SEMIÓTICA APLICADA À EDUCAÇÃO CIENTÍFICA

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SEMIÓTICA APLICADA À EDUCAÇÃO CIENTÍFICA signos de tipo indicações circunstanciais emitidos pelo professor em atividade discursiva

pelos estudantes de que o universo do discurso para determinação dos coeficientes de dilatação compreende inclinações de funções gráficas da variação do volume pela temperatura; assunto que havia sido estudado em aula teórica e que, portanto, fazia parte dos seus repertórios de conteúdos. Assim, a abdução se impôs mediante a seguinte inferência: Proposição 1 – gráficos V x T são instrumentos para avaliar (pelas tangentes) coeficientes de dilatação (professor conta que os alunos saibam isso); Proposição 2 – dois gráficos V x T são apresentados para os estudantes; Conclusão (professor espera que os estudantes vinculem os desenhos dos gráficos com o sinal) – os gráficos devem remeter à solução do problema (determinar pelas tangentes se coeficientes de dilatação variam ou não). Na sequência dessas discussões, o próximo caso 5 mostra, com a emissão de uma nova indicação circunstancial, a tentativa de efetivar o que a indicação circunstancial aqui descrita não conseguiu efetivar, permanecendo os estudantes em estado de “não compreensão” nesta ocorrência. Caso 5 – Problema do coeficiente de dilatação volumétrica 2

Em razão de o professor ter percebido a insuficiência do efeito pretendido pela indicação circunstancial retratada no caso 4 anterior, visto a mesma não ter cumprido para os alunos sua função de transmitir o significado da mensagem do sinal “avaliação de coeficientes de dilatação se dá pela tangente do gráfico; se este último não for linear o coeficiente de dilatação varia com a temperatura”, então o professor emite, na sequência, uma segunda indicação circunstancial. Esta vem em resposta à limitação e fracasso da primeira em conseguir auxiliar a dar sentido ao sinal. No caso agora tratado, a segunda indicação circunstancial igualmente conta com a primeira indicação, por continuidade, para tentar levar os estudantes à compreensão. Com isso se quer dizer que à mensagem da primeira indicação circunstancial do caso 4 se soma a segunda indicação para, em conjunto, assistir o significado do sinal. Em forma representacional distinta da que precedeu a primeira indicação circunstancial gráfica do caso 4, a segunda indicação surge na forma de gestos que o professor utiliza logo após a exibição dos gráficos. Mais precisamente, esta última indicação ocorre imediatamente após a fala do professor quando ele procura direcionar mais uma vez a atenção dos estudantes para a mensagem do sinal original e expressa novo sinal na forma de ato sêmico de ordem:


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