SABRINA DALBELO (1978)
Poeta gaúcha, é servidora do Ministério Público Federal e escritora de um pouco de tudo. Escritora de contos e poemas, é colaboradora do blog As Contistas. Já participou de diversos projetos antológicos, assim como tem poemas e contos publicados em algumas páginas literárias eletrônicas. É autora dos livros de poesia Baseado em Pessoas Reais (2017) e Lente de aumento para coisas grandes (2018) e Rasga Ossos (2020) É aluna da oficina de criação literária Contantes, projeto fomentado pelo Fundo Municipal de Cultura de Bento Gonçalves onde vive atualmente. .
VERBETE não é costura não é orquestra poema nato é palavra aberta à broca sem polimento SOBRE ENVELHECER o cansaço da pele não deita de conchinha em lençóis de seda e sem calcinhas com as almas duras pele odeia sexo casual gosta de coisas para sempre A MULHER SEMPRE HOUVE a mulher apontada caricatura inventada é mulher, nada mais nem antagonista, nem protagonista a mulher é ser corpo e funções e dúvidas e vontade de fazer a mulher não é bunda, ou tetas, nem só ouve a mulher tem fala a mulher sempre houve coro e força e fogo a mulher é mulheres uma que não é una é cada areia que forma a duna
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AS MULHERES POETAS NA LITERATURA BRASILEIRA