsinha Hortelã Montagem: 1 repolho verde 2 xícaras (chá) de arroz pré-cozido 1/2kg de carne moída Molho de tomate Modo de preparo: Arroz: Refogue o alho e a cebola. Acrescente o arroz, misture e junte a água. Deixe cozinhar por apenas dez minutos para que fique pré-cozido. Carne moída: Tempere a carne moída com a cebola picada, o alho, a hortelã, a salsinha, o tempero árabe, o limão e o sal. Misture bem. Deixe descansar por 15 minutos. Molho de tomate: Refogue o alho e a cebola. Acrescente o tomate e feche a panela para amolecer. Depois de cinco minutos, acrescente o molho de tomate. Tempere com sal, tempero árabe, salsinha e hortelã. Deixe tudo no fogo até ferver.
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Montagem: Separe as folhas do repolho e coloque na ĂĄgua. Leve ao fogo por uns cinco minutos para amolecer. Misture o arroz com a carne. Coloque essa mistura na folha do repolho e enrole. Em uma panela, acomode os charutos e jogue o molho por cima. Deixe cozinhar por cerca de 20 minutos. Fontes: https://folhadomate.com/variedades/tudo-e-todas/7-pratos-para-testar-as-culinariastipicas-da-siria-e-congo/ https://www.xapuri.info/gastronomia/culinaria-arabe-charuto-ou-malfuf/ e WikipĂŠdia
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Asaro - Nigéria
A gastronomia da Nigéria é conhecida pela sua variedade e riqueza. O país, localizado na África Ocidental, usa no preparo de seus pratos ervas de diferentes origens que acrescentam sabores aos alimentos, assim como o azeite de palma na criação de saladas de sabor intenso, e as sopas e caldos também são muito comuns. Os pratos são bastante coloridos e diversos e as frituras são também muito usadas. É muito comum o uso na culinária de alimentos produzidos na região como a carne de cabra, amendoim, mandioca, inhame, peixe, milho e quiabo. O prato típico da cozinha nigeriana é a sopa de pimenta que é preparada a partir de um molho picante que pode ser feita com pescados ou carne de cabra. As bananas fritas também são muito populares na Nigéria. Nas zonas rurais também é possível encontrar muitas casas que fabricam seu próprio iogurte que são geralmente deliciosos e vale destacar também os deliciosos pastéis de peixe, símbolos da culinária local, tudo muito apimentado e saboroso. Aqui, aprenderemos a fazer o Asaro (Sopa de inhame com pimenta). Ingredientes: 1 inhame 1 colher de sopa de açúcar 1 colher de café de sal 1 tomate maduro ½ pimentão vermelho
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½ pimenta malagueta 1 cebola média 1 tablete de caldo de galinha 1 colher de sopa de azeite 1L de água Modo de fazer: Corte o inhame em quatro pedaços médios e pique o tomate, a cebola e o pimentão. Refogue a cebola no azeite, adicione os tomates, o pimentão e a pimenta. Depois, coloque o inhame cortado, acrescente o sal, o açúcar e o tablete de caldo. Deixe cozinhar por 30 minutos para o inhame pegar o gosto. Bata a mistura cozida no liquidificador, fazendo um creme, e retorne com o caldo ao fogo para finalizar. Como sopa, rende 2 pratos e pode ser apreciado com pão. Como molho, é ótimo para acompanhar uma carne com arroz e rende seis porções. Fontes: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/05/aprenda-fazer-pratos-tipicos-danigeria-e-da-argelia.html https://brasiliainfoco.com/gastronomia-na-nigeria-e-conhecida-como-a-mais-apimentada-domundo/ http://subsiper.cf/487997-asaro-nigerian-recipe.aspx
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Kabsa – Arábia Saudita
A culinária da Arábia Saudita reflete as tradições das tribos de pastores nômades que deram origem à nação saudita; por outro lado, reflete também as lei do islã, proibindo a carne de porco e o álcool. As tâmaras, por exemplo, servidas com roux (“haysa al-tumreya”), ou recheadas com amêndoas, o fatir (pão folha de cevada torrada) e outros tipos de pão, geralmente de farinha de trigo, como o kimaje, as favas, os iogurtes e hawayij (uma mistura de condimentos) são constantes da cozinha saudita. Os sauditas estão entre os maiores consumidores de galinha, com uma média de cerca de 40 kg por pessoa, por ano. O carneiro também é uma carne bastante consumida, principalmente em festas, ou para obsequiar hóspedes importantes; a Arábia Saudita é, por essa razão, um dos maiores importadores de carneiro, uma vez que a maior parte da população vive nas cidades e os beduínos que ainda vivem da forma tradicional, como pastores, não conseguem abastecer toda a sociedade. O kabsa é considerado o prato nacional saudita. Há inúmeras receitas de kabsa e, em muitas delas, a galinha é cozinhada separadamente do arroz (geralmente arroz basmati, um tipo de arroz alongado, de origem indiana), ou retirada do guisado para ser dourada no forno. Numa receita antiga, a carne era assada num buraco cavado no chão, onde se acendiam brasas, se colocava a carne e depois se tapava, chamado “mandi”. Como o prato é feito em diversos outros países do Oriente Médio, pode apresentar variações regionais.
