História Geral da Aeronáutica Brasileira - Vol 3

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ventores, sempre mantivera viva sua mentalidade aeronáutica e , agora , p or ocasião do Segundo Conflito Mundial, tratou de mais e mais incrementar essa mentalidade, em perfeita colaboração com as atividades do Ministério da Aeronáutica. Ainda e m 194 1 , quando o Ministério já se organizava , a Secretaria G eral de Educação e Cultura, da Prefeitura do R io de Janeiro , dirigida pe­ lo Sr. Pio B orges, programara , pela Rádio PRD -5 , u m Curso de A eronáuti­ ca, com palestras escritas por G enolino A mado , sobre assuntos de Aviação . No mesmo ano , fora criado o Centro Aeronáutico Universitário do Brasil, sob a presidência do Major Manuel Louzada . E m outubro de 194 1 , o Colégio Pedro II criara o G rê mio Santos-Du­ mont, com participação e apoio do Professor Alexandre B rigole, autor do livro Santos-D umont, o Pioneiro do A r , editado sob o patrocínio do Aero­ clube do Brasil e lançado na Semana da Asa daquele ano. A 6 de fevereiro de 1 942, o Decreto-Lei 4.098 definia como encargos necessários à defesa da Pátria os serviços de defesa p assiva antiaérea. A partir de então , foi criada a Corporação das Voluntárias da Defesa Passi­ va Antiaérea, formada por senhoras e senhoritas da sociedade do Rio de Janeiro e tendo como orientador da instrução o Tenente-Coronel G odofre­ do Vidal, então Diretor do Pessoal do Ministério da Aeronáutica . Segundo o D ecreto-Lei, os encargos de defesa passiva compreendia m : receber instruções sobre o serviço e o uso de máscaras; possuir os meios de defesa individual; recolher-se ao abrigo ; interdição de ir e vir; sujeitar­ se às ordens prescritas para dispersão ; atender ao alarm e ; extingüir as lu­ zes; p roibição de acionar ou pôr em movimento veículo de qualquer natureza . Ao Grupo de Voluntárias era ministrada instrução sobre os encargos regulamentares previstos: dar instrução sobre os serviços; p roteção contra gases; enfermagem ; remoção de intoxicados; vigilância do ar; prevenção e extinção de incêndio ; limpeza p ública; desinfecção; policiamento e fiscaliza­ ção da execução de ordens; con strução de trincheiras e abrigos de emergência. 6

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O Hospital Central da Aeronáutica

E m 27 de agosto de 1942, o Ministro Salgado Filho assinava a Porta­ ria 100, requisitando o Hospital Itapagipe , situado no Bairro do R io Com­ prido(RJ) e pertencente a uma sociedade beneficente de origem alemã . A resolução ministerial foi tomada com base na Con stituição Brasilei­ ra , no Código do Ar e , principalmente, n o Art. l O do D ecreto-Lei 4 .008 , de 12 de janeiro de 1942: 0 Ministro da A eronáutica poderá requisitar bens de qualquer natureza destinados ao transporte aéreo ou necessários ao seu aparelhamento, ou funcionamento regular." «• • •

Era m ais u m dos preparativos da Aeronáutica brasileira para a guer286


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2 - Preocupaçõe s D iversas

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5 - O Início da Patrulha

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