Revista E-Commerce Brasil - edição 65

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//FUTURE SHOPPING

ANTHONY LONG

Inovador na área de marketing e tecnologia lontony@gmail.com

COLUNISTA

O POLVO E A “WEB VIVA” O

comércio não é algo novo. O varejo não é novidade. O e-commerce simplesmente sobrepôs um processo de compra conhecido a um conjunto de limitações tecnológicas. Varejistas inteligentes aprenderam a desviar os usuários da dificuldade essencial de comprar online com inovações em CX e experiência de compra não tecnológica. Enquanto isso, na China, eles quase acabaram com a experiência do usuário de e-commerce “tradicional” em favor de concentrar a transação em uma janela de aplicativo de mensagens. Então, o que vem a seguir? Chegar ao “que vem a seguir” exige que abandonemos as melhorias incrementais e abordemos esses desafios a partir de novas perspectivas. Evoluímos para além de apenas querer vender coisas. Queremos um relacionamento significativo com nossos consumidores para ajudar a garantir que eles permanecerão conosco - e que continuaremos a vender coisas para eles - no longo prazo. Podemos chegar ao ponto de alavancar relações com o consumidor para ajudar nossa marca/estabelecimento de varejo a entrar em um novo território. Sabemos que podemos nos envolver em algumas iniciativas bastante sofisticadas de engajamento do consumidor sem um grande orçamento, tendo foco estratégico e liberdade mental

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para romper com o impulso para a transação e abraçar o impulso para a conexão. Não se preocupe, não é só você; a fofura do último parágrafo me fez vomitar um pouco. Mas não é falso. Muito esforço de tecnologia tem sido dedicado a fazer com que a experiência do e-commerce se comporte de forma a não atrapalhar o caminho delicado que o consumidor está trilhando. Mas e se pensarmos mais sobre a experiência do consumidor como uma pilha de experiências discretas que não são incrementais, mas são projetadas para aproximar as pessoas? Algo compartilhável, talvez. Essa noção não é nada nova, mas a imaginação que a idealizou há mais de uma década era limitada pela tecnologia da época. O que nos leva a esta pergunta: você sabe a diferença entre ‘braço’ e ‘tentáculo’? Não é o tamanho que conta, é a distribuição O polvo tem cerca de 500 milhões de neurônios, com mais da metade deles localizados fora de seu cérebro principal. Os “braços” do polvo têm ventosas ao longo da maior parte de seu comprimento, ao contrário dos tentáculos, que têm ventosas apenas perto de suas extremidades. Cada um dos braços do polvo tem um pequeno agrupamento de


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