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Ingredientes: 1 unidade de cebola picadinha 3 dentes de alho amassados 500 gr de patinho moído 10 unidades de cravo-da-índia 1 colher (café) de canela-da-china em pó 1 colher (café) de cominho 2 colheres (sopa) de salsinha picada 1 unidade de canela em pau 2 xícaras (chá) de arroz sal a gosto azeite a gosto 3 unidades de berinjela fatiada Modo de preparo: Antes de começar, deixe o arroz de molho. Em uma panela grande, refogue a cebola. Junte o frango e misture até que ele fique dourado. Adicione o extrato de tomate, o gengibre, o cardamomo, o cravo, a canela, o limão (inteiro, só jogar a metade do limão dentro da panela), as raspas de laranja, o sal, a pimenta e o tomate picadinho. Mexa bem. Adicione 1 litro de água, tampe a panela e deixe borbulhar por 25 minutos. Depois desse tempo, retire os pedaços de frango da panela e leve a uma assadeira untada com azeite. A assadeira vai para o forno por 10 minutos. Depois disso, viramos o frango e deixamos mais 5 minutos para dourar do outro lado. Assim que a assadeira for para o forno, é hora de fazer o arroz. Escorra o arroz, que estava de molho e leve-o à panela onde estava o frango, ainda com a água e o molho. Junte a cenoura ralada. Cubra a panela com um pano de prato e a tampa por cima (cuidado para o pano não chegar ao fogo!). Cheque de 10 em 10 minutos para desligar o fogo antes de começar a grudar no fundo. Em uma pequena frigideira, esquente uma colher de sopa de manteiga e adicione um punhado de amêndoas em lascas. Mexa até que ela fique dourada. (Se você for adepto das passas, essa é a hora de jogar algumas na frigideira também) Quando o arroz estiver pronto, é só servir! Por baixo o arroz, por cima o frango, coberto com as lascas de amêndoas! Fontes: http://www.raizdegengibre.com/2-kabsa-arabia-saudita/ e Wikipédia.
