dos EU A no Nordeste, e ao longo da Rota Sudeste do ATC, no percurso da Ala do Atlântico Sul, o mesmo pode ser dito, acrescentando algo mais. Entre esses dois chefes, Gen. Walsh e Brig. Eduardo, nasceu uma amizade baseada na força de sólidos princípios de formação individual. Am bos tinham consciência do verdadeiro significado da liberdade, assentado nos limites impostos pelos preceitos da religião católica, praticada por am bos com devoção e sinceridade. Naturalmente, viviam os sentimentos norte adores do mundo dos Aliados, voltados para a defesa das verdadeiras de mocracias, em que o primado do ser humano se superpõe ao do Estado, e onde o respeito aQ Direito é garantia do bem sobre o mal. Esta amiza de sobreviveu à guerra e, já encanecidos, cultivavam o mesmo respeito e admiração de sempre.
Quanto aos chefes militares brasileiros da área, todos dedicavam ao Brigadeiro Eduardo muita atenção, retribuída sempre com o seu costumei ro hábito de nunca negar uma colaboração solicitada, e, muito menos, de se furtar ao cumprimento de uma tarefa que contribuísse para o êxito de qualquer missão das Forças Armadas, ou mesmo de socorro a legítimas ne cessidades de caráter individual. Suas ligações com as autoridades civis eram as mais cordiais possíveis, tomando-se conhecidos os seus costumeiros encontros com o Interventor no Estado, Df. Agamenon Magalhães, que o procurava freqüentemente para discutir problemas de toda sorte.
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O Início da Patrulha
O início de 1 942 , 1 0 trimestre, pode ser considerado como o começo da Patrulha no Nordeste, e da própria FAB na Segunda Guerra Mundial em nosso litoral, já que para essa área se voltavam todas as atenções, an te as ameaças presentes. Havia um clima de expectativa muito grande; lu zes completamente a pagadas (Blackout), postos de vigilância do Exército, movimentos de navios de guerra, grandes movimentos de terra nos aero portos (preparo de pistas) e construções, juntamente com crescente tráfe go de aviões, e, com tudo isto, notícias e mais notícias de navios nossos, e de outras nações, atacados nas costas dos EU A e do Caribe.
Fig.
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o NA no Nordeste, 1942
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