R€m€nanda Pra €d – O Bhagavad-G…t€
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mas, que somos apenas instrumentos, tornamo-nos livres. Um cativeiro kármico é criado se nós nos consideramos sendo os executores e desfrutadores. O mesmo trabalho que é feito por um mestre realizado e uma pessoa comum produz resultados diferentes. O trabalho que é realizado por um mestre auto-realizado torna-se espiritualizado e não produz cativeiro kármico, porque uma pessoa auto-realizada não considera a si mesma o executor ou o desfrutador. O trabalho que é feito por uma pessoa comum produz cativeiro kármico. Tatvivtau Mahabahae Gau<ak-MaRiv>aaGaYaae" ) Gau<aaGau<aezu vTaRNTa wiTa MaTva Na SaÂTae ))28)) tattvavit tu mahä-bäho guëa-karma- vibhägayoù guëä guëeñu vartanta iti matvä na sajjate Aquele que conhece a verdade sobre as regras das forças da natureza, em receber o trabalho feito, não se torna apegado ao trabalho. Tal pessoa percebe que isso se deve às forças da natureza, adquiridas pelo trabalho dele, pelo uso dos seus órgãos dos sentidos e instrumentos. (3.28) Pa[k*-TaeGauR<aSa&MaU!a" SaÂNTae Gau<ak-MaRSau ) TaaN_k*-Tòivdae MaNdaNa(k*-TòivNa( Na ivcal/YaeTa( ))29)) prakåter guëa-saàmüòhäù sajjante guëa-karmasu tän ‘kåtsna-vido mandän kåtsna-vin na vicälayet Aqueles que estão iludidos pelo poder ilusório (M€ya) da natureza, tornam-se apegados ao trabalho, feito pelas forças da natureza. O sábio não de perturba, como a mente do ignorante cujo conhecimento é imperfeito. (3.29)
A pessoa esclarecida não tenta dissuadir ou difamar uma pessoa ignorante da realização das ações egoístas, feita por ele, iludido pelas forças da natureza; porque o fazer o trabalho – e não a renúncia do trabalho no estágio inicial – no final das contas, irá conduzi-lo a entender a verdade de que “nós não somos os executores”, mas apenas instrumentos divinos. O traba-