Revista E-Commerce Brasil - edição 72

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PAPAI NOEL DOS CORREIOS

BRASIL R$ 34,00 Ano 12 Edição 72 | Dezembro 2022 www.ecommercebrasil.com.br O QUE ESPERAR DO E-COMMERCE EM 2023? Especialistas analisam a evolução do setor e as expectativas para o próximo ano BANI OU VUCA?
Conheça a fundo o projeto que existe há três décadas e saiba como participar O que essas siglas têm a ver com o seu negócio? 9 772179 731009 72
02 | E-COMMERCE BRASIL | 2022

A solução para digitalizar o varejo vai muito além de fazer um site. No artigo desta edição, o colunista Anthony Long explica que a internet é apenas uma ferramenta facilitadora do va rejo. Em seu texto cheio de metáforas, ele diz que o e-commerce “é como uma criança ou uma planta de casa: a partir do dia em que você a recebe, começa um projeto, mas não o termina”. O especialista questiona sobre o papel do site e a necessidade de uma loja própria, bem como o espaço que o marketplace ocupa nessa discussão. Ah, e ele se coloca à disposição para res ponder dúvidas por e-mail. Quem sabe esse não era o convite que faltava para o começo de uma ótima conversa?

Mudando de assunto, mas ainda dentro das colunas fixas da revista, você sabia que o conceito de modernidade líquida foi desenvolvido pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman? Ele diz respeito a uma nova época em que as relações sociais, econômicas e de produção são frágeis, fugazes e maleáveis, como os líquidos. E o que isso tem a ver com e-commerce? O artigo do Felipe Mendes traz esse conceito para o nosso dia a dia no varejo, que se transforma para criar melhores experiências e relacionamentos com os seus clientes.

A matéria de capa, por sua vez, traz uma análise das transformações previstas para o varejo em 2023, sinalizando uma retomada do consumo, melhor acesso a crédito e novos investimentos nas mais diversas áreas, potencializando uma retomada da economia. Entre os destaques, podemos citar o equilíbrio das vendas pós-pandemia, a omnicanalidade, o uso de dados de forma mais inteligente e o foco na humanização da experiência. Só assim, em tempos líquidos, será possível engajar e criar experiências memoráveis para os consumidores.

Por fim, o case desta edição nos faz lembrar sobre o que é o Natal e que é possível espalhar amor e alegria através da solidariedade. Spoiler: você já adotou uma cartinha este ano? É hora de fazer algumas crianças mais felizes Brasil afora.

A equipe do E-Commerce Brasil deseja um Natal de paz para você, sua família e sua equipe, e um 2023 com muita saúde e prosperidade..

2022 | E-COMMERCE BRASIL | 03 // EDITORIAL
Boa leitura! Vivianne Vilela Diretora de Conteúdo - E-Commerce Brasil

GONÇALVES

04 | E-COMMERCE BRASIL | 2022 EXPEDIENTE PUBLISHER DIREÇÃO DE ARTE / DIAGRAMAÇÃO JORNALISTA RESPONSÁVEL EXECUTIVOS DO NEGÓCIO ORGANIZAÇÃO ENDEREÇO TELEFONE EMAIL COLABORADORES Rafael Ribeiro Fabio Lody Júlia Rondinelli Rafael Ribeiro, Samuel Gonsales, Vivianne Vilela Grupo iMasters Oscar Freire, 2379 - Pinheiros, São Paulo - SP 05409-012 +55 (11) 3063 - 5941 revista@ecommercebrasil.com.br revista.ecommercebrasil.com.br A assinatura pode ser feita através da URL ou QRCODE: Alexandre Benini, Anahy Zamboni, André Nascimento, Adrien Nussenbaum, Anthony Long, Caroline Pirola, Felipe Mendes, Giuliana Cestaro, Marcelo Ramalho, Pedro Padis, Rafael Lavezzo, Ricardo Oliveira, Stefan Rehm. #Edição72 | Dezembro 2022 //CORPO EDITORIAL 04 | E-COMMERCE BRASIL | 2022
DINALVA
LUCAS
THAIS
Editora Jornalista Editora Jornalista Jornalista Diretor de Arte Jornalista Coordenadora de Produção
@Ecommerce_Br EcommerceBrasil /company/e-commerce-brasil @ecommerce_br
NATHÁLIA TOREZANI
FERNANDES JÚLIA RONDINELLI GIULIANO
FABIO LODY
KINA
RODRIGUES
VITOR CAMARGO
Fale com a gente:

A gestão da experiência do cliente num sistema digital

Cinco tendências do mercado de pagamentos que vão movimentar o e-commerce em 2023

Experiências reais mudam vendas B2B

Nômades digitais e a natureza do e-commerce

Um Papai Noel real e possível

Por que as empresas de e-commerce devem adotar mudanças para sobreviver à revolução do marketplace?

Centros de distribuição podem ser a resposta para uma logística mais eficiente, mas com a estratégia certa Terceirizando o e-commerce… ou “o que possuir quando você não quer possuir nada”

O papel das fintechs na inclusão do consumidor

Conflitos entre nomes de domínios da internet e marcas registradas

Como a ciência de dados está transformando as operações logísticas? Tokenização do meio físico para o online revolucionando o e-commerce

Frágil, ansioso, não linear e incompreensível Pronto para as vendas do começo do ano?

06 | E-COMMERCE BRASIL | 2022 //CONTEÚDO
08. ENTREVISTA 12. EXPERIÊNCIA DO CLIENTE 56. LEITURA EM DIA 26. PAGAMENTO 16. NOS BASTIDORES DO E-COMMERCE 22. MARKETPLACE Ano 12 Edição 72 | Dezembro 2022 36 28. LOGÍSTICA 30. FUTURE SHOPPING 42 LOGÍSTICA INTELIGENTE 44. TOKENIZAÇÃO 46. FINTECH 48. TENDÊNCIAS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS 54. PLANEJAMENTO 18. CASE 24. DIREITO DIGITAL 14. B2B SERÁ 2023 O ANO DEFINITIVO DA VOLTA POR CIMA DO E-COMMERCE?

Comece a usar a mídia do futuro no seu negócio digital ainda hoje

Mídia programática display de forma simples e eficiente para negócios digitais e agências.

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E-COMMERCE SEM PRESCRIÇÃO

A compra de medicamentos e itens de farmácia via canais digitais foi desmistificada na pandemia. A manutenção desse processo é o grande desafio da classe farmacêutica

Apesar de não ter o mesmo destaque no nosso cotidiano, a Covid-19 dei xa algumas marcas no e-commerce. O termo "legado da pandemia", tantas vezes invocado por nós, jornalistas, ao tratarmos do futuro sem a doença, ganha sentido ao pensarmos, principalmente, no hábito das pessoas. Ao nos aprofundarmos nisso, por tanto, nos deparamos com outro aspecto da população que também passa por mutações ainda mais rápidas: o consumo. São muitas ramificações nas quais o comércio eletrônico evoluiu, mas um segmento em específico tem seu local de destaque: saúde.

Dos avanços relacionados à telemedicina, com atendimento por meio de aplicativos e sites, temos também a comercialização online de produtos farmacêuticos. A cate goria, que cresceu e tornou-se importante para redes de farmácias brasileiras, sobe diariamente degraus importantes dentro do setor. De acordo com a Associação Bra sileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o faturamento da classe em

questão foi de R$67,5 bilhões, crescendo 16,04% ante 2020.

Os números em si, apesar de altos, não são os únicos a se destacarem aqui. O que chama atenção, na realidade, é a relação dos resultados com o então recém-surgido e-commerce farmacêutico. Dados da en tidade mostram que este e outros índices positivos conversam diretamente com o bom desenvolvimento das operações de delivery de produtos e do próprio comércio eletrô nico. Segundo levantamento da Intelipost, inclusive, no retrospecto de março de 2020 em relação ao mesmo mês em 2021, a comer cialização de produtos farmacêuticos por meio de canais digitais aumentou em 66%.

É possível dizer que o cenário é totalmente positivo? Ainda existem obstáculos e desa fios no aumento da capilaridade logística e comercial do e-commerce farmacêutico?

A certeza, atualmente, é que o processo ainda é de consolidação e tem espaço para erros, acertos e testes. Para entender o que permeia a expansão e o futuro da atividade

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//ENTREVISTA

farmacêutica no e-commerce brasileiro, Sér gio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, falou de desafios, dados, multicanalidade e outros pontos envolvendo o assunto.

E-Commerce Brasil: Com o arrefecimento da Covid-19, como o e-commerce farma cêutico deve manter o desenvolvimento positivo? E dado que a pandemia não tem a mesma força e, por consequência, a de manda do período não existe mais, qual a estratégia para que o índice de vendas continue alto?

Barreto: Mesmo com o arrefecimento, a operação de e-commerce continua em viés de crescimento nas farmácias brasileiras, na contramão das vendas online do varejo em geral. Considerando os três primeiros trimestres de 2022, esse segmento registrou receita de R$2,71 bilhões nas 26 redes asso ciadas à Abrafarma, o que representou um avanço de 36,3% sobre o mesmo período do ano passado. O setor vem trabalhando com sucesso a combinação entre a agilidade digital e a experiência na loja física, por meio de modalidades como o “clique e retire”. O consumidor tem acesso a uma jornada de compra e a uma saúde muito mais fluida.

Porém, ainda temos empresas em diferentes pontos da jornada. Como fazemos parte de uma cadeia logística ineficiente, investimos muito tempo construindo um sistema pró prio de distribuição que pudesse preencher as lacunas necessárias nesse setor. Esse foi o foco do trabalho da área de tecnologia das nossas empresas por ao menos dez ou 15 anos. E fomos bem-sucedidos: nas grandes redes, a ruptura de estoques foi reduzida para um índice em torno de 7%-15%, ante 50% do segmento das farmácias indepen dentes.

Depois disso, veio a transformação com foco na centralidade do cliente. Mas ainda

nessa nova etapa, para algumas empresas, a transformação digital é sinônimo de ter um site responsivo ou um app na mão do usuário, enquanto que na outra ponta já se trabalha na redução do atrito, na melhoria de processos e no mapeamento da jornada do cliente para oferecer soluções cada vez melhores e mais rápidas. No mundo em que vivemos hoje, mobile e instantâneo, não cabem respostas lentas, dados duplicados e decisões tomadas sem as evidências ne cessárias.

ECBR: Existe uma ideia dos principais produtos comercializados especificamente no e-commerce? Quais? O mercado faz algum rastreamento para compreender o hábito dos consumidores?

Barreto: Não temos dados específicos sobre vendas por categoria ou item, mas o foco da operação de e-commerce são os produtos

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de higiene pessoal, perfumaria e os chama dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs), justamente pela restrição à venda de medicamentos de prescrição por meio dessa plataforma.

ECBR: No primeiro trimestre de 2022, o e-commerce farmacêutico cresceu 40%, segundo dados da própria Abrafarma. Qual a percepção da entidade sobre a manuten ção desse modo de compra? As empresas já entenderam a força do comércio ele trônico?

Barreto: Analisando as grandes redes que integram a Abrafarma, o setor acredita fir memente que o uso intensivo de tecnologia é a melhor resposta para o abandono do tratamento crônico, que ainda é absurdo no Brasil. Com o uso de dados, podemos estar um passo à frente do paciente, percebendo a mudança do uso e estimulando a adesão ao tratamento, seja por meio de gamifica ção, abordagem direta do sistema ou pelo profissional de saúde envolvido. Podemos pensar em sistemas de assinaturas, em mais prevenção e menos agravos, e, como con sequência, menos custos para o sistema como um todo.

ECBR: Hoje, o que ainda falta para que o e-commerce tenha mais espaço no seg mento? Como ampliar essa sinergia?

Barreto: Apesar de termos apenas 10% do total das farmácias brasileiras, as redes as sociadas à Abrafarma realizam 960 milhões de atendimentos/ano e dispensam 52% de todos os medicamentos consumidos no país. O volume de vendas está em R$ 72 bilhões nos últimos 12 meses e as transações digitais representam menos de 10% dos negócios. Há, portanto, um longo caminho a ser per corrido.

ECBR: A multicanalidade envolvendo o e-commerce farmacêutico é positiva? A distribuição dos produtos por terceiros é um modelo que agrada o varejista ou existe um esforço para que o canal direto seja fortalecido?

Barreto: Sem dúvida, esse é um modelo inte ressante, e a tendência é de que as farmácias evoluam com foco na adoção de plataformas omnichannel.

ECBR: Existe possibilidade de farmácias e drogarias atuarem como centros de dis tribuição, caso essa “terceirização” do canal de vendas seja o melhor caminho? Como a Abrafarma enxerga essa possibilidade?

Barreto: Estamos evoluindo rumo à mul ticanalidade, mas isso não significa que a farmácia se limitará a ser um centro de distribuição, justamente em função do papel desse estabelecimento como um centro de atendimento primário à saúde da população e o primeiro canal que o brasileiro aciona para solucionar problemas relacionados ao seu bem-estar.

ECBR: Além dos dados gerais das vendas no e-commerce, é possível estimar a quanti dade de vendas que vem de outros canais digitais, como aplicativos, WhatsApp e sites de terceiros?

Barreto: Não temos esses indicadores, mas o setor vivencia um ciclo em que os e-commerces próprios ainda despontam como principais canais de vendas.

ECBR: Quais as novidades para o e-commerce farmacêutico em 2023?

Barreto: Acreditamos em uma consolidação do e-commerce, com mais tecnologia, mais diversidade de mix e multicanalidade.

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//ENTREVISTA

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A GESTÃO DA EXPERIÊNCIA DO CLIENTE NUM SISTEMA DIGITAL

Ter o consumidor como foco da estratégia já é algo que falamos há muitos anos, mas quão imprescindível é tornar a experiência de compra a melhor possível diante de toda a jornada, incluindo o pós-venda? E aqui não falamos do óbvio, mas sim de um olhar mi nucioso sobre entender onde determinado cliente está, por qual canal ele se comunica e como ele tem liberdade de suas escolhas perante a loja.

E, cá entre nós, a evolução na captação de dados e o estudo de comportamento do con sumidor trouxeram olhares que a indústria esperava há muito tempo para conseguir exercer esse trabalho de duas vias, que é aliar os desejos dos consumidores pelos nossos produtos a uma estrutura de vendas mais qualificada.

Com toda a transformação digital que vive mos e que tem acontecido de forma acele rada, é mais do que uma realidade oferecer jornadas únicas, personalizadas e que cai bam dentro de um sistema digital - e como todos desejamos - de forma otimizada. Para todo esse contexto se tornar possível diante dos olhos do varejo e do cliente, é essencial entender o envolvimento de uma DXP (Digi tal Experience Platforms) no gerenciamento.

Tem cliente em todo lugar

Ao falar de jornadas personalizadas, é óbvio que a comunicação faz parte do processo, mas o que precisamos entender é de onde essa comunicação sairá, como ela será rece bida e em que momento é melhor fazê-la, já que toda loja disputa a atenção dos clientes. E depois da forte transformação digital que

CAROLINE PIROLA Produtora de conteúdo para a All iN

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se acelerou nos últimos dois anos, os consu midores estão de fato em todos os lugares.

A omnicanalidade se faz necessária e, mais ainda, a percepção de que o consumidor que está interessado naquele seu produto é um só, estando ele na loja física ou on line. Agora imagine se toda a sua equipe - no teleatendimento, no chão da loja, no WhatsApp - tivesse as mesmas informações que o time da loja online tem, o quanto isso potencializaria as vendas lá na ponta?

Qualquer forma de prevenir ruídos, frus trações e tornar a comunicação mais fluida fazem a diferença. O respeito pelo canal escolhido pelo cliente reduzirá inclusive os custos e aumentará a qualidade do relacio namento. E digo mais, um bom atendimento, seja de forma física ou digital, será uma boa lembrança para um cliente, e fará parte da estratégia de fidelização. Qualidade é cru cial em qualquer ambiente, e seu cliente é o melhor juiz dessas ações.

É coisa demais? Bom, com tantos canais e oportunidades de interação com o cliente, tornou-se mais do que necessário ter pla taformas que auxiliem no gerenciamento desses pontos de contato e facilitem essa visão macro e micro - a depender do seu foco - sobre a jornada e a experiência do cliente.

Afinal, de que adiantaria ter tantas infor mações se não podemos aplicá-las nas es tratégias?

Surgem novas necessidades

O ponto é que só captar dados não faz dife rença, mas sim ter um olhar direcionado de

uma ponta a outra dessa jornada de consu mo com a ajuda desses dados coletados e, inclusive, direcionar esforços para atrair as próximas vendas diante do comportamen to já observado daquele cliente - é quase que uma bola de cristal, mas muito mais tecnológica e real.

A solução completa com o objetivo na ex periência traz os canais digitais para perto, cria insights relevantes sobre a audiência e garante que o processo seja otimizado ao decidir segmentações, personalizar cam panhas e trazer foco àquelas estratégias que precisam de uma conexão maior com o cliente da ponta de forma segura e con sistente para ambos.

Resumindo, integração de canais, visão de toda a jornada e personalização de contato são as palavrinhas que farão a diferença em qualquer estratégia que estiver envolvendo seu negócio a partir de agora. E como eu já mencionei, os tempos correm, a tecnologia avança e nós já estamos preparados.

Quanto maior for sua base de dados e melhor ela for trabalhada, maior é sua oportunidade de ter conversões com assertividade e de construir um relacionamento duradouro com os clientes. E quanto mais otimiza do for esse processo, melhores serão seus resultados em qualquer campanha.

Caroline Pirola é formada em Jornalismo e pós-graduada em marketing digital. Atua nesse segmento com produção e planejamento de conteúdo, com experiência em e-mail marketing, blogs, portais e social media, buscando sempre trazer uma boa experiência sobre o negócio e o produto através de textos. Hoje, é produtora de conteúdo para a All iN | Social Miner, na área de Branding.

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EXPERIÊNCIAS REAIS MUDAM VENDAS B2B

Um dos efeitos mais claros das mu danças trazidas pela digitalização da sociedade é o nível, para mais, das exigências dos consumidores. A comodida de, a agilidade e a conveniência trazidas pe las transações online foram, pouco a pouco, tornando-se um padrão de qualidade a ser seguido em outras áreas, como as transações físicas e, também, as transações B2B, sejam online ou offline.

É uma tendência que vem se consolidando, deixando de lado as tradicionais fronteiras do B2C e do B2B e transformando as tran sações em H2H (Human to Human). Essa transformação vem acabando com uma antiga suposição existente no mundo B2B, de que as emoções desempenham um papel muito mais leve e muito menor do que nas transações B2C. O surgimento do H2H tem mostrado que esses dois mundos não são assim tão diferentes.

A verdade é que ele, o H2H, surge a partir de uma série de lições que o B2C trouxe para o B2B. Uma das mais importantes é que as decisões nos processos B2B não são 100% racionais. Os levantamentos B2B Pulse, realizados pela McKinsey em 2020 e 2021, mostram que, mesmo munidos dos dados que devem embasar suas compras B2B, oito em cada dez executivos de compras acre ditam que o modelo omnichannel é mais eficaz do que os métodos tradicionais e, por isso mesmo, estão mais dispostos a gastar mais dinheiro em uma única interação via canais remotos. Mais do que isso, 80% deles querem se manter fiéis às marcas com as quais negociam, desde que haja garantia de desempenho ou qualidade.

Experiência B2B baseada em insights B2C

Essa transformação do B2B e do B2C em H2H começa a se consolidar e já é possível

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encontrar exemplos práticos de empresas que vêm trabalhando nesse sentido. Isso comprova que, mesmo em relações entre empresas, os clientes não querem mais so mente um aplicativo ou um e-commerce que funcione. Eles querem otimização, eco nomia de tempo e reconhecimento de suas preferências e experiências.

Um bom exemplo é a CantuStore. Seu CEO, Beto Cantu, lembra que a companhia come çou com foco no B2B, com a venda de pneus de caminhões para transportadoras. Logo a companhia decidiu lançar a primeira ver são de seu portal B2B, mas de forma tran sacional, focado apenas em vendas e sem atenção ao cliente e à sua jornada.

Em 2013, a empresa começou a trabalhar com o segmento B2C e, com uma abordagem diferente, viu as vendas crescerem de forma acelerada. Esse crescimento serviu como exemplo, dando início à implementação de estratégias de CX (customer experience) em seu portal B2B que até ali não engajava. O portal passou a contar com produtos digitais que, à medida que cresciam, ampliavam o engajamento.

Com os insights trazidos do B2C, a com panhia lançou uma segunda versão de seu portal B2B e viu as vendas crescerem 26% em 2020 e quase 70% em 2021, devendo manter o ritmo este ano. Parte dessa mu dança incluiu a manutenção do atendimento pessoal. Isso foi feito porque os clientes pe diram para ser atendidos por humanos. Para isso, a companhia mudou o UX para mostrar o rosto do atendente e dar mais segurança ao cliente. Com um ticket médio de R$ 6 mil,

o cliente B2B deixou claro que quer ter o con tato e a relação pessoal com os atendentes.

Tanto é assim que, com mais de mil fun cionários atualmente, as áreas que mais crescem na empresa são as de Vendas e de Atendimento. As pessoas compram online, mas querem ter com quem tirar dúvidas e se informar sobre os produtos. Por isso, a empresa vem buscando o que chama de atendimento humanizado e investindo em bots que deem mais produtividade para o setor. Essa preocupação inclui também o atendimento local, principalmente para o B2B, feito a partir das 38 unidades físicas da companhia espalhadas pelo Brasil e que hoje se transformaram em polos comerciais locais para o conforto do cliente.

As mudanças têm trazido resultados. Hoje, os clientes B2B da companhia têm uma mé dia de recompra de 45 dias, compram em média três mil pneus mensalmente e visitam o site da companhia aproximadamente 15 mil vezes ao mês. Em 2022, a empresa está crescendo por volta de 15% ao mês em sua plataforma B2B e mostrando que ainda há muito espaço para crescer, desde que se mantenha o foco e atenção à experiência do cliente.

Alexandre Benini é executivo de customer experience e atua há mais de dez anos no setor de Tecnologia da Informação. É graduado em Engenharia da Computação e certificado em SAP, ITIL, PMP e Sales License to Lead (High Performance Management). Tem como principais pontos fortes: customer centric, liderança proativa, liderança com empatia.

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NÔMADES DIGITAIS E A NATUREZA DO E-COMMERCE

No final de 2020, a revista britânica The Economist, uma das mais im portantes do mundo, proclamou a "morte dos escritórios". Não é novidade para ninguém que o isolamento social im posto pela pandemia impulsionou não só a transformação digital, mas, mais impor tante do que isso, o comportamento digital de modo significativo.

Especialistas estimam que as mudanças sus citadas nesse período adiantaram os pro cessos de digitalização em até uma década no que se refere a todas as esferas sociais, incluindo o mercado de trabalho. Como é o caso do e-commerce, os modelos de ne gócio nativos desse universo se beneficia ram de forma especialmente positiva. Em todo o mundo, a economia digital registrou crescimento exponencial nos últimos anos, ditando tendências não só em rentabilidade, logística e ESG, como também na gestão de pessoas, na maioria das vezes, à distância.

Se antes trabalhar de qualquer lugar do mundo era uma realidade distante para grande parte dos trabalhadores, hoje as novas formas de trabalho já fazem parte das possibilidades em todos os níveis de carreira. Até há um termo para isso: são os nômades digitais, profissionais de qual quer idade que não têm mesa, escritório

e nem cidade fixa para trabalhar. Mais do que uma transformação de estilo de vida, a modalidade já soma mais de 35 milhões de adeptos, de acordo com o Relatório Global de Tendências Migratórias 2022, desenvol vido pela Fragomen, empresa multinacional especializada em migrações. A perspectiva de crescimento é ainda maior, estimando-se que exista aproximadamente um bilhão de nômades digitais até 2035, trabalhando de forma autônoma ou vinculada a organiza ções com sede em qualquer lugar.

Inclusive, há mais de 20 países que já ado taram vistos específicos para os nômades digitais, antecipando-se na regulamentação e tentativa de atrair esses talentos globais. Recentemente, o Brasil entrou para a lista ao lado de, entre outros, Islândia, Tailân dia, Emirados Árabes, Costa Rica, Grécia e Argentina.

O The Conference Board, uma organiza ção americana, realizou um levantamento e constatou que apenas 8% dos postos de trabalho eram prioritariamente remotos nos Estados Unidos antes de 2020. No cenário atual, as estimativas apontam que de 20% a 50% das vagas têm esse perfil.

No Brasil, a estatística não é diferente. A Revelo, startup de recrutamento e seleção,

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Atuando desde 2010 com mercado digital, e-commerce e omnichannel, Pedro Padis é Diretor Executive de Growth na Adventures.INC. Com histórico de head de e-commerce do Grupo Aste, coordenou grandes operações de marcas globais como New Balance, Kipling e Diesel. Ainda traz denso background em varejo, tendo passagens pelo Dia e Walmart.

que conta com 1,5 milhão de candidatos cadastrados em sua base, produziu um le vantamento que revela não existirem prati camente buscas por vagas presenciais. Em um dos estudos recentes da empresa, 78% dos profissionais disseram considerar trocar de emprego caso não haja flexibilidade em permanecer trabalhando fora do escritó rio. Outro estudo realizado pelo instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostra que o trabalho remoto pode atingir 22,7% da população brasileira, o que equivale a mais de 20 milhões de pessoas.

Do lado das empresas, a preferência está em consonância com a dos trabalhadores. Uma pesquisa da Robert Half, consultoria global de recursos humanos, publicada no início do ano, mostra que o modelo híbrido é adotado em 48% das organizações. A prática não apenas reduz custos de operação como permite o intercâmbio de talentos e tecno logias para além das paredes do escritório.

Para os empreendedores do e-commerce, o nomadismo digital não é só tendência, mas a oportunidade de experimentar um estilo de vida totalmente distinto. Para as médias e grandes empresas, uma premissa que a estratégia de negócio não pode ig norar. A Cranberry Panda, uma agência de recrutamento com base no Reino Unido e especializada em e-commerce, divulgou recentemente seu relatório anual sobre o setor. O documento revela que o benefício de “trabalhar em casa” - ou em qualquer lugar do mundo para os nômades digitaisfoi eleito o segundo fator mais importante para a força de trabalho dessa indústria, revelando a conexão entre a natureza do negócio, o perfil de profissionais e cultura organizacional esperada.

De grandes varejistas a startups, a estimativa é de que mais da metade dos funcionários do e-commerce trabalhem de forma 100% remota atualmente - quase a totalidade.

Os demais 42% estão no modelo híbrido, com até dois dias no escritório, deixando apenas 7% para o trabalho presencial. E a rejeição é quase integral: 92% repensariam uma oferta de trabalho que não contem plasse o benefício.

Da mesma forma que em outros aspectos do e-commerce, como logística e experiência do cliente, a transformação digital eviden ciou uma demanda urgente - dessa vez, de quem constrói e contribui para o negócio. Ao passo em que as pessoas apontam para qual caminho seguir, também olham para as empresas nativas digitais em busca da cristalização de uma realidade que apenas a tecnologia pode proporcionar - até agora.

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"A perspectiva de crescimento é ainda maior, estimando-se que exista aproximadamente um bilhão de nômades digitais até 2035."

UM PAPAI NOEL REAL E POSSÍVEL

Ao longo de três décadas, a campanha dos Correios já atendeu a mais de seis milhões de cartinhas destinadas ao bom velhinho

Por Dinalva Fernandes, da Redação do E-Commerce Brasil

Quando alguém falar em cartinhas do Papai Noel semanas antes do Natal, provavelmen te você vai se lembrar dos Correios. Não é propaganda ou slogan, mas a verdade é que essa ação, nascida há mais de 30 anos por iniciativa dos próprios funcionários, conseguiu se integrar no cenário natalino do Brasil. Ao longo dessas três décadas, mais de seis milhões de cartinhas já foram aten didas. A procura é tanta que, em julho, já começam a surgir perguntas sobre o início da campanha. Daqui a pouco, você saberá como a estatal alcançou essa proeza e, quem sabe, se inspirar a fazer algo parecido no seu negócio.

A campanha Papai Noel dos Correios foi uma iniciativa dos funcionários da estatal, que, ao lerem as cartas destinadas ao bom velhinho, sensibilizavam-se com os pedidos, começaram a comprar os presentes e entre gá-los nas casas das crianças. Com intuito de atender a mais pedidos, os Correios dis

ponibilizaram as cartas para a sociedade e, assim, nasceu a campanha. Em 2010, surgiu a parceria com as secretarias de Educação estaduais e municipais para que alunos de escolas da rede pública também pudessem participar.

Devido à pandemia, a campanha foi total mente online em 2020. Já em 2021, adotou -se o modelo híbrido, com a possibilidade de entregar as cartas em agências participantes ou cadastrá-las no blog da campanha dos Correios. "Com a vida retornando aos pou cos à normalidade, mas ainda necessitando de cuidados, a campanha agora tem formato híbrido", disse, em nota, Floriano Peixoto, presidente dos Correios, no ano passado. Em 2022, a campanha chega à sua 33ª edição.

Bola, carrinho, boneca (e eletrônicos!)

De acordo com os Correios, as cartas passam por um processo de seleção e depois são

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disponibilizadas na internet e nos pontos de adoção. Cerca de 80% das cartinhas são adotadas e presenteadas. Já as não adotadas recebem uma carta-resposta do Papai Noel. Entre os principais pedidos dos pequenos estão bola, carrinho, boneca, roupas e pro dutos eletrônicos.

Embora a campanha não disponibilize para adoção, em um cenário de grande desigual dade social no país, também chegam pedi dos de alimentos, remédios e até material de construção. Ainda por questões logísticas e de segurança alimentar, pedidos de itens perecíveis também são filtrados na seleção.

"Em outras edições, já recebemos pedidos para conhecer o Papai Noel, de planta car

nívora, cama, cadeira de rodas, emprego e alianças para um casal de idosos que queria oficializar a união de vários anos sem ter tido o anel de casamento", afirma a estatal.

A empresa explica que, por meio da escrita das cartas, incentiva os pequeninos à cria tividade, ao lúdico e aos sonhos que per meiam o universo infantil. Dessa forma, a ação contempla apenas as cartinhas que ilustram a expressão genuína das crianças, ou seja, pedidos que realmente poderão ser usufruídos por elas.

Podem participar crianças que estejam ma triculadas até o quinto ano do ensino funda mental nas escolas públicas - nesse caso, as escolas são as responsáveis por fazerem os

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Foto: Divulgação

cadastros das cartinhas -, crianças acolhidas em creches, abrigos e núcleos socioeduca tivos, crianças de até dez anos em situação de vulnerabilidade social e crianças com deficiência (PcD), independentemente da idade.

As cartas enviadas de modo online preci sam ser fotografadas ou digitalizadas, pois a ideia é incentivar a escrita das crianças. Claro que nem todas sabem ler, então, nes ses casos, um adulto pode escrever a carta e indicar os dados da criança. Por motivos de segurança dos pequenos, não são aceitas cartas que contenham endereço, telefone e/ou foto da criança. A identificação só é realizada no momento do cadastro e não é divulgada para os padrinhos, em nenhuma hipótese, em atendimento à recomendação do Ministério Público.

Quero ser padrinho, como faço?

Quem quiser ser padrinho de uma cartinha deve acessar o blog da campanha, ir até uma agência, escolher o presente que cabe no bolso ou a cartinha que mais lhe toca o co ração. Em seguida, é só comprar o presente, embalá-lo e colar a etiqueta com o número da carta antes de despachá-lo.

Para aumentar o número de adoção de car tas e mais pedidos atendidos, os Correios

contam com o apoio de empresas como padrinhos corporativos. Também podem participar órgãos públicos. Quem for pessoa física pode adotar até 50 cartinhas.

A campanha deste ano também será híbrida - entre 9 de novembro e 16 de dezembro -, mas é importante ficar atento ao cronogra ma específico de cada cidade. É necessário frisar que nem todos os municípios brasilei ros participam da campanha. Ainda não se sabe o número de crianças que serão aten didas neste ano, mas, para se ter uma ideia, em meados de novembro de 2021, o número de cartinhas enviadas passava dos 80 mil.

Não há previsão de quantas cartas devem ser enviadas neste ano, mas a estatal garante estar preparada para receber milhares de cartinhas, além de torcer para que todos os pedidos sejam atendidos. Nós também ficamos na torcida.

Outras ações sociais dos Correios

A pandemia foi um divisor de águas na questão de políticas públicas. Inclusive, os Correios afirmam ter percebido uma maior necessidade de realizar mais ações. “Os Cor reios, como um prestador de serviços essen ciais, têm sido cada vez mais demandados em seu papel de integrador nacional, devido à sua presença em todo país e gigantesca

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“Em outras edições, já recebemos pedidos para conhecer o Papai Noel, de planta carnívora, cama, cadeira de rodas, emprego e alianças para um casal de idosos que queria oficializar a união de vários anos sem ter tido o anel de casamento.”

capacidade operacional, impulsionador de desenvolvimento econômico e de negócios nas operações de e-commerce, tanto para as MPEs quanto para grandes varejistas”, afirma a estatal.

Além da campanha Papai Noel dos Correios, a estatal realiza outras políticas de âmbito social, sendo as principais: o Concurso In ternacional de Redação de Cartas (UPU) e o EcoPostal. No Concurso Internacional de Redação de Cartas, promovido pela União Postal Universal (UPU) e coordenado, no Brasil, pelos Correios, é incentivada a pro dução escrita nas escolas. Uma estudante brasileira obteve menção honrosa interna cional na 50º edição do concurso, realizado no ano passado.

No EcoPostal, são doados malas, malotes postais e camisas de carteiro que não servem para o uso postal, com o objetivo de que enti dades sem fins lucrativos transformem esses objetos em peças artesanais comerciais, es timulando o empreendedorismo, a geração de receita, a capacitação e a inclusão social de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Em 2021, os Correios doaram 12.526 peças, beneficiando mais de 15 mil pessoas das entidades contempladas.

Já no segmento comercial, destacam-se as ações voltadas para pequenas e micro empresas no e-commerce, transporte de material viral e megaoperações, como dis tribuição de provas do ENEM e dos livros didáticos (FNDE).

Micro e pequenas empresas: as micro e pequenas empresas contaram com a par ceria dos Correios durante a pandemia de Covid-19. Lançado em 2020, o programa AproxiME ofereceu suporte tecnológico, coleta gratuita de encomendas, serviço “clique e retire” e divulgação da marca das empresas clientes, entre outros benefícios.

Outras soluções alavancaram negócios de diversos segmentos e facilitaram a atuação de empresas de diferentes portes, como a oferta de inteligência de geomarketing para alcance de potenciais clientes ou mesmo a logística reversa, serviço no qual os Correios operacionalizam a devolução ou a troca de mercadorias ou documentos por desistência, necessidade de reparo ou descarte.

Transporte de material viral: desde o início da pandemia, os Correios apoiaram o comitê do então Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), respon sável pela coleta e pelo transporte de mate rial viral, como coronavírus e influenza. Em 2021, a operação compreendeu 80 centros de pesquisa distribuídos pelo país com a realização de 396 remessas, por meio das quais foram movimentadas 1.040 encomen das. O transporte realizado pelos Correios obedeceu a altos requisitos de segurança e agilidade para que o material fosse entregue em até 20 horas após a coleta. Devido ao programa, a estatal foi finalista do World Post & Parcel Awards, premiação considera da o “Oscar” do setor postal no mundo. Na edição, a empresa participou na categoria On Demand Delivery, pelo apoio logístico à Rede Vírus.

De acordo com a empresa, as ações insti tucionais devem ser ampliadas no futuro, tendo em vista o papel de operador de po líticas públicas dos Correios e a crescente importância dos aspectos ESG (ambiental, social e de governança) para a empresa, os clientes e a sociedade. Neste ano de 2022, in clusive, foi criado, na estrutura dos Correios, um órgão dedicado a fomentar e a monitorar as ações de sustentabilidade empresarial na estatal, alinhado à ISO 26000 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas).

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POR QUE AS EMPRESAS DE E-COMMERCE DEVEM ADOTAR MUDANÇAS PARA SOBREVIVER À REVOLUÇÃO DO MARKETPLACE?

Em 2022, cada nova tendência econô mica parece ser feita sob medida para definir obstáculos para os negócios online. Os custos crescentes de energia e combustível tornam mais difícil para as em presas manterem suas margens. A inflação generalizada reduz o poder de compra do consumidor, o que diminui a demanda. As dores de cabeça da cadeia de suprimentos tornam quase impossível para os vendedores online atenderem às expectativas de tempos de envio rápidos.

Durante essa fase de volatilidade e incerte zas, os ativos do e-commerce devem buscar formas de construir resiliência e agilizar as operações. Para as empresas que esco lhem a transição para uma estratégia de marketplace, uma economia em baixa pode aumentar a pressão e a urgência. No entanto, os benefícios potenciais valem o estresse.

Ao integrar uma rede de vendedores ter ceirizados, os operadores de marketplace podem aumentar rapidamente e de forma lucrativa seu sortimento de produtos para atender às necessidades dos seus clientes de forma mais confiável. Em um ambiente de soma zero, onde cada empresa disputa um número finito de clientes, essas vantagens podem ser decisivas.

A tecnologia de marketplace corporativo permite que as empresas integrem e supor tem rapidamente vendedores terceirizados confiáveis - e seus produtos - em escala em um site de comércio eletrônico. No entanto, a tecnologia é somente uma parte da fórmula do sucesso. Para progredir na economia de marketplace, as empresas de e-commerce devem ser capazes de convencer seus cola boradores sobre a importância do modelo

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de marketplace. Aqui estão três práticas re comendadas para garantir o sucesso.

1. Não negligencie as principais partes in teressadas

Adotar um modelo de marketplace requer transparência e comunicação antes, du rante e depois da transição. A integração de vendedores terceirizados e a expansão do sortimento do produto da organização terão um grande impacto em todas as áreas do negócio, e o patrocinador executivo do marketplace deve dedicar um tempo para educar todas as partes interessadas na or ganização sobre seus benefícios e desafios.

2. Crie o argumento com dados

Quando uma empresa adota uma nova ini ciativa em toda a organização, o argumento mais convincente para o sucesso ou o fra casso dessa iniciativa é informado usando dados de desempenho. Para convencer as partes interessadas do valor do modelo de marketplace, os líderes da empresa devem apoiar suas crenças com fatos e números. Cada organização definirá o sucesso de forma diferente. Alguns podem priorizar a satisfação do cliente, enquanto outros po dem se concentrar na lucratividade. Olhe além das vendas para considerar como um marketplace pode beneficiar os negócios, desde tempos de cumprimento mais rápi dos até melhores resultados de publicida de. Independentemente do objetivo final, toda empresa deve estabelecer parâmetros -chave de referência antes da transição do marketplace e, em seguida, medir o desem penho em relação a esses parâmetros.

3. Monte sua equipe para o sucesso

Um marketplace corporativo deve ser visto como uma iniciativa de transformação para a organização que o implanta. Para que a iniciativa seja bem-sucedida, ela não pode ser tratada como um projeto paralelo. Em vez disso, o marketplace precisará de uma equipe dedicada exclusivamente ao cresci mento e ao sucesso da operação. Essa equipe irá colaborar em toda a organização para integrar o marketplace ao negócio principal. Quase todos os colaboradores na organiza ção devem considerar o que estão fazendo para apoiar o marketplace.

Em particular, as empresas devem dedi car recursos aos vendedores terceirizados que são um componente fundamental do marketplace. Do recrutamento à integração e ao suporte, cada dólar investido na melho ria da experiência dos vendedores renderá dividendos em longo prazo.

Vimos repetidamente tempos econômi cos desafiadores recompensar aqueles que tomam iniciativas ousadas na direção do cres cimento. Adotar um modelo de marketplace permite que os negócios de comércio ele trônico mudem sua sorte e mantenham a estabilidade enquanto seus concorrentes tropeçam. Com transparência, visão e com promisso, os varejistas online podem garan tir o sucesso de sua transição de marketplace e colocar sua empresa no caminho de cres cimento e lucratividade em longo prazo.

Adrien Nussenbaum começou sua carreira no Paribas em Hong Kong depois de se formar na HEC Paris. Em seguida, cofundou sua primeira empresa - All Instant -, uma solução de mensagens instantâneas que foi vendida em 2003, e se juntou à equipe de reestruturação da Deloitte. Em 2005, uniu forças com Philippe Corrot e fundou seu próprio marketplace omnicanal - SplitGames, que foi adquirido pela FNAC em 2008. Em 2012, Adrien e Philippe fundaram a Mirakl, que vem crescendo e já ajudou mais de 300 clientes a lançar e escalar um marketplace online em mais de 40 países ao redor do mundo.

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RICARDO OLIVEIRA Sócio do COTS Advogados

CONFLITOS ENTRE NOMES DE DOMÍNIOS DA INTERNET E MARCAS REGISTRADAS

Todos sabemos que um bom e asser tivo domínio de internet é insumo essencial para o setor do e-commerce. Isso porque, se é por meio da internet que se faz negócio, o site do comerciante pre cisa ser de fácil memorização, facilitando a localização nos buscadores e o acesso por parte do cliente.

Não sem motivo, muitos empresários que resolvem comercializar pela internet se pre ocupam com o domínio, mas esquecem que pode haver problemas jurídicos no registro que coincida com marca já registrada. Nes ses casos, será que o registro do domínio garante o uso do nome escolhido?

A Constituição Federal (artigo 5º, inciso XXIX) e a Lei de Propriedade Intelectual (Lei nº 9.279/96) trazem expressa proteção aos bens intelectuais, entre os quais se en contram as marcas, sendo que, nos termos dos artigos 129 e 130 da Lei 9.279/96, após a expedição válida do registro, é assegurado ao titular dela, entre outros, o seu uso exclu sivo em todo o território nacional, bem como o direito de zelar por ela.

A existência de sinais distintivos é aspecto de relevo da atividade empresarial. Com efeito, para a distinção da atuação empre sarial no mercado, há diversos elementos

distintivos do fornecedor de produto ou prestador de serviço, de seu estabelecimento ou do serviço/produto fornecido, a fim de oportunizar a diferenciação desses elemen tos pelo consumidor, bem como permitir aos players distinguirem-se uns dos outros pela qualidade de sua atuação no âmbito de um livre mercado regido por uma livre concorrência leal e ética.

Diferentemente das marcas, em cuja siste mática se permite a possibilidade de registro de marcas idênticas caso se trate de ramos distintos de atuação, o nome de domínio, pela própria forma de acesso e organização da internet, apenas permite o registro úni co de um mesmo nome, não comportando a repetição de nomes de domínio.

Por isso é que se revelam constantes os con flitos entre marcas e nomes de domínio, eis que marcas idênticas coexistentes não con seguirão registrar nomes de domínio idên ticos. Por essa razão, em um ambiente de pouca regulamentação, prevalece no âmbito do nome de domínio a regra do “First Come, First Served”, isto é, garante-se o nome de domínio àquele que primeiro o requerer. Todavia, tal preceito não é absoluto, sendo que o próprio parágrafo único do artigo 1º da Resolução 2008/008 do Comitê Gestor da

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//DIREITO DIGITAL

Internet no Brasil (CGI.br) esclarece que o nome de domínio não pode desrespeitar a legislação em vigor, os direitos de terceiros ou induzir terceiros a erro.

Embora a marca e o nome de domínio sejam institutos diversos, o registro deste último deve respeitar os direitos conferidos pela Lei de Propriedade Industrial, de modo que a utilização da marca de terceiro pode ser interpretada como indevida e violadora de direitos.

Importante notar, também, que a depender da situação em concreto, podemos estar verificando casos de cybersquatting (prática de comprar um domínio com um nome co mercialmente valioso, normalmente de uma marca muito conhecida no mercado, com o intuito de vendê-lo ao titular da marca ou de enganar os consumidores que tentarem acessar tal endereço) e typosquatting (ciber criminosos registram nomes de domínio que se parecem com outros domínios populares, e depois esperam que as vítimas digitem por equívoco o nome de suas páginas web ), em que pode haver violação ao Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990), que em seus artigos 4º e 6º traz expressa vedação à concorrência desleal como forma a preservar os direitos dos consumidores.

Assim, o registro do nome de domínio deve observar os direitos envolvendo a marca de terceiros, sob pena de desvio da livre con corrência, e imputação do crime de con corrência desleal, na figura dos incisos III e IV do art. 195 da Lei 9.279/96, bem como abuso do direito, como previsto no art. 187 do Código Civil.

Destaca-se que, em algumas oportunidades, a jurisprudência já decidiu inclusive em fa vor da transferência do nome de domínio ao

titular da marca, em razão do uso abusivo do endereço eletrônico.

Dessa forma, a resolução do conflito não pode se basear apenas no mero critério da anterioridade, havendo que se considerar, também, o ramo empresarial de atuação, além do âmbito territorial de conflito, de atuação e de registro do nome empresarial.

Portanto, no conflito entre marcas e nomes de domínio, há que se destacar que o simples fato da precedência do depósito de marca ou de registro de nome empresarial não acarreta a afirmação do direito à utilização exclusiva ou prioritária de tais elementos distintivos. A primazia do princípio do “First Come, First Served” para apuração do re gistro do domínio de internet poderá ser mitigada ou desconsiderada quando evi denciado qualquer indício de que o titular do domínio tenha empreendido conduta que caracterize má-fé, a prática de concor rência desleal, desvio de clientela ou abuso de direito.

Por fim, se duas empresas titulares da mes ma marca, mas em atividades diferentes, quiserem se utilizar do mesmo domínio, como resolver o conflito? Nesse caso, se am bas as empresas estiverem agindo de boa-fé, aí sim teremos a aplicação do “First Come, First Served”, pois, como se diz no mundo jurídico, o Direito não assiste a quem dorme. Concluímos alertando aos empreendedores de que não devem legar o registro de marca ao segundo plano de suas preocupações. Tão importante como garantir um bom domínio é ter certeza de que ele não violará o direito à marca registrada por outrem. Domínio e marca podem caminhar juntos a fim de se evitar problemas futuros.

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Ricardo Oliveira é sócio do COTS Advogados, escritório especializado em Cyberlaw e Direito dos Negócios Digitais com sede em São Paulo. É coautor dos livros Marco Civil Regulatório da Internet - Editora Atlas, 2014, Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais Comentada - Editora Revista dos Tribunais, 2018, e do O Legítimo Interesse e a LGPD Editora Revista dos Tribunais, 2020.

CINCO TENDÊNCIAS DO MERCADO DE PAGAMENTOS QUE VÃO MOVIMENTAR O E-COMMERCE EM 2023

Se tem um segmento de negócio que está em constante evolução é o e-commerce, e pensar nele como um ecossistema, com processos e tarefas inter conectados, não é só uma tendência, mas sim uma necessidade. Por isso, conceitos como omnichannel, mobile first e outros relacionados à tecnologia passam a fazer cada vez mais parte da rotina dos varejistas virtuais, o que deve se intensificar ainda mais no próximo ano.

Na seara de tendências que devem impactar o e-commerce em 2023, a evidente digitali zação dos meios de pagamento deve ser uma delas. Segundo o New Payments Index, 94% dos consumidores afirmaram que provavel mente utilizarão um método de pagamento digital no próximo ano.

Provando que o Pix foi apenas o pontapé inicial da popularização dos meios de pa gamento digitais, em 2023, outras tecnolo gias despontam e devem começar a ganhar

cada vez mais espaço na preferência dos consumidores. É sobre elas que falaremos neste artigo.

1. Carteiras digitais

Talvez uma das tendências mais fortes para o próximo ano em pagamentos sejam as car teiras digitais. Segundo a Sociedade Brasilei ra de Varejo e Consumo (SBVC), mais de 60% dos brasileiros que possuem smartphones já têm alguma carteira digital ativa.

Conforme o Tech Trends Report, aproxima damente 4,4 bilhões de consumidores no mundo devem fazer compras utilizando uma carteira digital até 2023, o que representaria 52% dos pagamentos do e-commerce global.

2. Buy Now Pay Later

Mais conhecido através da sigla BNPL que, em português, significa “compre agora, pa gue depois”, representa uma solução de cré

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dito que possibilita ao consumidor comprar um item no varejo agora e pagar depois, em parcelas.

Caracterizado também como “a evolução do carnê”, o grande diferencial do BNPL é sua disponibilidade online, o que favorece muito o e-commerce, e essa deve ser a prin cipal razão para sua ascensão. Além disso, possibilita a mesma flexibilidade para pa gamentos parcelados, independentemente do valor da compra.

3. Pagamentos invisíveis

Os pagamentos invisíveis são caracterizados por tornar a jornada de compra ultrafluida e o ato do pagamento quase imperceptível ao consumidor, por meio de um checkout altamente eficiente. A tecnologia contactless emergiu em 2021, se popularizou em 2022 e deve se consolidar em 2023, quando a tecnologia de pagamentos autorizados via biometria ou reconhecimento facial deve avançar.

Para operações realizadas com cartão de crédito, os pagamentos invisíveis também devem aumentar devido à tokenização, tecnologia que possibilita que os dados do cartão sejam inseridos na primeira compra e fiquem armazenados, de forma segura, para agilizar os processos de compra futuros no mesmo estabelecimento.

4. Blockchain

Seguindo a tendência de ampliar a trans parência e a eficiência das transações, ou tra tecnologia que deve se popularizar é o

blockchain, que é um banco de dados que possibilita transações seguras, transparen tes e livres de adulteração, ao passo que ajuda na redução de custos, já que elimina a necessidade de intermediários, ampliando a eficiência operacional.

Algumas instituições já utilizam essa tec nologia para emitir empréstimos e proces sar pagamentos, e estima-se que, até 2023, aproximadamente 70% de todos os bancos do país utilizarão blockchain para conduzir pelo menos uma de suas operações.

5. O dinheiro virtual

Por último, mas não menos importante, o dinheiro virtual, isto é, as moedas digitais e as criptomoedas devem se tornar cada vez mais populares ainda no início do ano. Segundo um relatório da Mastercard, qua tro a cada dez pessoas desejam utilizar um criptoativo como meio de pagamento. E o estudo Visa Back to Business aponta que 32% dos pequenos empresários têm inten ção de aceitar criptomoedas como meio de pagamento até o final de 2022.

No contexto mundial, dados da PwC apon tam que cerca de 60% dos bancos centrais do mundo avaliam o lançamento de moe das digitais próprias, e 14% já estão em fase de testes-piloto. É o caso do Real Digital, a moeda digital brasileira que está prevista para lançamento em versão piloto em 2023.

Prepare sua empresa para acomodar as no vas tecnologias em pagamento e um 2023 repleto de muito sucesso nos negócios.

Anahy Zamboni é jornalista, atua há mais de dez anos com criação de conteúdo, redação e copywriting. Já escreveu para segmentos como educação, saúde, beleza, nutrição, finanças e contabilidade. É especialista em marketing digital, performance e SEO. Está há quase dois anos na Vindi, onde escreve sobre startups, SaaS, mercado de pagamentos e fintechs.

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CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO PODEM SER A RESPOSTA PARA UMA LOGÍSTICA MAIS EFICIENTE, MAS COM A ESTRATÉGIA CERTA

Com a necessidade cada vez maior de atender às exigências dos consumi dores virtuais, principalmente em relação à velocidade de entrega das compras, os centros de distribuição estão se tornando apostas importantes no e-commerce.

Afinal, contar com um espaço físico de armazenamento de mercadorias a curtas distâncias do consumidor final é um passo importante para agilizar a logística de lojas virtuais, permitindo até as famosas entre gas D+0 e D+1 (no mesmo dia ou em até 24 horas), grandes gatilhos para o fechamento de um carrinho virtual.

O cenário do e-commerce no Brasil mudou muito ao longo dos últimos anos. Embora ainda seja possível ver o maior consumo concentrado na região Sudeste e em gran des centros do país, os pedidos de compras chegam de todos os lugares. Ao considerar o custo/benefício ao escolher uma loja vir tual, é certo que pontos como o prazo e o

custo da entrega têm um valor decisivo na escolha do cliente. Sendo assim, oferecer condições vantajosas de frete é imprescin dível para quem quer ganhar relevância no mercado local.

Contudo, como é comum no mundo do e-commerce, é imprescindível ser estratégi co ao adotar o uso de centros de distribuição, já que decisões erradas nesse momento vão comprometer toda a logística da loja virtual.

Felizmente, o melhor caminho para não errar na estratégia é um velho conhecido de empreendedores do comércio virtual: pesquisa e entendimento do público. Além de, claro, um entendimento de questões mais específicas da logística, como rotas de entrega e condições de tráfego.

Estar onde os clientes estão

Vamos começar pelo primeiro ponto, que é o entendimento do mercado. Aqui, a explica

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ção é bem simples: não adianta armazenar as mercadorias em locais de baixa deman da, uma vez que isso vai levar ao estoque parado ou ao maior custo dos envios para localizações distantes.

É preciso entender onde está concentrada uma alta demanda pelos produtos vendi dos ou, no mínimo, ter um bom plano de negócios destinado a conquistar aquela determinada praça. Nesse segundo caso, a adoção de um centro de distribuição é o braço logístico desse plano, garantindo entregas mais rápidas e a um menor custo para esse público.

Mas é impossível não lembrar que a logística para e-commerce é quase que 100% formada pelo transporte de mercadorias. Por isso, considerar apenas a proximidade física entre o centro de distribuição e os consumidores pode não ser suficiente, por mais que isso pareça estranho em um primeiro momento.

Agilidade em todos os níveis

Um exemplo prático pode ajudar a entender melhor. Digamos que a loja virtual garan te entrega no mesmo dia até 20h em uma cidade específica, para compras realizadas até as 12h. Após esse horário, esses pedidos ainda devem ser separados, embalados, ter sua documentação emitida e, finalmente, sair para entrega.

Porém, uma série de situações tornam essa entrega muito mais lenta do que era planeja do originalmente, como um gargalo na saída da carga ou uma condição de tráfego mais

pesada do que o normal. Pronto, só isso já faz com que a entrega não seja realizada da forma que foi prometida ao cliente, causan do uma frustração naquele consumidor que se organizou para esperar o seu produto.

É aí que entra o segundo ponto de atenção sobre o qual falei antes, o entendimento de questões de tráfego e transporte ao escolher onde ter um centro de distribuição.

Aquele local planejado, embora perto dos clientes, apresenta alguma restrição de tráfego de veículos maiores, que implicam um maior percurso e custo logístico, como combustível? Para as entregas serem rea lizadas dentro do prazo informado, qual horário máximo elas devem sair do cen tro de distribuição? Você tem uma equipe pronta para separar, embalar e organizar os produtos dentro desse tempo? A localização permite que um único prazo seja informado a clientes de variados CEPs ou em alguns casos vai ser necessário adicionar um tempo extra - ou mesmo um custo maior - para o recebimento do produto?

Essas são algumas das perguntas que de vem ser feitas no momento da adoção e do planejamento de um centro de distribui ção, mas ilustram bem o nível de pesquisas e detalhes que essa escolha exige.

André Nascimento é diretor de Logística do Melhor Envio, plataforma de intermediação de fretes para quem vende online que agiliza a gestão de entregas em todo o Brasil.

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Inovador na área de marketing e tecnologia lontony@gmail.com

TERCEIRIZANDO O E-COMMERCE… OU “O QUE POSSUIR QUANDO VOCÊ NÃO QUER POSSUIR NADA”

Se você já é um profissional de marke ting digital avançado, pode passar esta coluna para um amigo que está pensando em começar um negócio. Se você é “esse amigo”, por favor, envie perguntas através dos contatos da revista. Nós estamos aqui para ajudar.

Em todas as fases do negócio - não importa se você está pensando em vender roupas de bebê feitas em casa ou se faz parte de uma multinacional que vende marcas conheci das - surge a ideia de terceirizar algumas ou todas as partes do e-commerce. Isso porque - como todos sabemos - o comércio eletrô nico é complexo e exige domínio de muitas etapas de um processo opaco. Portanto, é tentador apertar o "Botão Fácil" e ter outra pessoa para fazer o trabalho complexo.

O que (você pode estar perguntando) é o "Botão Fácil"? É uma analogia para aquele serviço ou estrutura de suporte que resolve

um problema. Quando contratamos um par ceiro externo para lidar com a construção de um novo site de e-commerce ou com a reformulação de um existente, estamos aper tando o “Botão Fácil”. Considere isso uma cartilha rápida do que você, como cliente, deve fazer para tornar seu relacionamento com seu parceiro terceirizado de comércio eletrônico o mais frutífero e lucrativo possí vel. Porque, como descobri dolorosamente, o “Botão Fácil” só é fácil se tivermos feito nosso dever de casa primeiro.

Torne-se organizado, seja organizado, man tenha-se organizado

É tão fácil ir às compras. O lojista lhe dá as boas-vindas calorosamente enquanto você examina a seleção, oferecendo-se para res ponder a perguntas e talvez até oferecendo conselhos à medida que você avança. Sua mente pode estar inclinada para opções nas quais nem pensou ao contemplar uma com

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//FUTURE SHOPPING

Anthony Long é um inovador na área de marketing e tecnologia com mais de 20 anos de experiência em transformação digital no mercado global, e-commerce e comportamento mobile do consumidor. Já passou pela Kimberly-Clark e seu atual projeto inclui atribuições de longo prazo em e-commerce e transformação digital para as principais marcas globais de consumo na Europa e nos Estados Unidos.

pra. Seu futuro como um novo proprietário (de seja lá o que for) parece ótimo.

Pare. Dê meia volta. Fuja o mais rápido pos sível. A última coisa que você deve fazer ao considerar um parceiro terceirizado de e-commerce é comprar. Estou sendo literal aqui: comprar é o último passo na seleção do seu parceiro para terceirizar o comércio ele trônico. Os passos que vêm antes disso são:

1. Em primeiro lugar, saiba por que você está fazendo isso;

2. Entenda seu objetivo financeiro, incluindo seu modelo de negócios preferido;

3. Conheça seus dados - o que você tem ou como vai obtê-los;

4. Entenda os comportamentos de compra do seu público-alvo;

5. Seja claro sobre o que será necessário para demitir seu parceiro.

Esses passos geralmente são feitos nessa ordem, mas você não quebrará nada se fi zer alguns simultaneamente ou em uma sequência diferente. O ponto é que se possa saber o máximo possível antes de ir às com pras, então, quando um de seus parceiros em potencial oferece condições que estão fora do que você havia considerado (e se os seus parceiros forem bons, devem ser alguns passos à sua frente), isso se torna uma van tagem em vez de desviá-lo do seu caminho.

1. Para começar, por que você está fazendo isso?

A solução para um desafio de negócios é qua se nunca construir um novo site. A internet é apenas um facilitador. É uma ferramenta.

É como uma criança ou uma planta de casa: a partir do dia em que você a recebe, come ça um projeto, mas não o termina. Então é preciso ser claro sobre o papel do site em seu negócio. Você realmente precisa vender coisas online? Ou é melhor se instalar em algum dos marketplaces que atendem no Brasil? Ou talvez você deva se alinhar com um único varejista que já tenha e-commerce e direcionar seu tráfego para lá?

O objetivo de estar online é ter disponibi lidade ilimitada para um público amplo. Os caminhos para alcançar essas pessoas incluem pesquisa paga e orgânica, mídia social paga e orgânica e outros modos de divulgação (conteúdo social, eventos, acordos de comarketing etc.) para que os consumidores possam encontrá-lo. A per gunta que precisará responder é: você está preparado para segurar sua própria lanterna entre milhões e esperar que alguém o veja, ou quer fazer parte de uma luz maior e mais brilhante, mas sacrificar a singularidade e a individualidade? Seria melhor criar um catálogo online bem comercializado e pro fundamente informativo que aponte para os PDPs de seus produtos em um marketplace estabelecido e com bom tráfego? Ou seus consumidores são mais bem atendidos em um ambiente personalizado, mesmo que isso signifique menor visibilidade? Não há resposta certa ou errada, é muito sobre que tipo de comerciante você é e o orçamento que você tem.

2. Entenda suas finanças e seu modelo de negócios

É um conceito fácil que é bastante desafiador para abordar adequadamente: quanto di nheiro você realmente precisa gastar em seu esforço para o e-commerce? Você não pode planejar razoavelmente trocar seu próprio

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esforço extra por investimento financeiro porque o custo de oportunidade (vamos falar disso mais tarde) será muito alto.

O dinheiro deve ser alocado para cinco flu xos de trabalho:

• Conteúdo;

• Desenvolvimento;

• Plataforma/custos de aplicações/taxas/ licenças;

• Promoção;

• Manutenção de conservação.

Seu saldo de gastos entre essas cinco áreas será único para sua empresa, mas nenhuma delas é “zero”, mesmo que planeje construir o site por conta própria. Você deve conside rar esses fluxos de trabalho no contexto do custo de oportunidade: tudo o que você faz sozinho o afasta de outra coisa, então deve ter certeza absoluta de que o que estiver fazendo é o empreendimento de maior valor naquele momento.

As pessoas tendem a pensar em um site como um projeto que termina quando ele é lançado. Na verdade, o mais adequado é pensar no site como uma parte pequena, mas necessária, de um esforço muito maior chamado “construir um negócio”. Mesmo que você já seja uma empresa e esteja pro curando substituir seu site atual, ainda está construindo uma nova experiência do consumidor com uma nova maneira de comercializar seus produtos e/ou serviços, com jornadas de pagamento atualizadas e processos de back-end aprimorados. Esse é um investimento significativo o suficiente para ser tratado como um novo negócio. A mentalidade importa.

Sua escolha de um parceiro é, portanto, ba seada em como você pode investir - tanto em dinheiro quanto em tempo. Alguns parceiros trabalham a partir de um modelo de com partilhamento de receita, outros faturam com base em “tempo e materiais”. Algumas plataformas são baseadas em assinatura, enquanto outras operam mais como um proprietário, nas quais se paga pelo espaço e recebe-se “o resto de graça”. Aborde sua avaliação não sob o ponto de vista do que você obtém, mas sim do que não obtém. Por exemplo, você está obtendo velocidade mais rápida para lançar, mas menos flexibilidade ou transparência? A pilha de tecnologia está muito madura ou atualizada, mas talvez não esteja testada? Qual é o histórico do parceiro ou da plataforma de ficar a par dos últimos desenvolvimentos no e-commerce? Busque respostas para essas e outras perguntas.

Da mesma forma, ao considerar o alinha mento com um grande parceiro de varejo ou marketplace, certifique-se de ter clareza sobre os custos e as responsabilidades rela tivas. É melhor para o marketplace também atender se você tiver que fornecer suporte para pedidos (“ONDE ESTÁ MEU PACO TE??”) ou é melhor investir em um esforço pago de busca, mas manter o fulfillment dentro de casa? Sempre há aspectos de um contrato de serviço que estão fora do foco principal dos provedores de serviços. Essas áreas são, de fato, de maior importância ou urgência para você? Se assim for, pode não ser um bom ajuste. Seja muito granular sobre cada pequena etapa do processo e tenha certeza sobre quem faz o que e quanto custa. Coisas que estão "inclusas" quase nunca são "gratuitas".

3. Conheça seus dados - os que você tem ou como vai obtê-los

Todas as ferramentas de marketing e de au tomação de comércio fazem a mesma coisa:

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movem dados de uma maneira específica para efetuar algum tipo de engajamento. Antes de comprar uma solução/provedor de soluções, você deve entender seus dados:

ser suficiente atualmente. "Mobile first" é um requisito básico, não um recurso dife renciador. Estamos falando do comporta mento de compra de seus consumidores:

muito granular sobre cada pequena etapa do processo e tenha certeza sobre quem faz o que e quanto custa.”

quanto tem, quanto precisa, como eles estão estruturados e quão boa é a qualidade. Ba seie sua análise de plataformas e parceiros de serviço em seus dados: a ferramenta ou a agência pode fazer o melhor uso de seus dados ou ajudá-lo a chegar aonde você pre cisa estar? Todas as plataformas funcionam muito bem com dados projetados para a plataforma. Todas as agências afirmam ser especialistas na prestação de serviços, mas na realidade são especialistas na abordagem "deles", o que pode não funcionar para você.

Alcançar uma compreensão de seus dados com seu parceiro em potencial ou ferra menta de investimento é uma pré-triagem de vital importância. Não há muito mais do que isso.

4. Entenda os comportamentos de compra do seu público-alvo

Poderíamos ter chamado esta seção de "seja mobile first", mas isso está longe de

eles querem reservar online e depois en trar em uma loja física para experimentar e comprar? A maioria de seus consumidores está fisicamente distante de suas operações, exigindo conexões sofisticadas com várias opções de atendimento? Existe um papel para compras sociais com o seu negócio? Que grau de importância em merchandi sing ou conteúdo avançado é esperado por seus clientes quando eles estão navegando em seu site?

A tendência que todos temos é focar, nos nossos próprios negócios, no design da nos sa loja online. Meu maior fracasso como sócio de uma startup foi justamente este: acertei perfeitamente no tipo de loja que queria construir, mas não foi útil para o pú blico. Gastamos muito tempo e dinheiro em algo que ninguém se sentiu compelido a usar. Focamos no design e no conteúdo vanguardistas que pesavam na atitude e no estilo, e eram, portanto, bastante indiretos. Sacrificamos pesadamente qualquer aparên

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“Seja

cia na busca orgânica e rejeitamos comple tamente ter uma presença no Facebook (era o início dos anos 2000, então eu provavel mente também tinha um penteado terrível).

O que aconteceu? Nada. Sem tráfego, menos vendas. Estávamos praticamente invisíveis. E sem dinheiro muito rapidamente.

O que potencialmente é um desenvolvi mento muito legal é que uma presença de e-commerce não significa necessariamente um site de comércio eletrônico. Você deve fazer tudo no Instagram? E se você tives se um site “pelado” e tratasse de todas as transações via WhatsApp, enviando um link para pagamento quando alguém enviasse uma mensagem pelo app para seu pedido? Mesmo que você tenha feito isso por um curto período de tempo antes que a balan ça o tornasse insustentável, a sensação de que as pessoas têm acesso à sua loja seria uma maneira muito legal de fazer negócios. Mesmo que você seja uma operação B2B, você pode romper com os hábitos simplistas e tradicionais do setor e deixar os gerentes de compras fazerem coisas como consumi dores normais. Talvez você crie seu próprio aplicativo B2B exclusivamente para seus clientes, personalizando assim de forma notável a experiência de compra.

Pode não ser muito moderno ou revolucio nário admitir, mas Stephen Covey estava cer to em 1989: "comece com o fim em mente".

5. Seja claro sobre o que será necessário para você demitir seu parceiro

É a primeira coisa que procuro em um con trato: quão fácil é rescindir o contrato para mim? Entrar em um acordo é tão simples. Mas quebrá-lo é confuso e desagradável. Existem duas áreas de exploração para você e sua equipe considerarem: qual é o impacto na continuidade dos negócios de demitir o parceiro ou sair da plataforma; e qual será

o evento ou a ocorrência final que fará você querer sair.

Compreender o impacto da continuidade dos negócios oferece uma visão clara de quem está no controle do relacionamento. Por exemplo: se estivermos no quarto mês de um cronograma de desenvolvimento de seis meses, e eles consistentemente não es tiverem entregando o que foi combinado, e nós os demitirmos, qual será nossa posição em termos de tempo perdido, risco de atraso na chegada ao mercado e impacto financei ros? Responder a essa pergunta pode ser um pouco assustador quando você percebe que está apostando seu negócio na capacidade dessa agência de entregar no prazo e no nível de qualidade que você precisa. Ou, talvez, se a demissão gerasse apenas um atraso e um grande inconveniente, mas não o suficiente para quebrar a empresa, especialmente no caso de uma troca de plataforma de uma operação de e-commerce que já estava se mifuncional.

Identificar, e concordar, com a equipe de gerenciamento sobre o que será necessário para você rescindir o contrato é mais metafí sico do que binário. A maioria de nós não se pergunta no início de um relacionamento o que fará com que você queira sair, mas saber disso é um sinal de seu compromisso com um resultado bem-sucedido. Nos negócios, isso é melhor abordado em termos de tempo, dinheiro e qualidade:

• Quantas entregas atrasadas posso tolerar antes de terminar o contrato?

• Se houver um excesso de custos pelas "ra zões certas", podemos absorvê-lo? Qual é a nossa tolerância para isso?

• Qual o nosso requisito básico de referên cia de qualidade? O que significa "bom o suficiente" para nós?

34 | E-COMMERCE BRASIL | 2022 //FUTURE SHOPPING

• Existe um ponto no relacionamento em que estou muito longe para voltar atrás, não importa a situação?

Você precisa determinar suas tolerâncias de tempo, dinheiro e qualidade, bem como torná-las claras para seu parceiro em poten cial. Então você deve cumpri-los. Às vezes, os fatos mudam por motivos perfeitamente válidos e, portanto, a base para rescindir o contrato pode mudar. Nesse caso, identi fique as tolerâncias revisadas e cumpra-as.

