REVISTA MOLDE CEFAMOL
PEOPLE MANAGEMENT /
VAMOS FALAR DE EMPLOYER BRANDING? Ana Timóteo * * CEFAMOL
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Não é novidade que empresas competitivas, para entregarem maior valor na perspetiva do cliente, além de inovarem os seus processos e investirem em tecnologias, também precisam de garantir que incorporam nos seus quadros colaboradores que sejam top-producers. Atrair e reter talento é, neste momento, um dos grandes desafios para os profissionais da área de Gestão de Pessoas, sobretudo porque o salário, embora permaneça como um fator preponderante, já não é tudo.
a candidatos, atuais colaboradores e a pessoas que já tenham inclusivamente saído da empresa. Não se trata, por isso, de uma ação isolada, implementada apenas quando surge uma necessidade de recrutamento.
O que ter, então, em consideração?
Reveja a imagem organizacional. Como é que o público vê a empresa? É necessário avaliar os atributos que identificam a organização e que contribuem para a consolidação da sua reputação. Atente a fatores dinâmicos, isto é, a elementos que podem variar ao longo do tempo, mas que mantêm coerência com a cultura organizacional e com as políticas implementadas (identidade visual, campanhas de comunicação e atividades institucionais, como o mecenato ou
Importa perceber primeiro o que significa employer branding. De entre as inúmeras definições, mais ou menos complexas, employer branding representa a gestão da marca enquanto entidade empregadora. Implica ser, necessariamente, um processo permanente e contínuo, que influencie positivamente a experiência que a empresa proporciona
Uma estratégia de employer branding, embora careça sempre de foco, planeamento e controlo, não comporta uma dificuldade astrofísica. Eis algumas dicas: