E S P E C I A L C U LT U R A
INSTITUIÇÕES
Partilhar Arte e Cultura com os portugueses “ARTE E CULTURA PARTILHAM-SE” É O ‘SLOGAN’ DO PROJECTO NOVOBANCO CULTURA QUE JÁ ESTÁ PRESENTE EM TODAS AS REGIÕES DO PAÍS, COM DESTAQUE NAS LOCALIDADES DO INTERIOR. ESTE PROJECTO, COM QUATRO ANOS DE EXISTÊNCIA, TEVE COMO OBJECTIVO LEVAR A ARTE E A CULTURA A TODOS OS PÚBICOS, ATRAVÉS DA INTEGRAÇÃO DO ESPÓLIO DE PINTURA DO NOVOBANCO NO CIRCUITO DAS EXPOSIÇÕES PERMANENTES DOS MAIS EMBLEMÁTICOS MUSEUS DO PAÍS, OU MESMO NA CRIAÇÃO DE RAIZ DE ESPAÇOS DEDICADOS À ARTE CONTEMPORÂNEA, COMO SÃO OS EXEMPLOS DE REGUENGOS DE MONSARAZ OU DA GUARDA. ACTUALMENTE ESTÃO INCORPORADAS 93 OBRAS EM 36 MUSEUS DE 17 REGIÕES.
Partilhar Arte e Cultura com o público através da descentralização do património cultural do novobanco é o grande objectivo do projecto novobanco Cultura, Arte e Cultura Partilham-se, já com quatro anos de existência. A colecção de pintura do novobanco foi constituída em 2017 a partir de um conjunto disperso de obras, de origens e épocas diversas, provenientes de várias salas da administração do Banco e de agências de norte a sul do país. Foram reunidas mais de uma centena de obras de pintores portugueses e estrangeiros do século XVI ao século XX, com um núcleo significativo de pintura portuguesa do século XIX. Na opinião do então CEO do
ANA VAL ADO
novobanco, António Ramalho, abrir o banco ao exterior para que as pessoas pudessem conhecer o seu património cultural não era suficiente, era preciso descentralizá-lo de forma a disponibilizá-lo aos mais diversos públicos, através de parcerias com museus, de norte a sul do país, continente e ilhas, com particular enfoque para as instituições situadas fora dos grandes centros urbanos. Nas suas palavras: “Este roteiro espalhado pelo país não é mais do que um compromisso de devolução à sociedade de algo que é de todos, o património cultural”. O projecto novobanco Cultura
arrancou em Janeiro de 2018, enquadrado num protocolo com o Ministério da Cultura, e hoje em dia são já 36 Museus de quase todas as regiões do país, que contam com 93 das obras da Colecção de Pintura do novobanco, desta forma acessíveis ao público através da sua integração nos circuitos expositivos permanentes de cada museu. Segundo Paulo Tomé, Coordenador de Comunicação e Marca do novobanco: “Este projecto é uma iniciativa pioneira, não só pela componente de descentralização, mas também pela atenção dada à relação das obras com as narrativas dos Museus ou a relação dos artistas com a região, para que cada incorporação seja uma mais-valia e um contributo útil para os acervos”.
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