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A excessiva importância que a sociedade dá à imagem Carolina Monteiro . Aluna do 11º A
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A procura da perfeição física pode ser tão intensa que as pessoas sentem mesmo necessidade de cirurgias para retocar partes do corpo que consideram imperfeitas.
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busca incessante da imagem perfeita é um assunto da atualidade. A sociedade faz de tudo para alcançar aquilo que considera a “perfeição”. O corpo magro é sinónimo de beleza, poder e sensualidade e esse ideal leva cada vez mais pessoas (adolescentes e adultos) a grandes regimes, sendo o principal foco estar bonito e ser aceite pela sociedade. Alcançar este ideal de beleza tornou-se, então, um objetivo, uma verdadeira corrida contra o tempo. Nos nossos dias, vemos homens e mulheres insatisfeitos com o seu aspeto e com o seu físico. De todos os lados - revistas, jornais, televisão, redes sociais… - nos chegam imagens que mostram corpos lindos e perfeitos. Na minha opinião, o aumento da publicidade focando modelos magras e esbeltas faz com que cada vez mais adolescentes desencadeiem transtornos
alimentares, colocando a sua saúde em risco. Por outro lado, mulheres e homens, com seus corpos gastos pela gravidez ou pelo trabalho e com a autoestima reduzida ou mesmo extinta, utilizam vários cosméticos para obterem uma imagem ideal, pois, no caso específico da mulher, esta, ao usar maquilhagem ou outros produtos de beleza e ao tomar comprimidos para emagrecer, sentese mais bonita, desejada, atraente e completa, não pensando que pode pôr a sua saúde em risco. A procura da perfeição física pode ser tão intensa que as pessoas sentem mesmo necessidade de cirurgias para retocar partes do corpo que consideram imperfeitas. É fácil encontrar na Internet fotos de várias celebridades que gastam muito dinheiro para se submeterem a cirurgias plásticas, mas que acabam por ficar com o rosto desfigurado. Concluindo, estamos a viver numa sociedade onde o consumo é muito valorizado e onde os valores materiais e estéticos governam as nossas vontades. Essa ânsia da perfeição faz com que homens e mulheres escravizem os seus corpos, contraindo, muitas vezes, doenças e, outras vezes, tendo baixa autoestima. A corrida para o “belo” leva as pessoas a não se importarem com as consequências, visando somente a beleza exterior.