R€m€nanda Pra €d – O Bhagavad-G…t€
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Fazer as obrigações sem um motivo egoísta pessoal é um estado exaltado, que é dado somente para alguém esclarecido. Isto, talvez, esteja além da compreensão das pessoas comuns. A marca do gênio descansa na habilidade de reconhecer as idéias opostas e paradoxos, assim como em viver no mundo com desapego. A maioria das pessoas trabalha arduamente quando possuem uma força motivante, como o desfrute dos frutos do trabalho. Tais pessoas não devem ser desencorajadas ou condenadas. Elas devem ser lentamente introduzidas nos estágios iniciais do serviço desapegado. O excessivo apego por posses, não à possessão em si mesma, torna-se a origem da miséria. Assim como devemos rezar e adorar com atenção sincera, similarmente, deve-se realizar as obrigações materiais com plena atenção, mesmo quando conhecemos muito bem que o trabalho e seus negócios são transitórios. Deve-se viver pensando somente em Deus, e não negligenciar as obrigações no mundo. Yog€nanda disse: “Ser sério na meditação do mesmo modo como no conseguir dinheiro. Não se deve viver uma vida injusta”. A importância do controle dos sentidos, e o caminho para combater o ego, são entregues a baixo: TODOS OS TRABALHOS SÃO TRABALHOS DA NATUREZA Pa[k*-Tae" i§-YaMaa<aaiNa Gau<aE" k-MaaRi<a SavRXa" ) AhªarivMaU!aTMaa k-TaaRhiMaiTa MaNYaTae ))27)) prakåteù kriyamäëäni guëaiù karmäëi sarvaçaù ahaìkära-vimüòhätmä kartäham iti manyate As forças da natureza fazem todo o trabalho, mas devido a ilusão uma pessoa ignorante supõe-se a si mesma como executora. (Veja também 5.09; 13.29 e 14.19) (3.27) Indiretamente, Deus é o executor de tudo. O poder e a vontade de Deus fazem tudo. Ninguém está livre, mesmo para matar a si próprio. Não se pode sentir a presença de Deus com o sentimento o tempo todo de “Eu sou o executor” (a causa da ação). Se se concretiza que não somos causadores de nenhuma ação – pela graça de Deus –