História Geral da Aeronáutica Brasileira - Vol 3

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A ltitude : 500 m etros; Condições: Bom , B om , B oa (não se sabe o que, por estar ilegívef­ p ro vavebn ente condições m eteorológicas); A taque: Lançou bom bas que caíram a 60 ou 70 m etros do subm arino. " 5 - O Concurso da Aviação Civil - A Aviação Comercial O s ataques do submarino U -507, que deram ensejo à declaração de guerra do B rasil, pela sua intensidade , criaram u m clima de alerta total. Nem mesmo se sabia , n aqueles dias, que o ataque partira de u m único sub ­ marino. Admitia-se, e com razão , que vários deles podiam estar atuando n a área. D en tro deste clima, todas as possibilidades de vigilância foram aciona­ das. D entre elas havia a colaboração que p oderia ser p restada pela Avia­ ção Comercial. Toda a extensão do nosso litoral já era percorrida por aviões de Empresas Aéreas. A ssim , já a 8 do mês de setembro , o Chefe do G ab inete do M inistro da Aeronáutica expediu um O fício aos D iretores destas Empresas, transmitindo , em nome do Ministro , u m pedido de coope­ ração por parte das companhias. Nesse docu mento, dois pontos eram res­ saltados: primeiro , evitar que fossem transportadas pessoas do Eixo e, se­ gundo, "recom endação aos p ilotos (...) no sentido de voarem a um as cin­ co m ilhas p ara dentro do m ar, a fzm de colaborarem na patrulha contra subm arinos, devendo com unicar, pelo rádio, com urgência, ao Com ando da Força A érea B rasileira m ais próxim o, o aparecimento de qualquer sub­ m arino inim igo, indicando sua posição. " O D iretor de A eronáutica Civil também se dirigiu às E mpre sas Aére­ as estendendo tais recomendações aos vôos especiais e de in strução . No mesmo sentido, chegaram às Compan h ias o Código de Info rm ações do Estado-M aior da A eronáutica e as Instruções sobre Apercebim entos do Comandante da Terceira Zona Aérea. Na época , o litoral Norte era percorrido pela Cruzeiro do Sul, pela Panair e pela NAB . Para o sul do R io de Janeiro , a VASP dispunha do maior n úmero de freqüências. A ssim , o s aviões Focke Wulf Fw-200, qua­ drimotores, e o Junkers Ju-52, trimotor, utilizados pela Cruzeiro e pela VASP; e mais os Lockheed Lodestar e os Sikorsky S-43 B aby Clippe r, ope­ rados pela Panair, sendo o primeiro também pela NAB , foram os aviões que mais participaram da cooperação solicitada pelo Ministro da Aeronáutica . A Cruzeiro do Sul destacou-se també m , no transporte de material e pessoal dos norte-americanos, para a construção das instalações militares de Fernando de ::t:-Ioronh a , inclusive da p ista , trabalho difícil e de monta , pelas condições topográficas da Ilha e pela falta ab soluta de facilidades portuárias. 451


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2 - Preocupaçõe s D iversas

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