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Mas Riha - Maldivas
Nas Maldivas, o peixe não é só o produto mais comum no almoço e no jantar, mas também é consumido no café da manhã. Neste caso, acompanhado por cebola, coco ralado e pimenta. É a típica refeição com a qual os maldívios começam o dia. O peixe mais consumido é o atum, sendo seguido pelo peixe-espada e pelo polvo. No prato, sempre há arroz de legumes, típico das ilhas. O peixe é preparado frito, defumado, na grelha, a vapor e de muitas outras maneiras. Juntamente com o peixe, outro ingrediente-rei é o coco. A fruta é muito utilizada como condimento para os alimentos e, sobretudo, em batidos e drinques sem álcool. A cozinha maldívia é fortemente influenciada pelos países vizinhos, como a Índia e o Sri Lanka. Daí que o prato de peixe acompanhado por legumes, chamado de riha ou mas riha, seja o tradicional. O mas riha é comumente servido com arroz branco cozido no vapor. Também o pão habitual indiano, feito sem fermento, é semelhante ao destas ilhas. Só o nome é que varia: rosji, sendo um acompanhante fiel da maioria das refeições. Ingredientes: 2 colheres de sopa de óleo de coco 4 dentes de alho picados 2 bagas de cardamomo Pedaço de gengibre fresco de 2,5cm, descascado e fatiado em palitos finos 1 colher de chá de curry em pó
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1 jalapeño ou outra pimenta verde, com caule, sementes e costelas removidas, cortadas 1 cebola cortada 1/2 colher de chá de erva-doce moída 1/2 colher de chá de cominho 1/2 colher de chá de açafrão 1/2 colher de chá de pimenta preta 2 garrafinhas de leite de coco (400 ou 500 ml no total) 1 pau de canela ½ quilo de gaiado fresco ou atum albacora ou outro peixe firme (mahi mahi, peixe-espada), cortado em cubos e ligeiramente salgado Modo de preparo: Salgue e fracione o peixe e separe, utilize atum preferencialmente. Em uma frigideira grande, aqueça o óleo de coco por cerca de 2 minutos. Adicione alho, cardamomo, gengibre, folhas de curry e fatias de pimenta e refogue até ficar aromático por cerca de 30 segundos. Adicione fatias de cebola e continue a refogar até a cebola amolecer por mais 5 minutos. Quando a cebola amolecer, adicione a erva-doce, cominho, açafrão e pimenta preta e refogue até ficar aromático por cerca de 30 segundos. Retire a frigideira do fogo e transfira tudo para um liquidificador ou processador de alimentos e misture até obter uma pasta homogênea, adicionando água se necessário. Descarte os cardamomos se eles não se misturarem completamente. Retorne a mistura para a frigideira em fogo médio. Mexa e acrescente uma colher de sopa de leite de coco e adicione um pau de canela. Deixe ferver, depois reduza o fogo e cozinhe até escurecer levemente. Prove o curry e adicione sal se necessário. Adicione os pedaços de peixe ao curry e deixe ferver mexendo regularmente para garantir que o leite de coco não coagule até que o peixe esteja bem cozido. Transfira o curry para tigelas e regue com uma porção extra de leite de coco. Sirva com arroz. Fontes: https://www.tui.com.br/destinos/maldivas/peixe-no-cafe-da-manha https://pt.wikipedia.org/wiki/Mas_riha https://www.foodandwine.com/recipes/mas-riha
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Masgouf - Iraque
A culinária iraquiana ou mesopotâmica tem suas origens nos sumérios, acadianos, babilônios, assírios, antigos persas, árabes mesopotâmicos e outros grupos étnicos da região. Tabletes encontrados em ruínas antigas no Iraque mostram receitas preparadas nos templos durante festivais religiosos - os primeiros livros de receitas do mundo. O antigo Iraque, ou Mesopotâmia, era o lar de uma civilização sofisticada e altamente avançada, em todos os campos do conhecimento, incluindo as artes culinárias. No entanto, foi na Idade de Ouro islâmica, quando Bagdá era a capital do califado abássida (750–1258), que a cozinha iraquiana atingiu seu apogeu. Hoje, a culinária do Iraque reflete essa rica herança, bem como fortes influências das tradições culinárias do vizinho Irã (também conhecido como Pérsia), Turquia e da região da Síria. As refeições começam com aperitivos e saladas - conhecidas como Mezza. Alguns pratos incluem Kebab (muitas vezes marinado com alho, limão e especiarias, depois grelhado), Gauss (embalagem de sanduíche de carne grelhada, semelhante ao Döner kebab), Bamieh (ensopado de borrego, quiabo e tomate), Quzi (cordeiro com arroz, amêndoas, passas e especiarias), Falafel (rissóis/risoles de grão de bico fritos servidos com amba e salada em pita), Kubbah / Kibbeh (carne picada moída com trigo ou arroz e especiarias), Masgouf (peixe grelhado com pimenta e tamarindo) e Maqluba (um arroz, prato de cordeiro, tomate e berinjela). Pratos de vegetais recheados como Dolma e Mahshi também são populares.
