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Hábitos alternativos e saúde mental Terapeuta conta como hobbies e hábitos saudáveis ajudam no quadro emocional

Bernardo Gonzalez

Beatriz Artigas, Bernardo Gonzalez e Thamyris Candea

N

aomi Isobe, de 21 anos, conta que todos os dias realizava caminhadas até a faculdade, onde cursa psicologia. Caminhava da faculdade até o estágio, no Tribunal Regional Eleitoral no Paraná, e, ao final do dia, também se deslocava a pé de volta para casa, no bairro Água Verde. No total, Naomi andava aproximadamente 6 km com esses trajetos. E, aos domingos, dançava no clube esportivo Nikkei das 14 às 19 horas. Quando a pandemia do Covid-19 começou, assim como a quarentena, a estudante de Psicologia cessou todas as atividades “a gente achava que ia ficar só umas duas semanas em casa né, daí não achei problema em parar de me exercitar”, recorda com pesar. Com a nova rotina, teve que criar novos hábitos: corridas às 6 horas da manhã, antes da aula do ensino à distância começar. Mas essa motivação logo acabou, uma vez que as duas semanas de quarentena viraram meses. Assim como Naomi, a professora Alesandra Ribas, 38, também tinha o hábito de se exercitar antes da pandemia: fazia academia e fit dance pelo menos quatro vezes por semana. Parada em casa, a professora percebeu que precisava se exercitar e se movimentar de alguma maneira. Então, decidiu comprar uma esteira para fazer caminhadas. A meta é caminhar, por dia, cinco quilômetros. Ribas também acompanha uma influenciadora fitness nas redes sociais, seguindo o plano de exercícios funcionais dela. Praticar exercícios e se adaptar durante a quarentena não é a única semelhança entre a professora e a

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