História Geral da Aeronáutica Brasileira - Vol 3

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autoridades, visitantes, almoxarifado e refeitórios. O último Acampamento foi dotado de recursos que não estiveram disponíveis nos primeiros, como instalação completa de rádio e posto emissor de informaçõe s meteorológi­ cas, em contato permanente com a Base Aérea de Canoas, do Ministério da Aeronáutica . Foram desenvolvidas instruções de vôo cego , vôo notur­ n o , vôo acrobático , vôo de esquadrilha, de aprendizado e de planadores, para brevês A , B, C, e C de Prata. Além dos participantes que intervieram nos certames anteriores, o 4° Acampamento contou com a p resença de uma representação do R io de Janeiro , na pessoa do construtor e volovelis­ ta José Carlos de Barros Neiva , e outra de Montevidéu , com o s Srs. Luiz Alberto Castagnolla , Omar Garcia Serrato , Valter Fernandez, R ené Valter Tarallo e Jorge Camou . 5

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O s Planadores de Bauru

Com apenas 50.000 habitantes, em 1942, a cidade de B auru possuía tal grupo congregado em seu aeroclube , que o tornava um dos centros avia­ tórios mais importantes do Brasil. Situada no entroncamento das duas maiores estradas-de-ferro de São Paulo , Sorocabana e Paulista , e sendo a sede da Noroeste do Brasil, Bau­ ru foi a cidade que mais se destacou em aviação no Estado de São Paulo . Como já vimos no Volume 2 desta H istória Geral da Aeronáutica B ra­ sileira , a1i, em outubro de 1934 , três jovens construíram um planador mui­ to singelo , mas que teve a primazia naquela região. Em 1 942, outro plana­ dor foi con struído, por um suíço , Kurt Hendrich , e que veio a ser o embrião da Escola de Planadores. Esta Escola de Planadores fazia parte integran­ te do Aeroclube, criado em 1 942, pelo esforço do Ten .-Cel. Américo Mari­ nho Lutz. O programa de volovelismo do Aeroclube de Bauru era dos mais am­ biciosos. Tão logo foi fundad o , iniciou a construção de nada menos que 20 aparelhos, e a Escola possuía material para a con strução de muitos mais, e assim pretendia alcançar todo o Noroeste do Estado , mediante a cessão ou o empréstimo de planadores a outros aeroclubes daquela região . Igualmente, foi iniciada a con strução de duas pistas exclusivas para plana­ dores, a fim de não interferir no movimento do aeroporto . A inda nesse ano, foi aberta inscrição para ingresso na Escola, tendo sido selecionados, através de exame médico , 30 jovens de 1 6 a 19 anos, todos bacharelandos em C iências e Letras. Tão logo concluíssem o curso de planadores, seriam transferido s para a Escola de Pilotagem, com o Aeroclube financiando a formação dos que não tivessem condições econômicas. Aqueles que conheceram de perto o Aeroclube de Bauru , bem como os antigos moradores da cidade, não e squecem o nome de um antigo e es­ forçado trabalhador: Salomão Gantus. Quando do início do Correio Aéreo Militar, em 1931 , e da nova linha da Condor, o Campo de Aterragem de 326


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sileira

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pages 496-497

4 - U m Navio Atacado: o "Vital de Oliveira"

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2 - D isseminação do USBATU

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4 - Os Complementos do Curso

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8 - O Ataque da FAB em 8 de Maio

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6 - Os Primeiros Comboios

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5 - O Co ncurso da Aviação C ivil

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pages 455-456

4 - O Ataque da FAB em 28 de Agosto

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3 - O Envolvimento de Toda a Força Aérea Brasileira

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2 - Intensifica-se o Estado de A lerta

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3 - O Comando do Atlântico Sul ( C o m S oLant 4 - A

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4 - O s Ataques que Levaram o Brasil à Guerra

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pages 436-438

2 - A Guerra

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page 440

4 - O s C o mando s: Brasil e Estados U nido s da A m érica

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pages 409-416

2 - Preocupaçõe s D iversas

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page 434

5 - O Início da Patrulha

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pages 417-420

4 - U ma D e cisão de Comando

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pages 425-426

3 - U ma Nota Ministerial Corajo sa

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page 435

5 - A Fábrica Nacional de Motores (FNM

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pages 358-359

6 - O s Planadores do Instituto de P esquisas Tecnológicas

24min
pages 331-342

4 - A O rganização Lage

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pages 353-357

5 - O s Planadores de Bauru

3min
page 330

ÉREAS BRASILEIRAS

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pages 311-326

5 - Navegação Aérea Brasileira (NAB

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2 - Panair d o Brasil (PANAIR

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pages 300-302

6 - O H o sp ital Central da Aeronáutica

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3 - S o ciedade d e S e rviç o s Aéreos Condor

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pages 303-306

1 - A O rdem d o Mérito Aeronáutico

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pages 269-270

3 - O s D epartamentos

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page 266

3 - O F u n cionamento

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pages 253-256

7 - A Participação n a O p e racionalidade d a Força

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pages 249-250

6 - O s A sa s Brancas convoca d o s p ela FAB

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8 - O Estandarte da Escola de Aeronáutica

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9 - A Nova S e d e da Escola

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pages 225-232

3 - A Instrução

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pages 212-223

Aeronáutica

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pages 100-130

4 - A D ecisão d e Rompimento 3

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2 - O Relacionamento D ip lomático Brasi-Estados Unid o s 3

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2 - A C o nsciência da Nova Realidade 3

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Capítulo 1 - ASPECTOS GERAIS 3

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2 - Arma de A viação - Aspirantes-a-Oficial do Exército

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ronáutica

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1 - A H er a n ça da A viação C ivil 3

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pages 73-80

3 - Arma de Aviação - Sargentos Pilotos Aviadore s

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