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Aqui aprenderemos a preparar o Masgouf, um prato típico muito vendido nas ruas iraquianas. Ingredientes: 1 Carpa (robalo também pode ser usado) 4 Cebolas 3 Tomates 3 colheres de sopa Azeite 1 Colher de Sopa Tempero de Peixe 1 Colher de Sopa Ervas misturadas 1 Colher de Sopa Açafrão 1 Colher de Sopa Cominho 1 Colher de Sopa Salsinha 1 Colher de Sopa Páprica 1 colher de chá Sal 1 colher de chá Pimenta preta 1 Colher de Sopa Purê de tomate 1 Suco de limão inteiro 1 colher de chá Pasta de alho Modo de preparo: É tradição iraquiana usar carpa para masgouf, mas se você achar difícil encontrar este tipo, robalo ou sargo também funcionam bem. Peça ao seu peixeiro para descalcificar, estripar e limpar o peixe, e partir ao comprido na barriga. Certifique-se de lavar o peixe quando chegar em casa com água fria, limão e vinagre. Pré-aqueça o forno grill a 200C. Em uma tigela pequena, misture todos os temperos junto com o óleo vegetal e o purê de tomate. Unte com óleo a base de uma assadeira grande que caiba com o peixe aberto em posição de borboleta. Corte a cebola e os tomates em pedaços grandes e coloque em volta do peixe na assadeira. Cubra todo o peixe com o tempero com uma escova, tanto por dentro quanto por fora. Deite a parte das escamas para baixo e grelhe o peixe no forno. Coloque a bandeja quase no fundo do forno para grelhar lentamente o peixe por 1 hora. Fique de olho no peixe caso ele comece a secar / queimar, coloque-o mais fundo no forno ou abaixe a temperatura. Após uma hora, fique à vontade para revestir novamente o peixe com o tempero restante para não o umedecer novamente e colocá-lo de volta na grelha por até 45 minutos. Sirva com uma escolha de salada ou arroz de tomate tradicionalmente. Fontes: https://cookpad.com/ke/recipes/12813490-masgouf-iraqi-fish
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https://pt.qwe.wiki/wiki/Iraqi_cuisine https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Masgouf.jpg
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Sopa Laksa – Indonésia
A culinária da Indonésia reflete o seu tamanho, como 5º país mais habitado do mundo, com mais de 1800 ilhas e 250 grupos étnicos. Para além disso, a Indonésia, pátria das especiarias, foi sucessivamente ocupada por portugueses e holandeses, além de ter tido, antes dos europeus, a influência dos chineses, indianos e árabes. O arroz é a base da alimentação dos indonésios, com exceção dos “malukus” e dos residentes em Papua (a parte indonésia da Nova Guiné), onde a base é o sagu, a farinha duma palmeira, a batata-doce e a mandioca, estes últimos trazidos das “índias ocidentais”. Os pratos de carne, peixe e vegetais são consumidos em pequenas quantidades, e sempre em preparações bastante condimentadas, ao contrário dos ocidentais que, por essa razão, sofrem com o picante da culinária indonésia. Um prato de arroz, o "nasi goreng" é por vezes considerado o prato nacional da Indonésia. Outro prato tradicional é a Laksa. Laksa é uma sopa (ou mesmo macarronada) típica da Indonésia, Malásia, Singapura e outros países do sudeste asiático e tem muitas variantes. A versão aqui apresentada utiliza ingredientes que podem ser facilmente encontrados no Brasil. Ingredientes: 1 cenoura grande 1 pimentão vermelho sem sementes 1 ou 2 chillis da malásia (pode ser substituído por pimenta dedo de moça) 2 dentes de alho 10 g de gengibre 600 ml de leite de coco
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300 ml de caldo de galinha 10 g de estigmas de açafrão 300 g de peito de frango sem pele e sem osso, cortado em tiras finas 175 g de macarrão de arroz (pode ser substituída por massa de ovos comum ou espaguete) 2 colheres de sopa de amido de milho 3 colheres de sopa de coentro picado 175 g de camarões grandes sem casca Modo de preparo: Em uma panela ou frigideira grande, junte o leite de coco, o caldo, e adicione o chilli (ou pimenta). Ferva em fogo médio por 10 minutos. Em seguida, acrescente o açafrão, as cenouras, os pimentões e o frango, deixando cozinhar por 5 minutos. Misture o amido de milho com 2 colheres de sopa de água até obter uma pasta lisa e adicione ao caldo, mexendo sempre até que engrosse levemente. Junte o coentro e os camarões, cozinhando por mais dois minutos ou até que os camarões estejam cozidos completamente. Junte a massa já cozida e sirva quente. Fontes: https://amo.kitchenaid.com.br/receita/laksa-a-tradicional-sopa-asiatica/ e Wikipédia.
