ÁSIA & MÉDIO-ORIENTE DUBAI
CRISTINA RAMOS
ARE YOU AHEAD OF THE GAME?
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espect others if you want them to respect you. If you want to survive, you really have to respect others to gain that respect for yourself.” Sheikha Lubna bint Khalid bin Sultan AlQasimi Burqa? Hijab? E Abaya? Não é obrigatório. Podemos guiar? Podemos trabalhar? Sim. Inevitavelmente milhares de perguntas, perceções, mitos e crenças invadem a nossa cabeça quando nos focamos no tema da mulher no Médio Oriente, e, mais ainda, se vamos começar a maior mudança da nossa vida. Há quase seis anos embarquei numa experiência única, mudar-me para o Médio Oriente! Nessa altura questionei-me das grandes diferenças que existiam e existem na perceção da mulher no mundo Ocidental em comparação com o Médio Oriente. Mas, a verdade, é que se o caminho for feito com respeito, resiliência, aceitação, ordem e civismo, cada uma de nós tem o seu lugar. Durante esta viagem a palavra resiliência tem sido a minha maior companheira, não só a nível pessoal, mas ainda mais a nível profissional. Estamos num país em que se sentam à mesa de reuniões tantas nacionalidades como o número de países do mundo inteiro, e se há uns anos as mulheres não eram presença assídua, hoje em dia são parte fulcral do motor que dá vida a este país.
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espect others if you want them to respect you. If you want to survive, you really have to respect others to gain that respect for yourself. “ Sheikha Lubna bint Khalid bin Sultan AlQasimi Burqa? Hijab? And what about an abaya? None of them are mandatory. Are we allowed to drive? Are we allowed to work? Yes. Thousands of questions, perceptions, myths and beliefs inevitably swarm into our minds when we focus on the status of women in the Middle East – all the more so when we are about to start the biggest change of our life. Almost six years ago I embarked on a unique experience and moved to the Middle East! I did wonder at the time about the big differences that there were and still are in terms of how women are seen in the West as compared to the Middle East. But the truth is that if we follow this path with respect, resilience, acceptance, discipline and civility, each and every one of us will find their place. During this trip the word resilience has been my greatest companion, not only on a personal level, but even more so on a professional level. This is a place where the people around a meeting table can come from any of the world’s countries and although even a few years ago women were not a regular presence in
(Texto escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico)