Seus diálogos eram objetivos e formais, com forte apelo à racionalida de, durante os quais, ao mesmo tempo em que estabelecia certa distância para caracterizar a importância da hierarquia, se mantinha suficientemen te próximo p ara não inibir a espontaneidade dos interlocutores e garantir o p rocesso de retroalimentação . Conclamava os cadetes à p rática do que denominava disciplina consciente que , segundo ele , otimizaria o relacion a mento superior/subordinado , facilitando o atingimento dos objetivos co muns. O apelo encontrava boa receptividade por p arte dos cadetes e , real mente , gerou saudável convivência entre as p artes envolvidas. A influência do Major Dario sobre os cadetes revelou-se em dois im p ortantes p ilares do processo educacional: o acadêmico-cultural e o militar. Já a do Coronel Fontenelle se projetou sobre o p rofissional. Em outras pa laVras, enquanto o Major D ario trabalhou o homem , o Coronel Fontenel le inspirou o aviador, numa feliz complementaridade para a formação do novo p rofissional de Força A érea. 3
-
A Instrução - Teórica
A instrução teórica da Escola de Aeronáutica seguia aproximadamen te os mesmos parâmetros vigentes nas congêneres da Marinha e do Exérci to , com grande ênfase n o estudo das ciências exatas. Paralelamente , intro duziram-se cadeiras específic as de relação direta com o desenvolvimento do vôo (Meteorologia) e com o desempenho. dos aviões (Aerodinâmica , Teoria dos Motores, etc.) .
Fig. 98
208
-
1942
-
Escola de Aeronáutica, Sala de Aula