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Mucuane - Moçambique
A culinária de Moçambique foi profundamente influenciada pelos portugueses, que introduziram novas safras, aromas e métodos de cozimento. O alimento básico para muitos moçambicanos é xima (chi-mah), um mingau espesso feito de milho / farinha de milho. A mandioca e o arroz também são consumidos como carboidratos básicos. Todos são servidos com molhos de vegetais, carne, feijão ou peixe. Outros ingredientes típicos incluem castanha de caju, cebola, louro, alho, coentro, páprica, pimenta, pimenta vermelha, cana-de-açúcar, milho, painço, sorgo e batatas. O prato aqui apresentado (mucuane) em certas regiões de Moçambique é chamado de matapa, neste caso levando em geral caranguejo. Ingredientes: 200g de folhas de mandioca 1/2 kg de papaia 100g de camarão fresco 1 coco grande 3 tomates pequenos e cebola Modo de preparo: Descasque o camarão, dê um golpe ao longo do dorso e tire os intestinos. Busque as folhas tenras de mandioca e tire as nervuras centrais. Leve as folhas escolhidas ao pilão e pile até obter uma pasta.
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Mergulhe a pasta obtida numa panela com água e leve ao fogo. Depois da água secar, junte o leite de coco e o sal. A meio da cozedura adicione a cebola e o tomate cortados em pedaços grossos. Na parte final da cozedura, adicione o camarão e a papaia cortada em cubos pequenos. Acompanhar com arroz. Notas: Há uma variação vegetariana desta receita, onde o camarão é substituído por castanha de caju. É muito comum consumir este prato com piripiri (que é como é chamada a pimenta-malagueta em Moçambique).
Fontes: https://www.mmo.co.mz/gastronomia/mucuane-matapa/ https://www.culinariadali.com/como-preparar-matapa-com-xima/
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Bananas carameladas - China
A culinária chinesa é uma culinária difundida no mundo todo atualmente. Nela existem diversos pratos e costumes considerados exóticos para a população ocidental. A culinária chinesa é muito rica em sabores e também muito diversificada, tendo características próprias de acordo com cada região do país. A culinária de Xangai, no sudeste do país, prioriza o uso de frutos do mar, sendo uma culinária leve e delicada. Já a culinária de Pequim, no nordeste do país, é mais condimentada e prioriza o uso de massas em seus preparos. Por outro lado, a culinária de Sichuan, no centro do país, é famosa por seus pratos apimentados enquanto a culinária de Xinjiang, no noroeste do país, possui grande influência halal, pelo fato da região fazer divisa com países de origem muçulmana. Aqui aprenderemos a fazer um doce chinês: Bananas carameladas. Ingredientes: 6 bananas maduras 1 xícara de chá de maisena 2 xícaras de chá de óleo 1 xícara de chá de água 3 xícaras de chá de açúcar granulado 1 colher de sopa de vinagre de vinho branco 1 colher de sopa de sementes de gergelim torradas 3 xícaras de chá de água gelada (com cubos de gelo).
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Modo de preparo: Descasque as bananas e corte em pedaços de 3cm. Passe os pedaços de banana pela maisena. A película de maisena deve cobrir completamente os pedaços de banana. Esquente, no fogo bem alto, o óleo e frite a banana empanada até dourar bem. Reserve no papel absorvente (papel toalha). Prepare a calda. Misture a xícara de água com o açúcar e leve ao fogo forte até formar um caramelo, acentuadamente dourado. Misture o vinagre e a semente de gergelim. Vá colocando, então, os pedaços de banana no caramelo e, logo em seguida, na água gelada. O contraste de temperatura vai endurecer o caramelo. Sirva num prato ligeiramente untado com óleo. Rendimento: 4 a 6 porções.
Fontes: A volta ao mundo em 120 receitas. Coleção União Volume 2. Companhia União de Refinadores, S/D. http://www.ikesushi.com.br/sobremesas.html e Wikipédia.
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