Aqui está o motivador: a única maneira de determinar efetivamente suas tolerâncias é ter total, completa e absoluta certeza de seus requisitos de negócios e comunicá -los no início do processo de compra com sua agência ou parceiro de plataforma em potencial. Só podemos agir com base no que "eles" não estão fazendo se tivermos certeza de que estabelecemos claramente nossas expectativas. Alterar seus requisitos no meio do fluxo cria um risco para o projeto que você - não o parceiro - introduziu. As perguntas "mais estúpidas" precisam ser feitas para que não haja suposições poten cialmente letais. Se você não tiver 100% de clareza sobre o que precisa, pare de comprar e estabeleça essa clareza.

Eu sempre achei minha avó uma pessoa verdadeiramente adorável

Como meu avô sempre me dizia: "Tomar decisões é fácil. Conviver com suas decisões não é". Ele provavelmente estava me en viando uma mensagem secreta sobre minha avó, mas escolho aplicar sua sabedoria aos negócios e não pensar nas outras ramifica ções. Com isso como base, ele estava certo: é fácil e divertido ir às compras, desde que você saiba o que está comprando.

Abordar as cinco coisas que você precisa sa ber ao terceirizar o e-commerce deve tornar

seu projeto - seja um novo site, uma mudan ça de plataforma ou uma evolução de um modelo de negócios antigo - mais divertido, porque o resultado se torna mais previsível e os relacionamentos, mais lucrativos. Como todos vimos na edição de 2022 do Fórum E-Commerce Brasil, o mercado brasileiro e o latinoamericano para e-commerce já são significativos e continuam crescendo. Existem inúmeras opções para executar uma operação de comércio digital a partir de praticamente qualquer configuração. Entrar no relacionamento certo significa encontrar o parceiro certo para você entre as muitas opções válidas.

Como comprador/cliente, você não precisa saber tudo, apenas tudo sobre o que precisa. Isso leva tempo de preparo, mas economiza muito tempo e dinheiro no final. Como sem pre, você é a chave: sua capacidade de liderar a equipe para se organizar e se concentrar é apenas o primeiro passo. Saber o que você precisa saber e fazer perguntas são as únicas habilidades necessárias para tornar o "Botão Fácil" uma maneira inteligente de seguir.

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SERÁ 2023 O ANO DEFINITIVO DA VOLTA POR CIMA DO E-COMMERCE?

Para fechar 2022 com chave de ouro, especialistas falam sobre principais aspectos de evolução dos últimos 12 meses e o que o e-commerce pode esperar de 2023

Por Giuliano Gonçalves e Júlia Rondinelli, da Redação do E-Commerce Brasil

Se em 2020 o varejo teve que se trans formar e em 2021 precisou aprender com as novas dinâmicas entre o online e offline, 2022 foi o ano em que, finalmente depois de a poeira baixar, muitos lojistas no vos no ambiente digital conseguiram ver de fato no que se meteram. Os de longa data, no entanto, puderam perceber um movimen to de ajuste, principalmente pela abertura plena do comércio físico e adaptação do consumidor às possibilidades de compra, agora mais fáceis de entender e ainda mais diversas do que no começo da pandemia.

Foi pensando nisso que a matéria de capa da revista E-Commerce Brasil para dezembro de 2022 foi escolhida para explicar essas trans formações e preparar os profissionais do

meio para o que vem chegando em 2023. No finalzinho de 2019, escolhemos essa mesma abordagem pensando que o ano tinha sido uma montanha-russa para o e-commerce e as previsões para o varejo eram as melhores possíveis para 2020. Quem poderia esperar a verdadeira montanha-russa que viria alguns meses depois com a pandemia?

E onde exatamente estamos? E para onde estamos indo?

Todo mundo já sabe os números assombro sos do crescimento do comércio eletrônico em 2020 e como nem tudo foram flores por causa da gigantesca crise em que o mundo estava. Mas todos previam que esse aumento vertiginoso das vendas online teria quedas

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expressivas em 2022. Em uma análise rápida sobre a redução das vendas do e-commerce este ano, Felipe Mendes, gerente geral da da GfK para a América Latina, afirma: “Esse recuo está muito concentrado na venda 1P dos grandes varejos nacionais, que domi naram o crescimento do e-commerce em 2020 e 2021. Em eletroeletrônicos, o online cai 2% até agosto, mas as redes nacionais caem 4%, enquanto as regionais crescem incríveis 19%. Quando falamos de 1P, o recuo é de 6%, resultado da redução de 8% das nacionais e aliviado por 28% de crescimento das regionais. Já no 3P todos crescem, sendo nacionais 11% e regionais 14%”, avalia.

O que isso quer dizer na prática? Recapi tulando: entende-se como 1P (first-party seller) o modelo em que o varejista realiza a venda através de um marketplace, que também está encarregado da entrega. Já o 3P (third-party seller) é quando o lojista vende e entrega por conta própria dentro da plataforma, que só anuncia para ele.

Existe um porém: o especialista observa al gumas mudanças para 2023. Entre elas, a de que o processo 3P irá diminuir um pouco o seu ritmo de crescimento. Segundo ele, isso se dará em função das ações de algumas redes nacionais para balancear melhor suas vendas 1P e 3P.

Outra previsão de Mendes é de que haverá também uma provável queda de alguns pure players (ou seja, os que vendem exclusiva mente pelo canal digital), que tiveram que aumentar seus custos de entrega e reduzir investimentos a fim de equilibrar os resulta dos financeiros. “No entanto, a parte macro econômica é positiva em função do aumento da massa salarial que já ocorre no quarto trimestre de 2022, somada a uma gradual redução de juros pela menor inflação, que estimula as compras a prazo”, lembra. Por outro lado, ele avalia que o balanço entre

os ajustes dos players de mercado e a maior disposição à compra dos e-shoppers pode levar a um crescimento acima de 10% no e-commerce em 2023. Nesse caso, com um primeiro semestre crescendo ainda mais em função da fraca base de comparação de 2022.

Guerra, recessão e um mercado totalmente atípico

Diego Ivo, CEO da Conversion, também trouxe o seu ponto de vista em relação a 2022 para o e-commerce. Segundo ele, este ano foi totalmente atípico para o mercado: “Tivemos a guerra da Ucrânia, o pós-Covid, recessão em muitos países, alta dos juros e movimentos… Isso tudo acabou prejudi cando os mais pobres, fazendo com que o poder de compra caísse”, diz.

Em relação a 2021, Ivo observa a audiência dos e-commerces no Brasil estabilizada, com leve tendência de queda. “Para 2023, imagino que, independentemente das mudanças políticas, haverá alta oferta de crédito e de consumo. Portanto, visualizo uma volta ao crescimento da audiência dos e-commerces brasileiros”.

Quem compactua com o pensamento de Ivo é Felipe Schepers, COO e cofundador da Opinion Box. De acordo com ele, ainda que o “boom” do e-commerce tenha sido na pandemia, há muito espaço para quem quer vender online. “Hoje, temos 44% das pessoas preferindo comprar pela internet em relação às lojas físicas. Sem falar que ainda há 39% dos consumidores que preferem igualmente a internet e as lojas físicas”.

Schepers acredita que esses dados mostram a força do e-commerce de duas formas: “para muitos, trata-se da principal forma de com prar, o que é muito positivo. E de outro lado há uma parcela significativa que, apesar de

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gostar de comprar fisicamente, ainda tem o e-commerce como uma opção”.

Além disso, de acordo com a 46ª edição do estudo Webshoppers, o e-commerce brasi leiro chegou aos R$118,6 bilhões em vendas no primeiro semestre de 2022, aumento de 6% em relação ao semestre anterior, isso mesmo diante de um cenário de abertura das lojas físicas.

Dicas dos especialistas para 2023

Como não poderia faltar, perguntamos aos experts em dados de e-commerce alguns pontos que os lojistas não poderão deixar de lado para aumentar as vendas em 2023. Na opinião de Mendes, reunir informação sobre os compradores da loja tem de estar no plano estratégico do negócio. “Dessa for ma, o empreendedor irá economizar nos investimentos em mídia digital em função da maior assertividade. Afinal, ele saberá o que e para quem dizer no melhor momento da jornada e na mídia correta.

Outras recomendações de Mendes foram em relação à logística a fim de promover mais opções de entregas. “Isso pode ocorrer por meio de parcerias com fornecedores especializados, pois irá gerar flexibilidade de escolha para a pessoa, de acordo com a jornada de compra realizada”. Ele ainda destacou a importância de rever o portfólio de marcas para buscar um maior foco em propostas de preço médio-alto (e aproveitar o momento econômico positivo).

Por sua vez, Ivo enaltece a questão do au mento do tráfego de aplicativos mês a mês no país, ao passo que os sites têm perdido um pouco da tração. “Em 2023, recomendo investir em app entre os médios e grandes players, especialmente se houver recorrên cia nas compras”. Ivo também destacou o aumento da busca orgânica, indicando

que o investimento em SEO segue como fundamental. “Não poderia deixar de dizer que o e-commerce precisa cada vez mais de conteúdo. Ou seja, descrições de produtos, páginas de categorias e reviews de usuários em múltiplos formatos. Aliás, recomendo muito que esse investimento seja tanto em texto como em imagem e, por que não, em vídeo”.

Por falar em conteúdo, uma pesquisa da Comscore mostrou que o Brasil é o país com maior consumo de conteúdo pelas redes sociais do mundo, superando até mesmo a China. Além disso, dados da agência de marketing digital belga Sortlist Wavre mos tram que o Brasil ocupa o segundo lugar quando o assunto é passar mais tempo em mídias digitais (três horas e 42 minutos por dia), o que pode dar uma ideia de como cap turar a atenção do consumidor.

Experiências cada vez mais personalizadas

Sobre as tendências do e-commerce em 2023, Schepers salienta que quem busca aumentar as vendas precisa estar de olho no que as pessoas esperam e basear suas estratégias nisso. “Em nossa pesquisa Ten dências do Varejo 2023, entendemos que a omnicanalidade pode ser decisiva, já que 84% dos consumidores gostam que lojas físicas e online estejam integradas. Além disso, 72% esperam que as empresas saibam reconhecê-los como indivíduos únicos e identificar seus interesses”.

Diante dessa compreensão, o especialista afirma que é essencial às empresas serem humanizadas e se dedicarem à compreen são das necessidades mais individuais das pessoas. Por fim, e não menos importante, ele diz que quem conseguir apostar em per sonalização, seja no atendimento, no marke ting ou na abordagem de vendas, tende a ganhar. “Digo isso porque 73% das pessoas

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preferem comprar de forma personalizada, assim como 75% indicam marcas com as quais já tiveram experiências sob medida”.

O que podemos esperar do Google Analytics 4 para 2023?

O Google anunciou o fim do Google Analytics Universal para junho de 2023. Apesar da ne cessidade da adoção da nova ferramenta, o e-commerce, segundo Ivo, tem se movido a passos lentos. “Vejo alguns se antecipando ao novo recurso do Google, mas infelizmente muitos ainda estão perdendo tempo com a adoção. A melhor forma de aproveitar essa mudança de paradigma, sem dúvida, é ace lerar a migração e ganhar poder de análise. Afinal, players que deixarem para depois irão perder muito do poder de dados”.

Mendes não apenas concorda com o es pecialista, como acrescenta que o GA4 vai possibilitar um maior entendimento da jornada de compra. “É algo que faz muito mais sentido hoje, quando pensamos que a passagem pelos sites é mais informati va (como parte de uma decisão futura de compra) do que efetivamente para comprar. Basta lembrar que de cada 100 visitas a um site, 97 não são para comprar, mas para se informar”. Lembrando que o GA4 permite mensurar dados de sites, app e web + app. E, claro, oferece uma visão mais completa do usuário em vários canais para fornecer insights e tomadas de decisão baseadas em dados.

O que preocupa o executivo da GfK, no en tanto, é o que ele chama de “síndrome da selfie” - quando os e-commerces acreditam que têm toda a informação de que neces sitam para tomarem decisões baseando-se apenas nas jornadas em suas propriedades, sem informações sobre o que ocorre no mer cado em geral. “De fato, isso pode levar um e-commerce a crescer 15% e a acreditar que

está ganhando espaço no mercado. Porém, ao mesmo tempo, outros negócios podem estar crescendo mais”. Tal constatação, se gundo ele, foi verificada no terceiro trimes tre de 2022, quando a empresa apresentou informações de mercado para um grande D2C de eletrodomésticos.

Como serão os esforços em live commerce em 2023?

Segundo levantamentos, o live commer ce deve movimentar US$500 bilhões até 2023. Schepers lembra que uma pesquisa da empresa mostrou que 40% dos inter nautas já realizaram compras após assistir a uma “live” ou transmissão ao vivo de uma marca. “As plataformas em que as pessoas mais assistiram às lives e fizeram compras foram Instagram (59%), YouTube (46%) e Facebook (20%)”.

Ainda assim, ele diz que, antes do investi mento em live commerce, a empresa precisa entender qual ou quais plataformas são as preferidas do seu público. “Não adianta se guiar por uma tendência geral se o seu públi co não está presente naquele lugar”. Mendes complementa o raciocínio ao lembrar que a ferramenta de vendas não tem decolado na Europa e nos Estados Unidos, apesar do sucesso inicial no Brasil em grandes eventos promocionais.

“No caso do Brasil, os dados que temos na GfK apontam que o YouTube ainda é a mídia predominante para informações de com pras. Ela é seguida de perto por Facebook e Instagram, quando pensamos em busca de informações para compra. Portanto, se o e-commerce tem muitas categorias e precisa de ‘volume’, não há como escapar delas”, ele explica.

Já o TikTok, de acordo com Mendes, ainda é pequeno em comparação às outras mí

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dias - apesar do enorme crescimento. “No entanto, acredito ser a grande aposta para varejos especializados em algumas catego rias, pois o TikTok tem no engajamento da base de usuários sua principal fortaleza”. Uma dica do especialista é que o modelo passa a ser muito poderoso para varejo e mídia social. “As comunidades engajadas do TikTok podem ser acessadas pelos varejos especializados de maneira pontual e criativa. Ou seja, entrega informação e diversão, o que finalmente contribui para ainda mais engajamento”, recomenda. A rede foi a mais baixada em 2021, segundo a Statista, e se manteve em uma posição elevada em núme ro de downloads em 2022. Outro ponto a ser considerado é que o Brasil está em terceiro lugar no ranking global de países com mais usuários no TikTok, perdendo apenas para Estados Unidos e Indonésia.

Segmentos para apostar em 2023

Apesar de ainda não haver dados fechados sobre os segmentos que irão melhor per formar no próximo ano, os pesquisadores conseguem cruzar informações e chegar a uma previsão próxima. Ivo, por exemplo, diz que é possível tirar uma base diante do que aconteceu em 2022. “Ao analisar os dados, os segmentos que tiveram crescimento médio mensal em relação ao último ano foram cal çados (+13,3%), Presentes & Flores (10,38%) e Joias & Relógios (9,54%)”.

Por outro lado, ele observa que o segmen to de varejo, que reúne os maiores players, teve retração de 4% - ainda assim, é o que apresenta maior volume de audiência. “Curiosamente, nos últimos três meses, os segmentos que tiveram maior crescimento médio mensal em relação a 2021 foram Cal çados (16%), Esportes (15%) e Farmácia & Saúde (9%)”, aponta. Mendes concorda com Ivo que ainda é muito cedo para falar sobre quais segmentos vão despontar no próximo

ano. Ainda assim, ele acredita que haverá uma recuperação importante nas marcas escolhidas em direção a opções de preço médio-alto.

Entre as apostas de Mendes está o setor de viagens, que poderá finalmente se recupe rar. E, se bem executado, o setor de bens de consumo pode ter outro salto. “Por bem executado quero dizer: a) uma boa sele ção de categorias, que dependem menos de entregas rápidas e que não precisam de transporte especial; b) modelos alternativos de compras e pagamentos, como clubes de assinatura e a adoção do Pix digital”. Outro ponto que o executivo ressalta é que o D2C passará por uma revisão de modelos. “Ha verá novas opções de parcerias, seja para gestão de pagamentos e entregas, bem como programas de afiliação. Isso sem falar em uma utilização mais frequente de ‘store in store’, algo que o e-shopper valoriza muito”.

Dicas de categorias e datas para preparar o seu e-commerce em 2023

Com base nos dados adquiridos em 2022, Mendes separou uma lista de categorias de produtos para investir de acordo com as datas em 2023. São elas:

• Saldão de janeiro: linha branca e portáteis;

• Dia das Mães: smartphone e portáteis;

• Dia dos Pais: smartphones, notebooks, mundo gamer e barbeadores;

• Dia das Crianças: mundo gamer;

• Black Friday: smartphones, notebooks, portáteis, televisores;

• Natal: ar condicionado, ventiladores, áudio e home system, assistente de voz e portáteis.

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COMO A CIÊNCIA DE DADOS ESTÁ TRANSFORMANDO AS LOGÍSTICAS?OPERAÇÕES

Aadoção cada vez maior do mercado por procedimentos pautados em Ciência de Dados, principalmente quando pensamos em previsibilidade para tomadas de decisão, já faz parte do cotidiano das empresas.

Não é de se espantar que a Ciência de Dados seja uma das responsáveis pela transforma ção digital vivenciada pelo setor. Na logística, estima-se que a inteligência artificial (IA) faça a produtividade no setor aumentar aci ma de 40% até 2035. Vale lembrar que uma cadeia eficiente é algo decisivo, principal mente com o desenvolvimento do comércio eletrônico, que obteve um aumento de 33%, representado por um mercado de US$ 792 bilhões somente em 2021. E com os desafios e imprevistos no transporte, soluções inte ligentes tornam-se ainda mais necessárias.

O desafio da previsibilidade no transporte de entregas

Alinhar os acordos de níveis de serviço entre transportadoras e varejistas talvez seja o

maior desafio das operações. Atualmente, o próprio SLA acordado não é atingido na prática, sendo mais algo “standard”, uma prática de mercado, do que uma informação congruente com o realizado. Tais situações, como atrasos ou antecipações, podem ser uma dor de cabeça para os consumidores quando não informados sobre o horário exato de recebimento de uma encomenda, já que essa prática não permite uma boa previsibilidade sobre as entregas. Afinal, a previsibilidade de demanda gera melhor qualidade de informação sobre a entrega, valorizando o tempo do consumidor e o da própria empresa, que pode tomar decisões mais rapidamente.

A IA assegura maior previsibilidade de en trega a partir de algoritmos que melhoram o planejamento, gerando economia e redução de custos. Não só isso, tecnologias basea das em Ciência de Dados podem otimizar a experiência do cliente por meio de per sonalizações e indicações de produtos de acordo com o histórico e as preferências de produtos previamente adquiridos.

42 | E-COMMERCE BRASIL | 2022 //LOGÍSTICA INTELIGENTE

As possibilidades de aplicação de IA na logística

As tecnologias de inteligência artificial oti mizam a operação nos centros de distribui ção, expedição e transporte, como também garantem a qualidade do serviço. Isso por que com a IA é possível otimizar os processos que compõem uma operação de maneira contínua, desde o planejamento e previsão de estoque e demanda até as otimizações de rotas, gerando entregas mais rápidas e econômicas, com reduções de emissões de combustível e tempo em trânsito.

Ao tornar a sua operação mais rastreável, é possível obter maior controle e autonomia, além da previsibilidade mais assertiva. Uma pesquisa realizada pela McKinsey indicou que uma implementação de IA bem-suce dida pode auxiliar as empresas a otimizar os custos logísticos em 15%, os níveis de estoque em 35% e os níveis de serviço em significativos 65%. Outra pesquisa também da McKinsey estima que empresas de logís tica têm o potencial de gerar entre US$ 1,3 trilhão e US$ 2 trilhões por ano nos próxi mos 20 anos em valorização econômica ao optarem por adotar a IA em seus processos.

Previsão de demanda

A partir da adoção de IA, é possível utilizar as informações da operação disponibili zadas em tempo real, otimizando o uso de capacidade de frota e a redução de custos operacionais. Isso ajuda a evitar casos de ruptura de estoque.

Planejamento em tempo real

Soluções de IA auxiliam no planejamen to dinâmico de suprimentos, o que poupa tempo e recursos, já que os parâmetros de otimização da cadeia de suprimentos re duzem o índice de desperdícios no fluxo de toda a cadeia.

Roteirização inteligente

Por meio de algoritmos, é mais fácil criar ro tas mais eficientes para os transportadores, além da possibilidade de acompanhar o per curso em tempo real. Tais soluções também apresentam um grande impacto na pegada de carbono das empresas que querem atuar de acordo com as práticas de ESG.

Precificação dinâmica

Funciona de acordo com as transformações na oferta/demanda, reajustes de fornecedo res, critérios econômicos, de concorrentes e variações de mercado. A precificação dinâ mica acontece em tempo real e cria melho res ofertas aos consumidores finais e acaba gerando melhorias na taxa de conversão de vendas para o seu negócio.

Ter boa previsibilidade é uma oportunidade para otimizar toda a cadeia de suprimen tos. Esse é um movimento sem volta e já pode ser visto no dia a dia das empresas mais inovadoras e que buscam eficiência, agilidade e precisão, pilares essenciais para uma logística que encante os consumidores.

Stefan Rehm é alemão, administrador formado na Holanda com passagem em Harvard e mestre em gestão de empresas pela HEC School of Management de Paris. Trabalhou em empresas como Google e IBM nos primeiros anos profissionais antes de ingressar em gestão de e-commerce na Europa. Radicado no Brasil desde 2012, quando veio gerenciar operações de e-commerce, deparou-se com os desafios e as oportunidades relacionados à logística do país. Hoje, é fundador e CSO (Chief Strategy Officer) da Intelipost, empresa líder do segmento de tecnologia para gestão logística.

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TOKENIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO PARA O ONLINE REVOLUCIONANDO O E-COMMERCE

Desenvolvida com o objetivo de gerar mais segurança durante uma transa ção financeira ou durante o acesso a serviços bancários, a tokenização é um recurso de possibilidades ainda pouco explo radas dentro das soluções de pagamento. Só no último ano, as operações com cartões de crédito corresponderam a 26% das fraudes digitais no Brasil, e dados da Fecomércio apontaram que o país tem média de R$ 60 bilhões em prejuízos oriundos desse tipo de crime a cada ano.

Com a pandemia e o aumento das compras online, os golpes se tornaram ainda mais comuns. Mesmo que sua mecânica tenha sido adaptada para tantos meios fora das instituições financeiras, a verdade é que ainda há muito a desbravar por meio dessa tecnologia. Não surpreende que o token venha conseguindo expandir-se para os seg

mentos mais diversos do mercado, como também trazer mais confiança em cada uma das novas áreas onde se faz presente agora.

Começamos a ver empresas usando a toke nização de deslocamento para a mobilidade elétrica. Em outras palavras, tokens lastrea dos no valor dos créditos de carbono agora conseguem oferecer benefícios e cashback para usuários de veículos 100% elétricos.

Recentemente, o uso de crédito de carbono tokenizado foi o “combustível” para realizar o primeiro voo corporativo 100% carbono neutro, dentro de uma parceria que envol veu empresas do setor aéreo e operadores de turismo. Outra iniciativa que começa a literalmente “sair do papel” é a tokenização de imóveis. Startups já buscam formas de garantir a segurança de acordos e contratos por meio do ambiente digital usando a fer

Diretora de Produtos e-commerce da Fiserv América Latina

44 | E-COMMERCE BRASIL | 2022 //TOKENIZAÇÃO

ramenta com foco em melhorar a jornada do cliente, reduzindo as idas constantes no cartório, dentro de um ciclo já muito conhe cido pelo mercado imobiliário.

