Destaque
Cry Freedom
Liberdade… alegre, nostálgica, reprimida, conquistada, libertina, farta. Seja como for o conceito em si redunda sobre si mesmo, tão amplo, tão vasto e, ao mesmo tempo, tão pessoal, tão individual, tão “meu porque não quero que seja nosso”. Nestas páginas retratamos várias reflexões: o exemplo de Madiba, da vida de cárcere à conquista do White Louis por uns dias de fuga a este confinamento que nos amordaça. Qual das liberdades vale mais? Nenhuma mais do que a outra. Cada uma vale por si, para nós, no momento em que se atravessou na nossa vida. Não confundamos sofrimento ou dor com liberdade. Vivem muitas vezes associados mas não são elementos de pertença. Carregados estamos de arautos da desgraça, de apropriadores egoístas duma liberdade que querem que seja lei, sempre na foz da dor e do sofrimento, da árdua conquista, quando tantas vezes existem outras, também elas liberdades, tão ou mais importantes. Por isso mesmo, nos extremos, aqui estão alguns momentos de reflexão estendidos nestas páginas sobre essa mesma liberdade. Não a mesquinha de alguns mas a nossa, de todos, mulheres e homens bons. Seja ela qual for, será sempre LIBERDADE.
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