Vencendo o A zul, mostra que , 1 945, voavam n o País cerca de 800 aviões civis e 1 500 milita
João Alexandre Viegas, em seu livro no final de
res, e que o apoio do G overno, mediante aquisição de aviões nacionais, era essencial para uma empresa construtora de aeronaves. No entanto , a pressão pós-guerra dos fabricantes estrangeiros ia-se tornando insuportável, fazendo com que a indústria brasileira fosse ficando cada vez mais estrangulada . O s anos que se seguiram comprovaram a vitória do comércio de apa relhos aeronáutico s estrangeiro s sobre os nacionais, decretando a falência da indú stria b rasileira . E sta situação levou o segmento do Império Lage que cuidava da aviação, a CNNA , a encerrar suas atividades.
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A Fábrica Nacional de Motores
(FNM)
A efetiva providência para in stalação de uma fábrica de motores de aviação no Brasil fora tomada em
26 de outubro de 1938, com a Portaria
5 14, do Ministério da Viação e O bras Públicas, quando o Ministro , G ene ral João de Mendonça Lima, designou os Engenh eiros Aeronáuticos Antô nio G uedes Muniz e Jussaro Fausto de Souza, e mais o Engenheiro Civil Adroaldo Junqúeira Ayres para estudarem o assunto . A Comissão apresentou imediatamente suas conclusões, mas as deci sões superiores não foram dadas. Durante uma visita que fez dos Afonsos, em meados de
ao Campo
1940, o Presidente Vargas ouviu queixas dos
aviadores sobre aquela falta de pronunciamento o ficial. D ias depois Getú lio Vargas assinava o primeiro crédito para o projeto da fábrica . A região escolhida para a con strução foi a Baixada Fluminense (RJ) , próximo aos contrafortes da Serra de Petrópolis. O local era vantajoso , não só pela p roximidade com a Cidade do R io de Janeiro , como pela abundân cia de água e energia elétrica (naquela época muito escassa) e p or ofere cer b o m contingente de mão-de-obra que , embora não-qualificada, poderia vir a ser dirigida para o fim a que a fábrica se destinava . A área foi desapropriada pelo G overno do E stado do R io , no início de
1 94 1 . O ano inteiro foi destinado aos ajustes e , em dezembro , G uedes
Muniz embarcou para os E stados Unidos da América para tentar um em préstimo de
1 220.000 dólares. Conseguiu a quantia em cerca de um mês;
poré m , condicionalmente: o dinheiro teria de ser investido em importações exclusivamente norte-americanas, na aquisição de maquinaria para a fábri ca . U m imprevisto,
à época , veio de encontro à futura FNM .
O ataque a Pearl Harbor, em do os EU A a
7 de dezembro de 1 94 1 , havia obriga
lançarem-se na Conflagração Mundial, e todos o s recursos
passaram a fazer parte do seu esforço de guerra . Por isso o B rasil, que já estava com as máquinas praticamente compradas, não conseguiu que elas fo ssem entregues, pois as prioridades norte-americanas passaram a ser da sua própria indústria . 354