A tokenização física para transações online em jornadas que exigem, ao menos, uma interação física com o cliente é o que deve revolucionar o e-commerce. Com mais se gurança para o consumidor e redução de riscos de contestação para os gestores de e-commerce, a tokenização e os cardtokens já começam a ganhar espaço no varejo bra sileiro. Ao revisar a jornada, é possível ter interações que começam ou passam pela loja física, com um cliente tokenizando seu cartão para uma determinada compra, e, a partir desse ponto, ele consegue usar o mesmo cartão para outras compras na mes ma loja, no e-commerce ou com compras recorrentes sem ter que comprometer o seu limite do cartão.

Locadoras de carros, grupos hoteleiros, aca demias de ginásticas, clínicas de estéticas e centros de educação começam a solicitar das empresas de soluções de pagamento uma forma de simplificar ao máximo a vida do consumidor. No exemplo de empresas rent a car, a funcionalidade começa com o aluguel do carro em uma loja física. Fazendo isso por meio de um cartão tokenizado, é possível gerir cobranças futuras, como uma infração de trânsito, reparo no veículo, ou até mesmo uma nova locação de veículo quando o cliente for usar o serviço. Se os dados deste ano da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla) dimensionam a frota

brasileira de automóveis e comerciais leves das locadoras em 1.173.357 unidades, ima ginem o desafio de armazenar os dados de pagamentos de diferentes motoristas que mudam toda semana?

Já no universo fitness, o Brasil é o segundo maior mercado de academias de ginásti ca mundial, com 30 mil estabelecimentos. Qual seria o volume de transações de pa gamentos se imaginarmos 100 alunos por academia vezes 12 meses? Será que não vale a tecnologia para diminuir o percentual de chargeback? O gestor teria certeza da tran sação, sem precisar armazenar os dados do cliente, sem ter que comprometer o limite do cartão do aluno e, ainda, podendo fazer cross sell e trazendo novas experiências e ofertas personalizadas de roupas para trei nos ou suplementos de vitamina. No caso de mensalidade, a transação pode ser segura e cobrada em formato recorrente - em que não há um boleto entregue para o cliente, e sim uma cobrança automática feita no próprio cartão, com o diferencial de o cliente já ter passado presencialmente pelo esta belecimento, reduzindo os riscos de uma futura contestação.

Transitar entre o meio físico e digital, muito em breve, não será mais uma dificuldade para os tokens. O desafio agora é pensar em quais novas barreiras será preciso quebrar com o objetivo de gerar uma experiência de compra e, ao mesmo tempo, proporcionar melhores soluções de gestão para os pres tadores do serviço.

Giuliana Cestaro tem 20 anos de experiência de mercado, sendo 14 deles no mercado de meios de pagamento, com ampla atuação como consultora de inovação, gestão de produtos digitais e e-commerce. Na Fiserv desde 2020, foi responsável por produtos digitais e liderou a equipe de lançamento da plataforma omnichannel Carat no Brasil, antes de assumir a diretoria de Produtos. Antes de integrar a equipe da Fiserv, atuou por mais de uma década na Cielo, onde foi responsável pela expansão e rentabilização do Portfólio de Soluções, especialmente como líder do setor de e-commerce. Também teve experiências em empresas de outros setores, com passagem pela Tamboré Urbanismo e Mapfre Seguros. É formada em propaganda e marketing pela Universidade Paulista, com pós-graduação em gestão pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e especialização em gestão de e-commerce e marketing digital pela ComSchool.

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O PAPEL DAS FINTECHS NA INCLUSÃO DO CONSUMIDOR

Não há dúvidas de que a inclusão fi nanceira alavancou durante a pan demia da Covid-19. Segundo dados da Caixa Econômica Federal, aproximada mente 40% dos brasileiros que receberam o Auxílio Emergencial não tinham conta em banco antes do período e tiveram não só que se vincular a um banco como utilizar um aplicativo para tal.

Tivemos ainda um avanço significativo em novos produtos financeiros. O Pix chegou como uma revolução, somando hoje mais chaves cadastradas do que brasileiros, e se consolidando como o segundo meio de pa gamento mais aceito no e-commerce. Além disso, o Open Finance avança para que, entre outros benefícios, os consumidores tenham

acesso a um crédito mais justo e melhor embasado em seu histórico financeiro.

No entanto, pensando que o Brasil foi o quarto país com mais transações financei ras em tempo real em 2021 - 8,7 bilhões de operações, de acordo com relatório da ACI Worldwide -, é no mínimo curioso se deparar com o fato de que aproximadamente 16% da população brasileira ainda é desbanca rizada, sem contar as pessoas que só têm conta em banco para receber o salário ou algum benefício.

Apesar dos avanços citados, sejam eles pla nejados ou consequências de condições impostas pela pandemia, é importante considerarmos que a inclusão financeira

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também prevê absorver essas pessoas, antes “à sombra" do sistema bancário, como con sumidoras. No cenário pandêmico, pudemos observar muitas delas sendo forçadas a mi grar para o comércio eletrônico. Contudo, em muitos casos, elas não tinham acesso aos meios de pagamento predominantemente aceitos no e-commerce, principalmente para itens de maior ticket médio.

Ao encontro dessas condições estão soluções desenvolvidas por fintechs, regulamentadas em 2018 pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e que exploram nichos muitas ve zes desassistidos, introduzindo inovações através de tecnologia, desenvolvendo novos modelos de negócios e facilitando a vida de milhões de pessoas.

Quando falamos da inclusão dos brasileiros semibancarizados ou até desbancarizados na cadeia de consumo do e-commerce, o papel dessas financeiras é fundamental. Fo ram as fintechs, por exemplo, que trouxeram para o Brasil meios de pagamento como o Buy Now Pay Later (BNPL) - ou crediário digital - de forma pioneira, permitindo que pessoas sem cartão de crédito ou sem limite pudessem parcelar suas compras.

Na outra ponta, a solução inclui ainda vare jistas de menor porte, que passam a oferecer novas formas de pagamento e a alcançar clientes aos quais antes não tinham acesso. Além disso, passam a desfrutar de um cre diário, antes limitado a grandes redes, sem demandar operação própria ou pagar taxas.

Oferecer crédito não é algo simples. Ne cessita-se de um nível de especialização para fazê-lo de forma eficiente, sustentável e com resultados, ou seja, não é viável para lojas de pequeno e médio porte escalarem essa oferta com baixos riscos. Por isso, aqui ainda ressalto a importância de fintechs autorizadas pelo Banco Central para fazer operações de crédito online e com recursos próprios. Empresas com esse "selo" são ain da mais confiáveis e criteriosas na seleção de tomadores de crédito, com alto grau de avaliação de risco.

Claro que essas inovações não seriam viabi lizadas se o órgão regulador não adaptasse suas normas às demandas e às realidades diversas da sociedade brasileira. Quanto maior o acesso ao sistema financeiro, mais desenvolvida financeira e socialmente a população estará.

Dentro desse contexto, é importante que varejistas busquem compreender a ne cessidade desses consumidores e como as fintechs podem apoiá-los na inclusão dos brasileiros, o que vai além de uma inclusão puramente digital. Meios de pagamentos que se adequem à realidade dessa parcela da população são estratégicos para o negócio e têm impacto social e econômico relevante.

Marcelo Ramalho é CEO da Provu, fintech de meio de pagamento e empréstimo pessoal que atua no Brasil desde 2015. Antes da Provu, supervisionou a área de produtos de empréstimo do Nubank, na qual liderou o desenvolvimento e o lançamento de produtos tanto de cartão de crédito quanto de crédito ao consumidor, incluindo o lançamento do primeiro produto de empréstimo pessoal da empresa. Também atuou como fundador, Chief Operating Officer e Chief Technical Officer da AlôEmpresa e da 2Work, serviço de assistente virtual para pequenas e médias empresas e coworking que atende a centenas de empresas em todo o Brasil, respectivamente. Além disso, foi consultor de gestão, ajudando executivos de empresas multinacionais em projetos de recuperação e eficiência operacional em vários países.

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FRÁGIL, ANSIOSO, NÃO LINEAR E INCOMPREENSÍVEL

Essas quatro palavras fazem parte do acrônimo BANI (Brittle, Anxious, Non linear, Incomprehensible, em inglês), criado pelo antropólogo norte-americano Jamais Cascio, logo no início da pandemia. Ele publicou um artigo no site “Medium”, com o título “Enfrentando a era do caos”, que se tornou um guia para muitos de nós.

No entanto, há mais de 20 anos, lá nos últi mos meses de 1999, o genial sociólogo polo nês Zygmunt Bauman (1925-2017) publicou o seu livro “Modernidade líquida”, no qual previu muito do que percebemos hoje no mundo. O livro de 200 páginas é, paradoxal mente, muito denso, mas há bons resumos na internet, que merecem a leitura.

O conceito de “modernidade líquida” veio da percepção de Bauman de que o mundo caminhava para algo marcado pela volati lidade e pela fluidez típica dos líquidos. Os seus efeitos, segundo ele, se notariam em vários aspectos do mundo moderno, seja nas relações familiares cada vez menos tra dicionais, na preferência dos consumidores pelas experiências em detrimento da posse, na admiração de celebridades e influencia

dores, na valorização do multitasking e até nas relações de trabalho mais frágeis. “Uau” é pouco, certo?

Mas por que estamos falando disso na Re vista E-Commerce Brasil? Porque acredito que as oportunidades de negócio hoje estão no “in between”, no “blurred lines” (no meio do caminho e entre as linhas) e em outras expressões famosinhas, que apontam para o “nem lá, nem cá”, para a ressignificação, mas também para a convergência e para a integração de elementos que antes ocu pavam espaços diferentes.

Vamos a alguns exemplos bobos, mas bem específicos:

1. Mercado Livre é um site de compras ou de publicidade/ads?

2. TikTok é mídia social ou e-commerce?

3. Marketplaces matam seu negócio princi pal ao atrair concorrentes para eles mesmos?

O objetivo deste texto é explorar um pou co mais essas situações e propor algumas

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Atuou em empresas de bens de consumo, como Phillip Morris, Mondelez e Unilever, no Brasil, Chile e México, até a posição de Diretor de Marketing. Em consultorias de data analytics, como a GfK, vem liderando empresas e unidades de negócio desde 2008, especializando-se em realizar processos de turnaround comercial, operacional e financeiro, bem como integração de empresas adquiridas. Felipe é membro do YPO (Young Presidents Organization) desde 2014 e atua em Conselhos de Empresas e Associações, além de palestrante frequente em eventos de tecnologia, varejo e comércio eletrônico, sendo investidor de startups nesses segmentos.

alternativas para o nosso dia a dia como pessoas de negócio.

A revolução nas mídias sociais

No início de setembro de 2022, o Instagram declarou que iria fechar a sua aba de Instagram Shop para se concentrar no seu negócio de vender publicidade. O Facebook Live Shopping fez um anúncio parecido um mês antes. O mais interessante é que essas ações foram tomadas para se investir mais recursos no desenvolvimento de comuni dades, bem como em melhores soluções para vídeos curtos, dois elementos nos quais o TikTok vem se destacando globalmente.

No entanto, o TikTok, e seus mais de 90 mi lhões de usuários, está justamente acele rando na direção de se tornar um gerador de vendas através de suas comunidades al tamente engajadas. A hashtag #RecipeTok, usada para se compartilhar receitas e segre dos de cozinha, gerou uma parceria com o Instacart, a qual permite que os criadores de conteúdo possam agregar listas de com pras de suas receitas aos vídeos. #Thriftok, comunidade que fala de artigos usados ou de segunda mão, estimulou alguns cria dores a abrirem suas próprias lojas físicas, showrooms onde podem demonstrar sua curadoria e estilo.

Partindo para o entretenimento, #BookTok, e seus quase 70 bilhões de views, está se con vertendo em um dos principais influencia dores da compra de livros físicos em parceria com a livraria online “Barnes and Noble”. Há também o “TikTok Book Club”, que lan çou o livro “Persuasão”, de Jane Austen, ao mesmo tempo em que a Netflix lançou uma adaptação do livro em seu catálogo. Quanta integração, não é?

Falando de “live shopping”, o mesmo TikTok que tinha abandonado seus planos de fazer livestreaming commerce nos Estados Unidos em julho anunciou em outubro que volta rá a fazê-lo, mas agora em parceria com a TalkShopLive. O movimento permite que o TikTok se concentre em seu core (comunida des), mas ainda explore as receitas possíveis do live commerce sem investir muitos recur sos próprios. A propósito, live commerce, fenômeno na China e crescente no Brasil, não decola na Europa e nos Estados Unidos.

Um detalhe para agregar a essa “fluidez” das mídias sociais: o TikTok anunciou no início de outubro que vai lançar o “Photo Mode”, que permite compartilhar várias fotos em um post, além de aceitar até 2200 carac teres... Ué, mas esse não é o Instagram...?

Ainda sobre mídias digitais, o Google está cada vez mais preocupado com a concorrên cia do... Instagram. A geração Z chega com uma orientação distinta para buscas, que é através de imagens ou sons, bem como em consultas às suas comunidades. Com isso, no longo prazo, há a preocupação de que a expressão “preciso dar um Google nisso” não seja mais prevalente, afetando as receitas das buscas, que são altamente lucrativas.

Bom, vamos respirar um pouco e fazer novas perguntas:

• Misturar mídias sociais e e-commerce é bom ou ruim?

• Mídias sociais estimulam vendas online (de livros) ou em lojas físicas (de roupas usadas)?

• Live commerce é tendência a ser aprovei tada ou não?

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• Onde investir quando quero fazer uma óti ma estratégia de SEO? Google ou Instagram?

A transformação do entretenimento

A vitoriosa Netflix é um ótimo estudo de caso, certo? Bem... apenas no segundo tri mestre de 2022, a gigante de 221 milhões de assinantes perdeu quase um milhão de assinantes... meio por cento parece pouco, mas todos nós sabemos o que significa parar de crescer para um negócio digital. Mas há também o elemento “emocional”, já que, com essa perda, a empresa foi ligeiramente ultrapassada pela Disney+ (incluindo Hulu e ESPN+), que se tornou a líder global de streaming... e nós todos também sabemos como os usuários correm para os negócios “líderes”, especialmente no ambiente digital.

No entanto, a cultura de inovação da em presa reagiu rapidamente e diversas ações foram tomadas para gerar mais receita. Uma das mais surpreendentes foi, em parceria técnica com a Microsoft, o lançamento de um pacote de assinatura mais barato, mas que terá publicidade... Fim dos tempos? Acho que não, pois com tudo o que a Netflix conhece dos nossos hábitos e preferências, a adequação da publicidade aos usuários poderá ser muito alta, transformando-se quase em uma plataforma de “infotainment” (ou “entretenimento informativo”, em por tuguês).

Outro elemento da estratégia, lançado no final de 2021, é o Netflix Games, que já está no Brasil. Stranger Things está lá, aliás, além de novos releases feitos em outubro! Ironicamente, nesse serviço, você baixa o jogo em seu celular ou tablet, eliminando a necessidade de um console Xbox, da “par ceira” Microsoft. Você pode argumentar que a própria Microsoft está se “canibalizan do”, ao estimular o Xbox Game Pass, o que também é verdade (ainda que em alguns

lares a experiência ainda se dê através do Xbox). Mas vale abrir este questionamento aqui: “a grande vantagem do streaming para o usuário não é justamente não ter anún cio?”. Bom, tudo tem um preço na vida... e não há mais “free lunch” no mundo da tecnologia.

É necessário também relembrar os inves timentos frequentes da Magalu em games, com a aquisição do Jovem Nerd (conteúdo que leva à construção das comunidades) e da Kabum! (varejo com boa oferta para jogadores profissionais), além da Netshoe Miners e os financiamentos para máquinas de alta performance. No meio de agosto, os primeiros três jogos da Magalu Games foram lançados em parcerias com estúdios nacionais, todos com foco em celulares e “hypercasuais”, ou seja, de ampla penetra ção. Ainda sobre celulares, mais e mais em presas com jogos digitais têm proposto usar esses aparelhos como “joysticks” virtuais, algo com que o 5G irá ajudar bastante, pela menor latência.

O assunto gaming, portanto, merece algu mas reflexões:

• Entro como um patrocinador de jogos e torneios? Físicos ou digitais?

• Como faço para acessar essas comuni dades?

• Me junto a um estúdio local para dese nhar um jogo em que a minha marca seja a “heroína”? Sou um varejo online de cons trução, poderia ser legal uma versão própria de Minecraft!

A pauta ESG é mais complexa do que parece

Há alguns anos, tínhamos no carro um mapa de ruas e um catálogo telefônico na gaveta da sala. Imprimíamos fotos, usávamos re

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lógios e acordávamos com rádio-relógios. Riscávamos os compromissos nos calendá rios, escutávamos CDs e por aí vai. Podemos dizer que o smartphone é o produto mais ESG que existe, pois eliminou a produção de diversos produtos de papel e plástico, certo? Bem, há o outro lado, que é a produção dos próprios aparelhos, suas baterias e processa dores, que necessitam de outros elementos da natureza (lítio, principalmente) que são obtidos através de mineração, algo não tão visto como “ESG”.

Mas o ponto principal é que, ao se usar mais o celular e se consumir mais informação, a capacidade de poder computacional teve que ser aumentada em milhares de vezes, ainda mais com a propagação da inteligên cia artificial, uma consumidora voraz de energia. A digitalização, tão fundamental para o desenvolvimento econômico e social, pode ser considerada “antiESG”? Acredito que os benefícios superam os impactos e há boas notícias em relação a isso: Intel, Arm e Nvidia propuseram, em setembro de 2022,

um novo padrão técnico para tornar mais eficiente o processamento necessário para a inteligência artificial.

Falando de inteligência artificial e ESG, o assunto não poderia ser outro que não os carros elétricos e autônomos. Eles são “o que há de mais legal”, certo? Bom... es tudos demonstram que o impacto total na cadeia de produção e utilização de um carro elétrico é ligeiramente maior do que o de um carro a biodiesel (etanol), ou seja, trocamos combustão por lítio. Já em relação aos carros autônomos, há uma discussão ética relevan te: se um acidente for inevitável - por exem plo, atropelar uma senhora, um cachorrinho ou uma criança de bicicleta - quem irá tomar essa decisão na hora de se programar o tal do algoritmo? Algo similar, ainda que menos trágico, ocorre com cidades inteligentes: o algoritmo deve privilegiar o deslocamento da bicicleta, do ônibus ou do pedestre?

Ainda sobre a energia, nunca se queimou tanto carvão na Europa em função da restri

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ção do gás russo. Outro fato relevante é que o preço do urânio está disparando em fun ção do renascimento das usinas nucleares como opção da matriz energética. Ao mes mo tempo, a migração para matrizes mais “verdes” demandará enormes investimentos dos governos em geração, transmissão e adaptação das cidades, algo que os países pobres terão dificuldade de agregar aos seus orçamentos. Quem decidirá se construímos mais casas populares ou se aceleramos o desenvolvimento da energia solar no Brasil?

Outra pergunta válida é: "Qual a maior opor tunidade de negócio entre os 3 Rs de Susten tabilidade, Reduzir, Reutilizar e Reciclar?”. Pessoalmente, acho reciclar o máximo, mas é fato que estimular a reciclagem é caro, complexo e, no final das contas, consome bastante energia, além de que tem sido di fícil extrair valor dessa cadeia no varejo. No entanto, reusar é uma oportunidade latente, já que podemos revender e até alugar produ tos em linha com a tendência de uso versus posse ou experiência versus posse. Isso é bastante oportuno para moda, incluindo acessórios de alto valor, mas também para produtos de alto valor e uso pouco frequente. Merece destaque o crescimento do serviço “Localiza Meoo” de carros por assinatura, que apresentou uma ótima campanha de publicidade no fim do terceiro trimestre, com o mote “Carro não é pra casar, é pra assinar”.

A integração da jornada física e digital se gue se reinventando

Ok, chega de filosofia e assuntos éticos e vamos voltar ao nosso mundo. Os apps de entrega, nos Estados Unidos, estão come çando a estimular o pick up in store. Sim, com a redução dos investimentos que as startups de entrega têm recebido, elas não conseguem mais financiar o usuário des sas plataformas, então o custo das entregas

precisa ser revisto (para cima). Com isso, os usuários começam a reavaliar se vale a pena pagar pela entrega ou se é melhor pedir pelo aplicativo e ir retirar em algum lugar (loja, armário, dark store etc.).

Ainda mais interessante: alguns aplicati vos estão adquirindo ou fazendo parcerias com lojas físicas para que o consumidor faça compras na loja, através do aplicativo... Isso mesmo, um app de entrega rápida te estimulando a comprar na loja. A vantagem, nesse caso, é saber antes se há o produto disponível, mas principalmente não enfren tar filas para pagar (você paga através do app). Isso é realidade nos Estados Unidos, principalmente em Nova Iorque, estimulada por “Gorillas”, “Gopuff” e “Getir”.

Outra notícia relevante do fim de setembro foi a parceria entre Carrefour e Cornershop (by Uber), a qual é mundial, mas que chegou ao Brasil há poucos meses. A proposta de valor é entregar itens selecionados em 15 mi nutos, alavancando a presença física do Car refour e a tecnologia e a logística de última milha da Cornershop. Interessante observar que, ao anunciar a parceria, os executivos destacaram que o piloto estava demandando investimentos adicionais de ambas as em presas, não sendo lucrativo no momento. A aposta para o equilíbrio econômico vem de maior recorrência, com maior valor unitário e tempos de entrega mais longos. Apenas como referência, o iFood também indicou na mesma época a sua intenção de seguir desenvolvendo dark stores.

O que fazer amanhã?

Marc Benioff, cofundador da Salesforce, tem uma frase que combina bem com esse momento: “Como empresa, você precisa chegar no futuro antes dos seus clientes. As sim, você poderá cumprimentá-los quando eles chegarem”. Essa frase se conecta com

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o primeiro objetivo deste texto: alertar os leitores da Revista E-Commerce Brasil sobre o fato de que todos precisaremos escolher a nossa versão de futuro e caminhar naquela direção o mais rápido possível.

No entanto, há um segundo objetivo, ainda mais relevante: cada um de nós deve esco lher o caminho que faz mais sentido à nossa empresa, aos nossos valores, a aquilo em que acreditamos e ao que nascemos para fazer. Brian Chesky, cofundador do Airbnb, disse que se deu conta, no meio da pandemia, que, para seguir tendo sucesso, precisaria fazer menos coisas, voltando para o que o inspirou no início da empresa: a melhor jornada possível para um viajante. Parece óbvio, mas nem sempre é, ter clareza da sua vocação.

Esta é a pergunta central, que deve ser feita para cada um dos movimentos acima, e para tantos outros que passam por nosso feed diário de notícias: como aquela tendência, tecnologia ou investimento vai gerar uma melhor experiência para os meus clientes, me diferenciando mais da concorrência?

Essas escolhas, tão difíceis, compõem o cerne da estratégia de cada empresa e, em um mundo tão volátil, podem representar grandes oportunidades a aqueles que toma rem as melhores decisões.

