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Fundamentalismo Islâmico Tiago Alves . Aluno do 11º F
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Quando nos debruçamos mais sobre esta temática, descobrimos que vivemos num mundo cheio de contradições para as quais tem sido completamente impossível encontrar soluções. A nós dizemnos que devemos lutar pela paz e pela felicidade de todos, mas na realidade os responsáveis políticos criam cada vez mais conflitos.
O
fundamentalismo é fundamental, fundamentalmente, para os fundamentalistas que fundamentam todos os fundamentos do fundamentalismo com fundamentações fundamentalistas. Fundamentalmente, a questão que se coloca é: será fundamental o fundamentalismo? Esta pode parecer uma forma de brincar com coisas sérias, mas a nossa intenção é tentar desdramatizar este tema e tentar encará-lo realisticamente, sem preconceitos e sem tabus. Todos nós sabemos o quanto se tem falado de FUNDAMENTALISMO, mesmo sem
sabermos ao certo do que estão a falar e com que intenções. Quem mais apregoa que o terrorismo é obra do povo fundamentalista islâmico são os políticos do Ocidente, mas as acusações têm retorno e o Ocidente é julgado como corrupto e fonte de muitos males. A verdade é que este passou a ser um tema obrigatório desde o ataque às Torres de Nova Iorque, em setembro de 2001, e ficou associado ao TERRORISMO. Neste atentado morreram cerca de 3000 pessoas, o que contribuiu para que os EUA iniciassem um movimento de luta contra os terroristas. Disso são exemplo a libertação do Afeganistão do domínio Talibã, desde novembro de 2001, e a invasão do Iraque, desde março de 2003, por se considerar que havia ligações entre Saddam e Bin-Laden e por se acreditar que nesse país haveria armas de destruição maciça. A estas ações norte-americanas juntaram-se outros países, Grã-Bretanha, Espanha, Itália e Portugal. Todos nós sabemos, agora, que nem uma coisa nem outra é verdade e entretanto já morreram muitas mais pessoas, por causa dessa guerra, incluindo muitos norte-americanos, ingleses e italianos, do que em todos os atentados terroristas