Termino com algo que ouvi hoje, e que me inspirou, sobre o acrônimo “VUCA” (que antecedeu o “BANI”). Como vocês sabem, VUCA nasceu em 1990, dentro da academia militar americana, para definir para onde iria o mundo. As letras representam Volati lity (volatilidade), Uncertainty (incerteza), Complexity (complexidade) e Ambiguity (ambiguidade), algo ainda atual, apesar de “atualizado” pelo conceito BANI, que dá título a este texto.

Quem me inspirou foi o pesquisador Bob Johansen, em seu livro “Líderes fazem o fu turo” de 2009, no qual propôs uma revisão do acrônimo para uma aplicação mais ativa, que pode servir como um guia no desenho de planos de ação de empresárias(os) e exe cutivas(os): Vision (visão), Understanding (entendimento), Clarity (clareza) e Agility (agilidade). Acredito ser um excelente resu mo para ficar gravado em nossas cabeças, sobre o que precisamos fazer agora:

1) Ter um Entendimento claro sobre o que está ocorrendo no mundo e os seus impac tos, eliminando aquilo que é “modinha” e focando no que realmente importa.

2) Desenvolver uma Visão sobre como isso poderá colaborar para o sucesso da nossa empresa, com base nos nossos desafios e no que sabemos fazer;

3) Apresentar um plano com absoluta Cla reza a todos os colaboradores da empresa, para que entendam os investimentos e as escolhas que serão feitas no dia a dia;

4) Ter Agilidade para corrigir o rumo na im plementação das atividades, mantendo o foco na Visão, mas “pivotando” de acordo com a resposta do mercado.

Com isso, desejo boa sorte em seus negócios em 2023! Só me prometa que fará um exer cício estratégico “VUCA” para não perder nenhuma oportunidade.

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PRONTO PARA AS VENDAS DO COMEÇO DO ANO?

Aexpectativa do comércio para as ven das no início do ano é grande. Desde 2020, mesmo quem não estava ha bituado com as compras online se arriscou neste universo. O avanço da tecnologiaalém do período da pandemia - tem permiti do que os consumidores façam pesquisas em diversos meios antes de efetuar a compra.

A pesquisa pode ser realizada online e a com pra ser efetivada na loja física ou virtual. Desse modo, atuar em mais de um canal é um movimento sem volta, e possibilitar vendas e atendimento integrados faz toda a diferença nesse processo.

Uma dica essencial para você que tem loja virtual é se lembrar sempre de adicionar e testar ferramentas de atendimento ao clien te. É essencial garantir esse atendimento de forma rápida e efetiva. Outro fator primor dial é que os produtos cheguem intactos e no prazo combinado para garantir uma boa experiência do consumidor. As lojas de

e-commerce precisam estar aptas a crescer, por isso o investimento em tecnologias es caláveis permite que fiquem preparadas para os picos de compras online. Confira outras dicas.

Mobile fisrt

A otimização do e-commerce para celulares é fundamental. As pesquisas sobre consumo revelam que o uso de dispositivos móveis supera o de computadores a cada ano. Por isso, é importantíssimo que seu site esteja padronizado para celulares e tablets.

Diversos motivos, como memória, internet e qualidade do aparelho, fazem com que a velocidade de carregamento dos sites em dispositivos móveis seja mais lenta do que em computadores. É essencial que o seu site seja responsivo e que a experiência do usuário seja levada como prioridade em seu site. Essa é uma das principais situações que

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vão definir ou não a compra dos produtos e até o retorno do cliente ao site.

Customização de pagamento

As experiências de pagamento tornaram-se parte integrante das jornadas do cliente. Cada negócio é único, por isso é essencial que o fluxo de pagamento seja adequado às necessidades. Um negócio de bens digitais, como Netflix ou Spotify, dependerá do fatu ramento baseado em assinatura, enquanto que uma operadora de jogos ou uma empre sa de mobilidade urbana precisa ser capaz de processar microtransações por meio de dispositivos móveis.

Empresas tradicionais de comércio eletrô nico que vendem online precisarão ofere cer todos os métodos de pagamento rele vantes para seu mercado-alvo, o que pode incluir carteiras móveis, como Google Pay e Apple Pay.

Abandono de carrinho

O abandono de carrinho é uma preocupa ção para qualquer negócio online. Embora existam vários motivos que levam um cliente a não concluir uma transação, é importante compreender como essas transações podem ser salvas.

Um dos principais motivos para o abandono de carrinho é quando o site não aceita uma forma de pagamento que o cliente prefere utilizar na finalização de compra dentro de um e-commerce. Quanto mais opções de pagamento a plataforma disponibilizar para seus clientes, maiores as chances de efetuarem as vendas. Essa é uma das prin

cipais situações que vão definir ou não a compra dos produtos e até o retorno do cliente ao site.

Gerenciamento de segurança e fraude

Quando se trata de gerar receita por meio de pagamentos, uma transação segura e compatível geralmente significa uma tran sação repetida. A segurança nos pagamentos ocorre de várias formas, desde proteção con tra fraudes e gerenciamento de estornos até a conformidade com a certificação PCI (Pay ment Card Industry) e verificações e-KYC (Know Your Customer), que identificam e classificam os clientes em níveis de risco - baixo, médio e alto.

Para que o fluxo de pagamento seja otimiza do, é importante que todos esses elementos aconteçam de forma integrada, que sejam automatizados nos bastidores sem inter rupções e sem comprometer a segurança.

Os pontos de segurança citados acima são essenciais para que a sua loja esteja sempre segura contra fraudes e possíveis violações, além de melhorar o desempenho do seu e-commerce no início do ano e, é claro, pos teriormente também.

Na prática, trata-se de um gerenciamento eficiente de fraude e conformidade, garan tindo baixos níveis de risco para a empresa e seus clientes. E com o aumento da utili zação dos pagamentos digitais, as empresas têm acesso a mais pontos de dados que mos tram desde as preferências de pagamento do cliente até as taxas de conversão.

Rafael Lavezzo é vice-presidente comercial da Nuvei América Latina. Formado em Administração de Empresas pela PUC-Campinas, tem MBA pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atuou como gerente de vendas em grandes empresas de tecnologia e meios de pagamento, como IBM, Cielo, Worldpay e Zoop. Na Nuvei desde 2021, apoia comerciantes globais e locais no gerenciamento de transferências de fundos, na gestão de risco, no pay-in e pay-out, na conversão de moedas e nos mercados de cripto e NFTs.

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DICAS DE LEITURA

PENSANDO EM SISTEMAS: COMO O PENSAMENTO SISTÊMICO PODE AJUDAR A RESOLVER OS GRANDES PROBLEMAS GLOBAIS - DONELLA H. MEADOWS

Alguns dos maiores desafios que o mundo enfrenta - guerra, fome, pobreza e degradação ambiental - são, em essência, falhas do sistema. Não é possível resolvê-los ajustando uma peça isola da, porque mesmo os menores detalhes podem minar grandes esforços caso pensemos de modo restrito. Este livro conciso e revelador, escrito pela pioneira da análise social e ambiental, traz para o mundo tangível a metodologia e os conceitos básicos do pensamento sistêmico. Com exemplos simples do dia a dia, ensina a desenvolver habilidades que lideranças responsáveis do mundo inteiro consideram cruciais para a vida no século 21.

EM BUSCA DE MIM - VIOLA DAVIS

“Em busca de mim conta a minha história, de um apartamento caindo aos pedaços na cidade de Central Falls, em Rhode Is land, para os palcos de Nova York e além. Esse é o caminho que percorri em busca de propósito e força, mas também para me fazer ser ouvida em um mundo que não me percebia. Enquanto escrevia Em busca de mim, pensei no quanto nossas histórias nem sempre recebem a devida atenção. São reinventadas para serem encaixadas em um mundo louco, competitivo e crítico. Escrevi este livro para aqueles que se sentem excluídos, que estão em busca de uma forma de entender e superar um passado complicado e encontrar autoaceitação no lugar da vergonha. Escrevi para quem precisa se lembrar de que a vida só vale a pena ser vivida se a encararmos com honestidade radical e coragem de abandonar as máscaras e apenas ser... você.”

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A MARCA DA VITÓRIA: A AUTOBIOGRAFIA DO CRIADOR DA NIKE - PHIL KNIGHT

Aos 24 anos, depois de se formar e viajar como mochileiro pelo mundo, Knight decidiu que não seguiria um caminho convencional. Em vez de trabalhar para uma grande corpo ração, iria à luta para criar algo próprio, dinâmico e diferente. Com 50 dólares emprestados pelo pai, ele abriu em 1963 uma empresa com uma missão simples: importar do Japão tênis de alta qualidade e baixo custo. E mal acreditou quando conse guiu vender rapidamente todos os calçados de suas primeiras encomendas. Mas o caminho até tornar a Nike uma das marcas mais emblemáticas, inovadoras e rentáveis do mundo não foi fácil, e Knight fala em detalhes dos riscos que enfrentou, dos concorrentes implacáveis e de seus muitos triunfos e golpes de sorte. Ele relembra a criação do nome e da logomarca - um dos poucos ícones reconhecidos em todos os cantos do planeta -, os primeiros modelos de tênis e os contratos com grandes atletas. Também destaca as relações com as pessoas que formariam a alma da Nike: seu ex-treinador de corrida, Bill Bowerman, e os primeiros funcionários, um grupo de desajustados geniais que rapidamente se tornou uma família.

CONFISSÕES - SANTO AGOSTINHO

Confissões é uma das principais obras de Agostinho de Hipona, que inaugurou o gênero da autobiografia com esse título. Neste livro que intercala orações, reflexões profundas e diálogos com Deus, o autor descreve seus pensamentos, seu processo de con versão, suas angústias e suas experiências de vida. Agostinho elaborou uma nova forma de fazer filosofia baseada não só em conceitos abstratos, mas principalmente na observação de movimentos psicológicos, motivações interiores e significados de pequenos gestos cotidianos.

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Fonte: Amazon.com

Amazon | https://venda.amazon.com.br/

Equipes em todo o mundo inventam em nome de nossos clientes todos os dias para atender às suas necessidades de preços mais baixos, melhor seleção e serviços convenientes. Uma forma de garantir uma ampla seleção de produtos é por meio de pequenas e médias empresas em todo o mundo que vendem na Amazon.com e oferecem mais opções para os clientes. Seja qual for o tamanho do seu negócio, a Amazon é uma das maneiras mais rápidas de começar a vender seus produtos online. Decida o que você deseja vender, inscreva-se e comece hoje mesmo.

AMERICANAS Marketplace | www.americanasmarketplace.com.br

A Americanas Marketplace soma vitrines para você multiplicar. Nossa plataforma possibilita que parceiros vendam em quatro das maiores marcas da América Latina - a Americanas, a Americanas Empresas, o Submarino e o Shop time -, que, juntas, recebem mais de um bilhão de visitas de 49 milhões de clientes. Aqui tem espaço para lojistas de todos os tamanhos, segmentos e experiências! Além disso, oferecemos soluções completas para impulsionar seu potencial: são serviços de crédito, publicidade, logística e conteúdos exclusivos em todos os formatos que levarão seu negócio cada vez mais longe.

Elo | www.elo.com.br/

A Elo é uma das principais empresas brasileiras de tecnologia de pagamentos, com portfólio diversificado de produ tos e serviços. Com dez anos de mercado, tem mais de 180 milhões de cartões emitidos em parceria com mais de 30 emissores. Sua aceitação engloba 11 milhões de estabelecimentos em todo o País, além de 200 países e territórios, resultado da parceria com a Discover Global Network, marca global de pagamentos da Discover Financial Services. A Elo é reconhecida como uma das Melhores Empresas para Trabalhar, de acordo com o ranking Instituições Finan ceiras, do Great Place to Work 2020.

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Infracommerce

| www.infracommerce.com.br/

A Infracommerce é um ecossistema que oferece soluções modulares e viabiliza a digitalização do comércio, seja in dústria ou varejo, na América Latina. Com expertise e tecnologia robusta, a empresa tem cinco verticais de negócio que atendem a cada fase da jornada de compra - Infrashop, Infradata, Infrapay, Infralog e Infradigital -, aumentan do a escalabilidade e a eficiência de operações omnichannel. Seu portfólio tem marcas como Nike, Samsung, Dior, Agrogalaxy e Unilever, que apostam na experiência do consumidor como diferencial para seus negócios. Infracom merce: sua estratégia, nosso ecossistema.

Delivery Hub, software de gestão de entregas last mile da Infracommerce, reduz valor de frete em até 30%

Com o nível de exigência dos clientes cada vez mais alto, velocidade de entrega e valor do frete se tornaram pontos cruciais para garantir a melhor experiência de compra. Pioneira e líder em full commerce, a Infracommerce desenvolveu o Delivery Hub, software inteligente de gestão de entregas last mile, com mais de 35 transportadoras homologadas, que garante visão da melhor opção, levando em conta prazo, preço e performance. O Delivery Hub conta com torre de controle para rastrear entregas, o que permite um SAC proativo na resolução de problemas, com visibilidade geral dos processos. O software já é utilizado por grandes marcas, com redução de até 30% no valor do frete.

Magazine Luiza | www.magazineluiza.com.br/

O Magalu Marketplace é um shopping virtual onde você pode aumentar as suas vendas. Sendo uma empresa de tec nologia aplicada ao varejo e reconhecida como uma plataforma digital com pontos físicos e calor humano, o Magalu tornou-se o e-commerce mais premiado do Brasil. Esse marketplace é uma excelente oportunidade de negócio para lojistas de todos os tamanhos criarem o seu canal de vendas digital. Além disso, dentro do ecossistema do Magalu estão outras plataformas como Época Cosméticos, Netshoes, Zattini e Estante Virtual. Venda no Magalu Marketplace!

Nuvemshop | www.nuvemshop.com.br/

A Nuvemshop é a plataforma de e-commerce líder na América Latina e tem o compromisso de potencializar e motivar todos os empreendedores a transformarem seus sonhos em histórias que transcendam. Com mais de 90 mil lojas, integra produtos, pagamentos, envios e disponibiliza de um ecossistema com mais de 1 mil parceiros, como Facebook, Instagram, marketplaces e lojas físicas. A companhia tem mais de 900 colaboradores e escritórios no Brasil, México e Argentina. Em 2021, recebeu um investimento de R$ 2,6 bilhões e se tornou unicórnio no Brasil.

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Pagar.me | https://pagar.me/

O Pagar.me é uma plataforma de serviços financeiros digitais que possibilita ao seu e-commerce aceitar cartão de crédito, boleto bancário, voucher online e Pix com segurança e transparência. Sua tecnologia proprietária entrega estabilidade e as mais altas taxas de conversão de pagamentos, além de ferramentas voltadas para o aumento das suas vendas, como Compra Com Um Clique e Retentativa de Pagamentos e, ainda, um suporte 100% humano para fazer o seu negócio crescer!

Conheça o Split de Pagamento

O Split de Pagamento é uma tecnologia que divide o valor pago pelo cliente entre os diversos players envolvidos na transação. A solução é indicada para negócios que trabalham com diferentes recebedores, como marketplaces. O Pagar.me oferece uma solução personalizável, com possibilidade de customização das regras de Split e taxas. Tam bém permite a realização de estorno parcial e divisão de recebíveis para boleto e Pix. Agora, o Split também já está integrado à solução de Prateleira Infinita, dando mais flexibilidade para operações omnichannel. Grandes empresas fazem uso da solução do Pagar.me, como Marketplace Casa & Vídeo, RD Marketplace, Carrefour e B2W.

Voxus | https://www.voxus.com.br/

A Voxus é uma empresa de tecnologia focada no processamento de dados e desenvolvimento de algoritmos inteligentes para otimização de vendas com banners para e-commerces. Operando dados de mais de 60 milhões de brasileiros mensalmente, a Voxus ajuda e-commerces de todos os tamanhos e setores a aumentarem suas vendas através de mídia programática, inteligência artificial e com um time de atendimento especializado em sucesso do cliente. Teste grátis a tecnologia de mídia programática líder em e-commerces no Brasil.

Voxus lança novo produto com foco em reconhecimento de marca

Conhecida por potencializar negócios digitais por meio da mídia programática, a Voxus lançou para o mercado outro produto inovador focado em branding. Sabendo dos desafios do mercado brasileiro relacionado a reconhecimento e lançamento de marcas e produtos, a empresa apresenta uma tecnologia própria para esse segmento. Com ela, times de branding podem ter uma visão mais assertiva de dados e acompanhamento das interações dos usuários de forma simples e prática. Conheça todos os detalhes dessa novidade acessando o site da Voxus.

60 | E-COMMERCE BRASIL | 2022 OFERECIMENTO //DROPS DO MERCADO
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Adiq | www.adiq.com.br

Adiq é uma adquirente autorizada pelo Banco Central do Brasil e licenciada pelas bandeiras. Atua na captura, proces samento, registro e liquidação de transações eletrônicas no mundo físico ou digital. Com o objetivo de simplificar a indústria de meios de pagamento, vem construindo uma relação de confiança com o mercado criando em conjunto soluções de pagamentos customizadas para seus clientes. Pioneira na adquirência como serviço e fornecedora de plataforma para subadquirentes, a Adiq também tem em seu portfólio ferramentas para e-commerce e marketplaces atuarem de forma segura e automatizada.

Admitad | https://affiliate.admitad.com/pt/site/

A Admitad é um hub de tecnologia que oferece parcerias de longo prazo, monetização e oportunidades para geração de tráfego e vendas para todos os participantes do mercado de performance através de suas soluções.

Adobe Experience Cloud | www.business.adobe.com

Adobe Commerce faz parte das soluções de marketing digital da Adobe Experience Cloud, que permite o gerencia mento de conteúdo, personalização e análise de dados para criação de experiências digitais. Com a integração em todo o ecossistema da companhia, incluindo tecnologias como inteligência artificial e machine learning, a Adobe Commerce é a plataforma mais completa do mercado. Assim, a Adobe está mudando o mundo por meio de expe riências digitais.

Adtail

| https://adtail.ag/

A Adtail é uma agência de marketing digital especializada em performance e inteligência de dados. Atua no digital entregando estratégias e resultados para marcas de diferentes segmentos, com serviços de Mídia Online, Business Intelligence, Produção Criativa, Conteúdo Digital, SEO e CRM. Nosso time é formado por profissionais certificados, especializados e estratégicos, movidos por fazer a diferença nas metas dos clientes. Planejamos e executamos ações com criatividade e expertise, oferecendo soluções adequadas a cada negócio, por meio de metodologias próprias de otimização de resultados.

Adtail reforça importância de planejamento e social media para marcas no digital

A Adtail, empresa de marketing digital especializada em performance e dados, reforçou a estrutura de seu time de especialistas em planejamento e social media, que está pronto para identificar como seus parceiros podem ampliar sua atuação para se destacar ainda mais no ambiente digital e fortalecer seus posicionamentos e vendas. Juntas, as duas áreas são responsáveis por pensar e desenvolver conteúdos para alcançar os objetivos da sua empresa, pro porcionando muito mais do que performance para os seus negócios.

62 | E-COMMERCE BRASIL | 2022 //DROPS DO MERCADO
Conquiste a América Latina e o Mercado Global • Adquirência local em mais de 46 países • Uma só integração • +200 conexões em todo o mundo • +570 metódos alternativos de pagamento Saiba mais: www.nuvei.com Integração API única Fluxo global de pagamentos Otimização de performance Relatório acionável Adaptável e Confiável Customizado para atender as suas demandas Orquestração de pagamentos Atendimento humazinado

Adyen

| www.adyen.com/pt_BR/

A Adyen é a plataforma de pagamentos escolhida por muitas das principais empresas do mundo, fornecendo infraestrutura moderna ponta a ponta para eliminar barreiras e entregar a melhor experiência de compras para o consumidor em qualquer canal. A Adyen integra processamento, antifraude e adquirência, e abre a “caixa preta” de insights de dados para levar maiores taxas de conversão às empresas. Com escritórios em todo o mundo, a Adyen atende clientes como Uber, 99, Cabify, Magazine Luiza, Netshoes, Dafiti, Amaro e Azul Linhas Aéreas, impactando mais de 50 milhões de consumidores no Brasil.

Alephee

| https://www.alephcrm.com/pt/home

Aleph Solutions é uma plataforma que ajuda as marcas a digitalizar e compartilhar seu catálogo de produtos com distribuidores atacadistas e varejistas a fim de impulsionar suas vendas online em vários mercados e sites de co mércio eletrônico.

All

iN | www.allin.com.br

All iN une dados e inteligência para ajudar as marcas a criar experiências personalizadas ao longo de toda a jornada de compra, otimizando investimentos em atração, aumentando as vendas e trabalhando a retenção e resgate de clientes.

All in usa dados e inteligência para criar experiências únicas ao consumidor

A All in atua com os diversos canais que podem melhorar a experiência do usuário em toda a fase da jornada, desde a busca por opt-in até o relacionamento com o consumidor no pós-compra, ambos focados em comportamento. Com o uso de CDP para armazenamento de dados e de inteligência com foco em otimizar estratégias, a All in é uma DXP que possibilita a captação e o tratamento dos dados, seja por loja física ou online, garantindo campanhas personalizadas, e experiências únicas ao consumidor pelo canal certo e no momento ideal, gerando melhores re sultados à sua empresa.

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Appmax | https://appmax.com.br/

A Appmax é uma plataforma que oferece soluções para maximizar as vendas online. Com uma infraestrutura altamente otimizada e 100% voltada para pagamentos online, a empresa oferece soluções que maximizam o resultado dos seus clientes, contando com a melhor taxa de aprovação do mercado. Aliando tecnologia e pessoas, a Appmax está desde 2018 ajudando seus parceiros a venderem mais e obterem um maior faturamento nos negócios.

Awin | www.awin.com/br

Parte do grupo Axel Springer, a Awin é uma rede global de afiliados. Com a ShareASale e affilinet, o grupo Awin é composto por 15 escritórios no mundo todo, mil funcionários, cem mil afiliados contribuintes e 13 mil anunciantes, conectando consumidores com marcas em mais de 180 países ao redor do mundo. Operando nas verticais de varejo, telecomunicações, viagens e finanças, a Awin gerou 13.6 bilhões de euros em receita para seus anunciantes e 607 milhões de euros para os seus afiliados no último ano fiscal.

BaseLinker | https://baselinker.com/pt-BR/home/ Integre e automatize o fluxo de trabalho do seu e-commerce com a BaseLinker. Sua tecnologia de 15 anos chega ao Brasil para facilitar a vida do pequeno ao grande varejista - totalmente em português, com vendas e suporte local. São mais de 15 mil clientes conectando seus negócios através das mais de 400 integrações com marketplaces, pla taformas de e-commerce, transportadoras, e outras ferramentas para ajudar na sua rotina. Além de aproveitarem todos os benefícios das infinitas possibilidades que as automações podem proporcionar para que foquem cada vez mais naquilo que importa - crescer!

Bis2Bis | www.bis2bis.com.br

A Bis2Bis é líder em desenvolvimento de lojas virtuais B2B, B2C e B2E. Há mais de 13 anos, a Bis2Bis vem evoluindo sua tecnologia e serviços. Assim, nos tornamos a plataforma de e-commerce mais completa do mercado, garantindo todas as condições necessárias para assegurar que nossas lojas virtuais tenham a maior taxa de conversão. Com mais de 3.700 lojas implementadas, hoje temos orgulho de sermos considerados uma empresa de tecnologia de alto crescimento.

Plataforma da Bis2Bis E-commerce desenvolve recursos exclusivos para cada nicho de mercado

É um mito dizer que toda loja virtual é igual. Afinal, cada setor tem as suas próprias características e comportamento de compra. Um consumidor em busca de alimentos e bebidas possui necessidades diferentes de quem está à pro cura de um eletrônico, por exemplo. Por isso, é preciso entender o processo de compra de cada setor para evoluir as vendas online de uma empresa. É com essa visão de crescimento que a Bis2Bis desenvolve recursos específicos para cada nicho de mercado e, ao personalizar a experiência de compra, consegue entregar aos seus clientes a maior taxa de conversão.

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Biso Digital | https://www.biso.digital/

A Biso é uma plataforma de Business Intelligence ativa para seu e-commerce, levando a informação até você no momento certo. O sistema é integrado com as principais plataformas de e-commerce, ERPs, Mídias Sociais, Marke ting Clouds e Google Analytics, gerando insights automáticos de tudo aquilo que impacta diretamente no resultado da sua loja. São 15 anos de experiência no mercado digital transformados em uma solução que em poucos cliques geram análises prontas, exemplo: comportamento de compras - RFV, metas, antecipação de ruptura de estoque, vendas em marketplaces, entre outras. Teste já.

Media Planner: nova funcionalidade da Biso

O seu plano de mídia está a um clique dentro da Biso! A plataforma de inteligência artificial reconhece os padrões da sua série histórica de dados e da sua meta para te entregar o planejamento anual de todos os indicadores e me tas, separado por canais e por mês. Assim, você pode coordenar todos os esforços de mídia com as principais áreas da sua empresa, de forma rápida e clara, de acordo com a sua sazonalidade. Se preferir, você também pode incluir manualmente o valor da sua meta mensal projetada para obter o seu planejamento. Faça como Embelleze, Probel, Imaginarium e JBS, e tenha seu próprio planejamento de mídia personalizado. Agende agora uma demo e atinja o seu faturamento desejado!

Bling

| https://www.bling.com.br/home

O Bling é o ERP ideal para seu e-commerce. O sistema permite a emissão de notas fiscais eletrônicas, geração de boletos bancários, cobranças e propostas comerciais. Além disso, é integrado com sistemas de logística e com as maiores plataformas de e-commerce e marketplaces do país. São diversas ferramentas que possibilitam o controle total sobre vendas, finanças, estoque, produtos, clientes, pedidos, comissões de vendedores e muito mais. O Bling permite a organização e a gestão de seu e-commerce integrado à loja física com segurança e eficiência.

Link de Pagamento: gere cobranças de forma rápida e fácil a um link de distância

Agora é possível realizar vendas avulsas ou parceladas para os seus clientes através do link de pagamento da Bling Conta, a conta digital PJ do Bling. É só selecionar o meio de pagamento desejado, adicionar o valor da transação e enviar para o seu cliente por onde ele quiser, seja e-mail, WhatsApp ou outras redes sociais. Após o pagamento a conciliação será automática em seu controle de contas a receber e integrada à Bling Conta. Bem simples, não é mesmo? Facilidade assim só se #FazComBling!

BoletoFlex | https://boletoflex.com/

A BoletoFlex é propulsora da liberdade financeira, oferecendo maior poder de compra e facilitando a democratização dos parcelamentos. Pioneira no pagamento digital parcelado, promove a inclusão permitindo que ainda mais bra sileiros façam compras online com mais facilidade. Para a loja, a BoletoFlex oferece pagamento integral, assumindo todo risco de fraude ou inadimplência. A BoletoFlex constrói confiança em suas relações e desenvolve alternativas de pagamentos parcelados que colaboram para a transformação de vidas. Uma solução financeira flexível, ágil e ousada!

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Cedro

| https://cedrotech.com/

A Cedro Technologies, há mais de 15 anos no mercado, atua com plataforma de atendimento e compliance, além de outras soluções para o mercado, com o propósito de transformar o complexo em simples, melhorando a vida das pessoas e organizações. Com o PEOPLE, ferramenta de atendimento omnichannel com Inteligência Artificial, a Cedro simplifica todo o processo de atendimento e entrega a melhor experiência para o cliente final. Com o Data Engine, a Cedro aprimora o processo de compliance e antifraude, com ferramentas como OCR e Face Match, redu zindo risco de fraudes e processos.

Cedro Technologies oferece solução focada em APIs

A empresa anunciou recentemente as APIs Cedro, lançamento que abre novas possibilidades para instituições que querem acelerar a fintechzação no e-commerce, o desenvolvimento de plataformas de investimento, portais de notícias, entre outras possibilidades. As APIs Cedro fornecem dados em tempo real sobre investimentos, gerenciam negocia ção de ativos, realizam análise de risco de operações de investimento e muito mais. O lançamento marca um novo momento na história da empresa, reforçando o core business da Cedro como provedora de soluções para o mercado financeiro, ramo no qual tem mais de 17 anos de experiência e atende às principais instituições financeiras do Brasil.

ClearSale |

https://br.clear.sale/

A ClearSale é autoridade em soluções antifraude e score de crédito, equilibrando tecnologia avançada e inteligência humana especializada para entregar excelentes indicadores e gerar confiança no mercado. Brasileira, mas com análises em mais de 170 países, a empresa protege setores como e-commerce, mercado financeiro, venda direta, telecomunicações e seguros, sendo pioneira no mapeamento do comportamento do consumidor digital.

Conheça a página de Recursos da ClearSale

A ClearSale tem o propósito de gerar um efeito de rede de proteção no mercado digital. Pensando nisso e em garantir a melhor experiência e informação ao usuário, do onboarding ao transacional, a Área de Recursos do site da ClearSale oferece materiais gratuitos como, estudos, tendências de mercados e opiniões de especialistas. Na página, é possível encontrar todas as edições do Mapa da Fraude, Guia de Soluções para E-commerce, cases de sucesso, os episódios do Clearcast – podcast da empresa com a participação de seus especialistas e convidados –, Glossário das Fraudes no E-commerce, webinars e muito mais.

Corebiz |

https://www.corebiz.ag/pt/

A Corebiz atua em toda jornada digital, desde a configuração de plataformas e suas interfaces até a entrega de uma excelente experiência de consumo. Aqui, tecnologia, experiência e marketing trabalham juntos para entregar a melhor performance e qualificar a jornada do usuário.

Converta visitantes em clientes e aumente o ROI do seu e-commerce

Uma sólida estratégia de CRO aplicada ao e-commerce promete gerar resultados impressionantes de conversão. Na Corebiz, atuamos para garantir mais rentabilidade para o seu e-commerce a partir de uma metodologia única de otimização de conversão (CRO), baseada em dados, user testing e neuromarketing, visando entregar a melhor experiência em cada etapa da jornada de compra do seu cliente. Com isso, aumentamos exponencialmente as taxas de conversão com o mesmo número de usuários. Grandes players de e-commerce da América Latina confiam em nossa solução e estão obtendo resultados expressivos em vendas.

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Dito

| www.dito.com.br/

A Dito é um CRM omnichannel que empodera o varejo a conhecer e se relacionar de forma personalizada com seu maior ativo: o consumidor. Grandes marcas como C&A, Grupo Soma e Polishop usam a plataforma para unificar dados sobre os clientes das lojas físicas e do e-commerce, impactar sua base com campanhas digitais, empoderar força de vendas com carteiras segmentadas, entender a experiência de compra e mensurar o impacto das ações nas vendas.

Fiserv

| https://www.fiserv.com/pt-br

A Fiserv é líder global em pagamentos e tecnologia de serviços financeiros. Presente em 100 países, suas soluções conectam instituições financeiras, grandes empresas, lojistas e consumidores, milhões de vezes ao dia, com con fiabilidade e segurança. Como uma fintech global orientada para o mercado de grandes instituições e varejistas, a Fiserv direciona seus esforços para apoiar comerciantes na transformação digital de seus negócios. Recentemente lançou Carat no Brasil, para ajudar na integração do mundo físico e digital, simplificando a gestão dos negócios e com eficiência operacional.

Frete Rápido |

https://freterapido.com/

A Frete Rápido é o primeiro hub de transporte digital da América Latina. Permite às empresas (indústrias, e-commerce e varejo) se conectarem de forma ágil e precisa com transportadoras em todos os seus canais de venda, utilizando seus próprios contratos de fretes e comparando-os com novas ofertas plugadas na ferramenta. Sua tecnologia automatiza os processos desde a pré-venda (cotação de frete), passando pela pós-venda, gestão e tracking, via ocorrência ou in real time, permitindo gestão eficaz e controle de custo. O hub fornece uma experiência escalável ao embarcador em toda jornada de venda.

Hedgehog | www.hedgehogdigital.co.uk/br/

Seja encontrado online quando seus consumidores procuram por seus produtos e acelere o crescimento do seu e-commerce com SEO. Quem faz tudo não faz nada! É por isso que nós só fazemos uma coisa: SEO. Há mais de dez anos ajudando lojas virtuais no Brasil, Reino Unido e Europa a obterem sucesso online. Soluções únicas pensadas e planejadas de acordo com os objetivos de cada cliente.

Uma agência de SEO com ATTITUDE!

ATTITUDE para ajudar seu e-commerce a vender mais com SEO. Seja encontrado por consumidores no momento em que eles estão interessados em seus serviços e produtos. Soluções únicas planejadas de acordo com os objetivos do seu negócio. Para nossos profissionais, SEO vai além das palavras-chave, é uma estratégia de marketing digital que une: branding, experiência, intenção, comunicação e autoridade. Nossa especialidade é entender e endereçar as intenções de busca dos usuários para criar estratégias que aumentem a rentabilidade da sua loja virtual.

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Ideris

| www.ideris.com.br/

O Ideris é o hub de integração mais completo para gerenciar seus marketplaces. Integramos todas as soluções ne cessárias para você gerenciar sua operação nos marketplaces, além de oferecer funcionalidades como: controle de estoque, publicar anúncios massivamente, análise de concorrência, multicontas, impressão de etiquetas e muito mais! Tudo isso sem cobrar porcentagem sobre suas vendas e com o melhor time de suporte técnico do mercado.

Insider | https://useinsider.com/

A Insider fornece uma plataforma única para criar experiências individualizadas em vários canais (incluindo Whatsapp, Facebook Messenger, SMS, e-mail, entre outros), no site e dentro do app. Com modelos altamente sofisticados de inteligência artificial e machine learning, os profissionais de marketing podem conectar dados de clientes, tanto online quanto offline. Além de prever o comportamento futuro dos usuários, incluindo customer lifetime value, lifecycle stage, probabilidades de churn ou desinstalação e, assim, orquestrar experiências totalmente individuali zadas para os clientes.

A integração Shopify com a qual você sonhava chegou!

Você tem uma loja Shopify e quer aumentar as vendas? Integre com ONE-CLICK e veja as conversões dispararem com personalização e marketing omnichannel. Com a integração Shopify da Insider, você vai trazer seus consumidores de volta com notificações push, aumentar a fidelidade e sincronizar dados e pedidos do cliente. Além disso, com nossas recomendações baseadas em IA e experiências personalizadas 1:1, sua loja Shopify pode crescer como nunca. Agende uma demo conosco e descubra tudo que a Insider tem pra você.

Intelipost | www.intelipost.com.br/

Com o propósito de simplificar a logística no mercado da América Latina, o grupo Intelipost se consolida como líder em gestão de fretes no Brasil. Com soluções que vão desde o cálculo de frete, roteirização a pontos de retirada em seu portfólio, o grupo integra de maneira inteligente toda a cadeia logística com tecnologias de altíssima confiabilidade, atendendo a mais de quatro mil lojas, e realiza, em média, dois bilhões de cotações de frete por mês.

Intelipost lança solução de marketplace para gestão inteligente e centralizada das entregas

A nova solução da Intelipost para marketplaces ajuda empresas que já possuem ou desejam construir o seu próprio marketplace com tecnologia inteligente para gestão e visibilidade completa dos pedidos vendidos na plataforma. Com uma logística centralizada de todos os sellers, a Intelipost garante mais agilidade na ativação de novos vende dores, promovendo ganhos em escalabilidade e aumento das vendas. Dessa forma, é possível acompanhar o status de cada pedido realizado, da primeira à última milha, além de garantir que a gestão tenha todas as informações de rastreio dos sellers atuantes nos marketplaces. Saiba mais: https://bityli.com/CIuApNh.

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iugu|

https://www.iugu.com

A iugu é uma fintech de automação financeira com foco em meios de pagamentos, recorrência e split (marketplace). Oferece tecnologia e suporte necessários para empresas estruturarem uma operação financeira automatizada e efi ciente de ponta a ponta. Fundada em 2012, é responsável pela gestão de mais de 50 mil contas ativas em diferentes áreas como software houses, clubes de assinatura, gestoras de condomínios e e-commerce. Em 2020, a empresa levantou R$ 120 milhões de investimento com o Grupo Goldman Sachs e recebeu a licença do BC para operar como Instituição de Pagamentos regulamentada.

Jadlog

| https://www.jadlog.com.br/jadlog/servicos

A Jadlog é uma das maiores empresas de logística e transportes de cargas expressas fracionadas do país. Em janeiro de 2017, associou-se com a DPDgroup, a segunda maior rede de entrega de encomendas internacionais da Europa. Destacando-se no mercado pela rapidez e qualidade, a Jadlog dispõe de uma das maiores estruturas de distribuição porta a porta de encomendas do país. Através de sua rede de mais 500 franquias espalhadas por todas as capitais, DF e principais cidades, a empresa atende a todos os municípios do Brasil. Sua frota é formada por mais de 240 caminhões e carretas e 4.500 utilitários.

Black Friday, Copa do Mundo e Natal aceleram o ritmo da Jadlog

Impulsionada pelas entregas do e-commerce relacionadas às compras na Black Friday, da Copa do Mundo e de presentes de Natal, a Jadlog, uma das maiores empresas de transportes de cargas fracionadas e a transportadora privada mais utilizada pelo comércio eletrônico no Brasil, está em ritmo acelerado e operando a partir de um pla nejamento capaz de absorver a grande demanda de encomendas. Com infraestrutura ampliada em mais de 50 mil metros quadrados e 50% a mais de veículos leves e caminhões em circulação, a empresa, ao lado das mais de 500 franquias espalhadas pelo país, se preparou para a alta movimentação de fim de ano.

JBQ.Global | https://jbq.global/ JBQ.Global é uma consultoria especializada em soluções tecnológicas e outsourcing para transformação digital com foco no aumento de resultados, sendo reconhecida pela equipe altamente experiente e pela qualidade das entregas. Há mais de dez anos no mercado, conquistou grandes casos de sucesso em diversos setores da economia, como alimentício, automobilístico, educacional, eletrônico, farmacêutico, livreiro, metalúrgico, químico e têxtil. A JBQ.Global atua no Brasil e em outras regiões da América Latina, utilizando sempre as melhores práticas para o desenvolvimento dos projetos.

JET | www.jetecommerce.com.br/

Com mais de 20 anos de experiência, a JET possui soluções omnichannel para empresas de pequeno, médio e grande porte. A tecnologia das plataformas opera no modelo SaaS, é escalável, apresenta alta performance e tem foco na conversão, com alto nível de customização do layout, sistema SEO Friendly e JET Checkout. Valorizando a experiência do consumidor, a JET desenvolveu uma plataforma omnichannel para escalar a venda via web, mobile, marketplaces, loja física, redes sociais e televendas. Maior conversão, autonomia para o vendedor e controle total para o gestor acelerar suas vendas.

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Kangu | https://www.kangu.com.br/

A Kangu é a plataforma de envios que garante economia e agilidade para empreendedores digitais, além de impacto positivo nas cidades. Por meio de sua plataforma digital, ela conecta lojas e vendedores online a diversas trans portadoras parceiras, e uma rede colaborativa de pontos de postagens, os Pontos Kangu, para viabilizar envios, devoluções e retiradas mais eficientes, convenientes e sustentáveis. Fundada em 2019, a Kangu já conta com cinco mil pontos de postagem e retirada somente no Brasil, México e Colômbia, contabilizando mais de 100 milhões de envios realizados para 70 mil lojistas online.

Koin | https://www.koin.com.br/

A Koin é a primeira fintech a parcelar compras online com a solução de Boleto Parcelado no Brasil, sem burocracia e 100% segura. A empresa segue ampliando seu portfólio com soluções financeiras para B2B e B2C, assim como expandindo sua atuação para novos mercados no México e Colômbia. Atualmente, além do Boleto Parcelado, a em presa oferece solução Antifraude top performance, pagamento via Pix e Gateway de Pagamento. Com o propósito de oferecer serviços de valor agregado a seus clientes corporativos e melhorar a vida das pessoas, ampliando o acesso ao consumo, o objetivo da Koin é democratizar a experiência de compra do mercado. Em 2020, a Koin foi adquirida pelo Grupo Decolar, maior empresa de viagens da América Latina. Para mais informações, acesse: www.koin.com.br.

Lojas físicas agora podem vender com a Koin

A fintech Koin cruza a fronteira digital e leva suas soluções de boleto parcelado e Pix parcelado para o mundo físico. Agora, varejistas têm mais uma alternativa de pagamento para ofertar aos clientes que não querem usar ou compro meter o limite do cartão de crédito. O processo é simples. O vendedor apresenta a opção ao consumidor que poderá escolher em quantas vezes deseja parcelar. Com a aprovação em tempo real, a transação é concluída e o restante das parcelas enviado ao comprador. Comprar parcelado, presencialmente e sem burocracia? #AgoraPode

Linx | www.linx.com.br/linx-digital

Soluções que unificam a operação física e online do varejo, melhoram a performance e oferecem para o negócio inteligência de ponta a ponta. Linx Commerce: plataforma robusta e flexível de e-commerce para varejistas que vendem para outras empresas e/ou para consumidores finais, e buscam presença em marketplaces. Linx Impulse: suíte de personalização, mídia e retargeting com algoritmos de inteligência artificial para transformar experiências de compra online em resultados de negócio. Linx Omni: solução omnichannel que unifica a operação de lojas pró prias, franquias e e-commerces.

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liveSEO | https://liveseo.com.br/ Fundada em 2016 na Espanha, e atualmente atuando no Brasil, a liveSEO vem realizando um trabalho consistente e bem direcionado no que diz respeito a otimização para motores de busca, atraindo empresas à procura de cresci mento em tráfego orgânico para os seus sites. Através das otimizações técnicas em plataformas e na estrutura dos sites, pesquisa de palavras-chave e produção de conteúdo, seu e-commerce ou blog alcança as primeiras posições nos mecanismos de pesquisa, como o Google, e oferece resultados de excelente qualidade para clientes ávidos pelo seu produto ou serviço.

liveSEO fecha 2022 com quatro edições do Artemis - Programa de Formação de Especialistas SEO

Ao identificar uma dor por parte de recrutadores e gestores de e-commerce em encontrar profissionais qualificados para a área de SEO, a agência liveSEO criou um programa voltado totalmente para a formação e a capacitação de novos especialistas. O programa ARTEMIS, contou com quatro edições no ano de 2022, voltadas para a área de SEO de conteúdo, técnica, desenvolvimento e gestão de projetos. O projeto tem como objetivo abrir as portas para pes soas que buscam transacionar carreira ou iniciar no mundo digital, formando-as para o mercado com uma ampla bagagem de conhecimento, baseada na expertise que a empresa possui até então.

Loggi | https://ajuda.loggi.com/

A Loggi quer aproximar pessoas e transformar negócios conectando o Brasil com uma experiência de entregas simples e inovadora. A empresa faz logística com tecnologia de ponta a ponta para conectar o país de forma ágil e conveniente, promovendo acesso a entregas de qualidade. A Loggi é para todas as pessoas e todos os negócios, em todos os lugares.

Loja Integrada | https://lojaintegrada.com.br/

A Loja Integrada é uma plataforma que oferece recursos para a criação de lojas virtuais de maneira prática e intuitiva, com opções de temas e layouts, além de parcerias com meios de pagamentos e envios. Com mais de dois milhões de lojas criadas, a empresa tornou-se uma das maiores plataformas gratuitas da América Latina e a mais popular do Brasil. Já são mais de 78,7 milhões de produtos vendidos, com faturamento total dos lojistas de mais de R$ 27,8 bilhões.

Magis5 | https://magis5.com.br/

O Magis5 é um hub de integração e automação que conecta o seu ERP e os principais marketplaces do Brasil, geren ciando toda operação do seller a partir de um único painel de maneira centralizada e automatizada. Com o Magis5, é possível criar e gerenciar vários anúncios de uma só vez, automatizar a impressão de notas fiscais e etiquetas de forma conjunta, controlar estoque de múltiplos CNPJs em um único dashboard, precificar seus produtos e, por fim, extrair relatórios que serão fundamentais para seu e-commerce decolar e economizar tempo na sua expedição. Magis5, muito mais que um hub!

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Melhor Envio

| https://melhorenvio.com/

O Melhor Envio é a solução de fretes do e-commerce brasileiro, ajudando quem vende online a usar os serviços de múltiplas transportadoras a preços mais competitivos. Somos uma plataforma gratuita, não cobramos mensalida de e não exigimos uma quantidade mínima de envios por mês. Além disso, não é necessário ter contrato com as transportadoras. Oferecemos cotação de fretes, geração de etiquetas, rastreio de encomendas e integração com os principais ERPs, hubs, marketplaces e plataformas de e-commerce.

Melhor Envio inaugura novo ponto de coleta de encomendas em Campinas

Melhor Envio segue em expansão e inaugura primeira unidade do Melhor Ponto no interior paulista. A partir do dia 13 de outubro, lojistas de Campinas começaram a usar gratuitamente o ponto de coleta de encomendas da empresa. O Melhor Ponto está localizado no estacionamento do Shopping Parque Dom Pedro e funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, e aos sábados, das 10h às 14h. Além de permitir a postagem de pacotes de várias transportadoras no mesmo local, lojistas que usam o Melhor Ponto têm acesso a fretes com valores especiais, garantindo assim economia e agilidade. O serviço é exclusivo para clientes Melhor Envio.

Mercado Pago | https://conteudo.mercadopago.com.br/como-funciona-o-mercado-pago

O Mercado Pago é a maior fintech da América Latina e faz parte do Mercado Livre, oferecendo soluções inovadoras de pagamento para vendedores do marketplace e de diversas lojas online. Com mais de 40 milhões de pagadores únicos, tem o objetivo de democratizar o acesso ao dinheiro e empoderar empreendedores.

Mirakl

| https://www.mirakl.com/

A Mirakl oferece a primeira e mais avançada plataforma SaaS de marketplace. Com a Mirakl, organizações B2B e B2C podem lançar marketplaces mais rapidamente, crescer e operar com confiança à medida que superam as expectativas crescentes dos clientes. As plataformas são a nova vantagem competitiva no e-commerce, e as marcas mais confiáveis do mundo escolhem a Mirakl por sua solução abrangente de tecnologia, experiência e ecossistema. Como resultado, empresas como Carrefour, GPA, Leroy Merlin e KaBuM ganham velocidade, escala e agilidade para vencer no cenário de e-commerce em constante mudança.

2022 | E-COMMERCE BRASIL | 75

Newtail | https://www.newtail.com.br/

Newtail é uma solução completa de gestão para o canal digital e venda automatizada por WhatsApp. A venda é a conexão de três elementos: cliente, canal e produto. Canal: desenvolvemos as vendas digitais por meio de soluções proprietárias e integração dos principais canais digitais. Produto: um produto percorre diversas etapas até chegar ao consumidor. Auxiliamos a gestão do processo completo para o varejista ter uma visão centralizada, live e digital. Cliente: por meio de soluções integradas, conseguimos ter uma visão unificada e clusterizada dos clientes conhe cendo seus hábitos.

Plataforma de Data Marketplace da Newtail integra o varejo com a indústria para campanhas mais assertivas

O uso de dados de consumo se tornou um diferencial fundamental nas estratégias do varejo. Entretanto, já pensou como seria vantajoso se as indústrias também pudessem acessar esses dados e, de forma colaborativa com o varejo, desenhar estratégias mais eficientes e assertivas para impactar os consumidores? É com base nessa relação indús tria-varejo-consumidor que a Newtail tem ajudado indústrias como Ambev a realizar ações estratégicas e com maior fit com o consumidor. Um exemplo foi a campanha de lançamento do drink Beefeater. Direcionada ao público que consome drinks prontos, a campanha gerou 22% de crescimento na categoria, 4% no incremento de consumidores e um ganho de 5pp de share.

NuPay for Business |

https://nupaybusiness.com.br/

A NuPay for Business é a empresa parte do ecossistema Nubank que inicia a nova era de pagamentos: mais simples, mais segura e mais inovadora. Oferece soluções para integrar Pix e NuPay - o produto de crédito com as menores taxas para lojistas e parcelamento sem juros para os consumidores - no checkout dos e-commerces, transformando a experiência de compras e alavancando as vendas.

Nuvei | https://nuvei.com/

A Nuvei é uma plataforma de pagamentos com atuação global. Foi desenvolvida para acelerar os negócios dos seus clientes através de uma plataforma ágil e personalizada, que se conecta perfeitamente com tecnologias atuais, aumentando as taxas de aprovação e gerando relatórios únicos e estratégicos para a gestão dos negócios. Para mais informações, acesse: https://nuvei.com/

76 | E-COMMERCE BRASIL | 2022 //DROPS DO MERCADO

olist | https://olist.com/pt-br/

O olist é um ecossistema líder em soluções de e-commerce para PMEs e marcas digitais, com foco em vendas multicanal e omnichannel. Suas ferramentas são pautadas em alta tecnologia e serviços de ponta, que integrados ajudam a digitalizar e a crescer a operação de PMEs. Com as aquisições de Pax - logitech, Tiny - sistema para gestão de empresas - e Vnda - plataforma de e-commerce, a empresa expandiu o suas soluções para além dos marketplaces, oferecendo serviços estratégicos com foco no crescimento escalável e consistente de operações de e-commerce.

Se você busca uma forma de vender online, o ecossistema Olist tem três

Enquanto o olist store escala seus produtos para a primeira página em mais de dez marketplaces, o sistema de ges tão Tiny garante o processamento correto de todos os seus pedidos e, com Vnda, você cria sua loja virtual própria otimizada para o omnichannel. Para operacionalizar tudo isso, você ainda aproveita a nossa solução logística que oferece a tabela de frete com o melhor custo-benefício do mercado e o serviço de coleta em diversas cidades do Brasil, além da parceria com as principais transportadoras.

Oto | www.otocrm.com.br/

O Oto existe para dar poder ao vendedor através de tecnologia e dados para ser protagonista do varejo omnichannel.

Vendedores de loja física agora têm plataforma de conteúdo exclusivo

Com o nome de Melhor Amigo do Vendedor, foi lançada a primeira comunidade voltada para vendedores de loja física do Brasil, que oferece conteúdos inéditos e gratuitos para capacitação desses profissionais. O objetivo do projeto é entregar conhecimento na mão do vendedor, de forma fácil e descomplicada, ensinando as ferramentas e as técnicas que podem potencializar os seus resultados de vendas. A plataforma, uma iniciativa do Oto CRM em parceria com as principais instituições do varejo, pode ser acessada em melhoramigodovendedor.com.br.

Pagaleve | https://pagaleve.com.br/

A Pagaleve é uma fintech inovadora de pagamentos e criou o Parcelamento Inteligente, que consiste no parcelamento via Pix sem juros no principal, sem juros em caso de atraso de pagamento, e com pagamento ao varejista sempre em D+1 útil. Tudo com muita segurança e taxas altas de aprovação. O resultado para o varejista parceiro é um forte estímulo ao aumento de receitas, seja através do incremento em taxa de conversão, ticket médio e recorrência, mas também através da economia em taxas de antecipação - já que paga o varejista em D+1 -, e em chargeback - já que cobre os riscos de crédito e fraude.

78 | E-COMMERCE BRASIL | 2022 //DROPS DO MERCADO

Prove uma nova forma de vender com Provu Boleto Parcelado!

PagBrasil | https://www.pagbrasil.com/pt-br/

A PagBrasil é uma fintech que possibilita que empresas ao redor do mundo possam oferecer soluções de pagamentos digitais otimizadas para o mercado brasileiro. Com clientes em mais de 45 países, a fintech tem como propósito transformar a indústria de meios de pagamentos através do desenvolvimento contínuo de tecnologias inovadoras e simplificar as transações financeiras online. Para isso, conta com soluções exclusivas como o PagStream®, Boleto Flash®, PagBrasil Pix e Débito Flash™.

PagBrasil lança Área do Assinante PagStream®, única com gestão de assinaturas feita pelo cliente final

A Área do Assinante do PagStream® já está disponível! Agora, lojistas de diferentes segmentos, e que utilizam plata formas parceiras da PagBrasil, como Shopify, VTEX, Salesforce e Woocommerce, contam com a Área do Assinante do PagStream® - ferramenta de gestão inteligente de assinaturas da PagBrasil. A principal vantagem desse ambiente é a possibilidade de o cliente final poder gerir e editar suas assinaturas de forma autônoma e em um único lugar. Os lojistas poderão ativar ou desativar o recurso a qualquer momento.

PagBank | https://pagseguro.uol.com.br/

O PagBank PagSeguro promove soluções inovadoras em serviços financeiros e meios de pagamento, automatizando o processo de compra, venda e transferências para alavancar negócios de qualquer pessoa e empresa, de forma simples e segura. Atua como emissor, adquirente e oferece contas digitais, além de fornecer soluções completas para pagamentos online e presenciais. O PagSeguro PagBank conta ainda com a maior variedade de meios de pagamento, como cartões de crédito, pré-pago e refeição, além de transferências bancárias, pagamentos por boleto, saldo em conta, entre outros.

2022 | E-COMMERCE BRASIL | 81

Pmweb

| https://www.pmweb.com.br/

A Pmweb é uma empresa de tecnologia e serviços para marketing e CRM que leva seus clientes a um novo patamar de resultados através da criação de relacionamentos únicos em escala. Utiliza tecnologias e metodologias próprias para integrar dados omnichannel de clientes, criar jornadas, definir estratégias de marketing e automatizar cam panhas, trazendo muito mais relevância na comunicação com o consumidor e conversão para os negócios de seus clientes. É a escolha dos grandes líderes de varejo, hotelaria, indústria e serviços (Customer Data Platform). A Pmweb faz parte do grupo WPP.

Precifica

| https://www.precifica.com.br/pt-br/

A Precifica é uma empresa especialista em soluções de pricing. Desde 2013, entende o comportamento do mercado e o transforma em informações para seus clientes. Dessa forma, possibilita a tomada de decisões proativas, instan tâneas e precisas, por meio de: automatização da captura de informações do mercado; automatização das decisões de pricing com base na concorrência e automatização das decisões de pricing com base no consumidor, com uso de IA. Possui ampla experiência para atender clientes dos segmentos de varejo, fabricantes, OTAs e também Gestoras de Fundos - que, em específico, consomem índices de competitividade para equilibrar a exposição em ações de varejistas.

Maximize a rentabilidade do seu negócio com a solução de IA da Precifica

A solução Precifica | eCommerce IA é desenvolvida para resolver os maiores desafios do mercado nos dias de hoje - definir o preço certo, na hora certa, para cada produto a ser comercializado - por canal, em função da demanda, metas para margem e giro de estoque. Os algoritmos usados pelo Precifica | e-Commerce IA analisam diversas vari áveis, olhando a empresa de forma holística e tendo como objetivo final maximizar a rentabilidade do seu negócio, entregando resultados e não apenas informação. Não deixe de falar com nossos especialistas para conhecer a melhor solução para o seu negócio.

Provu | https://provu.com.br/

A Provu é uma fintech que democratiza o acesso ao crédito para milhares de brasileiros com serviços totalmente digitais. Com o Provu Parcelado, o crediário digital pioneiro no Brasil, é possível comprar sem cartão de crédito nos negócios parceiros. Esse meio de pagamento também traz vantagens para os empreendedores, que recebem o valor da venda à vista com taxa zero e conquistam novos clientes. Já com o Provu Empréstimo Pessoal, é possível solicitar um empréstimo de forma rápida, 100% online e com taxas personalizadas para cada cliente.

Provu amplia parcerias com BNPL

A Provu, fintech pioneira na oferta de crediário digital no Brasil, recentemente firmou parceria com outros grandes players do mercado para a oferta do produto Provu Boleto Parcelado, que permite compras parceladas no boleto e recebimento à vista e sem taxas. Entre os novos parceiros estão as lojas Le Postiche, Yamamura, Itatiaia e Multiloja. O BNPL (Buy Now Pay Later), ou crediário digital, da Provu está disponível para lojas online e físicas e integrado às prin cipais plataformas de e-commerce, como Vtex, Linx e Nuvemshop. Para saber mais, basta acessar o site da companhia.

82 | E-COMMERCE BRASIL | 2022 //DROPS DO MERCADO

RD Marketplace

| https://www.lojistard.com.br/

O Marketplace foi criado para o mercado, trazendo um marketplace na área de saúde & bem-estar e beleza. Foi uma aposta da companhia Raia Drogasil, que detém as bandeiras Droga Raia e Drogasil, que são líderes no mercado brasileiro de farmácias, com mais de 2.400 lojas em todo território nacional. O marketplace atua nas duas bandeiras: Droga Raia e Drogasil, tanto no app quanto nos sites. O foco do nosso negócio é conectar pessoas, produtos e serviços que possam transformar a saúde em algo acessível.

É a vez dele: o marketplace de nicho. Saiba como vender!

Já pensou em um marketplace todo voltado para o seu público-alvo? Pois é, isso existe! Na RD Marketplace, sua empresa pode vender produtos de saúde, bem-estar e beleza para uma audiência qualificada, formada por mais de 42 milhões de clientes ativos das bandeiras Droga Raia e Drogasil. A RD Marketplace está no mercado para atender à demanda de consumidores cada vez mais exigentes e que procuram por canais mais especializados. E você, que é um empreendedor desse ramo, também pode fazer parte desse marketplace de saúde integral voltado para milhões de brasileiros.

Salesforce |

https://www.salesforce.com/br

A Salesforce é a empresa n° 1 no mundo em CRM e a pioneira em cloud computing empresarial. A Salesforce se aproximou das empresas de seus clientes de forma inovadora, elevando eficiência e resultados. Também foi pioneira na popularização do modelo de comercialização de software como serviço (SaaS) e no modelo 1-1-1 de filantropia (que depois se transformaria no Pledge 1%).

Salesforce lança Composable Storefront para acelerar transformação headless no e-commerce

A Salesforce lançou o Composable Storefront, uma vitrine digital personalizável e headless que oferece aos varejistas a capacidade de fazer alterações no site com a velocidade e a flexibilidade necessárias para acompanhar as crescen tes preferências dos clientes e consequentemente aumentar as vendas e as conversões, enquanto ajuda a reduzir custos. A Salesforce também introduziu pacotes pré-criados feitos especificamente para implementações headless. Isso inclui as melhores integrações, preços e aceleradores de implementação de todo o ecossistema Salesforce, ancorados pelo Commerce Cloud.

SAP | https://www.sap.com/brazil/

A SAP Experience Suite transforma cada engajamento, em qualquer dispositivo ou canal, em um momento pessoal e de compra potencial para conquistar mais clientes, com mais frequência e maior valor. As Soluções de Dados do Cliente (Identidade/Consentimento), CDP e Marketing com a Emarsys, integradas com a Solução de Commerce, podem ajudar você a transformar visitantes desconhecidos em clientes fiéis e oferecer experiências hiperpersona lizadas e confiáveis. Com a SAP, personalize cada experiência em tempo real, trazendo uma orquestração perfeita para engajamento do cliente.

2022 | E-COMMERCE BRASIL | 83

SGPweb | https://www.sgpweb.app/

A SGPweb é um sistema que proporciona maior controle na gestão dos envios, com a apresentação de forma fácil e intuitiva de informações antes da postagem, relatório completo do que foi enviado por departamento, por serviço e por data. A ferramenta permite fácil integração com marketplaces, e-commerces, ERPs, CRMs e foi desenvolvida com foco nas mais atuais tecnologias voltadas para Internet, com integração a diversos sistemas e empresas para que a informação permaneça fiel e em tempo real a todos os interessados no processo.

SGPweb é mais que um sistema, é um gerador de negócios!

SGPweb proporciona maior controle na gestão dos seus envios. Além da facilidade de ter as informações antes da postagem, relatório completo do que foi enviado por departamento, por serviço e por data, o serviço apresenta toda a informação de forma fácil e intuitiva. Outra grande funcionalidade é a fácil integração com marketplaces, e-commerces, ERPs e CRMs, que permite ao licenciado ter controle fácil sobre o relacionamento com seu cliente para envio das informações de postagens. O SGPweb foi desenvolvido com foco nas mais atuais tecnologias voltadas para internet, integrando-se a diversos sistemas e empresas para que a informação chegue fiel e em tempo real a todos os interessados no processo.

Shopify | www.shopify.com.br/

A Shopify é uma plataforma SaaS que nasceu no Canadá e que vem revolucionando o varejo global desde 2004. Suas soluções intuitivas e seu ecossistema global com APIs abertas e uma app store poderosa com mais de 5.300 apps fizeram com que a Shopify se tornasse a preferência de mais de um milhão de negócios em 175 países diferentes. Atendendo a desde pequenos varejistas até grandes empresas corporativas, a Shopify tem em seu portfólio clientes globais como GE, SpaceX, Nestlé, Decatlhon, Staples, entre outros. Marcas brasileiras como Grupo Arezzo, Zeedog, Grandcru e Pampili também confiam na Shopify.

Total Express | https://totalexpress.com.br/

A Total Express é a empresa privada de soluções logísticas mais completa do país. Atende com excelência desde o pequeno e médio e-commerce até os gigantes do varejo, incluindo operações complexas de indústrias e governo. Com capilaridade que cobre 100% do território nacional, mais de 100 hubs espalhados por todos os estados e quase 30 anos de experiência, a Total Express conecta o Brasil.

84 | E-COMMERCE BRASIL | 2022
//DROPS DO MERCADO

Tray | www.tray.com.br/ Com 20 anos de história, a Tray - unidade de e-commerce do Grupo Locaweb - é uma das empresas de tecnologia brasileira mais competitivas do mercado. A plataforma robusta oferece produtos e soluções exclusivas, integrações com os maiores marketplaces do país, além de uma interface amigável e 100% customizável. Ideal para todos os estágios do empreendedor online, fornece um ecossistema completo que atende desde o pequeno varejista até as grandes operações, através da sua divisão corporativa Tray Corp. Para mais informações, acesse: www.tray.com.br

Tray se antecipa e disponibiliza a nova versão Google Analytics 4 (GA4) de forma nativa para seus lojistas

A Tray, plataforma completa para o seu negócio online, disponibilizou de forma nativa o envio de dados para a nova versão do Google Analytics (GA4) direto da plataforma. Essa versão, de acordo com o Google, tende a ser a nova fer ramenta para páginas web e aplicativos. Com a atualização, o lojista poderá adicionar o código de sua propriedade no GA4 diretamente do painel, e o que estiver compatibilizado já funcionará automaticamente na loja virtual. Isso melhora a coleta e a mensuração da jornada de compra e da experiência do usuário, facilitando a vida do lojista que precisa se adequar a essa mudança obrigatória. O recurso já se encontra disponível para clientes da plataforma.

Trustvox

| https://site.trustvox.com.br/

RA Trustvox é uma ferramenta especialista em coleta e exibição de reviews verdadeiros dos consumidores. Ajuda a transmitir confiança no momento de compra, e construir a reputação online da sua marca, além de impulsionar os resultados de vendas, aumentar a relevância da sua marca, recompra e aumento do seu ticket médio. Com a plata forma você pode usar a credibilidade e o tráfego do Reclame AQUI para promover os reviews dos seus consumidores. O objetivo da plataforma é ajudar a comprovar a qualidade dos seus produtos, e principalmente da sua marca.

Validity | www.validity.com/br/

A Validity fornece softwares para gerenciamento de dados de CRM, verificação de endereço de e-mail, entrega na caixa de entrada evitando a pasta de spam, e aplicativos de CRM. Essas soluções oferecem campanhas mais inte ligentes, leads mais qualificados, vendas mais produtivas e, em última análise, crescimento mais rápido. Milhares de empresas em todo o mundo confiam nas soluções da Validity para segmentar, entrar em contato, engajar e reter clientes de maneira eficaz, usando dados confiáveis como uma vantagem competitiva.

Faça parte do Programa de Parceiros da Validity

O Programa de Parceiros é uma iniciativa estratégica que oferece suporte aos profissionais de e-mail para otimizar os seus programas de engajamento com o cliente e aumentar o ROI do e-mail marketing e das ações de gestão de dados. Por meio do Programa de Parceiros, mais empresas terão acesso ao conjunto completo de produtos da Validity, permitindo que os profissionais de marketing naveguem por um cenário econômico turbulento, no qual precisam de soluções que os permitam executar campanhas que chamem a atenção dos seus clientes e com as quais eles desejam engajar, além de insights acionáveis sobre o desempenho das suas campanhas para ter maior sucesso. Saiba mais no site da Validity.

2022 | E-COMMERCE BRASIL | 85

Vindi | https://vindi.com.br/

A Vindi é uma plataforma de pagamentos completa. É ideal para você cobrar seus clientes usando os principais mé todos de pagamento do mercado. Tudo personalizado para as necessidades do seu negócio: pagamento recorrente, avulso, online e mais. Tem a solução certa para diferentes portes e segmentos de negócios. Além disso, a ferramenta ajuda sua empresa a conquistar mais eficiência operacional ao automatizar suas cobranças e processos. Assim, você otimiza tempo e facilita a sua gestão de recebimentos.

Vindi: a escolha certa para receber seus pagamentos em 2023!

Um novo ano se aproxima e é tempo de planejar. Aproveite este mês para investir no seu negócio! Com a Vindi, você tem um ecossistema completo para gerenciar e receber pagamentos - são mais de 18 métodos diferentes para seus clientes escolherem como preferem pagar. São muitas funcionalidades para facilitar seu dia a dia: checkout transparente, antifraude, mais de 50 integrações, split de pagamentos, maquininhas, gestão de assinaturas e outras. Além disso, você conta com a certificação PCI Compliance e mais de nove anos de experiência que só a Vindi tem. Venda nos modelos online, presencial e recorrente. Comece aqui: bit.ly/vindi-2023.

VTEX | https://vtex.com/br-pt/

A VTEX desenvolve e comercializa uma plataforma de comércio unificado na nuvem que acelera a transformação digital de mais de 2.500 lojas em 28 países. Reconhecida pelo IDC e pelo Quadrante Mágico da Gartner para plata formas de Comércio Digital, tem como clientes marcas líderes em seus mercados, como Sony, Whirlpool, Coca-Cola, Lancôme, Avon e LEGO. A infraestrutura elástica e arquitetura multitenant da VTEX permite uma redução dos custos operacionais e experiências de compra mais consistentes em todos os canais de venda. Ideal para diversas operações, como B2C, B2B, B2E e B2B2C e marketplace.

wap.store | https://www.wapstore.com.br/

A melhor plataforma de e-commerce para o crescimento do seu negócio. A wap.store tem tudo que você precisa para sua loja online crescer: atualizações periódicas, excelente experiência de compra, controle dos números, per sonalização, otimização de venda, segurança, estabilidade e muito mais. O foco principal é o crescimento do seu e-commerce, na melhor parceria ganha-ganha.

86 | E-COMMERCE BRASIL | 2022 //DROPS DO MERCADO

WEBJUMP | https://webjump.com.br/

A WEBJUMP é Enterprise Solution Partner Magento no Brasil e agência líder na América Latina. Desenvolve e cria com excelência soluções e experiências em e-commerce com a plataforma Magento. Promove a transformação digital de seus clientes utilizando processos de trabalho como Metodologia Ágil e Engenharia de Valor. Foi eleita por três anos consecutivos melhor Partner Magento da América Latina e ganhou também o prêmio de melhor B2B com o projeto Parceiro Ambev. Com clientes como Nestlé, Ambev, Obramax, Havan e EspaçoLaser, a WEBJUMP busca ser referência global em desenvolvimento de e-commerce.

Com 15 anos de história, WEBJUMP se consolida como referência em transformação digital na América Latina

Referência em transformação digital na América Latina, a WEBJUMP completa 15 anos renovando seu compromisso com a inovação. Durante esse período, desenvolveu cases de sucesso para grandes marcas, como Nestlé, Alpargatas, Galderma, Starbucks at Home e BrasilSeg. Mas tudo isso é apenas o começo: a empresa agora mira o próximo nível do comércio eletrônico, com projetos de integração de jornada digital e grandes inovações relacionadas aos universos B2B, B2C, D2C, B2B2C e marketplaces. Para os próximos 15 anos, a meta é alcançar o próximo nível do comércio eletrônico mundial com novas tecnologias de mercado.

Worldpay | www.fisglobal.com/merchant-solutions-worldpay/gs?q=/merchant-solutions-worldpay

A Worldpay from FIS (NYSE: FIS) é uma empresa líder em tecnologia de pagamentos que apoia comerciantes, bancos e mercados de capitais a mover o comércio global. Processando 75 bilhões de transações que alcançam o valor de US$ 9T para mais de 20 mil clientes anualmente, a Worldpay eleva a economia e as comunidades, avançando no mundo de pagamentos, bancos e investimentos.

Paizen é a nova plataforma de análise e gerenciamento de dados da Worldpay from FIS

O Paizen, nova plataforma de análise de dados para meios de pagamentos digitais da Worldpay from FIS, atende empresas que realizam transações de cartões em 16 países da América Latina. A solução aprimora a estratégia do negócio por meio da visualização de dados consolidados, mapeamento e identificação de tendências em pagamen tos digitais, entre outros diferenciais. “O investimento nessa tecnologia gera um impacto e um retorno positivo às companhias, sendo possível analisar em tempo real as transações dos pagamentos”, comenta Juan D’Antiochia, vice-presidente sênior da Worlday from FIS para a América Latina.

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